Filinto de Almeida

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Francisco Filinto de Almeida

Birthdate:
Birthplace: Porto, Porto District, Portugal
Death: January 28, 1945 (87)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
Immediate Family:

Husband of Julia Valentina da Silveira Lopes de Almeida
Father of Margarida Lopes de Almeida; Afonso Lopes de Almeida and Albano Lopes de Almeida

Managed by: Ana Toledo - Curadora
Last Updated:

About Filinto de Almeida

-A+A Filinto de Almeida (Francisco Filinto de Almeida), jornalista e poeta, nasceu no Porto, Portugal, em 4 de dezembro de 1857, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 28 de janeiro de 1945. É o fundador da cadeira nº. 3 da Academia Brasileira de Letras, que tem como patrono Artur de Oliveira, de quem fora amigo e foi sucedido por Roberto Simonsen.

O pai faleceu pouco depois do nascimento de Filinto. Entrou para o Colégio Primário, no Porto, mas não chegou a concluir os estudos. Veio para o Brasil, na companhia de parentes pelo lado materno, que eram capitães de navios, com dez anos, fixando-se no Rio de Janeiro a partir de 1868. Trabalhou como empregado numa papelaria. Não cursou qualquer estabelecimento de ensino. Entretanto, destacou-se no jornalismo e nas letras, por esforço e tenacidade singulares. Na mocidade, foi ensaiador de teatro e diretor de grupos amadores. Guardou até o fim o gosto pelo teatro e a mestria no dizer. Aos 19 anos, escreveu o entreato cômico Um idioma, representado em 1876, no Teatro Vaudeville. Em 1887, publicou Os mosquitos, monólogo cômico em versos e o primeiro livro de versos Lírica, composições de 1880 a 1887. Casou-se com a romancista Júlia Lopes de Almeida, em 28 de novembro de 1887, em Lisboa. Grande amigo de Valentim Magalhães, com ele colaborou no jornal literário A Semana, escrevendo, de 1885 a 1887, crônicas hebdomadárias e sonetos, com o pseudônimo de Filindal. No jornalismo usou também os pseudônimos Chico Férula, A., A. Bomtempo, A. Julinto (com Júlia Lopes de Almeida), Munícipe Urbano, João da Luz, Justo Leal, P. Talma e Zé Bananal.

Instaurada a República, foi pela lei da grande naturalização considerado brasileiro pois, residindo no Brasil em 15 de novembro de 1889, não declarou, no prazo de seis meses, o ânimo de conservar a nacionalidade de origem. Filinto de Almeida integrou-se como cidadão brasileiro, indo trabalhar como redator de A Província de São Paulo, depois transformada em O Estado de São Paulo, de 1889 a 1895. Foi deputado na Assembleia Legislativa de São Paulo, de 1892 a 1897. Colaborou em A América (1879-1880), de que foi diretor, O Besouro (1878-1879), O Combate (1880), Folha Nova (1882), A Estação (1883), A Semana (1885-1887), O Mequetrefe (1886), todos do Rio de Janeiro; e no Diário de Santos (1898-1899) e A Comédia (1881), de São Paulo.

Escreveu, em colaboração com a esposa, em folhetins do Jornal do Comércio, o romance A casa verde. Sua última obra é o livro Cantos e cantigas, publicado em 1915, que abrange as produções de 1887 a 1914. Na feição primitiva, era um lírico exclusivo. No segundo livro de poesias, revela progressos na forma e na inspiração. Firma-se como poeta parnasiano, expressando seus sentimentos e refletindo sobre o mundo exterior. http://www.academia.org.br/academicos/filinto-de-almeida/biografia

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Filinto de Almeida's Timeline

1857
December 4, 1857
Porto, Porto District, Portugal
1896
April 7, 1896
Rio De Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
1945
January 28, 1945
Age 87
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
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