Academia Brasileira de Letras (ABL) Brazilian Academy of Letters) is a Brazilian literary non-profit society established at the end of the 19th century by a group of 40 writers and poets inspired by the Académie Française. The first president, Machado de Assis, declared its foundation on December 15, 1896, with the by-laws being passed on January 28, 1897. On July 20 of the same year, the Academy entered into operation.
The Brazilian Academy of Letters is, according to its statutes, charged with the care of the "national language" of Brazil (the Portuguese language) and with the promotion of Brazilian literary arts. The Academy is considered the foremost institution devoted to the Portuguese language in Brazil. Although it is not a state institution and no law grants to it oversight over the language, by its prestige and technical qualification it is the paramount authority on Brazilian Portuguese. The Academy's main publication in this field is the Orthographic Vocabulary of the Portuguese Language (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) of which there were five editions. The Vocabulary is prepared by the Academy's Commission on Lexicology and Lexicography. If a word is not included in the Vocabulary, it is considered not to exist as a correct word in Brazilian Portuguese.
The Orthographic Vocabulary, however, is not a Dictonary, as it contains words and their grammatical categories, but not the definition or meaning of the words listed. Thus, unlike the French Academy, the Royal Spanish Academy and other foreign institutions dedicated with the care of a national language, the Brazilian Academy of Letters, until recently, published no official dictionary. Although it still stopped short of publishing a full official dictionary, the Academy issued its first dictionary in 2009, the School Dictionary of the Portuguese Language (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa), with students as its target customers.
The Academy does plan to publish a full and official Dictionary of the Brazilian Academy of Letters in the future. For the time being, however, other dictionaries such as the Aurélio and the Houaiss remain more prestigious than the School Dictionary, in spite of the fact that the latter is sometimes marketed by booksellers as the "ABL's Dictionary", due to its being authored by the Academy. Both the Houaiss and the Aurélio Dictionaries, however, were first compiled by members of the Academy (Antônio Houaiss and Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, respectively) in their private capacities and as personal professional enterprieses. The preparation of an official dictionary of the Portuguese Language is a stated goal of the Brazilian Academy of Letters [1]
The Academy is composed to this day of 40 members, known as "immortals", chosen from among the citizens of Brazil, who have published recognized works or books of literary value. The position of "immortal" is awarded for the recipient's lifetime. New members are admitted by a vote of the Academy members when one of the "chairs" become vacant. The chairs are numbered and each has a Patron: the Patrons are 40 great Brazilian writers that were already dead when the Academy was founded; the names of the Patrons were chosen by the Founders and they were honored post mortem by each being assigned patronage over a chair.
Thus, each of the 40 chairs is associated with its current holder, with the predecessors of the current holder who occupied it before him, and, in particular, with the Founder who occupied it first, but also with the seat's Patron.
The academicians use formal gala gilded uniforms with a sword (the uniform is called "fardão") when participating in official meetings of the Academy. During periods of dictatorship and military régime, the Academy's neutrality in choosing proper members dedicated to the literary profession was compromised[citation needed] when it elected politicians with few or no contributions to literature, such as ex-president Getúlio Vargas. The Academy, which was a purely male affair until the groundbreaking election of novelist Rachel de Queiroz in 1977 for chair No. 5, now has four women members (10% of its total membership), one of which, Nélida Piñon, served as president in 1996–97.
The Academy, thanks to revenues in excess of $4 million a year, is financially stable. It owns a skyscraper with 28 floors (Palácio Austregésilo de Athaide), in the center of Rio, which the Academy rents for office space, generating 70% of its current revenue. The rest comes from rental of other buildings, which were legated by book editor Francisco Alves, in 1917, and from financial investments. This comfortable situation allows for paying a "jeton" to each academician. The ABL is located just by its side, in a neoclassical building, which is named "Petit Trianon". It was donated by the government of France in 1923 and is so named because it is a copy of the Petit Trianon palace in Versailles, near Paris, France.
It has recently inaugurated one of the largest public libraries in Rio, with 90,000 volumes and a multimedia center.
The Academy annually awards several literary prizes: the Prêmio Machado de Assis (the most important literature prize in the country, awarded for lifework), and the ABL prizes for poetry, for fiction and drama, for essays, critic and history of the literature, and for children's literature. Sometimes, an extraordinary commemorative prize is also awarded, such as the José Lins do Rego prize, in 2001, and the Afonso Arinos prize, in 2005.
The Academy also publishes a literary periodical, the Brazilian Review (Revista Brasileira), with quarterly editions.
WP
A Academia Brasileira de Letras (ABL) é uma instituição que reúne muitos dos principais escritores brasileiros. Ela foi fundada em 20 de julho de 1897 com a finalidade de preservar a língua e a literatura do Brasil e estimular manifestações culturais ligadas a elas.
Os “imortais”
A Academia Brasileira de Letras possui quarenta integrantes efetivos e perpétuos (isto é, que são seus membros até a morte). Eles são chamados “imortais”. Cada uma das quarenta cadeiras da ABL tem um patrono, homenageando personalidades que marcaram a literatura e a cultura brasileira. Os acadêmicos são escolhidos por eleição em votação secreta. Quando um deles morre, a cadeira é declarada vaga na Sessão de Saudade. Os interessados em se tornar “imortais” têm um mês para se candidatar. A eleição transcorre três meses após a declaração da vaga.
A Academia Brasileira de Letras tem sede no Rio de Janeiro. Está instalada em dois edifícios: o Petit Trianon e o Palácio Austregésilo de Athayde. O Petit Trianon foi doado à ABL em 1923 pelo governo francês. É uma réplica do Petit Trianon, que fica no Palácio de Versalhes, na França. O edifício havia sido construído em 1922 para abrigar o pavilhão da França na exposição internacional que comemorou o centenário da independência do Brasil.
Primeira sede própria da ABL, é lá que, ainda hoje, acontecem as reuniões regulares dos acadêmicos, as sessões solenes comemorativas e o tradicional chá das quintas-feiras. Ao lado do Petit Trianon, foi construído o Palácio Austregésilo de Athayde, inaugurado em 20 de julho de 1979. É ali que funciona a diretoria da academia.
A Academia Brasileira de Letras concede vários prêmios literários e possui duas bibliotecas: a Biblioteca Acadêmica Lúcio de Mendonça, que a acompanha desde a fundação, e a Biblioteca Rodolfo Garcia, inaugurada em 2005. A instituição também tem um importante acervo de documentos textuais, fotografias, multimídia, periódicos, arquivos pessoais dos acadêmicos e documentos institucionais.
História
No fim do século XIX, os escritores Afonso Celso Júnior e Medeiros e Albuquerque queriam criar uma academia nacional, nos moldes da Academia Francesa. A primeira iniciativa foi de Lúcio de Mendonça, mas a ideia acabou se concretizando com a participação do escritor Machado de Assis. Em 20 de julho de 1897 era realizada a Sessão Inaugural, nas instalações do Pedagogium, um prédio que fica no centro do Rio.
Machado de Assis foi o primeiro presidente da academia. Austregésilo de Athayde foi o presidente que ficou mais tempo no cargo: quase 34 anos consecutivos, de 1959 até sua morte, em 1993, doze dias antes de completar 95 anos de idade.
- Machado de Assis 1° Presidente
Cadeira 01
- Adelino Fontoura
- Luís Murat
- Afonso d'Escragnolle Taunay
- Ivan Lins
- Bernardo Élis
- Evandro Lins e Silva
- Ana Maria Machado
Cadeira 02
- Álvares de Azevedo
- Coelho Neto
- João Neves da Fontoura
- Guimarães Rosa
- Mário Palmério
- Tarcísio Padilha
Cadeira 03
- Artur de Oliveira
- Filinto de Almeida
- Roberto Simonsen
- Aníbal Freire da Fonseca
- Herberto Sales
- Carlos Heitor Cony
Cadeira 04
- Basílio da Gama
- Aluísio Azevedo
- Alcides Maia
- Viana Moog
- Carlos Nejar
Cadeira 05
- Bernardo Guimarães
- Raimundo Correia
- Osvaldo Cruz
- Aloísio de Castro
- Cândido Mota Filho
- Rachel de Queiroz
- José Murilo de Carvalho
Cadeira 06
- Casimiro de Abreu
- Teixeira de Melo
- Artur Jaceguai
- Goulart de Andrade
- Barbosa Lima Sobrinho
- Raimundo Faoro
- Cícero Sandroni
Cadeira 07
- Castro Alves
- Valentim Magalhães
- Euclides da Cunha
- Afrânio Peixoto
- Afonso Pena Júnior
- Hermes Lima
- Pontes de Miranda
- Diná Silveira de Queirós
- Sérgio Correia da Costa
- Nelson Pereira dos Santos
Cadeira 08
- Cláudio Manoel da Costa
- Alberto de Oliveira
- Oliveira Viana
- Austregésilo de Ataíde
- Antônio Calado
- Antônio Olinto
- Cleonice Berardinelli
Cadeira 09
- Gonçalves de Magalhães
- Carlos Magalhães de Azeredo
- MarquesRebelo
- Carlos Chagas Filho
- Alberto da Costa e Silva
Cadeira 10
- Evaristo da Veiga
- Ruy Barbosa
- Laudelino Freire
- Osvaldo Orico
- Orígenes Lessa
- Lêdo Ivo
- Rosiska Darcy de Oliveira
Cadeira 11
- Fagundes Varela
- Lúcio de Mendonça
- Pedro Lessa
- Eduardo Ramos
- João Luís Alves
- Adelmar Tavares
- Deolindo Couto
- Darcy Ribeiro
- Celso Furtado
- Hélio Jaguaribe
Cadeira 12
- França Júnior
- Urbano Duarte
- Antônio Augusto de Lima
- Vítor Viana
- José Carlos de Macedo Soares
- Abgar Renaul
- Dom Lucas Moreira Neves
- Alfredo Bosi
Cadeira 13
- Francisco Otaviano
- Visconde de Taunay
- Francisco de Castro
- Júnior
- Sousa Bandeira
- Hélio Lobo
- Augusto Meyer
- Francisco de Assis Barbosa'
- Sérgio Paulo Rouanet
Cadeira 14
Cadeira 15
- Gonçalves Dias
- Olavo Bilac
- Amadeu Amaral
- Guilherme de Almeida
- Odylo Costa, filho
- Dom Marcos Barbosa
- Padre Fernando Bastos de Ávila
- Marco Lucchesi
Cadeira 16
'
Cadeira 17
- Hipólito da Costa
- Sílvio Romero
- Osorio Duque Estrada
- Roquette-Pinto
- Álvaro Lins
- Antônio Houaiss
- Affonso Arinos de Mello Franco
Cadeira 18
- João Francisco Lisboa
- José Veríssimo
- Barão Homem de Melo
- Alberto Faria
- Luís Carlos
- Pereira da Silva
- Peregrino Júnior
- Arnaldo Niskier
Cadeira 19
- Joaquim Caetano
- Alcindo Guanabara
- Dom Silvério Gomes Pimenta
- Gustavo Barroso
- Silva Melo
- Américo Jacobina Lacombe
- Marcos Almir Madeira
- Antonio Carlos Secchin
Cadeira 20
- Joaquim Manuel de Macedo
- Salvador de Mendonça
- Emílio de Meneses
- Humberto de Campos
- Múcio Leão
- Aurélio de Lira Tavares
- Murilo Melo Filho
Cadeira 21
- Joaquim Serra
- José do Patrocínio
- Mário de Alencar
- Olegário Mariano
- Álvaro Moreyra
- Adonias Filho
- Dias Gomes
- Roberto Campos
- Paulo Coelho
Cadeira 22
- José Bonifácio, o Moço
- Medeiros e Albuquerque
- Miguel Osório de Almeida
- Luís Viana Filho
- Ivo Pitanguy
Cadeira 23
- José de Alencar
- Machado de Assis 1° Presidente
- Lafayette Rodrigues Pereira
- Alfredo Pujol
- Otávio Mangabeira
- Jorge Amado
- Zélia Gattai
- Luiz Paulo Horta
- Antônio Torres
Cadeira 24
- Júlio Ribeiro
- Garcia Redondo
- Luís Guimarães Filho
- Manuel Bandeira
- Ciro dos Anjos
- Sábato Magaldi
- Geraldo Carneiro
Cadeira 25
- Junqueira Freire
- Franklin Dória
- Artur Orlando
- Ataulfo de Paiva
- José Lins do Rego
- Afonso Arinos de Melo Franco
- Alberto Venancio Filho
Cadeira 26
- Laurindo Rabelo
- Guimarães Passos
- Paulo Barreto
- Constâncio Alves
- Ribeiro Couto
- Gilberto Amado
- Mauro Mota
- Marcos Vilaça
Cadeira 27
- Maciel Monteiro
- Joaquim Nabuco
- Dantas Barreto
- Gregório da Fonseca
- Levi Carneiro
- Otávio de Faria
- Eduardo Portella
Cadeira 28
- Manuel Antônio de Almeida
- Inglês de Sousa
- Xavier Marques
- Menotti Del Picchia
- Oscar Dias Correia
- Domício Proença Filho
Cadeira 29
- Martins Pena
- Artur Azevedo
- Vicente de Carvalho
- Cláudio de Sousa
- Josué Montello
- José Mindlin
- Geraldo Holanda Cavalcanti
Cadeira 30
- Pardal Mallet
- Pedro Rabelo
- Heráclito Graça
- Antônio Austregésilo
- Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
- Nélida Piñon
Cadeira 31
- Pedro Luís Pereira de Sousa
- Guimarães Júnior
- João Ribeiro
- Paulo Setúbal
- Cassiano Ricardo
- José Cândido de Carvalho
- Geraldo França de Lima
- Moacyr Scliar
- Merval Pereira
Cadeira 32
- Manuel de Araújo Porto-Alegre
- Carlos de Laet
- Ramiz Galvão
- Viriato Correia
- Joracy Camargo
- Genolino Amado
- Suassuna
- Zuenir Ventura
Cadeira 33
- Raul Pompéia
- Domício da Gama
- Fernando Magalhães
- Luís Edmundo
- Afrânio Coutinho
- Evanildo Cavalcante Bechara
Cadeira 34
- Sousa Caldas
- Pereira da Silva
- Barão do Rio Branco
- Lauro Müller
- Dom Aquino Correia
- Magalhães Júnior
- Carlos Castelo Branco
- João Ubaldo Ribeiro
- Evaldo Cabral de Mello
Cadeira 35
- Tavares Bastos
- Rodrigo Otávio
- Rodrigo Otávio Filho
- José Honório Rodrigues
- Celso Cunha
- Cândido Mendes
Cadeira 36
- Teófilo Dias
- Afonso Celso
- Clementino Fraga
- Paulo Carneiro
- José Guilherme Merquior
- João de Scantimburgo
- Fernando Henrique Cardoso
Cadeira 37
- Tomás Antônio Gonzaga
- Silva Ramos
- Alcântara Machado'
- Getúlio Vargas
- Assis Chateaubriand
- João Cabral de Melo Neto
- Ivan Junqueira
- Ferreira Goulart
Cadeira 38
- Tobias Barreto
- Graça Aranha
- Santos Dumont
- Celso Vieira
- Maurício Campos de Medeiros
- José Américo de Almeida
- José Sarney
Cadeira 39
- Francisco Adolfo de Varnhagen
- Oliveira Lima
- Alberto de Faria
- Rocha Pombo
- Rodolfo Garcia
- Elmano Cardim
- Otto Lara Resende
- Roberto Marinho
- Marco Maciel
Cadeira 40