Francisco Antonio de Oliveira, barão de Beberibe

Arquivo nobiliarchico brasileiro

BEBERIBE. (Barão de) Francisco Antonio de Oliveira.

Nasceu no Recife, Provincia de Pernambuco, em 21 de Setembro de 1788.

Falleceu nessa cidade em 24 de Setembro de 1855.

Filho de Francisco de Oliveira Guimarães e de sua mulher D. Maria Joaquina da Conceição e Oliveira.

Casou em primeiras nupcias com D. Maria Gertrudes Carneiro e em segundas nupcias com D. Anna Josephina Pereira Pinto, filha do Conselheiro Chefe de Esquadra José Pereira Pinto.

Proprietario e capitalista na praça de Pernambuco, foi por mais de vinte annos membro da Municipalidade da sua Provincia. Fundador da Associação Commercial e do Banco Commercial de Pernambuco.

Era Commendador da I. Ordem de Christo.

BRAZÃO DE ARMAS: Escudo partido em pala; na primeira as armas dos Oliveiras, — em campo vermelho uma oliveira da sua côr com raizes de prata —; na segunda, em campo azul, uma flôr de liz de oiro.

CORÔA: A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO: Barão por decreto de 13 de Desembro de 1853.

CREAÇÃO DOS TITULOS: Barão por decreto de 18 de Outubro de 1829. Barão com grandeza por decreto de 10 de Julho de 1830.

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Francisco Antonio de Oliveira Barão de Beberibe

   Filho de Francisco de Oliveira Guimarães e de sua mulher D. Maria Joaquina da Conceição e Oliveira.

   Casou em primeiras nupcias com D. Maria Gertrudes Carneiro e em segundas nupcias com D. Anna Josephina Pereira Pinto, filha do Conselheiro Chefe de Esquadra José Pereira Pinto.

Proprietario e capitalista na praça de Pernambuco, foi por mais de vinte annos membro da Municipalidade da sua Provincia. Fundador da Associação Commercial e do Banco Commercial de Pernambuco.
Era Commendador da I. Ordem de Christo.

   https://pt.wikisource.org/wiki/Archivo_nobiliarchico_brasileiro/Beb...

Este trabalho investiga o tráfico de escravos em Pernambuco de 1820 a 1855, a partir da trajetória de vida de Francisco Antonio de Oliveira, o Barão de Beberibe, um dos grandes negociantes de escravos em Pernambuco no século XIX. Com base nesse personagem, são analisados os comportamentos e a dinâmica social do comércio de escravos em Pernambuco, demonstrando assim, o mundo em que este personagem viveu e como ele o viveu. Para isso, foram analisados processos de apreensão de navios negreiros, inventários, livros de passaporte de navios, notícias de jornais, entre outras fontes.
A trajetória de Francisco de Oliveira se faz interessante numa visão mais ampla, no momento em que percebe-se que, em sua vida, ele passou por momentos decisivos na formação do Brasil como Nação. Desde as revoluções pernambucanas de 1824 e 1848, a Independência do Brasil, a constituinte, e todos os tratados contra o tráfico de escravos.
Chico de Oliveira, como era conhecido pelos amigos, estaveve intensamente envolvido com os eventos da sociedade pernambucana. Foi Vereador do Recife por mais de 20 anos, era visto como dedicado e compromissado com a civilização. Propunha projetos de higienização, urbanização, arborização e entretenimento na cidade do Recife, tendo ocupado a presidência dessa Câmara por quatro vezes. Esteve envolvido também na primeira grande onda urbanizadora do Recife, incitada pelo então governador da província Francisco Rego Barros, com quem mantinha negócios. Foi membro da comissão para a construção do Teatro Público de Santa Isabel, idealizador e fundador do cemitério de Santo Amaro, financiador de projetos para a reforma de pontes e calçamento e abertura de ruas.
Quem assim o via, não poderia imaginar que tratava com comércio de tamanha brutalidade como foi o de escravos. Por trás desse homem erudito, político conservador, dito como milionário influente, condecorado com o título de Barão de Beberibe, estava o negociante de escravos Francisco Antonio de Oliveira, considerado em Pernambuco como o maior da década de 1820, mas que continuou suas atividades após 1831.
http://www.escravidaoeliberdade.com.br/congresso/index.php/E-L/7/pa...

Fonte: https://www.genealogieonline.nl/de/petroucic-genealogy/I331302.php