Immediate Family
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daughter
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stepmother
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half brother
About Frei Luís de Sousa
Manuel de Sousa Coutinho, seu nome no século, era filho de Lopo de Sousa Coutinho e de D. Maria de Noronha, dama da rainha D. Catarina, e oriundo da melhor nobreza do reino. Começou por seguir a carreira das armas. Cavaleiro da Ordem de Malta, esteve algum tempo cativo em Argel (1576-1577?), levantado-se a hipótese de ter conhecido aí Cervantes. Liberto do cativeiro passou dois anos em Valença onde conviveu com Jaime Falcão, «distinto humanista, poeta latino consagrado, douto nas Matemáticas, [...] dele ouviu Manuel de Sousa Coutinho a lição e a regra poética de Horácio.» (M. Lopes de Almeida)
Em 1580 foi nomeado alcaide-mor do castelo e capitão-mor da gente das ordenanças de Marialva e seu termo. Filipe II, como recompensa pelos seus serviços, concede-lhe o acrescentamento de moço fidalgo a fidalgo escudeiro com correspondente aumento de moradia, em Dezembro de 1582. Um ano depois celebrou o contrato de casamento com D. Madalena de Vilhena, viúva de D. João de Portugal desaparecido em Alcácer Quibir.
Desde esta data até Março de 1594, quando Filipe II o voltou a acrescentar, desta vez de fidalgo escudeiro a fidalgo cavaleiro, nada se conhece da sua vida a não ser que durante este período se deverá ter realizado a sua viagem ao Panamá.
Entre 1596 e 1600 foi Provedor da Misericórdia de Almada, função que alternou com Francisco de Andrada que foi historiador e guarda-mor da Torre do Tombo. Em 1598 era guarda-mor da saúde e capitão-mor da vila de Almada. Em 1599 Lisboa foi assolada pela peste e, tendo os governadores do reino passado à margem sul do Tejo, primeiro a Alcochete e depois a Almada, quis um deles instalar-se numa casa do fidalgo. Para impedir a ocupação D. Manuel lançou fogo à casa, seguindo a cavalo na direcção de Madrid.
Manuel de Sousa Coutinho descreve o episódio no prefácio que escreveu para as Obras Poéticas do seu amigo Jaime Falcão que organizou e editou em Madrid em 1600.
Tornou a Lisboa em Maio de 1600 e, voltando a peste a Lisboa nesse mesmo ano, foi confirmado nos cargos de capitão-mor e guarda-mor da saúde de Almada. Em 1613, quando lhes faleceu uma filha única, D. Manuel e D. Madalena resolveram professar em conventos da Ordem dominicana, entrando ele em S. Domingos de Benfica. Tomou o hábito dominicano em 1614 após o ano de noviciado, com o nome conventual de Fr. Luís de Sousa.
Várias conjecturas que se teceram em torno desta dupla reclusão foram aproveitadas pela literatura, mas a perda da filha e a religiosidade dos pais afiguram-se motivos suficientes para justificar a decisão tomada.
Uma das tarefas que lhe foi atribuída no convento foi a de elaborar os materiais deixados por Fr. Luís de Cácegas. Aos cinquenta e oito anos nasce o grande escritor, que nos deu a Vida de Dom Frei Bartolomeu dos Mártires (Viana do Castelo, 1619) e a Primeira Parte da História de S. Domingos (Benfica, 1623), tendo a segunda e a terceira parte saído, respectivamente, em 1662 e 1678. Em manuscrito deixou-nos os Anais de D. João III, que só vieram a lume, graças a Alexandre Herculano, em 1846.
Na biografia de D. Frei Bartolomeu dos Mártires, arcebispo-primaz de Braga, o autor traçou-nos um retrato muito vivo do homem e do religioso, logrando uma compreensão íntima da personagem que é verdadeiramente moderna. Na História de S. Domingos, em que Frei Luís de Sousa se serve das notas deixadas por Frei Luís de Cácegas, como ele próprio declara, oferece-nos uma narrativa fascinante pelo interesse na história local e pelo modo como nos revela a pervivência de certas tradições medievais. Centro de Documentação de Autores Portugueses 06/2004
————————————————————————————— Manuel de Sousa Coutinho, conhecido pelo nome eclesiástico de Frei Luís de Sousa (Santarém no local onde hoje se situa o Palácio Landal, c. 1555 — São Domingos de Benfica, Lisboa, 5 de Maio de 1632) foi um sacerdote católico e escritor português.
Índice 1 Biografia 2 Obra 3 Referências 4 Ver também Biografia[editar | editar código-fonte] Era o quarto ou quinto filho de Lopo de Sousa Coutinho, um militar que combateu na Índia e foi governador da Mina no tempo de D. João III, e de D. Maria da Costa ou de Noronha, filha de D. Fernando de Noronha, Capitão de Azamor.
Com pouco mais de vinte anos, viajando junto às costas da Sardenha, é feito aí prisioneiro por corsários mouros que o encarceraram em Argel, vindo a conhecer na prisão Miguel de Cervantes. Libertado em 1577, viveu durante algum tempo em Valência, regressando depois a Portugal, onde foi, em 1580, nomeado Alcaide e capitão-mor de Marialva. Por volta de 1583 casou-se com Madalena de Vilhena, viúva de D. João de Portugal. Foi provedor da Santa Casa da Misericórdia de Almada por três vezes, entre 1590 e 1597. Em 17 de Março de 1594 foi feito fidalgo cavaleiro. Em 1600 é Capitão-Mor de Almada e seu Guarda-Mor da Saúde.
Grassava então a peste em Lisboa e os Governadores do Reino, fugindo a ela, transferiram-se para Almada. Tendo eles requisitado para seu alojamento a propriedade de Manuel de Sousa, este, indignado, deitou fogo à própria casa. Por forma a evitar represálias, refugiou-se de seguida em Espanha, onde continuou a prestar diversos serviços ao rei Filipe II de Espanha (I de Portugal).
Após um período do qual poucas notícias há, mas durante o qual se sabe que esteve na América do Sul, nomeadamente no Panamá e Peru, decidiu em 1613, juntamente com a sua esposa, abraçar a vida religiosa, ingressando no dominicano Convento de São Domingos de Benfica no dia 8 de Setembro de 1614 e a sua mulher, no Convento do Sacramento também em Lisboa.
Ao tornar-se frade, adoptou o nome de Frei Luís de Sousa, dedicando-se inteiramente à escrita, nomeadamente à hagiografia e à monografia. Foi cronista da sua Ordem em Portugal, tendo viajado por diversos conventos, recolhendo materiais para completar a monumental obra "História de São Domingos", cujo esboço tinha sido iniciado por Frei Luís de Cácegas anos antes.
É hoje considerado um dos mais brilhantes autores de língua portuguesa.
Manuel de Sousa Coutinho, conhecido pelo nome eclesiástico de Frei Luís de Sousa (Santarém no local onde hoje se situa o Palácio Landal, c. 1555 — São Domingos de Benfica, Lisboa, 5 de Maio de 1632) foi um sacerdote católico e escritor português.
Índice 1 Biografia 2 Obra 3 Referências 4 Ver também Biografia[editar | editar código-fonte] Era o quarto ou quinto filho de Lopo de Sousa Coutinho, um militar que combateu na Índia e foi governador da Mina no tempo de D. João III, e de D. Maria da Costa ou de Noronha, filha de D. Fernando de Noronha, Capitão de Azamor.
Com pouco mais de vinte anos, viajando junto às costas da Sardenha, é feito aí prisioneiro por corsários mouros que o encarceraram em Argel, vindo a conhecer na prisão Miguel de Cervantes. Libertado em 1577, viveu durante algum tempo em Valência, regressando depois a Portugal, onde foi, em 1580, nomeado Alcaide e capitão-mor de Marialva. Por volta de 1583 casou-se com Madalena de Vilhena, viúva de D. João de Portugal. Foi provedor da Santa Casa da Misericórdia de Almada por três vezes, entre 1590 e 1597. Em 17 de Março de 1594 foi feito fidalgo cavaleiro. Em 1600 é Capitão-Mor de Almada e seu Guarda-Mor da Saúde.
Grassava então a peste em Lisboa e os Governadores do Reino, fugindo a ela, transferiram-se para Almada. Tendo eles requisitado para seu alojamento a propriedade de Manuel de Sousa, este, indignado, deitou fogo à própria casa. Por forma a evitar represálias, refugiou-se de seguida em Espanha, onde continuou a prestar diversos serviços ao rei Filipe II de Espanha (I de Portugal).
Após um período do qual poucas notícias há, mas durante o qual se sabe que esteve na América do Sul, nomeadamente no Panamá e Peru, decidiu em 1613, juntamente com a sua esposa, abraçar a vida religiosa, ingressando no dominicano Convento de São Domingos de Benfica no dia 8 de Setembro de 1614 e a sua mulher, no Convento do Sacramento também em Lisboa.
Ao tornar-se frade, adoptou o nome de Frei Luís de Sousa, dedicando-se inteiramente à escrita, nomeadamente à hagiografia e à monografia. Foi cronista da sua Ordem em Portugal, tendo viajado por diversos conventos, recolhendo materiais para completar a monumental obra "História de São Domingos", cujo esboço tinha sido iniciado por Frei Luís de Cácegas anos antes.
É hoje considerado um dos mais brilhantes autores de língua portuguesa.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Frei_Lu%C3%ADs_de_Sousa
Frei Luís de Sousa's Timeline
1555 |
1555
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Santarém, Santarém, Reino de Portugal
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1632 |
May 5, 1632
Age 77
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São Domingos de Benfica, Lisboa, Lisboa, Reino de Portugal
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