Garcia de Ávila, II

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Garcia de Ávila, II

Also Known As: "Garcia de Avila Neto", "Garcia de Avila Pereira"
Birthdate:
Birthplace: Portugal
Death: 1686 (63-64)
Portugal
Immediate Family:

Son of Francisco Dias de Ávila, I and Ana e á
Husband of Leonor Pereira; Leonor e á and Leonor Pereira
Father of Catarina Fogaça; Francisco Dias e á; Bernardo Pereira de Ávila; Francisco Dias de Ávila and Catarina Fogaça

Occupation: Capitão de Ordenanças
Managed by: Private User
Last Updated:

About Garcia de Ávila, II

Este domínio passou para o filho de Francisco Dias d’Ávila, chamado Garcia d’Ávila, como o bisavô, e ele, orientado pelo padre Antônio Pereira, que o casou com a tia, Leonor Pereira, tratou de converter em terras, e expandir ainda mais seus domínios, o acervo político que a Casa da Torre acumulara com o apoio prestado à restauração do domínio português sobre o Nordeste brasileiro. O conde de Castelo Melhor, em 1651, ainda durante a guerra contra as forças da Companhia das Índias Ocidentais, concedeu-lhes, ao sobrinho e ao tio, de sesmaria toda a terra existente desde a primeira cachoeira, no rio S. Francisco, até a última aldeia dos Caririguaçus, com as ilhas, pontas, enseadas etc., e daquela cachoeira para baixo até entestar com terras povoadas, no limite da capitania de Sergipe com a Bahia. Naturalmente, o que ainda interessava ao padre Antônio Pereira e ao capitão Garcia d’Ávila, naquela época, era, sobretudo, assegurar a posse e a propriedade das terras e localizar as minas de prata. Esta ambição de localizar as minas de prata continuou a motivar as entradas no sertão, sob o pretexto de combater os índios, já não mais chamados gentios, mas bárbaros, que se insurgiam e atacavam vilas, engenhos e rebanhos de gado, inconformados com a apropriação de suas terras e adversos à escravização, à qual os colonos os tratavam de submeter.

A dilatação do domínio da Casa da Torre, em mais de algumas centenas de léguas dentro sertão do S. Francisco, acarretou-lhe, entretanto, sérios confrontos. Com toda a força de que dispunha, a Companhia de Jesus não pode contrapor-se frontalmente aos interesses da Casa da Torre, que dispunha de imenso poder, não apenas político, mas também militar, tanto que a casa-forte de Tatuapara continuava como um baluarte tão importante quanto as outras fortalezas pertencentes ao Estado português, fornecendo as tropas necessária para reprimir não apenas os índios rebelados como também os mocambos, que os escravos africanos, fugitivos, começaram a formar nos sertões, em ambas as margens do rio S. Francisco. E o capitão Garcia d’Ávila, o segundo do nome, deixou seu domínio para o filho Francisco Dias d’Ávila, também o segundo do mesmo nome. Este Francisco Dias d’Ávila, conquanto seu pai, o capitão Garcia d’Ávila, fosse realmente o primeiro a desbravar aqueles sertões do Nordeste, adentrando o Piauí e a Paraíba, até o Tocantins, no Brasil Central[5], e as lindes do Maranhão, continuou a conquista do sertão e foi possivelmente “ o capitaneador do largo desenvolvimento e ocupação do setor setentrional da zona da pecuária”, conforme Basílio de Magalhães admitiu, a ressaltar que, se esta suposição se esteasse em elementos mais firmes e valiosos, não vacilaria em afirmar que seu nome " bem merece lugar de maior destaque entre os heróis da expansão geográfica do Brasil no século XVII.


o filho de Francisco Dias e Ana Pereira, Garcia d’Ávila Pereira (1622-1675), casou-se com a sua tia materna Leonor Pereira em 1642.

http://www.cerescaico.ufrn.br/mneme/anais/st_trab_pdf/pdf_11/angelo...


JABOATÃO, A. DE S. M. Catálogo genealógico das principais famílias: que procederam de Albuquerques, e Cavalcantes em Pernambuco, e Caramurus na Bahia, tiradas de memorias, manuscritos antigos e fidedignos, autorizados por alguns escritores, e em especial o Theatro Genealógico de D. Livisco de Nazáo Zarco e Colona, aliás Manoel de Carvalho de Atahide, e acrescentado o mais moderno, e confirmado tudo, assim moderno, como antigo com assentos dos livros de baptizados, cazamentos, e enterros, que se guardam na Camara Ecceziastica da Bahia. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, tomo LII, parte 1, 1889.