Gonçalo Madeira

Clara Parente faleceu em avançada idade em 1635 e foi casada com

Gonçalo Madeira

† em 1626 natural de Portugal.

www.arvore.net.br/Paulistana/Dias_1.htm

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GONÇALO MADEIRA, natural de Portugal, n. em 1661 (RIHGSP, XLIV,
297) pessoa da governança eleita, que serviu os cargos de procurador do concelho em 1583 e 1589, almotacel em 1588 (ACCSP, I, 212, 354 e 365) juiz ordinário em 1598, vereador em 1613 e 1623 (ACCSP, II, 36 e 329 e 102 Povoadores de S. Paulo - Pedro Dias (Adendas às primeiras gerações) III, 35). Faleceu em S. Paulo em 1626, não existindo o inventário (v. adiante). Sua mulher deixou testamento, escrito em 1635 e aberto em 1642; dispôs ser enterrada na igreja matriz, na sepultura de sua filha Águeda Rodrigues, tendo o acompanhamento do capelão, do mordomo e dos irmãos da Misericórdia, com a tumba, e religiosos de Nossa Senhora do Carmo; que, por sua alma, rezassem os religiosos de S. Bento cinco missas, os padres de Nossa Senhora do Carmo outras cinco missas e o padre vigário dez missas com seus responsos. Declarou o casamento, os filhos, todos dotados, e nomeou testamenteiro o filho Pedro Madeira, herdeiro da terça com a irmã sobrevivente, Feliciana Parenta. Fez uma deixa de dez cruzados (4$000) a Isabel Cubas “que tem em sua casa” (creio prima segunda, órfã ou solteira). Relacionou alguns administrados do gentio aos quais devia ser dado bom tratamento, doutrinando-os para o “caminho da salvação” (testamento escrito pelo tabelião Calixto da Mota e assinado a rogo por Baltazar Lopes Fragoso e um codicilo, no mesmo ano, assinado por Gaspar Vaz Madeira). Entre os bens do inventário: sítio com casas de telha, na vila casa de taipa de pilão e telha, da rua Direita para S.Bento, partindo com Pedro Madeira e Gaspar Vaz, casa de taipa de pilão e telha, junto ao lance anterior, chãos para quatro casas, na vila, para os lados do rio “Tamandatihy”e mais nove lances de chãos limitando com o pátio e casas de Feliciana Parenta; somaram dezessete (ou 21) os administrados. Parece que partilharam amigavelmente os bens, pela falta dos termos finais, sendo o valor do espólio muito superior ao das dívidas passivas (INV. E TEST., XIII, 461)

http://www.asbrap.org.br/documentos/revistas/rev18_art6.pdf
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1. Gonçalo MADEIRA. Nascido em Portugal. Casou com Clara PARENTE, falecida em 1635, filha de Pedro DIAS e Maria d6 GRÃ. Em 1583 e 1587 foi procuralor do concelho na ausência dos efetivos. Almotacel em 1588 e 1590; juiz ordinário em 1598; e vereador de barrete em 1608, 1613 e 1623. Em 1592 foi fintador de farinha requisitada pelo governador, e em 1609 para obras do concelho. Em 1602 era rendeiro. De 1617 em diante, avaliador, Foi mordomo de S. João em 1615. Faleceu em 1626, ano em que acsinou diversas fianças no inventário de Bartolomeu Gonçalves, e deixou gerqão que Silva Leme desere~eu (VIII, 4).

Revista do IHGSP Vol. 47 - pág. 397