Henrique Honorée Dumont

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Henrique Honorée Dumont

Birthdate:
Birthplace: Diamantina, Minas Gerais, Brazil
Death: August 30, 1892 (60)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Place of Burial: Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
Immediate Family:

Son of François Honoré Félix Dumont and Eufhrazie Françoise Honorée Dumont
Husband of Francisca de Paula Santos
Father of Henrique Santos Dumont; Maria Rosalina Santos Dumont; Virgínia Santos Dumont; Luis dos Santos Dumont; Gabriela Santos Dumont and 3 others
Brother of Felix Honorée Dumont; Alexandre Honorée Dumont and Victor Honorée Dumont

Occupation: Fazendeiro e Comerciante de Café
Managed by: Nivea Nunes Dias
Last Updated:

About Henrique Honorée Dumont

Vivia na França um ourives que tinha uma filha chamada Eufrásia Honoré, que se casou com François Dumont. O sogro -ourives- induziu o genro François a vir para o Brasil a procura de pedras preciosas, que alimentariam sua indústria. No Brasil o casal teve três filhos, sendo que o segundo chamava-se 'Henri', aportuguesado para 'Henrique'. François Dumont faleceu cedo e Henrique foi ajudado por seu padrinho, que lhe garantiu um curso na Escola de Artes e Ofícios de Paris, (Faculdade de Engenharia, nos dias atuais), tendo se formado com apenas 21 anos de idade. Voltando o Brasil passou a prestar serviços a Prefeitura de Ouro Preto. Henrique Dumont e Francisca Santos casaram-se à 6 de setembro de 1856, na Freguesia de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto. Em 1872 Seu Henrique assumiu a empreitada da construção do trecho da Estrada de Ferro Central do Brasil na subida da Serra da Mantiqueira, tendo instalado seu canteiro de obras na localidade de Cabangu, próximo a cidade de Palmira, hoje Santos Dumont. Ao completar a empreitada da construção da estrada de ferro, o sr. Henrique Dumont mudou-se para a localidade de Casal, Valença (atualmente município de Rio das Flores) com a família, onde passou a dedicar-se ao cultivo de café. Foi ali na Paróquia de Santa Tereza que Alberto foi batizado em 20 de fevereiro de 1877. Alberto tinha mais 7 irmãos: cinco mulheres e dois homens. As irmãs mais velhas, Maria Rosalina, Virgínia e Gabriela casaram-se por coincidência, com três irmãos, respectivamente chamados Eduardo Villares, Guilherme Villares e Carlos Villares, todos eram mineiros, excetuando-se as duas irmãs mais moças: Sofia e Francisca, ambas nascidas em Casal, perto da cidade de Valença. (Estado do Rio de Janeiro).

O comendador era um importante comerciante,dono de muitas propriedades na cidade de Vila Rica. Era ele filho do Dr. Joaquim José dos Santos, um médico, diplomado em 07 abril 1800, que veio para o Brasil na comitiva da Família Real Portuguesa, em 1808. Aos 24 anos de idade, o Dr. Henrique Dumont já adquirira rapidamente conceito como engenheiro, mercê da sua inteligência. Por esse tempo, conheceu a jovem Francisca de Paula Santos, com a qual casou-se em 06 de setembro de 1856, na Freguesia de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto. Muito empreendedor e inteligente para os negócios, desde cedo, tentou explorar uma mina de pedras preciosas em sociedade com o sogro; montou uma Cia de navegação fluvial a vapor no Rio das Velhas, ligando Belo Horizonte ao Interior; conseguiu um contrato para projetar e construir uma ponte em Sabará; e, ainda, teve a oportunidade de empregar tudo o que estudou como engenheiro ao aceitar, em 1872, um contrato como empreiteiro na construção da então Ferrovia Pedro II, posteriormente, Estrada de Ferro Central do Brasil, que ligaria o Rio de janeiro a Minas Gerais, no seu trecho mais difícil, na subida da Serra da Mantiqueira, prevendo a abertura de cinco túneis. Essa estrada de ferro, anos depois, passou a um conglomerado da União, denominada Rede Ferroviária Federal.

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--------------------------------------------------------------------------------------- Foi batisado pelo Padre Sebastião José de Almeida Madrinha Maria Lage de Vasconcellos Padrinho Fernando Murat, representado por Victor Dumont (que se casou na sequencia)
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Estudou no Rio de Janeiro dos 8 aos 14 anos, no colégio D. Pedro deAlcântara. Em 1846, quando completou 14 anos foi para a França, com seu padrinho o Sr Fernando Meirot, (que tambem era comprador de pedras e na oportunidade levava para lá o "Estrela do Sul", que foi vendida a um Rajá, na Exposição do Palácio de Cristal de Londres, em 1851, por 250 mil esterlinos, para colocar em sua corôa). Em Paris, ele foi morar na casa de Marie Coeuré, em Sevres, irmã de sua mãe.Frequentou os Liceus Charlemagne e Saint Barbe, se formando em engenhariaem 1853 na École Central des Arts et Métiers, brilhantemente e com distinção. Voltando ao Brasil, foi trabalhar em Ouro Preto, capital de MG, como engenheiro de obras públicas de edifícios, pontes e estradas. Por volta de 1860, em sociedade com seu sogro, Comendador Francisco de Paula Santos, construiram um bem organizado centro madeireiro em Sabará, a fim de suprir as necessidades de seus compromissos com o estaqueamento nas Minas de Morro Velho, agora substituindo a extração de ouro do leito dos rios, em vias de se esgotarem. A nova extração era constituída por estreitos cortes na terra, a céu aberto, alguns com centenas de metros de profundidade, dos quais necessitavam de solidíssimos esteios e contraventos com madeiras de seções adequadas e muito bem fixadas. Parte da mão de obra ainda era constituída por escravos. Usando seus conhecimentos de engenharia, fazia transportar rio acima o forte madeiramento que vinha das matas da Fazenda Jaguára, para o escoramento das minas, tendo sido forçado a dragar esses cem quilometros do rio das Velhas (AQUI HÁ UM ERRO, POIS O RIO DAS VELHASESTÁ HÁ PELO MENOS 400 Km A OESTE DESTE LOCAL, TALVEZ SEJA O RIOARRUDAS), hoje quase desaparecido. A capela da Fazenda Jaguára, em Sabará, o teto era lavrado em couro e no altar a imagem principal era de autoria do Aleijadinho.

Construiu o Porto Dumont e foi à França buscar máquinas a vapor, que adaptou às barcaças, para o transporte dessas madeiras, organizando assim a primeira navegação fluvial importante no Brasil. As Minas de então de Morro Velho,que estavam substituindo a fonte ouro do leito dos rios, em vias de se esgotarem, eram constituídas por estreitos cortes de céu aberto, alguns com centenas de metros de profundidade, os quais necessitavam de solidíssimos esteios e contraventos com madeiras de seções adequadas e muito bem fixadas. Parte do pessoal que fazia os serviços braçais era constituído por escravos. Pouco depois de 1870, um grande incêndio, cuja origem nunca foi apurada, destruiu o madeiramento das Minas de Morro Velho, as quais ruíram e ficaram cerradas por muitos anos, perdendo-se tudo. Diante de tal infortúnio, Henrique a par dos acontecimentos do mundo, notou que com a guerra civil nos Estados Unidos viria a faltar o algodão à Europa. Aproveitando suas terras e a disponibilidade de mão de obra escrava, despachou um amigo ao Egito com recursos suficientes para adquirir sementes para si e para vizinhos e iniciaram o plantio. Devido ao término da guerra e, voltando os USA a dominar o mercado, a empresa teve pouca duração. Resolveu então tomar a empreitada da construção do trecho da Estrada de Ferro da Serra da Mantiqueira, depois, Central do Brasil, na raiz da Serra Palmira. Em 1872, ele mudou-se com sua família para um sítio arrendado em Cabangú, próximo a João Aires, numa vila chamada Palmira, na Freguesia de João Gomes, no sopé da Serra da Mantiqueira onde instala o canteiro de obras para a construção do trecho da Estrada de Ferro D. Pedro II, na subida da serra. Ficou encarregado do trecho entre João Gomes e a garganta de João Aires, dificil trecho que se tornou conhecido como "ferradura". (Nessa estrada está localizado um viaduto feito de pedras, em 1872. Nesses 128 anos já passaram por este viaduto mais de 2 bilhões de toneladas de trens. Um exemplo de qualidade da nossa engenharia) Nasceu nesta casa seu 6o filho, Alberto. A 7 de agosto de 1889 foi criado o Município de Palmyra, ficando a Freguesia de João Gomes como sede e elevada a categoria de vila. Em 15 fevereiro de 1890 foi oficialmente instalado o Município de Palmyra.A partir dai a Sítio de Cabangu deixou de pertencer ao Município de Barbacena e passou ao Município de Palmyra, o qual hoje é denominado Município de Santos Dumont.

Em 1875, ele se muda novamente, instalando-se com a sua família na Fazenda Casal, em Valença RJ, de sua propriedade em sociedade com o sogro e um cunhado. Lá ele aprendeu tudo sobre o cultivo do café e compreendeu logo que era um ótimo investimento.

(A sede da Fazenda do Casal, não mais existe, porém há ainda a roda d'água funcionando. Lá estão as cachoeiras onde o menino Alberto tomava banho. O proprietário atual não é muito simpático às visitas. Existe na região, fazendas da época do Ciclo do Café, sendo que várias delas recebem turistas para visitação, COMO CHEGAR A FAZENDA DO CASAL A partir de Rio das Flores, tomar a estrada para o distrito de ABARRACAMENTO e andar 23 quilômetros da atual sede do Município de Rio das Flores. A estrada é de terra em bom estado, com piora nos últimos 10 quilômetros.)

Vendeu sua parte para o cunhado e foi adquirir glebas de terra em Ribeirão Preto SP, uma região que estava sendo desmatada, o Eldorado de então.

Em 1879, seu Henrique, procurando terras roxas, mais próprias para o cultivo de café adquire a Fazenda Arindeuva, próximo a cidade de Ribeirão Preto. Para lá levou a família e iniciou a instalação de uma grande fazenda de café. Essa fazenda atingiu a cifra de 5.000.000 de pés de café. Construi uma ferrovia dentro de fazenda e também se estendia até Ribeirão Preto para o transbordo da produção a Ferrovia Mogiana. .Em 1891, devido a um acidente de charrete, seu Henrique ficou hemiplégico e teve de vender a Fazenda.

Em 1880 a família toda se mudou para Ribeirão acompanhada por 30 escravos escolhidos. Viajaram de trem até Campinas, onde terminava a estrada de ferro e de lá seguiram a cavalo pois não havia estrada. Numa liteira ia Francisca com sua filha menor, Chiquinha de apenas 2 anos e as outras crianças menores iam amarradas às selas, com dois escravos à pé, guiando os animais. Quando chegaram à nova propriedade, as únicas acomodações que encontraram era um rancho de sapé sobre chão de terra batida onde todos passaram a noite. No dia seguinte iniciaram a construção de uma casa com a madeira da própria mata.

- Em 19 de junho de 1856, José Matheus dos Reis e muitos outros fazendeiros, doaram 145 há de Terra à Igreja para formação do patrimônio de São Sebastião. à época era a Igreja que cobrava os impostos, registrava os negócios e expedia as certidões. Os primeiros eixos de ruas surgiram a partir da atual praça XV de Novembro, então Largo da Matriz, por causa da 1® Igreja em 1868. Em 1883 com a implantação da Cia Mogiana de Estradas de Ferro o processo de desenvolvimento acelerou-se de forma impressionante. O Café foi o responsável. O ciclo cafeeiro é dividido em pioneirismo até 1869, apogeu até 1929. Passou pela crise econômica em1882, a superprodução em 1906, a geada de 1918 e a crise mundial de 1929.Henrique Dumont e Francisco Schmidt eram considerados os reis do café.

- A influência de Ribeirão Preto e seus milhões de pés de café na política nacional ainda é tema de muitas teses universit¡rias. O poder de barganha de coronéis como Francisco da Cunha Junqueira (Quinzinho Junqueira), Francisco Schrnidt e Henrique Dumont trouxe para a cidade obras só vistas em São Paulo e Rio de Janeiro. A produção cafeeira influía tanto na balança comercial brasileira que até a família real curvou-se aos convites de fazendeiros e empresários. O próprio imperador Dom Pedro II esteve em Ribeirão Preto para inaugurar um ramal da Companhia Mogiana. Em 1887, um ano antes de a Princesa Isabel assinar a Lei Áurea, a Câmara de Vereadores manifestou-se contra a prática escravagista e proibiu o comércio de escravos nos limites do município.

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Fazenda: http://www.estacoesferroviarias.com.br/d/dumont.htm

Estações da linha: ... Luiz Miranda Dumont ...

E.F.Dumont - 1935

A linha principal e os 3 ramais da Dumont, dentro do círculo, em 1908

Sobre o autor Links

  E. F. Dumont (1890 - 1940)  DUMONT Município de Dumont, SP  tronco - km    SP-0113 
  Inauguração: c. 1890   Uso atual: residências e cartório   sem trilhos  Data de construção do prédio atual: c. 1890  

HISTORICO DA LINHA: A E. F. Dumont, construída pela Mogiana para ser um ramal de bitola de 60 cm, saía de Ribeirão Preto e chegava à fazenda Dumont, de propriedade de Henrique Santos Dumont, a oeste de Ribeirão. O tronco da ferrovia, também chamada de Ramal de Dumont, tinha cerca de 25 km, mas havia também 4 ramais que saíam da linha principal. A Mogiana a vendeu logo após construída para a Fazenda Dumont, que passou a operá-la, inclusive com transporte público de passageiros. Começou a operar em 1890 e foi fechada, com a venda da fazenda e de seus ativos, em 1940, sendo os seus trilhos imediatamente retirados. Por quase todo o seu leito passa hoje a rodovia Ribeirão Preto-Pradópolis. Duas de suas locomotivas (eram 4) foram vendidas à E. F. Perus-Pirapora.

A ESTAÇÃO: A fazenda Dumont, de propriedade de Henrique Santos Dumont, pai de Alberto Santos Dumont, o Pai da Aviação, era, entre 1870 e 1890, uma das maiores fazendas de café do mundo. Em 1890, a Mogiana construiu a linha de Ribeirão Preto à fazenda e imediatamente o vendeu a Henrique, que passou a operá-lo. No ano seguinte, Henrique sofreu um acidente (queda de cavalo), que o levou a, desanimado, vender a fazenda aos ingleses, que fundaram a Dumont Coffee Company, em 1896. Estes passaram a operar também a ferrovia. Com as sucessivas crises do café, a maior delas em 1929, os ingleses venderam e lotearam toda a fazenda, inclusive os trilhos da ferrovia. Segundo se conta, a operação foi intermediada pelo Governo do Estado e não teria sido muito lícita. Além disso, segundo alguns, o acordo de venda previa que a linha principal da ferrovia deveria continuar operando para o transporte de passageiros desde Ribeirão, fato que não aconteceu, tendo sido os trilhos retirados logo em seguida (1940). Isto deixou no desemprego vários funcionários da ferrovia, que passaram a ter de trabalhar como lavradores para sobreviver. Em poucos anos a fazenda loteada se transformou numa pequena cidade, que se emancipou como município em 1953. Hoje restam a casa da fazenda e mais algumas casas, espalhadas pela cidade, principal-mente em sua parte baixa. A estação de Dumont ficava junto com as casas dos funcionários e do telégrafo, na fazenda Dumont. Hoje este conjunto fica a cerca de um quarteirão da praça central da cidade, e numa das casas funciona o cartório. A plataforma de embarque e sua cobertura, que ficavam ao longo das casas, já não mais existem. Sobraram também as memórias de Ângelo Lorenzato, italiano de 93 anos (em 2001), morador da cidade que é aparente-mente o último funcionário vivo da ferrovia, tendo sido um de seus maquinistas. Graças a ele, grande parte da história da ferrovia Dumont pôde ser levantada. (Veja também FAZENDA DUMONT)

Fazenda: A estação de Dumont era aqui. Em frente a essa fileira de casas, sendo que a primeira à esquerda era a casa do telégrafo, ficava a plataforma de embarque. Foto Ralph M. Giesbrecht em 25/09/2001 Armazém da ferrovia em Dumont, um pouco antes da chegada à plataforma de passageiros. Foto Ralph M. Giesbrecht em 25/08/2001

Atualização: 18.04.2004

Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.
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NASCIMENTO: 30 de julho de 1832 - Era batizado com o nome de Henrique Dumont na Igreja da Freguesia de Santo Antônio de Diamantina, pelo Vigário Sebastião José de Almeida. Foram padrinhos Fernando Meirot e D. Ana Legé, esta representada pelo seu procurador Victor Dumont. O batismo foi registrado na folha 16v do Livro Segundo de Batismos, de Diamantina.

CASAMENTO: Foram testemunhas o Conselheiro Herculano Ferreira Pena, Presidente da Província e o Dr.Marçal José de Paula Santos.

FALECIMENTO: 1922- O Governo Francês em 1913 construiu um Monumento em Saint Cloud em homenagem a conquista do Prêmio Deutsch por Santos Dumont. O Monumento é encimado pela estátua de Ícaro. Por ocasião das comemorações do Centenário da Independência do Brasil, o Governo da França fez uma réplica do monumento a qual ficou exposta no Pavilhão Francês. Ao final das comemorações essa réplica foi ofertada a Santos Dumont. 1922-set 18-Adquiriu um terreno no Cemitério São João Batista.1923-ago-11- Chegou ao Rio de Janeiro, pelo Vapor Lutétia, trazendo os restos mortais de sua genitora, sendo os mesmos, naquele mesmo dia translados para o Cemitério São João Batista.1923-ago-21- Foi iniciada a construção do Túmulo para seus pais no qual foi colocada a réplica do monumento ofertado pelo Governo Francês.1923-out- 23- Fez o translado dos restos mortais de seus pais para o túmulo por ele construido.

FALECIMENTO: O Túmulo situado na Alameda Principal do Cemitério São João Batista. O Túmulo é encimado pelo Pelo Ícaro que lhe foi ofertado. Tel. do Cemitério (21) 2527 0648 / 2539 6087COMO CHEGAR Cemitério São João Batista, Rua General Polidório sem número, Bairro Botafogo, Rio de Janeiro.

------------------------------------------------- http://www.nggenealogia.com.br/tree/individual.php?pid=I3647&ged=ph...

Exibir Detalhes Fonte: Vultos e Fatos de Diamatina - edição revista e completa. Nota: No dia trinta do mez de julho de mil oitocentos e trinta e dois anos, nesta freguezia de Santo Antônio da Cidade de Diamantina, do Bispado de Mariana, batizou solenemente e poz os Santos Óleos o Reverendo Sebastião José de Almeida a Henrique in ocente, nascido no dia 20 do corrente mez, filho legítimo de Francisco Honorato Felis Dumont e de sua mulher Francisca Honorina Dumont, Francezes de nação. Foram padrinhos Fernando Murat e D. Ana Lage por seu procurador Victor Dumont de que fez êste assento e assinei. Vigário Bernardino de Senna Camargo

Exibir Detalhes Fonte: Vultos e Fatos de Diamatina - edição revista e completa. Nota: Por questões com o sogro, mudo-se para Ribeirão Preto, adquiriu a fazenda "Arindeúva" e povoou-a com imigrantes. Em 1890 seus 4 milhões de pés de café em plena frutificação valeram-lhe o título de "Rei do Café". Esta propriedade em 1893 tinha 314 milhões de metros quadrados, com 28 colônias, 6.000 trabalhadores e cerca de 80 quilômetros de estradas de ferro. A fazenda do "Dumont", como mais tarde ficou conhecida, serviu de modelo aos paulistas, incrementando assim a lavoura que fez a riqueza do grande estado. O Brasil muito deve ao seu espírito realizador. O "Diário Popular", de São Paulo, assim escreveu na sua morte: "Continuamente à testa de todos os serviços, desde a superior administração aos mínimos detalhes, o dedicado chefe, impondo um grande exemplo, era o primeiro trabalhador entre seus trabalhadores, o primeiro a fazer beneficiar a própria terra de todos os lucros realizados, que o torrão absorvia sofregametne na sua intensa vitalidade, ávido também de produzir cada vez mais e melhor. Por isso talvez não completou os pequenos detalhes de sua grande obra, desde 1890, com que embotou a primitiva força latente do grande centro de exploração de verdes cafezais, se ainda animasse a ordenaç£o de todos os serviços e todos os negócios a enérgica figura do grande lavrador". Adoecendo, vendeu sua propriedade por um milhão de esterlinos e seguiu para a Europa em 1891, em busca de melhoras, e não as obtendo, regressa ao Brasil. Antes de seguir viagem, resolveu emancipar o filho Alberto, que contava 18 anos. E lá stá narrado em seu livro "O que eu vi - o que nós veremos": "Uma manhã, em São Paulo, com grande surpresa minha, convidou-me meu pai a ir à cidade, dirigindo-se a um cartório de tabelião, mandou lavrar escritura de minha emacipação. Tinha 18 anos. De volta à casa, chamou-me ao escritório e disse-me: já lhe dei hoje a liberdade; aqui está mais este capital - e entregou-lhe títulos no valor de muitas centenas de contos. Tenho alguns anos de vida, quero ver como você se faz homem, prefiro que você não se faça doutor; em Paris, com o auxílio de nossos primos, você procurará um especialista em física, química, mecância e eletricidade, estude estas matérias e não se esqueça de que o futuro está na mecânica. Você não precisa pensar em ganhar a vida; eu lhe deixarei o necessário para viver". Entre os vultos de que nossa terra se orgulha, este é um dos mais destacados.

Exibir Detalhes Fonte: http://webkits.infopop.cc/eve/forums/a/tpc/f/3241056831/m/2661021261 Nota: Henrique perdeu o pai ainda criança e com a autorização da mãe, viajou com o padrinho, com o objetivo de estudar na França. Morando com uma tia, concluiu com êxito o curso de engenharia na “École des Arts et Métiers”, tradicional escola francesa. Voltando ao Brasil, iniciou a sua carreira profissional no serviço de obras públicas da cidade de Ouro Preto, aos 21 anos de idade. Muito empreendedor e inteligente para os negócios, desde cedo, tentou explorar uma mina de pedras preciosas em sociedade com o sogro; montou uma Cia de navegação fluvial a vapor no Rio das Velhas, ligando Belo Horizonte ao Interior; conseguiu um contrato para projetar e construir uma ponte em Sabará; e, ainda, teve a oportunidade de empregar tudo o que estudou como engenheiro ao aceitar, em 1872, um contrato como empreiteiro na construção da então Ferrovia Pedro II, posteriormente, Estrada de Ferro Central do Brasil, que ligaria o Rio de janeiro a Minas Gerais, no seu trecho mais difícil, na subida da Serra da Mantiqueira, prevendo a abertura de cinco túneis. Essa estrada de ferro, anos depois, passou a um conglomerado da União, denominada Rede Ferroviária Federal. Recentemente, uma série de privatizações desmembrou os ramais das regiões. Por exemplo, Supervia no Rio de Janeiro e na região de Santos Dumont MRS (Empresa exportadora que, passando pelo ramal da antiga ferrovia construído pelo Dr. Henrique, traz o minério de ferro de Minas Gerais para ser embarcado em navios na Ilha Guaíba - Baia de Sepetiba.) Para realizar o empreendimento, instalou seu canteiro de obras em um local denominado Cabangu (em Tupi-Guarani: Caá=mata - Bang=tapagem - u=escuro = ‘mata escura’), entre os distritos de João Ayres (atual Antonio Carlos) e João Gomes, pertencentes à ©poca a Barbacena. Este último (João Gomes), passou a ser o município de Palmyra, posteriormente - 31 de julho de 1932 - passou a chamar-se Santos Dumont, em homenagem ao Pai da Aviação. Para não ficar longe da família, trouxe a esposa e os cinco filhos para morar com ele. Pouco tempo após o nascimento de Alberto, o sexto filho do casal, depois do término do contrato com a ferrovia, o Dr. Henrique foi convidado, pelo Comendador Francisco de Paula Santos (avô materno de Santos Dumont), para administrar uma fazenda de café, recentemente adquirida na progressiva Freguesia de Santa Thereza de Valença, que pertencia ao município de Valença, e que passou a se chamar Município de Rio das Flores em 1943 - Estado do Rio de Janeiro. Sendo uma das maiores da época, a fazenda “Casal”, ficava às margens do rio Paraíba do Sul, e foi uma das primeiras a produzir café naquela região. A sede original da fazenda Casal já não existe mais, foi vendida no início do século XX, pelo Dr. José Augusto de Paula Santos (tio e padrinho de Santos Dumont), para a família Lacerda e Castro, proprietários até os dias de hoje da atual fazenda. Como lembrança da antiga e próspera fazenda ficou apenas a roda d’água que movia o maquinário para o beneficiamento do café, provavelmente, construído pelo próprio Dr. Henrique e a belíssima cachoeira da propriedade. O Dr. Henrique Dumont e sua família permaneceram na região até 1879, após o nascimento da sua oitava filha, Francisca.

FONTE VIRGILIO PEREIRA DE ALMEIDA http://www.nggenealogia.com.br/tree/message.php?to=virgilio&method=... -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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Henrique Honorée Dumont's Timeline

1832
July 20, 1832
Diamantina, Minas Gerais, Brazil
1857
August 15, 1857
Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil
1860
1860
Ouro Preto, Brasil, Minas Gerais, Brazil
1866
December 20, 1866
Minas Gerais, Brasil, Sabará, Brazil
1869
May 16, 1869
Sabara, Brasil, Minas Gerais, Brazil
1871
March 26, 1871
Fazenda Jaguára, Sabará, Minas Gerais, Brazil
1873
July 20, 1873
Palmira, Santos Dumont, Minas Gerais, Brasil (Brazil)
1875
May 2, 1875
Casal, Brasil, Minas Gerais, Brazil
1877
1877
Casal, Brasil, Minas Gerais, Brazil