Jaime Álvares Pereira de Melo, 3º duque de Cadaval

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Cadaval(D. Jaime de Melo, 5.º marquês de Ferreira, 6.º conde de Tentúgal, e 3.º duque de).

n. 1 de setembro de 1684. f. 29 de maio de 1749.

Estribeiro-mor de D. Pedro II e de D. João V, por carta de 8 de outubro de 1713; dos seus conselhos do Estado e da Guerra; presidente da mesa da Consciência e Ordens, em 9 de setembro de 1715; mordomo-mor da rainha D. Maria Ana de Áustria, nomeado em 13 de. fevereiro de 1739, com a prerrogativa de preceder a todos os oficiais da sua casa; familiar do Santo Oficio, em 28 de janeiro de 1702, habilitando-se em 1 de dezembro deste ano pelo tribunal competente para professar na Ordem de Cristo, como cavaleiro; senhor das vilas, comendas, alcaidarias, privilégios, padroados, morgados, e mais bens que foram de seus pais pertencentes à casa de Cadaval, incluindo as datas dos oficiais de justiça e fazenda e apresentação dos ouvidores, para o que tinha um de sua casa, que sempre eram ministros togados de grande literatura. Nasceu em Lisboa a 1 de setembro de 1684, e faleceu na mesma cidade a 29 de maio de 1749.

Era filho do 1.º duque de Cadaval, D. Nuno Alvares Pereira de Melo, e de sua terceira mulher, a princesa D. Margarida Armanda de Lorena; irmão do 2.º duque de Cadaval, que faleceu ainda em vida de seu pai, e sem deixar sucessão.

D. Jaime de Melo recebeu o título de duque, vivendo ainda seu pai, por carta de 25 de abril de 1701, tendo já por outra de 9 de janeiro do mesmo ano o assentamento de 750$000 réis.

Foi 5.º marquês de Ferreira e 6.º conde de Tentúgal, declarado em 19 de dezembro de 1736.

Havendo-se decidido então a guerra da Santa Aliança, e partindo nessa ocasião D. Pedro II para a campanha da Beira, D. Jaime conservou-se na corte muito a seu pesar mas por ordem do monarca, para assistir ao príncipe, aos infantes, e à rainha da Grã-Bretanha, D. Catarina, irmã de D. João IV e tia de D. Pedro II, que, tendo enviuvado do rei Carlos II, regressara a Portugal.

O rei dera-lhe aquela ordem em carta escrita por seu próprio punho, a 9 de maio de 1704.

Na aclamação de D. João V foi o primeiro fidalgo que prestou juramento.

Em 1729 trataram-se as negociações dos casamentos do príncipe da Beira D. José com a princesa espanhola D. Mariana Vitória, e da princesa D. Maria Barbara com o príncipe das Astúrias D. Fernando, e quando os monarcas português e espanhol se avistaram em Caia, fronteira dos dois estados, para a entrega das duas princesas, o duque de Cadaval, no exercício do seu lugar de estribeiro-mor, apresentou-se com uma luzida comitiva de criados, tanto nas jornadas como na entrada solene que fizeram nesta corte.

O duque de Cadaval casou duas vezes: a primeira, a 16 de setembro de 1702, com sua cunhada a duquesa D. Luísa, viúva do 2.º duque; a segunda a 12 de maio de 1739, com D. Henriqueta Júlia Gabriela de Lorena, filha de Luís de Lorena, príncipe de Lambesch.

Do primeiro matrimónio não teve descendência, mas do segundo houve: D. Nuno, que foi o 4.º duque de Cadaval; D. Joana, que morreu criança; D. Margarida, que casou com o 5.º marquês de Marialva, e D. Luísa que casou com o 6.ºconde de S. Vicente.

Depois do falecimento de seu pai, publicou o seguinte livro: Ultimas acções do Duque D. Nuno Alvares Pereira de Melo, desde 17 de setembro de 1725 até 19 de janeiro de 1727 em que faleceu. Relação do seu enterro, e das exéquias que se lhe fizeram em Lisboa, e mais terras de que era donatário, etc., Lisboa, 1730, foI. gr. com um retrato e 28 estampas gravadas por Harrewin, artista estrangeiro, que veio para Portugal ao serviço de D. João V.

O duque de Cadaval mandou construir um picadeiro na casa de campo de Pedrouços, onde pessoalmente trabalhava os cavalos com muito primor, por ser eminente na arte de cavalaria, entretendo-se neste exercício em certos dias da semana, com os parentes, amigos e curiosos, que todos naquela época sabiam bem apreciar um passatempo deles muito conhecido e estimado.

Também não era menos destro na arte de tourear. Em ocasiões de festa realizavam-se naquele picadeiro brilhantes touradas, tornando-se notável a de outubro de 1740, em que foram combatentes o duque e seu sobrinho o marquês do Alegrete, festa a que assistiu toda a família real.

in, http://www.arqnet.pt/dicionario/cadaval3.html

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Jaime Álvares Pereira de Melo, 3º duque de Cadaval's Timeline

1684
September 1, 1684
Lisbon, Lisbon, Portugal
1741
November 17, 1741
1745
June 15, 1745
Santa Justa, Lisboa
1749
May 29, 1749
Age 64
Lisbon, Lisbon, Portugal
December 15, 1749
Lisboa, Lisboa, Portugal