![](https://assets13.geni.com/images/external/twitter_bird_small.gif?1698584636)
![](https://assets13.geni.com/images/facebook_white_small_short.gif?1698584636)
Ver: http://museudaabolicao.museus.gov.br/museu-da-abolicao/sobrado/
João Alfredo Correia de Oliveira (Ilha de Itamaracá, 12 de dezembro de 1835 — Rio de Janeiro, 6 de março de 1919) foi um político, abolicionista e monarquista brasileiro. Como conservador progressista esteve ligado à formulação da Lei do Ventre Livre e da Lei Áurea. Foi também o principal artífice da primeira lei universalizante sobre o registro civil no Brasil, em 1874.
Foi deputado provincial, deputado geral, ministro do Império (o ministro mais longevo no cargo em toda a monarquia), ministro da Agricultura, ministro da Fazenda (de 10 de março de 1888 a 7 de junho de 1889), conselheiro de Estado, presidente de província (Pará e São Paulo) e senador de 1877 a 1889.
Foi presidente do Conselho de Ministros (primeiro-ministro de D. Pedro II), de 10 de março de 1888 a 7 de junho de 1889. Seu ministério assegurou a aprovação parlamentar do projeto da Lei Áurea, sancionada pela Princesa Dona Isabel, que exercia o cargo de regente do império em razão de viagem do Imperador à Europa. (fonte:https://www.facebook.com/Brasil.Monarquia/photos/a.496362127075804....)
Sobre a Abolição da Escravidão por Isabel Leopoldina de Bragança e Bourbon, princesa do Brasil "Em 30 de junho de 1887 assumiu a regência do império pela terceira vez, pois seu pai fora obrigado a afastar-se para tratamento de saúde na Europa. A abolição provocava grande oposição entre os fazendeiros escravocratas. Poderosos, esses escravocratas infundiram na opinião pública, através do Parlamento e da imprensa, a ideia de que a abolição da escravidão seria a bancarrota econômica do império, pois as prósperas fazendas de café e açúcar do Brasil de então eram todas elas, regadas com o suor do escravo. (...) Eram tensas as relações entre a Regente e o Gabinete ministerial conservador. A Princesa aliava-se ao movimento popular, enquanto o Barão de Cotegipe defendia a manutenção da escravidão. Aproveitando-se da oportunidade oferecida por um incidente de rua, Isabel demitiu o ministério e nomeou o conselheiro João Alfredo, demonstrando determinação política e convicção do que considerava o melhor para o País, pois o Brasil foi a última Nação do ocidente a abolir a escravidão. Na Fala do Trono, de 1888, Isabel dissera com o coração jubiloso: "confio em que não hesitarei de apagar do direito pátrio a única exceção que nele figura..." O Conde D"Eu, marido de Isabel, ainda lhe advertiu: "não assine, Isabel, pode ser o fim da Monarquia." Mas a Princesa estava determinada e respondeu prontamente ao marido: "É agora, ou nunca!" Afinal, a escravidão, que tanto envergonhara a raça humana no Brasil, já durava, em 1888, três séculos, vitimando 12 milhões de negros africanos. Estava aberto o caminho para a liberdade dos escravos no império. Em 13 de maio de 1888, num domingo, aconteceram as últimas votações de um projeto de abolição total. Certa da vitória, a regente desceu de Petrópolis, cidade serrana, para aguardar no Paço Imperial o momento de assinar a Lei Áurea. Usou uma pena de ouro especialmente confeccionada para a ocasião, recebendo a aclamação do povo do Rio de Janeiro. (...) Mas a elite cafeeira não aceitava a abolição. Cotegipe [João Maurício Wanderley, 1º barão de Cotegipe], ao cumprimentar a princesa, vaticinou: "Vossa Alteza libertou uma raça, mas perdeu o trono". Mas a Princesa não hesitou em responder: "Mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos do Brasil" De pensamento arrojado , Dona Isabel era partidária de algumas ideias modernas para sua época, como o sufrágio feminino e a reforma agrária. Documentos recentemente descobertos revelam que a princesa estudou indenizar os ex-escravos com recursos do Banco Mauá."
(Obs: foi padrinho de Maria da Glória Miranda Rego Santos)
1835 |
December 12, 1835
|
Engenho São João, Ilha de Itamaracá, Goiana, State of Pernambuco, Brazil
|
|
1919 |
March 6, 1919
Age 83
|
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
|
|
???? | |||
???? |