João da Costa da Costa Lima, o Mirinhão

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João da Costa da Costa Lima, o Mirinhão

Birthdate:
Birthplace: Portugal
Death: circa April 26, 1639 (75-84)
São Paulo, São Paulo, State of São Paulo, Brazil
Immediate Family:

Husband of NN and Inês Camacho
Father of NN; Ana da Costa Sea; Isabel da Costa; João da Costa; Maria da Costa and 6 others

Managed by: John Edward Davies
Last Updated:

About João da Costa da Costa Lima, o Mirinhão

JOÃO DA COSTA, ermitão

Inventário e Testamento

Vol 12, 327 Data: 30-4-1639 Local: Vila de São Paulo Juiz: Amador Bueno Avaliadores: Manoel da Cunha e Manoel Alvares Declarante: João da Costa, o moço

TITULO DOS HERDEIROS 1. João da Costa, o moço 2. Simão da Costa 3. Álvaro da Costa 4. Ana da Costa 5. Izabel da Costa 6. Maria de Sea 7. Maria de Lima defunta mulher que foi de João Pedroso 8. Maria da Costa mulher de Domingos Leme 9. Pascoa da Rosa mulher de Gaspar de Lumbria 10. Margarida de Lima, mulher de Domingos de Moura

Ana da Costa Sea mulher de Braz Machado Izabel da Costa, mulher de Francisco Sutil

TESTAMENTO

Louvado seja o Santíssimo Sacramento Em nome de Deus amen Saibam todos quantos esta cédula de testamento virem como no Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil seiscentos e trinta e oito anos aos vinte e oito dias do mez de janeiro da dita era estando eu em meu perfeito juizo que Deus meu Senhor Jesus Cristo me deu ao qual encomendo a minha alma que a criou em meu terreno corpo por sua santa glória e o mesmo faço a bem aventurada Virgem Maria e sempre Virgem sua Santíssima Mãe e a todos os apóstolos e Santos da corte do céu que todos sejam rogadores e intercessores por mim a Deus Nosso Senhor e que haja misericórdia de minha alma assim como se lembrou do bom ladrão estando na cruz posto por mim e por todos os pecadores a quem peço por suas divinas chagas e morte e prisão que por mim padeceu aos trinta e tres anos de sua vida neste mundo e afrontas e injurias pelos pecados do gênero humano e por as dores que padeceu estando na santíssima arvore da Santa Cruz que não condene conforme minhas culpas e pecados sim conforme sua divina misericórdia como pai dela e de piedade que esta lhe peço use deste pecador indigno. Digo que fui casado com Inês Camacho a face da Igreja da qual tive dez filhos -João da Costa Simão da Costa - Álvaro da Costa - Ana da Costa - Izabel da Costa- Maria de Sea - Maria de Lima - Maria da Costa - Páscoa da Rosa - Margarida de Lima todos os dez legítimos de entre ambos declaro que Ana da Costa e Izabel da Costa e Maria da Costa lhe dei o que lhes prometi só Maria mulher que foi de João Pedroso lhe não dei nada porque eu não a casei (...) trouxe de Portugal para sua mãe e se lhe (...) sua mãe que me disse que lh´o não pudera dar antes que eu (...) e não sei o que Inês Camacho lhe deu e prometeu (...) a Páscoa eu não a casei mas levou (...faltam linhas...) como seu irmão sabem e se (...) em minha ausência foi por ordem de seu irmão João da Costa o moço que eu desse casamento não fui sabedor por estar ausente por não ver traidores por me fazerem o que é sabido por amor de outrem acudir por su(...) como é notório a Deus e a todo mundo e me fez perder mais de cento e cincoenta mil réis de meus filhos. Declaro que os filhos de João Pedroso que já que eu lhe não dei nada que se ficar da minha pobreza alguma cousa que o possam herdar o que couber a João da Costa e a Álvaro da Costa que ficou mais pequeno que os outros e não lhe dei nada que já os dois mais velhos tiveram mais largueza de vestir e calçar em minha casa que Ana e Izabel e Maria da Costa lhes dei à mais velha nove peças do gentio da terra e a Izabel da Costa cinco ou seis vestidos com que foram a porta da igreja o que não levaram as outras tanto como elas três. Declaro que Braz Machado e Francisco Sotil me roubaram a minha madeira que tinha no quintal e a mais velha dela venderam a José Planta a troco de carnes para fazer catres que vendeu nesta vila ao tempo que morava nas casas que agora são de João Barroso e que tirei carta de excomunhão e nunca saíram a ela e outras couçoeiras que deixei em Bituroa em casa de Leonor Domingues que Deus tem e que também as furtaram e não sairam a elas e se confessam sem pagarem o alheio. Declaro que tenho um moleque da Guiné e que fazendo Nosso Senhor de mim o que for servido podem parti-lo meus filhos João da Costa o moço e Álvaro da Costa entre si porque eles me sustentaram mais que os outros nesta vila e meu estojo de lancetas deixo a meu filho João da Costa com tanto dê duas lancetas a Álvaro da Costa com o estojo das navalhas (...) que tenho fique a Álvaro da Costa (...) mais pequena a minha neta Maria filha de (... faltam linhas...) ou tome algum de meus filhos. Um rapaz por nome Joaquim que me deu meu filho Simão da Costa se o quiser dar a seu irmão Álvaro (...) outro que me deu meu filho João da Costa por nome Antonio se o quiser dar a sua irmã Páscoa mulher de (...) pois tem lá a mãe seja por amor de Deus (...) a minha filha Margarida pois morreu sua mãe. Enterrem-me nesta ermida de Santo Antonio já que me puz aqui em sua casa para o servir e fiz este corredor com a licença do padre vigário Manoel Nunes pois eu o fiz à minha custa e havendo depois de morto alguma pessoa honrada pobre que o queira servir ao santo em lhe varrer a sua casa pois esta foi a minha tenção dê-lh´o em sua vida com esta condição e será por ordem do padre vigário que for desta vila e o quintal também é meu pois que os mordomos têm tão pouca devoção de ter cuidado e lhe varrer a casa que se passava do ano e não ia nenhum varre-la que por isso o deixo para limpeza da igreja (...) pessoa honrada pobre (...) para a varrer. Os meus ferros de dentes e botica e roupetas e chapéus e facas e mais miudezas de casa frascos (...) Simão da Costa e os materiais das bocetas partam todos três irmãmente eles entre si que os não ouça ninguém e se lembrem de mim em algumas missas. Declaro que João da Costa meu filho casou a sua irmã Margarida de Lima e lhe deu algumas peças (...) mas também lhe tomou duas peças que tinha suas que eu lhe dei para as dar a sua irmã Páscoa da Rosa (...) que era Domingos e Domingas e que também entre com eles em o que eu tiver por minha morte com Álvaro da Costa e Simão da Costa e os filhos de João Pedroso entrem primeiro ao que se achar de sua mãe que Simão da Costa lhe ficou o cavalo e (...) a ferramenta (...) não tiveram nada. Declaro que eu (.....) minha filha Margarida de Lima por nome (....) que está em casa de minha filha Páscoa da Rosa que diz que é meu filho tudo pode ser e se o for ele dará mostras de si sendo que seja meu que já digo eu (...) incerto mas pode o ser meus filhos o tratem como seu irmão e lhe dem de vestir e o tenha João da Costa consigo ou Álvaro da Costa pois não têm filhos para que o ajude e o castigue e ensine e trabalhe para que não seja ruim como os outros. Declaro que tudo o acima dito quero que se cumpra, o que tudo o mais que ficar se lhe entregue a ele para que despenda como tenho dito e parta com sua irmã margarida e o rapaz que tem em casa e com seu irmão Álvaro da Costa e com os filhos de João Pedroso que são filhos de minha filha, e as missas que mando dizer por minha alma já está dado o dinheiro a quem as vae dizendo por minha alma e se houver alguma coisa de resto ele mandará dizer por quem lhe parecer: com a condição que me digam logo a Nossa Senhora e a São João, a Santo Antonio e a São Francisco e a São José e com isto houve este testamento por firme e bom e peço ao tabelião qualquer que for mó venha aprovar para que não haja nenhum embaraço; 16 de abril de 1639 anos: e roguei ao padre frei Paulo me fizesse este codicillo visto ser meu confessor: e este codicillo quero que valha por meu verdadeiro testamento e outro qualquer que apareça não quero que valha nenhuma cousa nem seja de nenhum valor, nem lhe dem crédito – João da Costa o velho.

Aprovação: Foi o testamento passado pelo próprio João da Costa ao tabelião, escrito que foi por Frei Paulo do Espírito Santo, religioso do patriarca São Bento, às mãos do tabelião Calixto da Motta. Testemunhas: D. João Mateus Rendon – Manoel Esteves – Luiz Machado de Vasconcellos – Gaspar Fernandes Cortez – Braz Fernandes Preto.

Em codicilo deixou o Padre Mateus Nunes por testamenteiro – Testemunhas Gregório Fagundes – D. João Mateus – Antonio Ribeiro – João Rodrigues Bejarano – João do Prado Martins – Diogo Dias de Macedo

Cumpra-se 20 abril (...) Bueno

João da Costa casou em São Paulo por 1595 com Ines Camacho, de quem foi segundo marido. Era “físico”, dentista e barbeiro, deixando ao morrer muitos instrumentos destas profissões. Cronologia: 1603- Foi Juiz Ordinário da Câmara da Vila de São Paulo, mas nesse mesmo ano esteve ausente. (Atas da Camara de São Paulo) 18-11-1608 - Foi indicado para o cargo de mamposteiro dos cativos por provisão de Francisco Sutil de Siqueira passada na Bahia. Presta juramento e assume o cargo em 1-1-1609. (RGCSP, I, fls 164/165) 1-12-1600 - Foi nomeado por D. Francisco de Souza para o cargo de repartidor de terras da vila e distrito e avaliador dos órfãos, cargo esse que assumiu prestando juramento em 1-1-1601. (RGCSP, I, fls 99/100) 1601 a 1616 - Exerceu a função de avaliador oficial até 1616, quando seu parceiro habitual Antonio Lopes Pinto passa e ser acompanhado por Belchior Ordas e Leão.(DAESP, Inventários) 31-7-1616 - Deu quitação no inventário de André Martins (DAESP 3, fls 138/139) 1616 a 1622 – Desaparece dos documentos oficiais. Deve ter sido neste período que foi a Portugal, de onde trouxe algum presente para Ana Camacho. Depois disso tornou a se ausentar. Foi nessa sua ausência que sua filha Maria de Lima casou com João Pedroso.

  • 1622 – É citado nas Atas e Registros da Câmara. Também nesse ano entra com requerimento no inventário de Simão da Costa, por uma escrava que seria de seu sogro Domingos Luiz (DAESP 3, fls 44 e seg)
  • 18-10-1623 - Estava em sua casa em São Paulo quando do testamento de sua mulher. Faleceu Inês Camacho em 23 do mesmo ano e mês, e o viúvo cuidou do inventário em São Paulo nos termos de praxe.
  • Maio-1627 - Estava em Olinda, onde pagou uma dívida a Manoel Lopes.
  • 1633 - Estava em São Paulo pagando dívidas do inventário da mulher.
  • 1637 - Pediu o acostamento final das quitações no dito inventário.
  • 16-4-1639 - Ditou seu testamento a Frei Paulo, seu confessor.
http://www.projetocompartilhar.org/SAESPp/inescamacho1623joaodacost...
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João da Costa da Costa Lima, o Mirinhão's Timeline

1559
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Portugal
1599
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São Paulo, São Paulo, State of São Paulo, Brazil
1600
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São Paulo
1601
1601
1623
1623
1639
April 26, 1639
Age 80
São Paulo, São Paulo, State of São Paulo, Brazil
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