José Pinheiro de Ulhoa Cintra

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About José Pinheiro de Ulhoa Cintra

Com o casamento, José Pinheiro de Faria Cintra e Jacinta Umbelina de Ulhoa geraram descendência que se estendeu por São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, assinando o sobrenome “Ulhoa Cintra”. Seus filhos:

1 – José Pinheiro de Ulhoa Cintra, nascido a 24 de março de 1806, em Jacuí - MG, onde foi batizado no dia 08 de abril do mesmo ano, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Estudou em Ouro Preto - MG, conforme seu discurso proferido na Assembleia Provincial do Rio Grande do Sul, na sessão de 04 de julho de 1849, publicado no jornal Correio de Porto Alegre, edição de 31 do mesmo mês e ano. Talvez possa ter estudado na Escola Régia da Freguesia de Nossa Senhora do Pilar do Ouro Preto. Sua formação acadêmica, contudo, não aparece citada em nenhum dos autores por nós pesquisados, à exceção de Maria Medianeira Padoin, que afirma ter sido ele bacharel em Direito[3].

José era alto, corpulento, moreno, cabelos pouco ondulados, testa grande, estrábico do olho esquerdo, usava bigode, muito simpático e toda sua pessoa cheia de dignidade[6]

Ainda de acordo com o citado discurso, José teria se mudado para o Rio Grande do Sul em 1826, ficando sediado, como avulso (adido), em São Gabriel – RS, no posto de alferes, do 1º Corpo de Artilharia[4]. Provavelmente, para servir o Exército Imperial na Guerra da Cisplatina.

Com o término do conflito cisplatino, como tantos outros, José foi morar em Rio Pardo - RS, aquartelando-se na famosa Fortaleza Jesus, Maria e José, construída em 1752, às margens do Rio Jacuí, na embocadura deste com o Rio Pardo, importante ponto estratégico militar na região.

E foi naquela localidade que José casou-se, na Matriz de Nossa Senhora do Rosário, às seis horas da tarde, do dia 03 de dezembro de 1830, com Ricarda Elisea da Silva, natural da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Cachoeira - RS, prima irmã do General Manuel Luís Osório; filha de Antonio Coelho da Silva e de Maria Antonia Coelho de Magalhães. Geraram cinco filhas e um filho, o Tenente - Coronel Jayme Pinheiro de Ulhoa Cintra, que se casou com Maria Izabel Marques de Souza, sobrinha do Conde de Porto Alegre - RS.

Contrariando o espírito conservador e monarquista de sua família, José abraçou a causa da Revolução Farroupilha, defendendo-a com constancia e coragem (discurso citado), fato esse que muito contrariou seu irmão Delfino. Ainda conforme suas próprias palavras:

...desde a minha juventude fui idolatra da liberdade, e por amor d’ella muito tenho soffrido; os meus precedentes attestão esta verdade, e os factos fallão em meu abono: segui a cauza da revolução desta Provincia; por que me persuadi que podiamos ser republicanos; errei de certo; mas eu me sacriffiquei por ella, durante nove annos ...

Outros mineiros, também, atuaram no movimento gaúcho. Dante de Laytano cita os irmãos, Tenentes - Coronéis, José da Silva Brandão (Filho) e Rafael Fortunato da Silva Brandão, filhos do Cavaleiro da Ordem de Avis, Brigadeiro José da Silva Brandão (citado no documento - Fig. 9), falecido em São Paulo a 08 de março de 1831, e de Ana Sanches de Seixas da Silva e Ávila Brandão; o músico Joaquim José de Mendanha, autor do Hino Rio - Grandense; o médico formado na Universidade de Edimburgo - Escócia, Dr. Marciano Pereira Ribeiro; o comerciante Francisco Modesto Franco; o Padre Antônio Pereira Ribeiro, tio do Dr. Marciano, e o industrial Domingos José de Almeida.

           J José conseguiu ficar como suplente de deputado da 1ª Assembleia Provincial do Rio Grande do Sul, eleita em 1834, assumindo o cargo, em meados de março de 1836, quando quase todos os titulares (legalistas) encontravam-se ausentes. Laytano afirma que foi na Assembleia que a Revolução Farroupilha foi inteiramente preparada em todos os seus pormenores, estando José entre seus mentores.

Ao eclodir a Revolução Farroupilha, José engajou-se em suas fileiras como homem de gabinete e pensamento, sendo aí considerado uma das maiores mentalidades. Contudo, não deu um apoio passivo, mas um empréstimo de dinamismo absolutamente criador da farrapiada[7]. Como jornalista, publicou diversos artigos nos jornais, nos quais exaltava a causa farrapa, versando também sobre temas políticos e administrativos.

Durante a existência da República Rio - Grandense (1835-1845) José exerceu as funções de Ministro da Justiça, e do Exterior. No desempenho da primeira função, foi o autor do decreto do sequestro de bens dos inimigos da Nação Rio - Grandense, medida, segundo Dante de Laytano, de forte responsabilidade e de forte repercussão no ambiente econômico do novo país, mas que se impunha como exigência imediata dos interesses público e político[8]. Na segunda, foi enviado, em 1836, como Ministro Plenipotenciário, à República do Prata (Argentina) e ao Paraguai, difícil missão desenvolvida com capacidade e grande discernimento político. Deixou uma farta e interessante correspondência sobre suas atividades diplomáticas. Também foi ministro da Marinha e da Guerra.

Secretário Militar de Bento Gonçalves da Silva, recebeu a patente de Coronel, para melhor proveito de seus atributos militares.

Em 1842, por ocasião da formação da Assembleia Constituinte da nova República, que também desempenhou funções legislativas, José foi eleito com 1.964 votos, sendo o 17º mais votado entre os 36 eleitos. Foi então formada uma comissão para elaboração do texto constitucional, da qual José foi um dos membros. Segundo Sousa Docca, José é um dos maiores vultos farroupilhas, não só pelo seu valor mental, como pela inteireza de seu caráter, pela sua bravura e firmeza nos seus ideais[9].

Pelas interferências do deputado provincial Dr. Israel Rodrigues Barcellos, na sessão legislativa, de 04 de junho de 1849, anteriormente citada, José teria sido vítima de várias agressões físicas. Em 1847, próximo a Caçapava do Sul, onde morava, sofreu ataque de 3 indivíduos, escapando milagrosamente incólume.

Sua casa, hoje tombada pelo IPHAE, conhecida como Casa dos Ministérios, ou Casa de Reunião dos Farrapos, serviu para instalação dos ministérios da República Rio - Grandense, quando a cidade foi instituída a segunda capital farroupilha. Lá funcionou a tipografia do jornal oficial da revolução, “O Povo”, onde foram impressos 116 números dos 160 publicados. Atualmente é um dos pontos turísticos da localidade. Há em Caçapava do Sul uma rua denominada Ulhoa Cintra.

Após a conciliação de 1845 (a Paz do Ponche Verde), José exerceu os cargos de subdelegado de  polícia, Juiz Municipal e 1º suplente de Juiz de Órfãos, em Caçapava do Sul, onde, também, elegeu-se vereador.

Voltou a ocupar cadeira de deputado provincial nas legislaturas de 1848/49 a 1854/55, e de 1863/66. Em seu trabalho sobre o parlamento gaúcho, Sérgio Costa Franco afirma que José, em sua vida parlamentar deste período, esteve sempre ligado ao Partido Conservador[10]. Era também correspondente, em sua cidade, do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, sendo um de seus idealizadores. Foi colaborador de "O Guayba", jornal literário que circulou em Porto Alegre - RS de 1856 a 1858.

José teria falecido, em Caçapava do Sul - RS, no dia 24 de julho de 1883.

Fonte: http://subsgen.blogspot.com.br/2017/05/v-behaviorurldefaultvmlo.html

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José Pinheiro de Ulhoa Cintra (São João del-Rei, ? — Caçapava do Sul, ?) foi um jornalista, diplomata, militar e político brasileiro.

Eleito suplente de deputado provincial na 1ª Legislatura da Assembleia Legislativa Provincial do Rio Grande do Sul.1 Lutou do lado republicano na Revolução Farroupilha, tendo sido nomeado ministro da justiça e estrangeiros da recém declarada República Rio-Grandense, em 1836. Foi depois ministro da Guerra, da Marinha e do Exterior, além de embaixador no Prata e Paraguai.

Era proprietário da casa em Caçapava do Sul, onde foram instalados os ministérios da República Riograndense, em 1839, quando Caçapava foi instituída a segunda capital farroupilha . Em 29 de janeiro de 1842 assinou, com Manuel Leivas, representante do general Pedro Ferre, a Convenção de Corrientes que tratava de amizade e comércio entre a República Riograndense e a província de Entre Rios.5 Foi um dos elaboradores e signatários da Constituição Farroupilha, em 1843.

Terminada a revolução, foi eleito deputado provincial, em 1848.

Deixou grande descendência.

Fonte: WP


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https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939N-GHSZ-Q5?i=93&wc=M5...

Batismo de José (em Lavras-MG no dia 8 de abril de 1806), filho do comandante deste registro, José Pinheiro de Faria Cintra e Jacinta Umbelina de Ulhoa Cintra.

Neto paterno de :Manuel Pinheiro Cintra e Quitéria Antonia de Afonseca.

Neto materno de: Manuel Ferreira da Silva Cintra e Anna Izabel Brazida de Ulhoa.

Informado por Jackson Bertagnoli



José Pinheiro de Ulhoa Cintra (São João del-Rei, ? — Caçapava do Sul, ?) foi um jornalista, diplomata, militar e político brasileiro.

Eleito suplente de deputado provincial na 1ª Legislatura da Assembleia Legislativa Provincial do Rio Grande do Sul. Lutou do lado republicano na Revolução Farroupilha, tendo sido nomeado ministro da justiça e estrangeiros da recém declarada República Rio-Grandense, em 1836. Foi depois ministro da Guerra, da Marinha e do Exterior, além de embaixador no Prata e Paraguai.

Era proprietário da casa em Caçapava do Sul, onde foram instalados os ministérios da República Riograndense, em 1839, quando Caçapava foi instituída a segunda capital farroupilha. Em 29 de janeiro de 1842 assinou, com Manuel Leivas, representante do general Pedro Ferre, a Convenção de Corrientes que tratava de amizade e comércio entre a República Riograndense e a província de Entre Rios. Foi um dos elaboradores e signatários da Constituição Farroupilha, em 1843.

Terminada a revolução, foi eleito deputado provincial, em 1848.

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José Pinheiro de Ulhoa Cintra's Timeline

1806
March 24, 1806
Jacuí, State of Minas Gerais, Brazil
April 8, 1806
Jacuí, Jacuí, Minas Gerais, Brazil
1854
1854
State of Rio Grande do Sul, Brazil
1883
July 24, 1883
Age 77
Caçapava do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
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State of Rio Grande do Sul, Brazil
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State of Rio Grande do Sul, Brazil
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Brazil