Luís do Rego Barreto, 1.º visconde de Geraz do Lima

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Luís do Rego Barreto, 1.º visconde de Geraz do Lima

Дата рождения:
Место рождения: Viana do Castelo, Portugal (Португалия)
Смерть: 07 сентября 1840 (62)
Campo da Penha, Faro, Portugal (Португалия)
Ближайшие родственники:

Сын António do Rego Barreto II и N.
Муж D. Maria Zeferina de Azevedo и Luisa Maria Martins de Ruxelebem
Отец Maria Emília do Rego Barreto и Inácia Delfina Cândida do Rego Barreto

Менеджер: Eduardo Cardoso Mascarenhas de L...
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About Luís do Rego Barreto, 1.º visconde de Geraz do Lima

por Adriano Strecht de Vasconcelos, Capitão do RI n.º 14

Luiz do Rego Barreto, 1." Visconde de Geraz do Lima, do Cons. de S. M., Com. das Ord. de Chr. e Torre e Espada, condecorado com a Cruz de Ouro da Guerra Peninsular e com a Medalha de Comando N.° 7; e por Suas Majestades Britânica e Católica com vários distintivos. Tenente-General. Em 1808 foi o primeiro que na província do Minho se declarou contra os franceses; organizou o batalhão de caçadores n.° 4, que com mandou; como coronel do Reg. de Inf. n.° 15 esteve nos assaltos de Badajoz e S. Sebastian, e aqui recebeu o cominando da 3." briga­da que conservou até 1815; em 1817 já no Rio de Janeiro formou a Divisão dos Voluntários Leais d'el-Rei e com ela foi a Pernambuco com carta branca e comandando a expedição contra os rebeldes daquela capitania, sendo investido no posto de capitão general. Em 1822 foi Gov. das Armas do Minho, em 1823 General em Chefe da Força das três Províncias do Norte e em 1834 vogal do Su­premo Conselho de Guerra.

Foi seu pai António do Rego Barreto, senhor da quinta de Geraz do Lima, na comarca de Viana, Fid. da C. R., Major Ajudante das Ordens do Gov. das Armas do Minho e sucedeu na casa de seu pae a 1 de Abril do 1787. Nasceu a 17 de outubro de 1777 e faleceu a 7 de setem­bro de 1.8.40.

Casou duas vezes. A 1.ª com D. Luiza Maria Martins de Ruxleben, filha. de João Martins, Ten. Cor. do Reg. de Milícias de Viana e de D. Luiza Frederica, Baronesa de Ruxleben, na Saxonia ; a 2.ª com D. Maria Zeferina de Azevedo, 2ª filha dos Viscondes de Rio Seco.

Foi o L." Visconde de Geraz do Lima, Luiz do Rego Barreto, Fidalgo da Casa Real, do Conselho de el-rei D. João VI, D. Pedro IV e de D. Maria l ; comendador, por titulo rendoso, da comenda de S. Sebastião de Unhão na Ordem de Cristo, e da Torre e Espada; Governador e Capitão General da Província de Pernambuco, Governador das Armas das Províncias do Minho, de Traz-os-Montes e Beira Alta; Vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar, deputado e Tenente-General do Exercito, etc., como no resumo fica dito.

Nasceu em Viana do Castelo a 28 de Outubro de 1777, onde também faleceu a 7 de Setembro de 1840. Era filho natural de António do Rego Barreto e de D. Ana Maria. Seu pai legitimou-o por um testamento de 3 de Julho de I786 e carta de 30 de Agosto e alvará de 12 de Setembro do mesmo ano.

António do Rego Barreto, era fidalgo da Casa Real, cavaleiro professo na ordem de Cristo, senhor da Quinta do Geraz do Lima; sargento-mór de infantaria e em 1775 ajudante de ordens do Conde de Bobadela, Governador das Armas da província do Minho.

Tendo decidida vocação para a vida militar, assentou praça em 1 de Março de 1790, no regimento de infantaria n.º 9, onde em 31 de Outubro de 1792 foi reconhecido cadete e depois promovido a porta-bandeira em 26 de Julho de 1798; sendo despachado alferes em 24 de Junho de 1802 e tenente em 24 de Julho de 1807, Luiz do Rego pediu a sua demissão neste mesmo ano, em que os franceses entraram em Portugal, retirando-se para a sua casa de Viana do Castelo, não para se escusar ao serviço que a pátria reclamava dos seus filhos, mas para melhor se preparar e combinar os meios de acção indispensáveis para o começo da grande luta que mais tarde acabou, arrojando para longe das nossas fronteiras as coortes francesas que tinham vindo até Lisboa para que Portugal fosse retalhado em três quinhões, nos termos do célebre contracto feito e ratificado em Fontainebleau, a 20 de Outubro de 1807.

Quando, em 10 de Junho de 1808, se proclamou no Porto a independência da Pátria, Luiz do Rego auxiliou o movimento portuense, levantando a voz a favor do príncipe regente D. João, no dia 20 daquele mez, em Viana do Castelo, obrando então prodígios de valor e de bravura.

Organizou naquela vila, hoje cidade, uma junta provisória que o nomeou major do regimento de infantaria n.º 9, em paga dos seus serviços. Aquela patente foi confirmada pelo Governo Supremo, que funcionava no Porto.

O destemido militar passou depois a Viseu e ali criou o valoroso batalhão de Caçadores n.º 4, e com ele portou-se heroicamente nas acções de S. António do Cântaro, Mortagua, Bussaco, Pombal, Redinha, Foz de Arouce, Fuentes de Onoro e assalto de Castelo Rodrigo. Na 2.ª invasão dos franceses, nas batalhas das linhas de Torres Vedras e de Bussaco, caçadores 4 portou-se com a maior bravura, merecendo um elogio de Lord Beresford, que não era fácil em os conceder, o qual enviou ao governo em 30 de Setembro de 1814 o seguinte oficio: —«O comportamento do batalhão de caçadores n.º4 merece ser particularmente memorando, assim pelo seu valor no ataque, como pela constância com que suportou por todo o dia o inimigo». Na ordem do dia de 28 honrou com o título de bravo o comandante Luiz do Rego Barreto, juntamente com os oficiais e soldados do batalhão. Lord Wellington também o elogiou na sua correspondência oficial. Luiz do Rego foi o primeiro que deu assalto á praça de Badajoz, acompanhado do regimento de infantaria n." 15, de que era já coronel, no dia 6 de Abril de 1812. Depois da batalha dos Arapiles em 22 de Julho, Luiz do Rego foi elogiado na ordem do dia 25 de acosto.

Na batalha de Victoria, em 21 de Junho de 1813, o denodado oficial distinguiu-se heroicamente, sendo elogiado na ordem do dia 1.º de Julho. No assédio de S. Sebastian da Biscaia, alcançou uma glória imorredoura por lhe pertencer a ele todo o resto deste assalto.

Tomou depois o comando da 3.ª brigada, que conservou até 1815. Regressando á pátria quando terminou a guerra, foi para o Rio de Janeiro em 1816, e em 1817 formou a Divisão dos Voluntários Leais de El-Rei, e, à sua frente, partiu para Pernambuco, como capitão general e com amplos poderes para combater a revolução republicana federal que ali tinha sido proclamada.

Depois de reprimir a insurreição fez um governo conciliador, protestando contra os desmandos a que se entre­gavam os magistrados que compunham a alçada encarre­gada de descobrir os fautores da revolução e, quando sou­be da partida de D. João Vi para a Europa, mandou jurar as bases da Constituição. Alguns pernambucanos, porem, não concordaram com estas manifestações de adesão ao sistema liberal, e quando em 1821 o governador ia a entrar para o seu palácio, por atingido por um tiro do bacamarte; no fim de um mez do tratamento melhorou e, organizando uma junta de governo da província, em harmonia com as leis, derrotou Os dissidentes que se propunham marchar sobre Olinda; reconhecendo porem que lhe faltavam elementos para sufocar o movimento revolucionário, ajustou a paz com os insurgentes, regressando depois a Portugal ainda em 1821.

Em Setembro de 1822 foi nomeado governador das armas da província do Alinho e estava nessa situação quando o general Silveira ergueu em 1823 o grito da guerra contra as cortes. Assumindo então o comando em chefe das três províncias do Norte em 28 de Fevereiro, bateu em Amarante os revoltosos que se viram obrigados a internar-se em Espanha.

Pouco depois, tendo triunfado o absolutismo, foi desterrado para a Figueira e depois reformado em 182i, mas em 1827 foi readmitido com a patente de tenente-general, indo de novo para o Brasil, de onde regressou quando o infante D. Miguel estava no poder.

Foi então preso, mas conseguindo evadir-se do cárcere, refugiou-se em Espanha, voltando a Portugal somente depois de terminada a luta civil.

Em 1834 foi vogal do Supremo Conselho de Guerra e em 1835 novamente governador das armas da província do Minho, e em 1838 eleito senador por Viana do Castelo.

Luiz do Rego Barreto tinha a Cruz de Ouro por 5 campanhas da guerra peninsular e a medalha de comando pelas sete batalhas de: Bussaco, Badajoz, Arapiles, Victoria, S. Sebastian de Biscaia, Nivelle e Nive; as medalhas espanholas relativas a estas batalhas, bem como pelas de Fuentes de Onoro, Albuera, Pyreneos e Orthez. A Inglaterra também o condecorou com a medalha de oito campanhas ou batalhas: Talavera de Ia Reyna, Albuera, Salamanca, Vitoria, Pyreneos, S. Sebastian, Nivelle e Nive.

Foi agraciado com a carta de conselho de sua majestade e com o titulo de Visconde de Geraz, do Lima, por decreto de 27 de Abril, e carta do lei de 30 de Maio de 1835.

Do seu primeiro casamento com D. Luiza Maria Martins de Ruxleben teve duas filhas:

D. Maria Emília, que nasceu a 8 de Setembro de 1803 e casou com Bento de Barros Lima de Azevedo de Araújo e Gama, fidalgo da Casa Real e coronel de milícias de Viana do Castelo, e passou a segundas núpcias com o juiz de direito Thomaz de Aquino Vieira da Cruz.

A 2.ª filha foi D. Inácia Cândida, que nasceu a 1 de Dezembro de 1803 e casou em 26 de Maio de 1823 com o notável estadista Rodrigo da Fonseca Magalhães.

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Хронология Luís {$w1} Rego Barreto, 1.º visconde de Geraz {$w1} Lima

1777
28 октября 1777
Viana do Castelo, Portugal (Португалия)
1803
8 сентября 1803
1 декабря 1803
Viana do Castelo, Reino de Portugal
1840
7 сентября 1840
Возраст 62
Campo da Penha, Faro, Portugal (Португалия)