Marcos de Azeredo

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About Marcos de Azeredo

Marcos Azeredo

Famoso bandeirante , conhecido pela descoberta da Serra das Esmeraldas . Precursor de Fernão Dias Pais Leme na busca por essas pedras.

- Marcos de Azeredo, o velho, npv. 1559, Guimarães, fct. Vitória, ES, depois de 1618, em 1598 foi Provedor da Fazenda, dos Defuntos e Ausentes e, em 1611, realizou entrada ao sertão descobrindo as lendárias "pedras verdes", que se acreditava poderiam ser esmeraldas, mas hoje sabe-se que eram apenas turmalinas. Veio para o Espírito Santo juntamente com o seu irmão Miguel de Azeredo, f. de Francisco de Lancerote de Azeredo e Isabel Dias Sodré, fidalgos de Guimarães, descendentes de João Rodrigues de Azeredo, tronco da família desse apelido em Portugal. Cpv. 1589, com Maria Coutinho de Melo, f. natural de Vasco Fernandes Coutinho, pai, donatário da Capitania do Espírito Santo, e Ana Vaz de Almada, neto ou bisneto de Jorge de Melo, o Laio, Alcaide Mor de Serpa, e Branca Coutinho, mudaram-se para o RJ, onde foram os primeiros desses sobrenomes, com: (2.273, AS.3.27, Barsa.7.126, 129, CR.1.143, DB.49 e 134). - Obs.: 1) Vide ascendência completa em HP.215;
          2) Maria Coutinho de Melo era irmã, por pai e mãe, de Vasco Fernandes Coutinho, filho.

Fonte : Genealogia Brasileira " Títulos Perdidos"

OUTRAS INFORMAÇÕES:

Adicionadas por Sandro M. Aguiar Costa

Cartografia da Conquista do Território das Minas / Antônio Gilberto da Costa (organização). – Belo Horizonte: Editora da UFMG; Lisboa: Kapa Editorial, 2004. 244p. A Demarcação das Terras das Minas Gerais

Primeiras notícias e buscas, Página 99

Sobre Marcos de “Azevedo”, são mencionadas as suas expedições em 1596 e 1611 (2). Fala-se ainda:

“Este último voltou de sua expedição com amostras de diamantes e esmeraldas que foram enviadas a Lisboa para exame. Os lapidários acharam as esmeraldas um tanto "queimadas" e aconselharam a cavar mais fundo (3). Marcos de Azevedo deixou um mapa da localização do seu achado que quase 100 anos mais tarde serviu de base a Fernão Dias Paes quando, em 1674, tentou redescobrir as esmeraldas, mas achou somente turmalinas. Somente nos anos 70 do século XX, veio a reabilitação de Marcos de Azevedo com a descoberta das esmeraldas de Nova Era e Itabira, situadas no médio Rio Piracicaba, principal afluente do Rio Doce.

Também a notícia do achado de diamantes no Rio Doce ou em um de seus afluentes não pode ser considerada sem fundamento, já que um tributário indireto, o Rio do Peixe, que tem suas cabeceiras nas fraldas meridionais do Pico do Itambé, forneceu muitos diamantes no século XIX (4).

Notas

(2) FRANCO, Francisco de Assis C. - Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1989. 443 p.

(3) PEREIRA, Francisco L. L. - Em busca das esmeraldas. Revista do Arquivo Público Mineiro, Belo Horizonte, 1897, v. II, p.525.

(4) TSCHUDI, Johann J. von. - Reisen durch Südamerika. Leipzig: Brockhaus, 1866. v. 2, p.60.

Mais informações:

Provenientes de http://www.surfclub.com.br/mariana/ - desativado, consultado em http://www.nggenealogia.com.br/tree/individual.php?pid=I99&ged=php.ged no dia 11/02/2015:

Texto da Fonte: Cavaleiro da Ordem de Cristo e Moço Fidalgo da Casa Real passou para o Brasil com o seu irmão Miguel de Azeredo, por volta de 1560, indo servir na Capitania do Espírito Santo na qual se distinguiu como sertanista e soldado. Foi provedor da Fazenda Real, por provisão de 26 de outubro de 1607 e provedor da fazenda dos defuntos e ausentes, cargo que exerceu desde 20 de julho de 1598. Por último, desempenhou o cargo de capitão-mor e govenador da mesma capitania, por nomeação de Francisco de Aguiar Coutinho, seu terceiro donatário, lavrada em Lisboa a 12 de julho de 1605. Faleceu ele em Vitória, com testamento, a 12 de julho de 1605.

Dentre os feitos de Marcos de Azeredo está o levantamento, em 1612, da primeira Carta Geográfica do Espírito Santo, na qual assinalou todos os lugares povoados.

Em 1591 chegou a inquisição ao Brasil e se instalou na Bahia. Um fidalgo cristão-velho, conhecido por Rocha, degredado no Brasil e morador em Vitória denunciou Marcos de Azeredo como judeu herege. Não satisfeito se dirigiu à Bahia para acompanhar o processo. Os dois irmãos capixabas, sem se abalarem do Espírito Santo, mostraram toda a sua astúcia e conhecimento dos bastidores da política, armando um eficiente esquema para "engavetar" a denúncia. Encarregaram o próprio Padre Anchieta de costurar os acordos na Bahia. E este tão bem o fez que o tal Rocha, exasperado, acabou tentando contra a vida do inquisidor. Preso, foi condenado à morte. Padre Anchieta, para não deixar ponto sem nó, conseguiu ainda a comutação da pena transformando-a em perpétua como escravo nas galés. O Rocha ficou sem saber se devia agradecer.

Quem nos deixou estes fatos foi o próprio Anchieta em carta dirigida ao irmão de Marcos, Miguel de Azeredo. Tranquilizava os irmãos quanto à inquisição, mas comunicava-os que piratas ingleses atacavam a costa e pedia a Marcos, que preparava expedição aos sertões, que aguardasse para não desfalcar as defesas de Vitória.

Após derrotar o pirata inglês Thomas Cavendish, Marcos de Azeredo retomou seus planos. Partiu em 1596 em busca da Serra das Esmeraldas de que falavam Sebastião Fernandes Tourinho e Antônio Dias Adorno. Estes, partindo da capitania de Porto Seguro lideraram expedições sucessivas em 1572 e 1574, a primeira pelo rio Jequitinhonha e depois pelo Araçuaí e a segunda pelo rio Caravelas e Mucuri. Ambas as expedições retornaram com promissoras amostras de pedras coloridas mas que não despertaram grande interesse da coroa. A região era marcada por um importante acidente geográfico, uma montanha de uma légua de altura, o pico do Itambé.

Em sua expedição Azeredo tomou o Rio Doce, depois o Suaçuí tendo o pico do Itambé a sua frente. Retornou com novas amostras obtidas nas serras de Itacambyra próximo às margens da mítica lagoa do Vupabuçu. Depositou pedras ao pés da imagem de Nossa Senhora no convento da Penha.

Organizou nova expedição na primeira década do séc.XVII e desta retornou com as amostras que tornaram a lenda das esmeraldas fantasiosa realidade.

Viajou à Madrid e as apresentou ao rei Felipe II. Por ter sido o descobrimento feito às suas custas recebeu 40 mil réis como prêmio, a serem recebidos no Brasil, e a condecoração "Hábito de Cristo".

Fernão Dias, em sua carta de proclamação da descoberta das minas de "esmeraldas", em 27 de março de 1681, esclarece: "no serviço de Sua Alteza ......., deixo abertas covas das esmeraldas no mesmo morro de onde as levou Marcos de Azeredo...."

Retornou à Vitória e aguardou pelo pagamento do vultoso prêmio prometido. Não recebeu e não revelou detalhes de sua expedição. Terminou em desgraça, acusado de desmandos nas suas funções de coletor de impostos e não se sabe se morreu na prisão ou fugido para o sertão. O historiador Diogo de Vasconcellos, entretanto, diz que esta história é "novela". Muito pelo contrário, diz ele, o Rei procedeu galhardamente com este aventureiro, mas o prêmio em dinheiro ele não pode gozar por ter falecido antes de lhe ser notificado.

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Marcos de Azeredo's Timeline

1559
1559
Guimarães, Braga, Portugal
1589
1589
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
1592
1592
ES, Brazil
1595
1595
1596
May 18, 1596
Vila Velha, Vila Velha, ES, Brazil
May 18, 1596
Vila Velha, Espírito Santo, Brazil
1610
1610
1618
1618
Age 59
Vitoria, Espírito Santo, Brazil
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