How are you related to Pedro Dias?

Connect to the World Family Tree to find out

Share your family tree and photos with the people you know and love

  • Build your family tree online
  • Share photos and videos
  • Smart Matching™ technology
  • Free!

Pedro Dias

Birthdate:
Birthplace: Portugal
Death: 1591 (55-65)
São Paulo, Sao Paulo, Brazil
Immediate Family:

Husband of NN Arenço; Terebê Maria da Grã and Antonia Gomes da Silva
Father of Clara Parente; Antônio Dias Arenço, o Velho; Felippa Dias; Francisco Dias; João Dias Arenço and 3 others

Occupation: Jesuíta, Juíz ordinário
Managed by: Ana Toledo - Curadora
Last Updated:

About Pedro Dias

Revista da ASBRAP nº 18 93 POVOADORES DE S. PAULO - PEDRO DIAS (ADENDAS ÀS PRIMEIRAS GERAÇÕES) H.V. Castro Coelho

I- PEDRO DIAS, n. em Portugal por 1530, veio para a Capitania de S. Vicente pouco antes de 1558 (ou em 1554, segundo os autores) provavelmente casado com a primeira mulher (não conhecido o nome por falhas de escrituras). Em 1558, sendo morador em Santo André da Borda do Campo, compareceu com nove pessoas numa reunião da Câmara para tratar da defesa da vila contra o gentio ameaçador (ACVSA, 31 de março). Residia em S. Paulo em 1562 e, com outros portugueses, foi encarregado pela Câ- mara de obras nos muros e baluartes da vila. Nesse ano, a 8 de dezembro, com os camaristas e doze pessoas principais, assinou uma procuração a Salvador Pires sobre questões administrativas a se resolverem, em S. Vicente, com o governador da Capitania (ACCSP, I, 16, 18). Em 1572, serviu como tabelião (RIHGSP, XLIV, 265) e escrivão da Câmara no mesmo ano e de 1587 a 1589 (ACCSP, I, 49 e 318 a 365). Exerceu o cargo de alcaide em 1577 (id.,121) e recebeu, no ano seguinte, provisão do Cap. Mor Jerônimo Leitão para os ofícios de distribuidor, inquiridor e contador, em que permaneceu até seu falecimento, em 1591 (RGCSP, I, 32). Foi nomeado almotacel em 1576, 1581 e 1586 (I, 108, 177 e 295) e eleito, em 1580, juiz ordinário do pelouro (id.,153). Segundo os autores, possuía com filhos e genros, em 1585, fazenda na ponte grande. Casou-se, pouco depois de 1580, com a segunda mulher, ANTÔNIA GOMES (DA SILVA) fª de Pedro Gomes, de Portugal, e de s/m. Isabel Afonso, esta, irmã inteira de Maria Afonso, mãe do Cap. Simão Álvares Martins, homem da governança e juiz ordinário em 1627 (Revista da ASBRAP nº 8, pp. 166-169). Chamava-se Pedro Dias o povoador de S. Paulo que aceitou representar, no “Teatro de Anchieta”, a pessoa do mártir Pedro Dias no auto intitulado “Pregação Universal”, de autoria do Padre José de Anchieta, encenado a 31 de janeiro de 1576 com os demais “artistas”, os moradores Aleixo e Pedro Leme (filhos de Brás Esteves e de s/m. Leonor Leme) Ascenço Ribeiro, Pedro Colaço (o moço) e outros. O Mártir Pedro Dias fora, na vida real, o chefe de um grupo de doze jesuítas martirizados por corsários, nos dias 13 e 14 de setembro de 1571.1 Faleceu Pedro Dias em 1591 (RGCSP, Registro Geral da Câmara de São Paulo I, 32) não existindo o testamento nem o inventário de seus bens

http://www.asbrap.org.br/documentos/revistas/rev18_art6.pdf

-----------------------------------------------------------------------------

  • Genealogia Paulistana
  • Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)
  • Vol VIII - Pág. 03 a 52
  • Tit.
  • === Dias===

Pedro Dias

, da família — Parente Dias Velho —, de Portugal, veio a São Vicente como irmão leigo da Companhia de Jesus. Passou para São Paulo, no princípio de sua fundação, em 1554, com os outros padres jesuítas, que então formaram o colégio de Piratininga. Governava os índios dessa região o cacique Tebiriçá, que foi batizado com o nome de Martim Affonso Tebiriçá; e, afeiçoando-se ele pelo leigo Pedro Dias, pediu-o para seu genro. Como viesse desse enlace grande vantagem para o efeito de congraçar os portugueses com os índios, chamando-os por essa forma mais facilmente ao grêmio da igreja, consultou-se ao geral da ordem, que era o Santo Ignacio de Loyola, então residente em Roma, sobre o assunto, e por ele foi resolvido que, querendo o leigo, se casasse, para o que o desligou dos votos. Obtida a licença, casou-se Pedro Dias com a segunda f.ª do cacique Tebiriçá, a qual tendo o nome indígena de Terebé, foi batizada com o de Maria da Graça, em atenção ao Rev.mo. Padre Luiz da Grã, que foi o primeiro superior do colégio formado nos campos de Piratininga.

Segunda vez casou-se Pedro Dias, morta sua 1.ª mulher, com Antonia Gomes da Silva, f.ª de Pedro Gomes e de Izabel Affonso, esta f.ª de Pedro Affonso das ilhas e de uma tapuia, por ele resgatada em Piratininga, com quem se casou. V. 1.º pág. 9.

Foi Pedro Dias prestante cidadão em São Paulo, onde foi do governo da terra e ocupou o cargo de juiz ordinário, como se vê nos livros e cadernos antigos de arquivo da Câmara de S. Paulo. Faleceu com testamento em 1590, em que declarou os seus dois casamentos.

(http://www.arvore.net.br/Paulistana/Dias_1.htm)


Pedro Dias

Este texto não é uma carta dos primeiros jesuítas mas de Serafim Leite, padre jesuíta, autor da História da Companhia de Jesus, que escreveu com base nos documentos por ele compilados.

Em contraposição ao que diz Silva Leme, escreve o Padre Serafim Leite:

“Antes de concluir esta matéria de saídas da Companhia, deslindemos um facto, que tem sido muito explorado literariamente. Em 1566, estava na Baia “o Irmão Pedro Dias, ainda noviço, nascido aqui na terra”. O seu nome já não se acha no catálogo de 1567. Saiu da Companhia nesse meio tempo. Dele se escreveu a seguinte notícia, aliás romance: “Pedro Dias foi leigo da Companhia de Jesus e não podia casar, mas foi tal a simpatia que o gentio lhe votava e tal a insistência de Tibiriçá de te-lo por genro que ele, obtida a precisa licença de voto, casou-se com a princesa Terebé, que foi batizada Maria e tomou o apelido da Grã pelo respeito que votava ao padre da Companhia Luiz da Grã”.

A lenda é maviosa! Mas os documentos são inexoráveis. Pedro Dias era “nascido cá na terra”. Mameluco, provavelmente. E o noviciado não o fez em Piratininga, mas na Bahia”.

Serafim Leite, História da Companhia de Jesus, Vol II, 454.

PROJETO COMPARTILHAR



Pedro Dias. Nascido em Portugal, agregou-se, como irmão leigo à Companhia de Jesus. Veio para a Capitania de São Vicente em 1554. Passou para São Paulo, no princípio da sua fundação, com os padres e outros leigos que estiveram no local da fundação do Colégio de Piratininga. Aqui, logo depois, obteve dispensa para casar-se com uma filha do cacique Tibiriçá, chefe da aldeia de Inhapuambuçú. Essa índia chama-se Terebê e ao casar-se recebeu o nome cristão de «Maria da Grã», em homenagem ao padre Luiz da Grã, que foi o primeiro superior do Colégio de São Paulo. Casado, Pedro Dias fixou residência em Santo André da Borda do Campo, onde era capitão e alcaide-mór o seu concunhado João Ramalho. Ali tomou parte em ajuntamentos em 1558. Mudou-se para São Paulo, em 1560, ali exerceu várias vezes (1562, 1572, 1576, 1581, 1586) cargos da governança da terra. Em 1584 tinha propriedade agrícola para os lados da «ponte grande». Tendo ficado viúvo de Maria da Grã, casou-se com Antônia Gomes, filha de Pedro Gomes e de Isabel Afonso, esta filha de Pedro Afonso, natural das Ilhas, e de

uma tapuia, que êle resgatara nos Campos de Piratininga e com a qual casara. Desse segundo casamento, Pedro Dias teve a filha:

2) Feliciana Dias, que casou, em São Paulo, com Sebastião Gil, por alcunha o «Vilão», irmão de Francisco de Siqueira Gil. Sebastião e Feliciana foram os progenitores de:

3) Pedro Gil, natural de São Paulo, onde se casou com Violante de Siqueira, filha de Francisco Borges e Helena Rodrigues (Silva Leme, vol. 8.°, pág. 36). Nessa época, essa família já se havia transferido para Taubaté, onde Violante faleceu em 1656. Ainda em Taubaté, Pedro Gil casou 2.a vez, em 1668, com Isabel da Cunha, filha de Jerônimo da Veiga e 'de Maria da Cunha (Silva Leme, vol. 3.°, pág. 242) Pedro Gil e Violante tiveram o filho:

4) Capitão Sebastião Gil de Siqueira, que foi casado com Maria Bicudo Cabral, filha do capitão Antônio Bicudo Leme e de Francisca Romeiro Velho Cabral (Silva Leme, vol. 6.9, pág. 299). Maria Bicudo faleceu, com testamento, em 1743, em Pindamonhangaba. Esse casal teve a filha:

5) Maria Bicudo de Siqueira, que casou com Manoel da Silva Salgado, natural de Portugal, teve a filha:

6) Maria da Silva Siqueira, casada com João do Rosário da Silva, natural de Portugal. Foram moradores na freguezia dos Camargos, em Minas Gerais, e tiveram o filho:

7) Antônio da Silva Salgado. Casou-se, em 1764 em Guaratinguetá, com Maria Ferraz de Araújo, filha de Antônio Ferraz de Araújo e de Bernarda Pedroso (Silva Leme, vol. 3.9, pág. 134). Este casal teve o filho:

8) Salvador da Silva Salgado, casou-se, na Vila de Pindamonhangaba, em 1802, com Maria Madalena Leite, filha de Vicente de Cerqueira Pais e de Joana Leite do Prado (Silva Leme, vol. 7.°, pág. 422). Salvador e Madalena foram os pais de:

9) Capitão Benedito Salgado César, morador em São Bento do Sapucaí em 1832. Casou com sua prima Maria de Cerqueira Leite César, filha de José dos Santos Silva e de Ana de Cerqueira César. O capitão Benedito Salgado César e Maria Cerqueira Leite tiveram a filha

10) Mariana Salgado de Jesus, nascida em 11-12-1827. Casou em 22 de dezembro de 1841, com Manoel Esteves de Jesus Júnior, português, filho de Antônio Esteves da Costa e de Rita Cândida dos Prazeres Perpétua da Luz, naturais de Portugal. Este casal teve o filho:

11) Coronel Manoel Esteves da Costa Salgado, nascido em 22 de dezembro de 1865, na chácara São Bento, em território mineiro, próximo de São Bento do Sapucaí, e faleceu em Caçapava em 25 de agosto de 1906. Casou-se, no dia 14 de dezembro de 1889, em Caçapava, com Palmira Augusta Esteves Salgado, nascida, em 14 de dezembro de 1869, em São Paulo, filha de Antônio de Oliveira Barreto e de Maria do Carmo Rodrigues de Souza. Manoel Esteves e Palmira tiveram os 4 filhos seguintes:

F 1. Maria Antonieta, nascida em 25 de março de 1891. Falecida.

F 2. Argemiro Esteves, falecido.

F 3. Sizenando Esteves César, nascido em 16 de julho de 1894, casado, com geração. Reside em São Paulo.

F 4. José Esteves Salgado César, nascido em 29 de novembro de 1895. Casado, com geração, residindo em São Paulo. Mais seis filhos falecidos.

Fonte: Livro de Benedito Alípio

view all 13

Pedro Dias's Timeline

1530
1530
Portugal
1555
1555
São Paulo, Brazil
1557
1557
1585
1585
São Paulo, São Paulo, State of São Paulo, Brazil
1590
1590
Sao Paulo, São Paulo, Brazil
1591
1591
Age 61
São Paulo, Sao Paulo, Brazil
????
????
????