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About Pedro Taques

PERSONALIDADES DA GENEALOGIA BRASILEIRA - VIII
PEDRO TAQUES
Sargento-mor PEDRO TAQUES DE ALMEIDA PAES LEME nasceu no final de junho de 1714, na Cidade de São Paulo, onde foi batizado em 1º/7/1714, na Igreja do Carmo, filho do Capitão Bartolomeu Paes de Abreu e de Leonor Siqueira Paes.
Casou-se, pela primeira vez, em 1735, em São Paulo, com Maria Eufrásia de Castro Lomba, falecida em 20/8/1757, com quem teve os filhos: Frei Joaquim Antônio Taques, Balduíno Abagaro de Almeida Taques e Emília Flávia da Conceição Taques, além de Pedro e Ana que faleceram ainda crianças. Contraiu núpcias, pela segunda vez, no Rio de Janeiro, em 1761, com Ana Felizarda Xavier da Silva, falecida no ano seguinte, sem geração. Casou-se, pela terceira vez, em 1768, em São Paulo, com Inácia Maria da Anunciação e Silva, com quem teve a filha Catarina Angélica Taques, esta casada com Manuel Alves Alvim, com descendência.
Desde a adolescência, Pedro Taques de Almeida Paes Leme tinha paixão pela história e assuntos de genealogia. Por cerca de 50 anos, ele examinou cartórios das vilas das Capitanias de São Paulo e de São Vicente, tanto os seculares quanto os eclesiásticos. Notável genealogista, foi autor de um manuscrito cujo original teria cerca de 101 títulos de famílias paulistas, dos quais se conhecem apenas 24, que foram posteriormente publicados em cinco edições, sob o título “Nobiliarquia Paulistana Histórica e Genealógica”. De caráter abrangente, a obra não trata de nobiliarquia, mas de genealogia histórica dos séculos XVI a XVIII, contendo história dos bandeirantes, de fundadores de vilas, da corrida do ouro, do povoamento e da expansão territorial brasileira. Diante da impossibilidade atual de rever boa parte da documentação que o autor teve acesso, muitos historiadores lançam mão das informações da obra de Pedro Taques de Almeida Paes Leme.
Pedro Taques de Almeida Paes Leme frequentou o curso de artes no Colégio Jesuíta de São Paulo, onde estudou gramática, retórica, lógica, latim, aritmética e geometria. Foi sargento-mor do Regimento de Nobreza de São Paulo em 1737. Aos 30/1/1750, foi nomeado escrivão da Intendência Comissária e Guarda Moria do Distrito de Pilar, com jurisdição sobre os arraiais de Crixás e Guarinos, em Goiás. No mesmo ano, tornou-se escrivão forel e tesoureiro da Real Intendência das Minas de Nossa Senhora do Pilar – Nossa Senhora da Conceição dos Crixás na Capitania dos Guayazes (Goiás). Nessa mesma época, foi provedor comissário da fazenda dos defuntos e ausentes nas Minas de Goiás. Aí permaneceu com a família por cerca de quatro anos, retornando à Cidade de São Paulo no início de 1754.
No ano seguinte, Pedro Taques de Almeida Paes Leme resolveu levar, pessoalmente, a Lisboa o resultado de suas pesquisas genealógicas. Lá chegou no início de setembro de 1755, testemunhando, pouco tempo depois, o terremoto de 1º/11/1755, seguido de um tsunami, que destruíram completamente Lisboa, vitimando mais de 50 mil pessoas.
A casa de Pedro Taques de Almeida Paes Leme foi arrasada e nela nada se salvou. Perderam-se, assim, valiosos documentos próprios e alheios que ele havia levado a Portugal. A maior parte dos títulos de famílias manuscritos por ele foram perdidos no terremoto de Lisboa.
Com isso, Pedro Taques de Almeida Paes Leme encontrou abrigo na casa de Isabel Pires Monteiro, que foi casada com o Sargento-mor João Fernandes de Oliveira, o primeiro contratador de diamantes do Tijuco.
Ainda em Portugal, Pedro Taques de Almeida Paes Leme foi nomeado tesoureiro-mor da Bula das Capitanias de São Paulo, Goiás e Mato Grosso. Partindo de Portugal em 12/3/1757, ele precisou ficar algum tempo no Rio de Janeiro para tomar posse do novo cargo e atender as exigências para o exercício do cargo, dentre elas a hipoteca de bens e garantia de dois fiadores. Em junho de 1763, tornou-se guarda-mor das minas de ouro da Cidade de São Paulo e seu termo. Esses dois cargos davam ao célebre genealogista uma confortável situação financeira e, ainda, possibilitavam que, durante as suas viagens para fiscalizar as repartições sob sua guarda, empreendesse pesquisas em cartórios civis e eclesiásticos.
Porém, em meados da década de 1760, em São Paulo, a vida de Pedro Taques de Almeida Paes Leme passou por um revés. De um momento para o outro, o Arcediago Mateus Lourenço de Carvalho, comissário da Bula da Cruzada, após consultar o capitão general e o ouvidor geral, suspendeu Pedro Taques de suas funções de tesoureiro mor, procedendo imediatamente rigoroso exame de contas, apurando um débito para com a Fazenda Real no enorme montante de 13:426$886. Os fiadores foram chamados a cobrir o valor, com sequestro de bens de Pedro Taques e de seus garantidores.
Pedro Taques de Almeida Paes Leme contestou as excepcionais medidas, alegando que tinha a arrecadação em perfeita ordem, além de garantias, pugnando por prazo para pagar o pretenso desfalque. Em vão, ele procurou evitar a ruína. Lançando mão de bens próprios e de sua mãe, o célebre genealogista conseguiu, de pronto, reduzir o desfalque a dois terços do valor inicial. Com a remessa feita por seu procurador em Goiás e o produto da hasta, o desfalque caíra para 4:974$577.
Inteiramente destituído do cargo, Pedro Taques de Almeida Paes Leme ficou em estado de miséria, sofrendo, também, algumas execuções de particulares. Em 1771, ele vivia de suas lavouras em São Paulo. No ano de 1774, o valor da cobrança da Bula havia sido reduzida a um décimo do que fora inicialmente.
No ano de 1774, Pedro Taques de Almeida Paes Leme empreendeu uma segunda viagem a Portugal. Acometido por uma paralisia que avançava rapidamente, Pedro Taques de Almeida Paes Leme quis voltar a São Paulo para rever os seus. Pouco antes de retornar, ele obteve, do Rei, um subsídio de quinze mil cruzados, a título de compensação pelos prejuízos sofridos com a anulação dos pedágios do caminho de Goiás.
Pedro Taques de Almeida Paes Leme aportou em Santos no final de em 1776. Fez a penosa subida do Cubatão carregado em rede, voltando a sua casa, em São Paulo, na “rua que ia do Palácio ao Carmo e Tabatinguera”.
Já no final da vida, mesmo com a saúde bastante debilitada, Pedro Taques de Almeida Paes Leme ainda frequentava arquivos. Morreu pobre, no dia 3/3/1777, em São Paulo, sendo sepultado no jazido dos Terceiros do Carmo. Deixou testamento, determinando, entre outras disposições, que o subsídio prometido pelo Rei fosse utilizado para liquidar toda e qualquer parcela das que ficava a dever, por menor que fosse.
Porém, o subsídio régio prometido por D. José I não foi pago, pois o rei falecera, ascendendo ao trono D. Maria I, que contrariou os atos do seu antecessor.
Doze anos após seu falecimento, sua filha mais velha promoveu um processo reabilitador de sua memória, enxovalhada por seus inimigos. As pessoas mais ilustres de São Paulo daqueles tempos declararam que tinham Pedro Taques de Almeida Paes Leme como inocente vítima da mais clamorosa injustiça, da mais cruel perseguição, movida por seu inimigo fidagal. Dr. José Correa da Silva, que se aproveitou da fraqueza e credulidade do Arcediago Mateus Lourenço de Carvalho.
O manuscrito genealógico de Pedro Taques de Almeida Paes Leme teve triste sorte. Os volumes foram dispersados e, dos seus cerca de 101 títulos de famílias, apenas 24 foram salvos, graças ao fato de existirem cópias em Portugal e aos cuidados de João Pereira Ramos de Azeredo Coutinho, do Conselheiro Diogo de Toledo Lara e Ordonhes e do irmão deste, Marechal José Arouche de Toledo Rendon.
Com a morte do marechal, em 1834, os 59 cadernos da cópia da “Nobiliarquia Paulistana Histórica e Genealógica” passaram para as mãos da filha dele, Maria Benedita de Toledo Arouche que os entregou ao do Visconde de São Leopoldo. Com a morte deste, em 1847, o material passou para seu filho, José Feliciano Fernandes Pinheiro, que, em 1855, ofereceu o manuscrito ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Com isso, a obra genealógica de Pedro Taques de Almeida Paes Leme foi publicada pela primeira vez, nos anos de 1869 a 1872, sob o título “Nobiliarquia Paulistana Histórica e Genealógica”, nos volumes XXXII a XXXV, da Revista do IHGB. Em 1926, veio a lume o 1º volume da obra, em nova edição do IHGB, sendo que, nos anos de 1941 e 1944, o IHGSP publicou os 2º e 3º volumes. Nova edição veio à lume em 1953, pela Biblioteca Histórica Paulista, da Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo, inclusive com uma triagem de luxo. Por fim, em 1980, a obra foi republicada nos volumes 5 a 7, da Coleção Reconquista do Brasil, Ed. Itatiaia – Belo Horizonte/EDUSP.
Considerado o historiador dos bandeirantes, Pedro Taques de Almeida Paes Leme não deixou apenas essa grandiosa obra de genealogia histórica, mas também:
“História da Capitania de S. Vicente”, publicada na Revista do IHGB, vol. IX;
“Informação sobre as minas de S. Paulo”, publicada na Revista do IHGB, vol. LXIV;
“Notícia histórica ou expulsão dos jesuítas do Colégio de S. Paulo, em 1640”, publicada na Revista do IHGB, vol. XII; publicada na Revista do IHGB, vol. IX;
Ainda de autoria de Pedro Taques de Almeida Paes Leme, reputam-se perdidos os seguintes manuscritos:
“História de S. Paulo”,
“Memórias de Jundiahy”,
“Elementos de História de Piratininga”,
“Apontamentos”,
“Discurso chronologico dos descobrimentos do Brasil”,
“Informação sobre o estado das aldeias de índios da Capitania de S. Paulo”,
“Vida de Martim Affonso de Souza”,
“História do levantamento das Minas Gerais”,
“Demonstração veridica e chronologica” e
“História da Conquista a que foram à Bahia os paulistas”
FONTES:
LEME, Luiz Gonzaga da Silva. Genealogia Paulistana, vol. II. São Paulo: Duprat & Cia., 1904.
LEME, Pedro Taques de Almeida Paes Leme. Nobiliarquia Paulistana Histórica e Genealógica, tomo I. 5ª ed, acrescida da parte inédita, com uma biografia do autor e estudo crítico de sua obra por Afonsa de E. Taunay. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; São Paulo: Ed. USP, 1980.
(colaboração de Carlos Alberto da Silveira Isoldi Filho)
Asbrap - Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia

5-6 Sargento-mor Pedro Taques de Almeida Paes Leme, natural de S. Paulo e aí batizado em 1714, foi sargento-mor do regimento da nobreza de S. Paulo em 1737, e guarda-mor das minas de ouro da mesma cidade e seu termo em 1763. Tendo passado às minas de Goiás, foi encarregado pelo governador e capitão-general dom Marcos de Noronha para criar a intendência, com missão para a cobrança da real captação no arraial do Pilar, compreendendo o de Crixás, no ano de 1750, sem mais algum outro oficial que o ajudasse na dita intendência. Neste cargo deu à real fazenda em dois anos um aumento de mais de 20.000 oitavas. No mesmo tempo serviu em ambos os arraiais, do Pilar e Crixás, de provedor comissário das fazendas dos defuntos e ausentes. Em 1771 morava em S. Paulo, onde vivia de suas lavouras, e tinha 58 anos de idade. Foi inventariado em 1777(1). Foi casado em 1735 a 1.ª vez em S. Paulo com Maria Eufrasia de Castro Lomba, natural de S. Paulo, f.ª de Gregorio de Castro Esteves, natural de Viana do Minho, capitão do regimento de cavalaria das minas de Vila Boa de Goiás por dom Luiz de Mascarenhas, e de Catharina Velloso, natural de S. Paulo, irmã do Rev.mo Manoel Velloso Vieira, f.°s do capitão Manoel Velloso e de Ignacia Vieira. Tit. Macieis. Faleceu esta 1.ª mulher em 1757 e foi sepultada na capela dos terceiros de S. Francisco da cidade de S. Paulo. Segunda vez casou-se no Rio de Janeiro em 1761 com Anna Felizarda Xavier cia Silva, † em 1762, sem geração. Terceira vez casou-se em 1768 em S. Paulo com Ignacia Maria da Annunciação e Silva, f.ª de Vicente Ferreira da Silva e de Apollonia Maria Vieira, n. p. de Manoel Ferreira e de Joanna Pereira, n. m. de Manoel Vieira e de Joanna Rodrigues.

http://www.arvore.net.br/Paulistana/Lemes_6.htm

  • pag. 474

Pedro Taques de Almeida Paes Leme Nasceu na cidade de São Paulo em fins de junho de 1714, provavelmente a 29, como registra um de seus biógrafos. Filho de Bartolomeu Paes de Abreu, juiz ordinário em São Paulo, e de Leonor de Siqueira Paes.

Do pouco que se sabe sobre sua infância, temos que freqüentou o colégio dos jesuítas em São Paulo, obtendo o grau de mestre em artes e, o que era raro na época, aprendendo o idioma francês.

Sua vida profissional começa em 1737, quando assume o posto de sargento-mor do regimento da nobreza de sua cidade. Paralelamente à vida militar, empenhava-se em pesquisas históricas e genealógicas, e em 1742 estudou a história dos Buenos.

Foi sargento-mor até 1748, quando lançou o título dos Arrudas Botelhos e, ao mesmo tempo, voltou-se para a atividade de mineração nas lavras de Goiás, em busca de melhores rendas. Foi então nomeado pelo Conde dos Arcos, em 1750, escrivão da Intendência Comissária e Guardamoria do distrito de Pilar, servindo também como provedor dos defuntos e ausentes, além de tabelião.

No começo de 1754 retorna a São Paulo, em boa situação financeira, e escreve sobre a capitania de São Vicente, defendendo os direitos do conde de Vimieiro. Parte, então, para Lisboa para entregar o documento de defesa, em 1755, e o terremoto que ali se deu logo após a sua chegada, arrasa a cidade e faz com que se percam seus apontamentos, e seus bens. Sem seus trabalhos sem nenhum bem material, ainda o acomete uma doença grave que o leva ao leito pro vários meses, sendo tratado por um casal amigo.

Sua estada em Lisboa faz com que Taques conheça e se aproxime de D. Antonio Caetano de Souza, o ilustre autor da História Genealógica da Casa Real portuguesa. Consegue, então, em 1757, ser nomeado tesoureiro-mor da Bula da Cruzada, nas capitanias de São Paulo, Goiás e Mato Grosso. Retoma suas pesquisas históricas e genealógicas.

Em 1763 acumula a função de guarda-mor das minas de ouro de São Paulo. Sabe-se de trabalhos seus dessa época de auge econômico e financeiro, todos desaparecidos: História de São Paulo, Discurso cronológicos dos descobridores do Brasil e elementos de história de Piratininga.

Questionado em sua administração, Pedro Taques é subitamente afastado de suas funções, tem seus bens seqüestrados e é intimado a restituir a quantia calculada como prejuízo à Fazenda Real. Pobre e doente, a partir de 1770 os tempos lhe são de desdita.

Contudo, em 1774 o destino lhe sorriu com a herança de umas das irmãs, e ele reuniu o que pôde e partiu para Lisboa, a fim de atender chamado do Conde de Vimieiro, que precisava de seus préstimos de genealogista. Ainda tentou pleitear algum benefício em Lisboa, mas seus requerimentos não andavam, ao contrário da paralisia, que, célere, avançava.

Com a saúde arruinada, retorna ao Brasil em agosto de 1776, chegando a Santos no fim do ano. Morre na mais extrema miséria em 03 de março de 1777, em São Paulo.

Seus manuscritos nunca foram publicados enquanto vivia. Sua Nobiliarquia paulistana, histórica e genealógica teve perdida mais de cem títulos, salvando-se apenas um terço. E mesmo assim trata-se de monumental obra, onde “se recolhem os mananciais de toda a história do Brasil meridional desde os primeiros tempos”.

Deixou os trabalhos:

História da Capitania de São Vicente – 1772 Informações sobre as minas de São Paulo – 1772 Informações sobre o estados das aldeias de índios da capitania de São Paulo – 1772 e sua principal obra

Nobiliarquia paulistana, histórica e genealógica – escrita a partir de 1742, mas somente publicada muito tempo depois de sua morte pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Esta terça parte que pôde ser recuperada e publicada é bastante para que Pedro Taques seja considerado pelos historiadores figura de capital importância entre os precursores da História do Brasil.

http://www.cbg.org.br/novo/colegio/historia/patronos/pedro-taques-l....

Pedro Taques de Almeida Pais Leme (São Paulo, junho de 1714 — 3 de março de 1777) foi um militar, genealogista, intelectual e historiador brasileiro.

Era filho de Bartolomeu Pais e Leonor de Siqueira, sobrinho-neto de Fernão Dias Paes Leme e tetraneto de Brás Cubas. Sargento-mor, foi transferido para as minas de Goiás, onde foi encarregado de criar e organizar a cobrança de impostos, como a capitação, os quintos do ouro e a derrama. De volta a São Paulo, foi nomeado guarda-mor das minas de ouro. Viveu no contexto do ciclo do ouro do Brasil colonial (1530-1815).

Dentre suas obras, destacam-se a Nobiliarquia Paulistana Histórica e Genealógica (em três volumes) e a História da Capitania de São Vicente, referências obrigatórias em seus respectivos temas.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Taques_de_Almeida_Pais_Leme)

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Pedro Taques's Timeline

1714
June 1714
São Paulo, São Paulo, Brazil
1768
January 25, 1768
São Paulo, State of São Paulo, Brazil
1777
March 3, 1777
Age 62
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