Raymundo Ottoni de Castro Maia

How are you related to Raymundo Ottoni de Castro Maia?

Connect to the World Family Tree to find out

Raymundo Ottoni de Castro Maia's Geni Profile

Share your family tree and photos with the people you know and love

  • Build your family tree online
  • Share photos and videos
  • Smart Matching™ technology
  • Free!

Raymundo Ottoni de Castro Maia

Birthdate:
Birthplace: Paris, Paris, Île-de-France, France
Death: 1968 (73-74)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Immediate Family:

Son of Raimundo de Castro Maia and Theodosia Rosalia Benedicto Ottoni
Brother of Cristiano Ottoni de Castro Maia and Paulo Ottoni de Castro Maia

Managed by: Private User
Last Updated:

About Raymundo Ottoni de Castro Maia

Raymundo Ottoni de Castro Maya (Paris, 1894 — Rio de Janeiro, 1968) foi um empresário brasileiro, atuante em atividades industriais (fabrico de óleos vegetais para uso doméstico e industrial) e em atividades comerciais (comércio atacadista de tecidos), que se destacou sobretudo como grande colecionador de arte, formando grande acervo, que mais tarde viria a ser objeto da Fundação Castro Maya, que os mantém em exposição permanente nos Museu da Chácara do Céu, e Museu do Açude, ambos abertos ao público nas suas então residências, em Santa Teresa e Alto da Boa Vista, respectivamente, na cidade do Rio de Janeiro.

Era filho do engenheiro Raymundo de Castro Maya, homem culto à época, e que fora pessoalmente convidado por D. Pedro II para ser preceptor de seus netos, tendo destacado-se como técnico da Estrada de Ferro D. Pedro II (Estrada de Ferro Central do Brasil), e de Teodósia Ottoni de Castro Maia, herdeira de tradicional família de liberais mineiros.

Bacharel em direito, industrial, esportista e incentivador dos esportes, pioneiro da preocupação ecológica, editor de livros, colecionador, fundador de museus e de sociedades culturais, defensor do patrimônio histórico, artístico e natural, Castro Maia era uma personagem real da cena carioca, que se destacava em um Rio de Janeiro, do início e de meados do século XX, que clamava por cultura, tal como ele muito a tinha, e deixou de sobra. Sua maior empresa fora a Cia. Carioca Industrial, conhecida por seu produto mais popular, a Gordura de Coco Carioca. Castro Maia era ainda o detentor sobre os direitos da também conhecida marca Tigre de óleos vegetais, fabricados em suas indústrias.

Na década de 1940, exerceu sua única função pública, a convite do então prefeito carioca, Henrique Dodsworth. Sua missão era a de coordenar os trabalhos de remodelação da Floresta da Tijuca (Parque Nacional da Tijuca), o que executou com tamanho êxito, que o novo e remodelado parque chegou a alcançar a média de cinco mil visitantes por fim de semana, logo em seguida. No entanto, a sua módica remuneração pelos feitos, deu-lhe, bem ao estilo carioca, o apelido de one dollar man.

Foi, entretanto, a sua atividade como colecionador e homem das artes, que permitiu ao Brasil amealhar um raro acervo de obras de alta representatividade artística.

Entre inúmeras iniciativas no campo cultural, Castro Maya: criou a Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil, em 1943, preenchendo um gap cultural havido, pela promoção da edição de 23 livros; criou a Sociedade Os Amigos da Gravura, em 1952, contribuindo para difundir o gosto pela gravura, enquanto manifestação artística; foi um dos fundadores do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1948, do qual foi seu primeiro presidente; coordenou a comissão organizadora do IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro, em 1964/1965; executou importantes funções na Câmara do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Conselho Federal de Cultura, para a qual fora nomeado em 1967; editou livros de Debret (Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, 1954) e de Gilberto Ferrez (A Muito Leal e Heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, 1965); publicou o livro, de sua autoria, sobre a Floresta da Tijuca, em 1967.

E finalmente criou seu maior legado ao povo carioca: a Fundação Raymundo Ottoni de Castro Maya, registrada em 1963, que abriu ao público 22 mil peças adquiridas e colecionadas em toda sua vida, e finalmente expostas no Museu do Açude em 1964 e no Museu da Chácara do Céu em 1972, este último já posteriormente a sua morte.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Raymundo_Ottoni_de_Castro_Maia

view all

Raymundo Ottoni de Castro Maia's Timeline

1894
1894
Paris, Paris, Île-de-France, France
1968
1968
Age 74
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil