Silvio de Noronha

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Silvio de Noronha

Birthdate:
Birthplace: Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Death: June 11, 1957 (73)
Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Place of Burial: Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Immediate Family:

Son of Júlio Cesar de Noronha, Almirante and Nerêa Acosta Y Lara
Brother of Carlota de Noronha; Carlos Frederico de Noronha, Sobrinho; Mário de Noronha; Manuel de Noronha and Rubem de Noronha

Managed by: Private User
Last Updated:

About Silvio de Noronha

(Rio de Janeiro, 11 de maio de 1884 — Rio de Janeiro, 11 de junho de 1957) foi um militar brasileiro, da Marinha do Brasil.

Filho do almirante Júlio César de Noronha e de Néscia Acosta, era primo do almirante Isaías de Noronha.

Alcançou o posto de almirante, e como ministro da Marinha foi responsável:

  • pela criação do Fundo Naval
  • pelo reaparelhamento e reestruturação da Esquadra
  • pela criação da Base Naval de Aratu (Bahia) e da Base Naval de Val-de-Cães (Pará)
  • pela criação do Serviço de Assistência Social da Marinha
  • pela reestruturação do sistema de Ensino Naval em todos os níveis, com destaque para a reimplantação do Colégio Naval em Angra dos Reis

Fonte: (http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADlvio_de_Noronha)

Sílvio de Noronha nasceu no Rio de Janeiro, então capital do Império, no dia 11 de maio de 1884, filho do almirante Júlio César de Noronha e de Hércia Costa de Noronha. Seu pai foi ministro da Marinha entre 1902 e 1906, e seu primo, o contra-almirante José Isaías de Noronha, foi membro da Junta Governativa Provisória que assumiu o poder em 24 de novembro de 1930, após a destituição do presidente Washington Luís, e ministro da Marinha em 1930.

Sílvio de Noronha estudou no Colégio Militar do Rio de Janeiro de 1896 a 1901, sentando praça em abril de 1902 ao ingressar na Escola Naval. Promovido a segundo-tenente em dezembro de 1905, deixou a escola em janeiro do ano seguinte para servir no encouraçado Aquidabã e no navio-escola Benjamim Constant. Em 1907 serviu no navio-escola Caravelas e nos encouraçados Deodoro e Floriano, neste último como encarregado de navegação.

Embarcou no cruzador Barroso em julho de 1908, seguindo viagem até Natal. Em junho de 1909 viajou para a Europa nessa embarcação, em missão de fiscalização da construção de navios, regressando ao Brasil em novembro de 1910. No mês seguinte foi nomeado ajudante-de-ordens do inspetor do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, alcançando o posto de primeiro-tenente em maio de 1911. Encarregado de navegação do contratorpedeiro Piauí em maio de 1913, em abril de 1914 foi designado para o navio-escola Tamandaré, quando fez o curso de artilharia. Em outubro de 1917 voltou a embarcar no cruzador Barroso, que, em virtude da proclamação do estado de guerra no país devido à Primeira Guerra Mundial (1914-1918), passou a integrar a Divisão Naval do Sul, envolvida em operações de guerra. Tornou-se encarregado de artilharia do navio em dezembro do mesmo ano, sendo nomeado encarregado da Seção de Artilharia da Diretoria de Armamento, ao desembarcar, em março de 1918. A partir de agosto tornou-se ajudante da Seção de Espingardeiros e em outubro foi promovido a capitão-tenente. No mês seguinte foi designado para o encouraçado Minas Gerais, recebendo o comando da quinta torre.

Depois de servir no encouraçado norte-americano Florida, em setembro de 1920 freqüentou cursos sobre os instrumentos Ford range keepers, na Ford Instrument School, em Nova Iorque. Retornando ao Rio de Janeiro a bordo do Minas Gerais em setembro de 1921, em julho de 1922, ainda no encouraçado, combateu o levante deflagrado no forte de Copacabana em protesto contra o governo federal — movimento que teve a participação também da Escola Militar e da Vila Militar do Rio, iniciando o ciclo de revoltas tenentistas da década de 1920. Em outubro de 1922 representou o governo brasileiro na posse do presidente argentino Marcelo Alvear, deixando em 1923 o Minas Gerais para servir como instrutor de oficiais, suboficiais e praças. Em março de 1924 tornou-se oficial de ligação junto à Missão Naval Americana do Rio de Janeiro, mas em novembro retornou ao Minas Gerais para combater o levante do encouraçado São Paulo, deflagrado por oficiais da Marinha sob a liderança do tenente Herculino Cascardo.

Promovido a capitão-de-corveta em maio de 1925, foi desligado da Missão Naval Americana para assumir sucessivamente os cargos de encarregado-geral de artilharia e de oficial de tiro no Minas Gerais, onde ficou até 1929. De fevereiro a novembro de 1930, fez o curso de comando da Escola Naval de Guerra, tornando-se em seguida assistente de direção do Arsenal de Marinha. Após a Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder, serviu junto ao Estado-Maior da Armada (EMA), de janeiro a março de 1931, assumindo no mês seguinte o cargo de segundo-comandante do Minas Gerais. Em novembro de 1932 foi promovido a capitão-de-fragata e em novembro de 1933 deixou suas funções no Minas Gerais.

No mês seguinte viajou para Barrow-in-Furnes, na Inglaterra, chefiando a comissão fiscalizadora da construção do navio-escola Almirante Saldanha da Gama, para o qual fora nomeado comandante no mês anterior. Em julho de 1934 partiu em viagem de instrução no Almirante Saldanha da Gama, com os segundos-tenentes e guardas-marinhas, e desembarcou no Rio de Janeiro em outubro, sendo destacado para servir na Diretoria do Ensino Naval. Tornou-se vice-diretor de Armamentos da Marinha em fevereiro de 1935, desligando-se em janeiro de 1936 para fazer o curso da Escola de Guerra Naval, que durou até dezembro.

Em março de 1937 assumiu o cargo de chefe da Divisão de Planos do EMA, sendo promovido em setembro a capitão-de-mar-e-guerra. Chefiou a Capitania dos Portos do estado de São Paulo de dezembro do mesmo ano a fevereiro de 1940, assumindo em abril desse último ano o comando do encouraçado Minas Gerais. Deixou o navio em outubro de 1941, por ter sido nomeado, pelos ministérios da Marinha e das Relações Exteriores, presidente da Comissão Mista Brasileiro-Paraguaia, encarregada de estudar os problemas de navegação do rio Paraguai. Em dezembro do mesmo ano concluiu o curso de alto comando da Escola de Guerra Naval. Assumindo a chefia do Comando Naval e da Flotilha de Mato Grosso em outubro de 1942, em dezembro foi promovido a contra-almirante.

Nomeado adido naval junto à embaixada do Brasil em Washington em abril de 1944, em junho representou a Marinha brasileira na Comissão de Defesa Brasil-Estados Unidos. No mês seguinte participou da delegação da Marinha à Junta Interamericana de Defesa, e em abril de 1945 fez parte da delegação brasileira à Conferência das Nações Unidas, realizada em São Francisco, nos Estados Unidos.

Promovido a vice-almirante em outubro de 1945, em dezembro foi nomeado comandante-em-chefe da Esquadra, assumindo o cargo em janeiro de 1946, poucos dias antes da posse do general Eurico Gaspar Dutra na presidência da República. Exerceu a função até junho do mesmo ano, sendo substituído pelo vice-almirante Adalberto Lara de Almeida. No mês seguinte assumiu a chefia do EMA, em substituição ao vice-almirante José Maria Neiva, e em setembro foi promovido a almirante-de-esquadra. Em 3 de outubro, deixou a chefia do EMA — passando o cargo ao vice-almirante Adalberto Lara de Almeida — e tornou-se ministro da Marinha, em substituição ao almirante Jorge Dodsworth Martins. Foi transferido para a reserva em julho de 1950, deixando o ministério em janeiro de 1951, no término do mandato presidencial do general Dutra, tendo sido substituído na pasta pelo almirante Renato de Almeida Guillobel, nomeado já sob o segundo governo de Getúlio Vargas.

Faleceu no Rio de Janeiro no dia 19 de junho de 1957.

Foi casado com Leonor Barros de Noronha.

Fonte: https://www.familysearch.org/tree/person/details/KP3H-T5W

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Silvio de Noronha's Timeline

1884
May 11, 1884
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
1957
June 11, 1957
Age 73
Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
????
Cemitério São João Batista, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, Brazil