Tristão Gonçalves Pereira de Alencar Araripe

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Tristão Gonçalves Pereira de Alencar Araripe (Gonçalves Pereira de Alencar)

Birthdate:
Birthplace: Barbalha, State of Ceará, Brazil
Death: October 31, 1824 (35)
Jaguaribe, State of Ceará, Brazil (Morto em combate - Guerra da Confederação do Equador)
Place of Burial: Jaguaribe, State of Ceará, Brazil
Immediate Family:

Son of Capitão José Gonçalves dos Santos and Bárbara Pereira de Alencar
Husband of Ana Porcina de Lima
Partner of Isabel Maria da Conceição
Father of Pedro Jaime de Alencar Araripe; Manuel Araripe de Luna Alencar; Xilderico Cícero de Alencar Araripe; Neutel Norton de Alencar Araripe; Aderaldo Auréolo de Alencar Araripe and 5 others
Brother of João Gonçalves de Alencar; Padre Carlos José dos Santos and Joaquina Maria de São José
Half brother of Padre José Martiniano de Alencar

Label: Capela Santa Rosa
Managed by: Private User
Last Updated:

About Tristão Gonçalves Pereira de Alencar Araripe

Tristão Gonçalves de Alencar, mais tarde Tristão Gonçalves de Alencar Araripe, (Crato, 1789 — Jaguaretama, 30 de outubro de 1825), filho de Bárbara de Alencar, foi um importante revolucionário, participando da Revolução Pernambucana em 1817 e Confederação do Equador em 1824. Foi brutalmente assassinado pelas forças imperiais no interior do Ceará.

Revolução Pernambucana

Em 1817, juntamente com a mãe Bárbara de Alencar, o irmão José Martiniano de Alencar e o tio Leonel Pereira de Alencar, participou da Revolução Pernambucana e tentou fazer revolução em terras cearenses, no que viria a ser chamado de República do Crato no entanto não obteve sucesso.

Os revolucionários foram presos por forças do governo sob o comando do capitão-mor José Pereira Filgueiras e levados para os cárceres na Bahia. Após sua anistia, comandou junto com José Pereira Filgueiras a luta pela independência do Brasil em 1822 contra João José da Cunha Fidié, no Piauí. Foi derrotado na batalha do Jenipapo, em Campo Maior - PI. Porem, com a reunião de 6 mil homens no Crato e regiões circunvizinhas, derrotou Fidié após cerco de Caxias (MA) por 100 dias

Confederação do Equador

Em 1824 eclode nova revolução republicana em Pernambuco denominada Confederação do Equador. Este movimento uniu algumas lideranças das províncias de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, descontentes com a constituição outorgada pelo primeiro imperador brasileiro, D. Pedro I.

O movimento repercute intensamente no Crato. Tristão Gonçalves de Alencar Araripe, que já tinha sido libertado pelo governo, aderiu, com todo entusiasmo e idealismo, à Confederação do Equador. Em 26 de agosto daquele ano, foi ele aclamado pelos rebeldes republicanos como Presidente do Ceará. Entretanto a reação do Governo Imperial foi implacável. As instruções para debelar o movimento eram assim sintetizadas: “(...) não admitir concessão ou capitulação, pois a rebeldes não se deve dar quartel”. Foi perseguido pelos sertões do Ceará e morto em combate em Santa Rosa do Jaguaribe (hoje, Jaguaribara - CE). Seu local de falecimento encontra-se hoje sob as águas do Açude Castanhão. Após a morte do marido, Ana Porcina passou a ser chamada Ana Triste.

Nas suas pelejas, Tristão colecionou vários inimigos, dentre eles um rancoroso proprietário rural, José Leão da Cunha Pereira. Este utilizou um capanga, Venceslau Alves de Almeida, para pôr fim à vida do herói da Confederação do Equador no Ceará.

-Descrição da morte de Tristão extraída do livro Tristão Araripe – Alma Afoita da Revolução de Oswald Barroso

"Na manhã de 31 de outubro de 1824. Tristão Araripe margeia pela direita  o Jaguaribe. Avança alem da Vila de Russas, cerca de 20 legas ao Norte de lcó. A sequidão da caatinga denuncia o estio severo. O sol espeta-lhe a espinha. Adiante alguns quilômetros, numa colina a esquerda, avista movimento de tropas. Depois, ficara sabendo tratar-se do Capitão Amorim, Comandante-Geral das Fronteiras, que por aquelas paragens pernoitara. No momento, porem, só tem certeza que ali se encontram em sua perseguição. De sua força, restam não mais de 20 homens. Ainda assim, prepara-se para  o combate.  No mesmo instante, pela retaguarda, surge a cabroeira de José Leão. Procura reagir. Ao primeiro fogo, caem mortos  o paisano Roberto e um soldado de suas fileiras. Pânico Ele tenta nova investida. Mas os seus não o obedecem. Então, aproxima-se de uma pesada peça, abandonada por seu artilheiro. Consegue dar alguns tiros. Mas é tarde. Esta só, desalentadoramente só. Enfurecido, busca escapar. Despe a farda e salta sobre  o cavalo. A cabroeira imperialista aproxima-se. Pode ouvir sua gritaria boçal. Dispara o cavalo no sentido da outra margem do rio. Faz a derradeira tentativa de preservar sua vida, curta ainda e já tão abundante em vicissitudes. Em vão, procura saltar abarranca da margem esquerda do Jaguaribe. O cavalo tropeça. Tristão Araripe queda por terra. Sobre ele, seus inimigos precipitam-se. _Morreu, Capitão! A bala irrompe a queima-roupa do bacamarte do cabra Venceslau Alves. Tristão recebe seu impacto a altura do peito. Tem o corpo varado, de um lado a outro. O orifício aberto pelo projetil possui o diâmetro de um óculo Através dele, pode-se olhar como se olha por uma luneta. Do solo, erguem seu corpo e estendem-no, os braços abertos feito uma bandeira, nos galhos de uma jurema preta. Ao vento seco da caatinga, seu cadáver balança lugubremente. Uma multidão de 300 homens, como atraída por um alarme, junta-se em torno da cena. Inicia-se um ritual de sadismo e violência despropositado."

Fonte: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Trist%C3%A3o_Gon%C3%A7alves_de_Alencar...)


Há 225 anos, no dia 14 de setembro de 1789, no Sítio Salamanca, no então povoado de Barbalha no Crato, Ceará, nascia Tristão Gonçalves Pereira de Alencar, filho de José Gonçalves dos Santos e sua esposa Bárbara Pereira de Alencar.

Segundo fonte abalizada, no dia 2 de fevereiro de 1824, por ocasião de uma conferência entre representantes da Câmara de Quixeramobim e representantes da Câmara do Crato, quando os patriotas adeptos do regime republicano sugeriram trocar seus sobrenomes portugueses por sobrenomes regionais, Tristão renuncia ao sobrenome Pereira e adota o Araripe. Passa a chamar-se: TRISTÃO GONÇALVES DE ALENCAR ARARIPE.


ARAÚJO, A. G. DE. Raízes Sergipanas. Itaytera, Crato (CE), n. 3, p. 3 – 41, 1957.


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Tristão Gonçalves Pereira de Alencar Araripe's Timeline

1789
September 17, 1789
Barbalha, State of Ceará, Brazil
1789
Barbalha, State of Ceará, Brazil
1789
Barbalha,,Ceará,Brasil
1809
October 17, 1809
Crato, Crato, Ceara, Brazil
1809
Brazil
1811
May 13, 1811
Crato, Ceará, Brasil (Brazil)
1813
1813
Brazil
1814
August 3, 1814
Crato, Ceará, Brasil (Brazil)
1815
October 6, 1815
Crato, Ceará, Brasil (Brazil)