Urbano da Silva Pereira de Vasconcelos, Junior

O território onde está localizada a cidade de Nazaré da Mata era uma sesmaria que foi doada a Manuel Bezerra da Cunha, em 18 de junho de 1781. O local ficou conhecido inicialmente como Lagoa d’Anta, em virtude de um engenho do mesmo nome, que constituiu o primeiro núcleo da cidade. O proprietário do engenho era Urbano Pereira da Silva Júnior que, juntamente com seu cunhado, João Manuel , comprara a sesmaria que ia do Tracunhaém até o Ribeiro Grande, passando por Lagoa Seca. A propriedade fora dividida em duas partes, ficando Urbano Pereira com a do sul. Sua esposa, Felipa da Costa Coutinho, fez doação de partes de suas terras no engenho Lagoa d’Anta para a formação de um patrimônio, onde se construiu uma pequena ermida dedicada a Nossa Senhora da Conceição de Nazaré. A doação foi feita por escritura pública passada a 04 de abril de 1804, segundo notas do tabelião José Ayres de Miranda Henriques, da vila de Goiana. Em janeiro de 1806 já foi ministrado um batismo na capela, conforme consta no livro de registro da paróquia de Tracunhaém. Nas mesmas terras doadas por Felipa da Costa Coutinho foram posteriormente construídos o cemitério e uma capela dedicada a São Sebastião, pelo missionário capuchinho frei Caetano de Messina.

Fonte: http://www.condepefidem.pe.gov.br/c/document_library/get_file?p_l_i...

Fundador do Engenho Lagoa D'Antas - Nazaré da Mata

Aspectos Históricos Desmembrado de Igarassu Data de criação da vila: 17/05/1833 Data cívica: 17/05

O território onde está localizada a cidade de Nazaré da Mata era uma sesmaria que foi doada a Manuel Bezerra da Cunha, em 18 de junho de 1781. O local ficou conhecido inicialmente como Lagoa d’Anta, em virtude de um engenho do mesmo nome, que constituiu o primeiro núcleo da cidade. O proprietário do engenho era Urbano Pereira da Silva Júnior que, juntamente com seu cunhado, João Manuel, comprara a sesmaria que ia do Tracunhaém até o Ribeiro Grande, passando por Lagoa Seca. A propriedade fora dividida em duas partes, ficando Urbano Pereira com a do sul. Sua esposa, Felipa da Costa Coutinho, fez doação de partes de suas terras no engenho Lagoa d’Anta para a formação de um patrimônio, onde se construiu uma pequena ermida dedicada a Nossa Senhora da Conceição de Nazaré. A doação foi feita por escritura pública passada a 04 de abril de 1804, segundo notas do tabelião José Ayres de Miranda Henriques, da vila de Goiana.

Em janeiro de 1806 já foi ministrado um batismo na capela, conforme consta no livro de registro da paróquia de Tracunhaém. Nas mesmas terras doadas por Felipa da Costa Coutinho foram posteriormente construídos o cemitério e uma capela dedicada a São Sebastião, pelo missionário capuchinho frei Caetano de Messina. Em 1808 o local ainda era uma modesta povoação onde a capelinha devotada ao culto da Imaculada Conceição de Nazaré passou a atrair as populações vizinhas. Em homenagem à santa, a localidade passou a chamar-se também Nossa Senhora da Conceição de Nazaré ou, simplesmente, Nazaré.

Em 1812 as feiras de Lagoa d’Anta eram bastante concorridas e começaram a criar fama pelo conseqüente desenvolvimento do seu comércio, aumentando o número de moradias simples. Em 17 de dezembro de 1821, por resolução de consulta, foi criada a primeira freguesia em seu território, a qual teve como matriz a capela de São Joaquim, na povoação de Laranjeiras, em terras do engenho do mesmo nome, cujo proprietário era José Francisco Belém.

A capela havia sido construída em 1790 pelo então proprietário, José Joaquim Velho de Melo, que criou o respectivo patrimônio. A primeira escola pública do povoado foi criada pela Junta Governativa da Província, por decreto de 18 de março de 1822.

A freguesia de Laranjeiras só foi instalada em 1824 e seu primeiro vigário foi o padre Martinho Caetano Pegado, que a regeu até o final de 1829.

Em 17 de maio de 1833 uma resolução do Conselho do Governo de Pernambuco desmembrou da vila de Igarassu a povoação de Nazaré da Mata, elevando-a à categoria de vila e sede de comarca, a qual abrangia os termos de Nazaré e Paudalho.

Por sua vez, o termo de Nazaré compreendia as freguesias de Tracunhaém e Laranjeiras. A Câmara Municipal foi instalada em 09 de outubro de 1833. As primeiras autoridades judi ciárias foram nomeadas na 2ª sessão ordinária da Câmara Municipal, realizada no dia 05 de novembro do mesmo ano.

Em 1834 passaram a funcionar duas juntas de Paz na vila de Nazaré, conforme registro na ata da sessão ordinária do Conselho do Governo, realizada em 18 de julho do mesmo ano. A primeira junta funcionava na povoação de Nazaré e a segunda, na povoação de Laranjeiras.

A Lei Provincial nº 75, de 30 de abril de 1839, extinguiu a freguesia de São Joaquim das Laranjeiras e elevou Nazaré à condição de paróquia, dando-lhe por sede a capela de Nossa Senhora da Conceição.

Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?codmun=260950

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Almanak Administrativo, Mercantil, Industrial e Agricola (PE) , 1881, ed 1, fls. 238 Proprietário do Engenho Canto Alegre - Timbaúba

http://memoria.bn.br/DocReader/706060/1001

GEDCOM Note

<p style="text-align: left;" dir="ltr"><a href="http://www.condepefidem.pe.gov.br/c/document_library/get_file?p_l_i...">http://www.condepefidem.pe.gov.br/c/document_library/get_file?p_l_i...</a></p> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 71px; top: 691.25px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.08084, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="59.44605562406148" data-font-name="g_font_11_0" data-angle="0">Aspectos</div> <div style="transform-origin: 0%0% 0px; left: 134.2px; top: 691.25px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.11489, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="69.1230172885035" data-font-name="g_font_11_0" data-angle="0">Históricos</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 216px; top: 722.2px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.04102, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="165.5229494721643" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">Desmembrado de Igarassu</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 216px; top: 737.4px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.0307, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="225.7229705461456" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">Data de criação da vila: 17/05/1833</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 216px; top: 752.8px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.03666, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="110.92302945145352" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">Data cívica: 17/05</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 216px; top: 778.2px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.05754, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="309.85962939636886" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">O território onde está localizada a cidade de Nazaré da Mata era uma sesmaria que foi doada a Manuel Bezerra da Cunha, em 18 de junho de 1781. O local ficou conhecido inicialmente como Lagoa d’Anta, em virtude de um engenho do mesmo nome, que constituiu o primeiro núcleo da cidade.</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 216px; top: 778.2px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.05754, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="309.85962939636886" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">O proprietário do engenho era Urbano Pereira da Silva Júnior que, juntamente com seu cunhado, João Manuel , comprara a sesmaria que ia do Tracunhaém até o Ribeiro Grande, passando por Lagoa Seca.</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 216px; top: 839.4px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.04601, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="328.44599363485304" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">A propriedade fora dividida em duas partes, ficando Urbano Pereira com a do sul.</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 216px; top: 854.8px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.00769);" dir="ltr" data-canvas-width="346.6460687111318" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">Sua esposa, Felipa da Costa Coutinho, fez doação de partes de suas terras no engenho Lagoa d’Anta para a formação de um patrimônio, onde se construiu uma pequena ermida dedicada a Nossa Senhora da Conceição de Nazaré. A doação foi feita por escritura pública passada a 04 de abril de 1804, segundo notas do tabelião José Ayres de Miranda Henriques, da vila de Goiana.</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 216px; top: 854.8px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.00769);" dir="ltr" data-canvas-width="346.6460687111318" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">Em janeiro de 1806 já foi ministrado um batismo na capela, conforme consta no livro de registro da paróquia de Tracunhaém. Nas mesmas terras doadas por Felipa da Costa Coutinho foram posteriormente construídos o cemitério e uma capela dedicada a São Sebastião, pelo missionário capuchinho frei Caetano de Messina. Em 1808 o local ainda era uma modesta povoação onde a capelinha devotada ao culto da Imaculada Conceição de Nazaré passou a atrair as populações vizinhas. Em homenagem à santa, a localidade passou a chamar-se também Nossa Senhora da Conceição de Nazaré ou, simplesmente, Nazaré.</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 859.6px; top: 962.2px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.01754, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="65.1228216372968" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">Em 1812 as feiras de Lagoa d’Anta eram bastante concorridas e começaram a criar fama pelo conseqüente desenvolvimento do seu comércio, aumentando o número de moradias simples. Em 17 de dezembro de 1821, por resolução de consulta, foi criada a primeira freguesia em seu território, a qual teve como matriz a capela de São Joaquim, na povoação de</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 851.19px; top: 1023.4px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.03553, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="73.52291958146135" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">Laranjeiras, em terras do engenho do mesmo nome, cujo proprietário era José Francisco Belém.</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 851.19px; top: 1023.4px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.03553, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="73.52291958146135" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">A capela havia sido construída em 1790 pelo então proprietário, José Joaquim Velho</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 542.59px; top: 1054.2px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.06243, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="312.35585514388293" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">de Melo, que criou o respectivo patrimônio. A primeira escola pública do povoado foi criada pela Junta Governativa da Província, por decreto de 18 de março de 1822.</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 848.19px; top: 1069.4px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.04826, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="76.52284466899363" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">A freguesia de Laranjeiras só foi instalada em 1824 e seu primeiro vigário foi o padre Martinho Caetano Pegado, que a regeu até o final de 1829.</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 848.19px; top: 1069.4px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.04826, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="76.52284466899363" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">Em 17 de maio de 1833 uma resolução do Conselho do Governo de Pernambuco desmembrou da vila de Igarassu a povoação de Nazaré da Mata, elevando-a à categoria de vila e sede de comarca, a qual abrangia os termos de Nazaré e Paudalho.</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 848.19px; top: 1069.4px; font-family: sans-serif;font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.04826, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="76.52284466899363" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">Por sua vez, o termo de Nazaré compreendia as freguesias de Tracunhaém e Laranjeiras.</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 848.19px; top: 1069.4px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg)scale(1.04826, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="76.52284466899363" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">A Câmara Municipal foi instalada em 09 de outubro de 1833. As primeiras autoridades judi</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 843.4px; top: 1146px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.0426, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="81.32300674153612" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">ciárias foram nomeadas na 2ª sessão ordinária da Câmara Municipal, realizada no dia 05 de novembro do mesmo ano.</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 843.4px; top: 1146px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.0426, 1);" dir="ltr" data-canvas-width="81.32300674153612" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">Em 1834 passaram a funcionar duas juntas de Paz na vila de Nazaré, conforme registro na ata da sessão ordinária do Conselho do Governo, realizada em 18 de julho do mesmo ano.</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 567.4px; top: 1192px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.00845);" dir="ltr" data-canvas-width="339.84611550094945" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">A primeira junta funcionava na povoação de Nazaré e a segunda, na povoação de Laranjeiras.</div> <div style="transform-origin: 0% 0% 0px; left: 567.4px; top: 1192px; font-family: sans-serif; font-size: 13.4px; transform: rotate(0deg) scale(1.00845);" dir="ltr" data-canvas-width="339.84611550094945" data-font-name="g_font_9_0" data-angle="0">A Lei Provincial nº 75, de 30 de abril de 1839, extinguiu a freguesia de São Joaquim das Laranjeiras e elevou Nazaré à condição de paróquia, dando-lhe por sede a capela de Nossa Senhora da Conceição.</div>