Vasco Martins de Mello, alcaide-mór de Évora e Castelo de Vide

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About Vasco Martins de Mello, alcaide-mór de Évora e Castelo de Vide

Knight of the king's house and mayor of Évora and Castelo de Vide, he was the son of Martim Afonso de Melo, chief guardian of D. John I and mayor of Évora, and D. Briolanja de Sousa, daughter of Martim Afonso de Sousa. He was half-brother of Martim Afonso de Melo and brother of João de Melo, who fought in Alfarrobeira alongside D. Afonso V.

Still being a squire of D. João I, appears to us as one of the witnesses who signed in Almeirim, on January 27, 1432, the instrument of ratification of the peace treaty concluded with Castile on October 30, 1431. The regency confirmed to him the tença of 1 000 000 of pounds given to him by the late King D. Duarte.

In the Courts of Lisbon of 1439, the place of Albergaria, near Albito, made some accusations against this nobleman and his brothers, for some abuses they practiced when he retired in this locality. We know his action during the military campaign initiated by Infante D. Peter and his brothers against the supporters of D. Leonor. When there was the harassment of the castle of Crato, whose mayor was his brother-in-law Gonçalo da Silveira, he served as the regent's emissary to him, in order to achieve the surrender of the fortress. After an unsuccessful attempt, he managed to carry out his mission, obtaining the delivery of the castle. Fearing the regent of the invasion from Castile, he appointed him to the position of border of the same.

We lack data to determine if he was in Alfarrobeira, but the fact that he received 28,571 white reais, from 1450, is an indication of his fidelity to the king. Years later, he began to receive the annual tença of 15,000 white reais.

He attended the sworn cenomy of Crown Prince D. João, celebrated in Lisbon on June 25, 1455. We know that he also accompanied the king in the capture of Alcácer Cegue in 1458. He must have died, however, before March 23, 1459, the date on which his son Vasco Martins de Melo was appointed chief mayor of Castelo de Vide.

Vasco Martins de Melo married in his first marriage to D. Beatriz, daughter of João Lopes de Azevedo, lord of Aguiar de Pena and S. João do Rei, from whom he had the following children: Fernão de Melo, who succeeded him in the alcaidaria of Évora, João de Melo and D. Mécia, who was the wife of Vasco Fernandes de Sampaio, lord of Vila Flor and Chacim. On the death of the first woman, our biographee once again got in contact with D. Guiomar da Silveira, daughter of Nuno Martins da Silveira, of whom she had two daughters and a son, Vasco Martins de Melo, who succeeded her in the alcaidaria de Castelo de Vide.

The Battle of Alfarrobeira. Background and Historical Meaning. Vol. II. N.p.: UC General Library 1, (n.d.)., page 868

àcerca (Português)

Cavaleiro da casa do rei e alcaide-mor de Évora e de Castelo de Vide, era filho de Martim Afonso de Melo, guarda-mor de D. João I e alcaide-mor de Évora, e de D. Briolanja de Sousa, filha de Martim Afonso de Sousa. Era meio irmão de Martim Afonso de Melo e irmão de João de Melo, que combateram em Alfarrobeira ao lado de D. Afonso V.

Sendo ainda escudeiro de D. João I, aparece-nos como uma das testemunhas que assinaram em Almeirim, em 27 de Janeiro de 1432, o intrumento de ratificação do tratato de paz celebrado com Castela em 30 de Outubro de 1431. A regência confirmou-lhe a tença de 1 000 000 de libras que lhe fora dada pelo falecido rei D. Duarte.

Nas Cortes de Lisboa de 1439, o lugar de Albergaria, cerca de Albito, formulou algumas acusações contra este fidalgo e seus irmãos, por alguns abusos que praticavam quando se aposentava nessa localidade. Conhecemos a sua acção durante a campanha militar iniciada pelo Infante D. Pedro e pelos seus irmãos contra os partidários de D. Leonor. Ao verificar-se o assédio do castelo de Crato, cujo alcaide era o seu cunhado Gonçalo da Silveira, serviu de emissário do regente junto deste, a fim de conseguir a rendição da fortaleza. Depois duma tentativa infrutifera, conseguiu levar a bom termo a sua missão, obtendo a entrega do castelo. Temendo o regente a invação oriunda de Castela, nomeou-o pra o cargo de fronteiro da mesma.

Faltam-nos dados para determinar se esteve em Alfarrobeira, mas o facto de passar a receber 28 571 reais brancos, a partir de 1450, constitui uma indicação da sua fidelidade ao rei. Anos depois, tomou a receber a tença anual de 15 000 reais brancos.

Assistiu à cerinómia de juramento do príncipe herdeiro D. João, celebrada em Lisboa em 25 de Junho de 1455. Sabemos que também acompanhou o rei na tomada de Alcácer Cegue em 1458. Deve ter falecido, no entanto, antes de 23 de março de 1459, data em que seu filho Vasco Martins de Melo foi nomeado alcaide-mor de Castelo de Vide.

Vasco Martins de Melo casou em primeiras núpcias com D. Beatriz, filha de João Lopes de Azevedo, senhor de Aguiar de Pena e de S. João do Rei, de quem teve os seguintes filhos: Fernão de Melo, que lhe sucedeu na alcaidaria de Évora, João de Melo e D. Mécia, que foi mulher de Vasco Fernandes de Sampaio, senhor de Vila Flor e Chacim. Por falecimento da primeira mulher, o nosso biografado voltou a consoarciar-se com D. Guiomar da Silveira, filha de Nuno Martins da Silveira, de quem teve duas filhas e um filho, Vasco Martins de Melo, que lhe sucedeu na alcaidaria de Castelo de Vide.

A Batalha de Alfarrobeira. Antecedentes e Significado Histórico. Vol. II. N.p.: UC Biblioteca Geral 1, (n.d.)., pág 868