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  • Almada Negreiros (1893 - 1970)
  • Mário de Sá Carneiro (1890 - 1916)
    Mário de Sá-Carneiro (Lisboa, 19 de Maio de 1890 — Paris, 26 de Abril de 1916) foi um poeta, contista e ficcionista português, um dos grandes expoentes do modernismo em Portugal e um dos mais reputados...
  • Fernando Correia Dias (1892 - c.1935)
    Fernando Correia Dias (Penajóia, 10 de novembro de 1892 — Rio de Janeiro, 1935) foi um artista plástico português.Ao lado de Cristiano Cruz, Correia Dias foi um dos introdutores de uma nova visão estét...
  • Fernando Pessoa (1888 - 1935)
    'Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, não há nada mais simples. Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra todos os dias são meus. ' Fernando ...

A Geração de Orpheu foi o grupo responsável pela introdução do Modernismo nas artes e letras portuguesas. O nome advém da revista literária Orpheu, publicada em Lisboa no ano de 1915.

Seguindo as vanguardas europeias do início do século XX, nomeadamente o Futurismo, os colaboradores da revista Orpheu propuseram-se, de acordo com uma citação de Maiakovsky que Almada Negreiros terá usado mais tarde para caracterizar o Grupo, "dar uma bofetada no gosto público". Apesar disto, mantiveram influências de movimentos anteriores, tal como o Simbolismo e o Impressionismo.

Poetas como Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, e pintores como Amadeo de Souza-Cardoso e Santa Rita Pintor reuniram-se em torno duma revista de arte e literatura cuja principal função era agitar as águas, subverter, escandalizar o burguês e pôr todas as convenções sociais em causa: o próprio nome "Orpheu" não fôra escolhido por obra do acaso - Orpheu era o mítico músico grego que, para salvar a sua mulher Eurydice do Hades, teria de a trazer de volta ao mundo dos vivos sem nunca olhar para trás.

E era essa metáfora que importava aos homens da Orpheu, esse não olhar para trás, esse esquecer, esse olvidar do passado para concentrar as atenções e as forças no caminho para diante, no futuro, na "edificação do Portugal do séc. XX" (Almada Negreiros). A Geração de Orpheu não contribuiu só para a modernização da Arte em Portugal mas foi responsável pela divulgação de alguns dos melhores artistas do mundo.

Pertenceram ao grupo:

Orpheu, um projecto luso-brasileiro

Em finais de Março de 1915 surgia o primeiro número da revista Orpheu, destinada a Portugal e Brasil, com 83 páginas impressas em excelente papel e tipo agradável, tendo como directores Luiz de Montalvôr (para Portugal) e Ronald de Carvalho (para o Brasil), e como editor o jovem António Ferro. Entre outros, contava com a colaboração de Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro e Almada-Negreiros. Na «Introducção», Luiz de Montalvôr tentava explicar os princípios programáticos e a orientação estética da revista, apresentando-a como «um exilio de temperamentos de arte» baseado num «principio aristocratico», oferecendo «harmonia esthética» aos leitores com «desejos de bom gosto e refinados propositos em arte».

(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)