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The Araújo Costa de Oeiras-Pi

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  • Francisco Manoel de Araújo Costa (c.1792 - d.)
    CARVALHO, A. C. F. de. Capítulo II. In:___. Família Coelho Rodrigues : passado e presente. Fortaleza: Impr. Oficial do Ceará, [1989?]. p. 326-328. MIRANDA, R. Livro XIII – Família Araújo Costa. In:___....
  • Antônia do Espírito Santo (deceased)
    MIRANDA, R. Livro XIII – Família Araújo Costa. In:___. Memória dos Ancestrais – parentes e contraparentes : uma genealogia do sertão. Teresina: Academia Piauiense de Letras, 2017.
  • Sr. Antônio de Araújo Costa Soares (1953 - 1989)
    Antônio de Araújo Costa Soares, nasceu em uma manhã chuvosa de quinta feira no dia 05 de fevereiro de 1953 na região rural da cidade de Oeiras, a primeira capital do Estado do Piauí. Era um robusto men...
We will present the origins of the Family that entitles this project, from its archaic roots in the Iberian Peninsula, where the House was constituted through a marriage between bearers (until then, in separate) of the family surnames, until the arrival in Brazil of the Patriarch founder of the Family, as well as the process of asserting its political and social strength, cijo legacy, is still experienced in Brazil.       

History of the Araújo Costa Family – from its roots, in the Iberian Peninsula, to its conquest in the Northeast of Brazil - Text Written in Portuguese, due to the interest of the members of this Family in Brazil/ Histórico da Família Araújo Costa - das suas raízes, na Peninsula Iberica, a sua conquista no Nordeste do Brasil

O notável Manuel de Sousa da Silva (1649-1713), genealogista, poeta e Capitão-mor de Santa Cruz de Riba, executor (dentre outras obras) de “Nobiliário das gerações de entre-dou¬ro-e-minho”, escrito entre a penúltima década do século XVII e o princípio do século posterior, exaltou em versos, as raízes dos Araújo:

Lá de Lobios de Galiza
Vieram para Lindoso
Os de gremio valoroso
de Araújo por guiza
Que foi cá mui poderoso..

         Tal louvor indica de maneira límpida o berço da Casa, que remonta a atual cidade de Lobios, na Região de Ourense, parte constituinte do Território da Galiza. Neste reduto espanhol voltado para o Atlântico e ponto crucial para o controle político, teve palco um dos episódios mais dramáticos do longo processo de Reconquista Cristã, sob a égide de um filho d`algo local: D. Paio Rodrigues, nascido em torno do ano de 1300, descendia ele, da linhagem dos Senhores de Lobios e Daza sendo décimo segundo neto em linha varonil do rei de Leão D.Ramiro III. Como era próprio de seu estatuto social, cedo adentrou na vida militar com o fito de alcançar grandes feitos de cavalaria, honrar o nome de seus ancestrais e sobretudo, servir aos ideais da Cristandade.
       A frente de um exército, tomou o Castelo local, que se erguia ao sopé do rio Salas, contiguo ao rio Lima (outro curso d`água marcante no histórico desta família) nas circunvizinhanças da região do Minho, fronteira com o norte de Portugal, fato que lhe conferiu o reconhecimento de sua contribuição de relevo para a retomada, e, por conseguinte, o direito de adotar o nome do edifício conquistado-doravante, chamar-se ia, D. Paio Rodrigues de Araújo, tronco da família deste nome.  Casou-se ele, com D.Brites Velho de Castro, neta de D.João Velho(possivelmente oriundo dos Velhos da Casa de Baião), de quem teve ao menos dois filhos: D.Gonçalo  Rodrigues de Araújo e D.Vasco  Rodrigues de Araújo, este, desposou  uma dama , cujo primeiro nome, ainda suscita debate (não se sabe efetivamente se era chamada Maria ou Leonor), muito embora, seja certo , tratar-se de uma neta do embaixador de Aragão D.João Velho de Castro., deste consorcio endogâmico, gerou o casal meia dúzia de varões - D.Pedro Annes de Araújo,  D.Vasco Rodrigues de Araújo,   D.Gonçalo Rodrigues de Araújo, D.Rodrigo Annes de Araújo, D.Fernão Velho de Araújo e D.Paio  Rodrigues de Araújo. A despeito do primogênito desta geração ter herdado o dito castelo, e contribuir para a continuidade da família pelo ramo dos Senhores da Torre da Quintela, o cerne da Família Araújo Costa, se volta para o segundo dentre estes rebentos. 
     Homônimo de seu pai e nascido aproximadamente em 1350, D.Vasco Rodrigues de Araújo(o segundo deste nome), deixou de sua anônima esposa, ao menos dois filhos: 1) Briolanja de Araújo(ancestral da Família Campelo ) e 2) Gonçalo Rodrigues  de Araújo, o quarto com este nome  e que aparentemente desposou uma senhora da família dos Azeredo, dado o nome de seu primogênito- Vasco de Araújo e Azeredo, cujo irmão, isto é, o filho segundo do quarto Gonçalo da linhagem, foi D.António Vaz de Araújo, este foi por seu turno, genitor de Vasco de Araújo, pai de João Velho de Araújo, nascido em torno de 1470 e o qual desposou D.Mecía de Sousa, descendente dos Senhores de Mafra e Ericeira, de quem gerou D.António de Araújo, casado com D.Maria de Vilhena e pais de D.João de Araújo (também sobrinho do Senhor de Gouveia).
     Foi este João de Araújo, nascido em 1517 um dos intrépidos fidalgos que acompanharam o rei de Portugal D.Sebastião  a infeliz investida no Marrocos, perecendo ao lado de outros  quinze mil compatriotas na batalha de Alcácer-Quibir em 04 de agosto de 1578, como tantos outros de seus irmãos, seu corpo não pode ser repatriado, perdendo-se no desastre que do mesmo modo ceifou a vida do rei. Deixou de sua esposa Maria de Noronha, ao menos um filho: Bartolomeu de Araújo, casado com Serafina Pereira e pais de Pedro Noronha de Araújo, que nasceu no mesmo ano em que desaparecera o seu avô, o desditoso D.João de Araújo.
     Pedro Noronha de Araújo, casou com Susana Correia de Castro, pelo que geraram a D.Manoel de Araújo, nascido em 1600, casado com Isabel Novais, gerando dois filhos: 1) Gonçalo de Araújo e 2) Serafina de Araújo, matriarca da Família Araújo Costa de Oeiras-Pi.
Batizada com o nome de sua bisavó, Serafina de Araújo nasceu por volta do ano 1640, tendo sido desposada em cerca de 1663, por Gaspar da Costa, cuja origem ainda constitui imprecisão, visto a pluralidade de linhagens que adotaram o sobrenome Costa, um topônimo extraído da circunstância de se  habitar regiões litorâneas, o que se tornou usual em diversos países europeus-desde a Itália, onde mais de doze mil famílias adotaram-no (nomeadamente nas regiões da Ligúria e da Sicília), passando pela França(de onde se transferiram ao Canada), bem como no Estado português, onde nasceu o consorte de Serafina de Araújo. 
      Pode-se afirmar que a gênese da Família Araújo Costa, que se fixou de modo decisório na Capitania de São José do Piauí, deu-se efetivamente por meio do nascimento de seu filho Manoel Francisco de Araújo Costa, responsável por integrar e perpetuar os sobrenomes de seus genitores, gerando uma das mais proliferas linhagens luso-brasileiras e cuja determinação pela conquista, evoca a audácia de seu ascendente de Lobios, três séculos antes. Nascido na Vila da Ponte da Barca, no Minho, no ano de 1665., (a denominação local, remontada a embarcação utilizada pelos peregrinos de Santiago de Compostela, para transpor o rio Lima, associada a ponte que se fez erguer nos idos de 1300, nas circunvizinhanças da Galiza), este  primeiro Araújo Costa tornou-se, por meio de suas realizações, elemento de estudo de alguns dos mais destacados pesquisadores da História Piauiense, aqui faz-se observância ao trabalho do consagrado jurista Reginaldo Miranda da Silva, advogado, político, escritor e historiador brasileiro, membro da Academia Piauiense de Letras, autor de diversos trabalhos dentro desta temática, das quais,  “Memoria dos Ancestrais – Parentes e Contraparentes”, lançado pela editora da Academia Piauiense de Letras no ano de seu primeiro centenário-2017, obra ricamente detalhada e divulgada, incluindo-se,  entrevistas nos meios de comunicação televisivos, a exemplo do programa “Sarau 16”, exibido na TV piauiense no dia 26 de dezembro de 2017. 
        Neste trabalho, Reginaldo Mirando destaca o depoimento deste avoengo, termo do referido autor, prestado no dia 02 de novembro de 1705, na Capitania da Bahia, pelo que se faz notar a sua data exata de nascimento. Duas décadas antes da realização deste registro, com meros vinte anos de idade, logrou transpassar o ameaçador oceano que apartava dois mundos e adentrou a Colônia do Brasil, através de sua Capital a Bahia, já se encontrando em terras do Piauguy em 1697, conforme consta nos registros, instalado em sua Fazenda Sussuapara, foi assim, Manoel Francisco, um dos percussores e mais sucedidos lusitanos a dominar o que para muitos foi sinônimo de inconquistável. Sua condição Social, assinalada, no citado registro de 02/11/1705, aponta uma circunstância de privilegio e orgulho genético, que por vezes, era vetada até mesmo para alguns dos mais ricos dentre os seus contemporâneos - o estatuto de Cristão Velho, significando pois, que estava desvencilhado de qualquer mácula moral ou contrassenso aos princípios da Igreja Católica, e para além disso, vinculado as grandes Casas ibéricas, o que se comprova ainda, pelo seu local de sepultamento, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, também na Bahia, onde faleceu o fundador da Família Araujo Costa  no dia  19 de setembro de 1719, sob a condição de viúvo em duas circunstancias.
  De seu primeiro consórcio, não se tinha gerado descendentes, porém das núpcias contraídas com a também portuguesa D.Ana de Oliveira, gerou Manoel Francisco de Araújo Costa, dois filhos: 1) Domingos de Araújo Costa, no qual se depositara as esperanças de continuidade da família, que em contraponto, fora chamado por sua vocação para o exercício do sacerdócio e 2) Antónia do Espirito Santo, assim batizada em honra do Santo padroeiro de sua cidade Natal (Santo Antônio-Bahia) e devido a notória religiosidade de seus pais, recebera um sobrenome vocacional, pois conforme usualmente era concebido, caberia a seu esposo, fornecer aos seus futuros rebentos o sobrenome da família. Supreendentemente coube a menina, em certa medida preterida, prosseguir com o nome de sua família. 
Antónia do Espirito Santo, era a época considerada portuguesa (brasileiros eram os nativos, ou aqueles provenientes da mescla entre estes e outras etnias), filha de pais lusitanos,  foi desposada por outro filho da Ibéria - Capitão João Francisco de Paiva, cujas raízes não se dispõem de estudos bem definidos até o presente momento, mas suspeita-se remontam aos primeiros Paiva da História, visto o seu local de nascimento e batismo, estarem devidamente protocolados no documento de Genere do neto do casal Antônia e João Francisco, o padre Marcos de Araújo Costa, documento este requerido a 01/04/1794 e conferido no ano de 1801(adicionado a pastas documentos do presente projeto), no qual lê-se que o genro de Manoel Francisco, João Francisco de Paiva, nascera e fora batizado na Freguesia de São Pedro do Rosário, lugar chamado Pião, no Conselho de  Paiva, Bispado de Lamego. O nome do Capitão João Francisco é observado às folhas 01, 05, 07, 08, 10, 14, 18, 21, 22 e 23 do registro em questão, fez-se, conforme era de praxe, acompanhado o mesmo, de uma série de questionamentos a testemunhas acerca do caráter idôneo de João Francisco de Paiva, o que se concluiu a folha 18 do referido documento, no título, Informação: “Não consta que o citado avô paterno do padre Marcos, Capitão João Francisco de Paiva, fosse herege ou apóstata, ou tenha cometido crime de lesa majestade, divina ou humana”, a testemunha João Gomes conheceu-o ainda como estudante, conforme  a folha 21., na seguinte (folha 22), corrobora-se a reputação de João Francisco por outra testemunha: “Nunca fora preso ou penitenciado pelo Santo Oficio, nem que incorresse em alguma pena nem que tenha cometido crime de lesa majestade, divina ou humana” e arremata que “a sua geração  é limpa”, isto é isenta de desonras”. Tais notações, devem conduzir a conclusão óbvia de que João Francisco de Paiva advinha de uma linha de Cristãos Velhos, honrados e leais a sua majestade real, atributos necessários para assumir um enlace matrimonial com a filha do progenitor dos Araújo Costa.
           A despeito de sua dignidade, João Francisco de Paiva, foi persuadido pela força impositiva de seu sogro, e batizou o seu filho com D.Antónia do Espirito Santo, não com o sobrenome de sua família patrilinear, mas antes com a designação dupla, que identificava a Casa de sua esposa!. Destarte, gerou este casal, a Marcos Francisco de Araújo Costa, nascido a 04 de outubro de 1743 na Fazenda Canavieira, de propriedade do seu pai, sesmaria conferida ao mesmo genitor, em 1742 pelo rei de Portugal D.João V, cuja posse foi oficialmente requerida em documento (também acrescentado a pasta documentos, do presente verbete) datado de 24 de fevereiro de 1744, como consta no Arquivo do Conselho Ultramarino, Caixa número 03 documento 215, através do Bispado do Maranhão. 
         Marcos Francisco de Araújo Costa era, portanto, um bebê de menos de cinco meses de idade quando a requisição impetrada por seu pai foi emitida. Novamente recorremos ao autor Reginaldo Miranda e a seu referido Livro sobre os ancestrais, para tomar ciência sobre a vida deste, que foi um dos mais éticos administradores da história piauiense-consta em seu texto digital, publicado em 13/05/2018, no portal Diálogos da História, sobre o Capitão Marcos Francisco e Araújo Costa, que aos quatro anos, sua casa recebeu a ilustre visita da comitiva eclesiástica do Bispo Manoel da Cruz, e levanta a probabilidade de ter sido o menino, aluno deste sacerdote. Sua educação, pode ter contado ainda, com a participação de outro religioso, o seu próprio tio materno e padrinho, o reverendo Domingos de Araújo Costa, que lhe deixou por herança quatrocentos mil reis e ainda que este, não o tenha orientado diretamente na vida intelectual, de certo  lhe depositou influência., do mesmo modo como  e certa a sua permanência na Bahia  durante os seus anos de formação intelectual. De retorno ao Piauí, Marcos Francisco, se apresentava como um dos mais proeminentes partidos da Capitania: jovem, bem apessoado, filho de linhagens portuguesas antigas e abonadas, e decerto seletivo como o foram seus antepassados, aguardou até os  40 anos idade (que a época era considerado quase um idoso) para realizar um consórcio a sua altura, assim, no dia 08 de setembro de 1784, desposou a senhorita D.Maria Rodrigues de Santana, outra filha da distinção, da progênie de Valério Coelho Rodrigues e D.Domiciana Vieira de Carvalho, ambos filhos de portugueses (como o era o sogro de Marcos Francisco), casal este, que foi o berço da maior parte das Famílias mais tradicionais do Piauí e de Pernambuco, e que, por intermédio deste consórcio de sua sexta filha nascida(Maria Rodrigues ), forneceu o seu quinhão genético aos Araújo Costa, e colaborou  com a sua prosperidade, notória no século advindo.
        Até o casamento do Ouvidor Geral Marcos Francisco de Araújo Costa a continuidade de sua família estava sob risco iminente-filho único, tivera por familiares masculinos próximos, apenas seu pai e seu tio materno(ambos falecidos  à altura de suas núpcias), desta forma, era o único individuo existente desta família até então., seu casamento, porém, foi abençoado com o nascimento de sete crianças: 

1) Inácio Francisco de Araújo Costa, Senhor das Fazendas Estreito, (berço nuclear do ramo primogênito desta família), Corrente, dentre outras., grande potentado em Oeiras e Jaicós., Barão do Estreito (nome conferido em virtude daquela propriedade) e ocupante de diversos postos elevados na .Capitania, chegando inclusive a dirigi-la. Casou com D.Isabel Brígida da Purificação, filha do Coronel Francisco Pereira da Silva e de D.Isabel Francisca Soares; neta paterna dos colonizadores portugueses D. Antônio Pereira da Silva I e de D.Maria da Purificação e materna dos colonizadores portugueses Manoel Ribeiro Soares I e D.Maria Josefa de Jesus, progenitores da principais Familiais da Capitania de São José do Pyauí. De seu consórcio, gerou Inácio Francisco de Araújo Costa, a seguinte descendência:
1. D.Umbelina Maria da Conceição. Casada com Raimundo de Sousa Martins, filho de Manuel de Sousa Martins, o visconde da Parnaíba. Desta união nasceram:

1.1. D.Maria Tereza de Sousa Martins. Casada com Teotônio de Sousa Mendes, o qual foi vice-presidente da Província do Piauí.

1.2.D.Eulália Carolina de Sousa Martins. Casada com Manuel Antônio de Carvalho.

1.3.D.Isabel Brígida de Sousa Martins. Casada com seu primo Clementino de Sousa Martins.

1.4.D.Maria Raimunda de Sousa Martins, nasceu em 1834 e faleceu em 9/3/1859. Casada com José Luís da Silva Moura.

1.5.Cap. D.Manuel Inácio de Sousa Martins. Casado com Ana Maria Barbosa Dantas.

1.6.D.Marcos de Sousa Martins, que faleceu na infância.

2.Comendador D.Francisco José de Araújo Costa. Nasceu na Fazenda Estreito no ano de 1806 e faleceu no município de Marvão, na fazenda Canabrava no dia 08 de agosto de 1882, aos 76 anos de idade [2]. Um dos maiores potentados de seu tempo; proprietário de diversas fazendas em Valença e Castelo do Piauí, nomeadamente a célebre Fazenda Curaçá, onde viveu com sua esposa, filhos e alguns netos. Foi Comendador da Ordem de Cristo e vice-presidente da Província do Piauí [3]. Casado com D.Emília Carlota Barbosa Dantas Soares da Silva. Estes foram os pais de:

2.1.D.Maria da Purificação de Araújo Costa. Casada com Francisco Clementino de Sousa Martins.

2.2.Cap. D.Marcos de Araújo Costa. Nasceu em 1836 e faleceu em 14/11/1898. Segundo filho do Comendador Francisco José e seu primeiro herdeiro varão, D.Marcos viveu no auge da prosperidade econômica de sua família, sendo educado nos mais finos padrões cavalheirescos; célebre por sua personalidade extravagante e dispendiosa, seu título de capitão era meramente ostensivo, um símbolo de sua vaidade, uma vez que sua riqueza e concepção ideológica o dispensaram de exercer qualquer atividade profissional, assim, ele acabaria por dilapidar grande parte de sua herança. Casado em primeiras núpcias com sua prima de primeiro grau, D.Carlota Francisca de Macedo, de cujo matrimonio nasceram oito filhos:

D.Manuel de Araújo Costa, nasceu em 1862;casado com sua prima D.Josita de Jesus Madeira.
D.Maria Emília Carlota de Araújo Costa, nasceu na fazenda Curaçá, em 14/06/1866 e faleceu na Fazenda Olho d'água (então município de Floriano e atualmente de Itaueira) em 02/12/1939. Em 1886 foi desposada por D.Manuel Augusto Soares, fazendeiro e delegado em Valença do Piauí, onde este casal residia na fazenda ferreiro, sendo ele descendente direto de D.Pedro da Veiga Soares, " o patriota" fidalgo português que se estabeleceu na Bahia, face a sua oposição ao governo dos reis Filipes[4]. O casal Maria Emília e Manuel Augusto, foram pais de cinco filhos: D.Justino Augusto Soares, D.Marcos de Araújo Costa Neto, D.Francisco de Araújo Costa Soares, D.Carlota de Araújo Costa Soares e D.Josias de Araújo Costa Soares; tendo o citado casal, amplo número de descendentes, dentre os quais seu trineto, em linha varonil, o historiador e genealogista, D.Álvaro K. S. Soares. No início do ano de 1939, poucos meses antes de completar suas bodas de ouro, D.Maria Emília Carlota de Araújo Costa ficou viúva, convivendo alguns dias na companhia de seu neto mais velho, D.Otacílio Augusto Soares(1919-2008), até que ela passou a residir na fazenda olho d'água, de propriedade de seu filho Marcos, onde ela viria a falecer poucos meses depois.
Dr.Raimundo de Araújo Costa, nasceu em 10/10/1868 e faleceu em 14/09/1921, bacharel em direito pela Faculdade do Recife. Casado com D.Maria da Motta Miranda, sendo pais de: D.Guilherme, D.Luitgard, D.Conceição de Araújo Costa(1899-1942), D.Ana , D.Emília, D.Manuel, D.Constância, D.Vinícius, D.Gregório, D.Petrônio.
D.Gustavo de Araújo Costa, casado com D.Rosa Carvalho dos Santos, pais de: D.Carolina, D.Emília, D.Carlota,e Dr.Marcos de Araújo Costa Neto(segundo deste nome)
D.José de Araújo Costa, Casado com D.Maria Vitoria, pais de D.Francisco de Araújo Costa.
D.Rachel de Araújo Costa, casada com D.Francisco Martins de Araújo Costa, pais de D.Isabel, D.Francisca e D.Marcos Martins de Araújo Costa.
D.Maria de Jesus de Araújo Costa, nascida em 1875 e falecida em 1932. Casou-se em primeiras núpcias em maio de 1894 com D.Arlindo Augusto Soares Silva(irmão de D.Manuel Augusto Soares), de cujo consórcio nasceram: D.Ester de Araújo Costa Soares e o Major Arlindo de Araújo Costa Soares.
D.Maria da Assunção de Araújo Costa, nasceu em 1883 e faleceu em 1955; casada com Deusdedit Rodrigues de Albuquerque, pais de Antônio, Japhet, Djalma, Cristina, Aarão, Petronilha, Vitória, Carlota, Jovita, Helena, Joaquim, Newton e Artur. Viúvo, o capitão Marcos de Araújo Costa desposou em segundas núpcias uma senhora chamada Josina, de cujo matrimônio nasceram mais três filhos:
D.Ladislau de Araújo Costa, casado com Ozenir Moreira da Silva
D.Izabel de Araújo Costa.
D.Adelaide de Araújo Costa, casada com José Moreira da Silva. O Capitão Marcos, foi sepultado no cemitério particular da Família Araújo Costa na Fazenda São João de Sena, também em Valença-Pi, onde também repousam os restos mortais de seus netos D.Justino Augusto Soares (1888-1963) e D. Conceição de Araújo Costa (1899-1942), os quais além de primos, eram também Cônjuges.
2.3.Dr. Carlos Francisco de Araújo Costa, nasceu em 1840 e faleceu em 10/7/1922; Bacharel em Direito , desembargador e Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí. Casado com sua sobrinha D.Lisbela Clementino de Sousa Martins; foram os avós maternos de Joao Henrique de Araújo Costa Rebelo, que por seu turno, foi o pai dentre outros, do Dr.João Henrique Ferreira de Alencar Pires Rebelo (Henrique Rebelo), que nasceu em 26 de julho de 1963, sendo portanto bisneto do dr. Carlos Francisco .

2.4.D.Belisa de Araújo Costa, que faleceu solteira.

2.5.D.Isabel de Araújo Costa.

2.6.D.Raimunda de Araújo Costa.

2.7.Coronel D. Gabriel de Araújo Costa delegado de Marvão, hoje Castelo do Piauí, Casado em primeiras núpcias com D.Maria Josina de Sousa Martins, tendo com esta três filhos.

D.Maria Brígida de Araújo Costa
D.José Bonifácio de Araújo Costa
D.João Gabriel de Araújo Costa, foi o segundo esposo de D.Maria de Jesus de Araújo Costa, sua prima(uma das filhas do primeiro casamento do Capitão D.Marcos de Araújo Costa e de D.Carlota Francisca de Macedo), com descendência.
... e em segundas núpcias com Maria Magdalena da Conceição, tendo com esta quatro filhos:

Coronel Ignácio Francisco de Araújo Costa (06/05/1888-12/02/1942), casou-se com Maria Lopes da Silva, nascida em 1893 e falecida em 1950, Filha de Joaquim Lopes de Maria com Antônia Lopes da Silva,em Praça Saraiva, Residência do Coronel Inácio Costa. onde tiveram juntos 10 filhos.:
Anália Lopes de Araújo Costa, casada com Areolino do Rêgo Abreu(n.03/04/1907, f.27/06/1977),filho do dr. Areolino Antonio de Abreu.
José Lopes de Araújo Costa, casado em primeiras núpcias com Antônia Cardoso de Macedo e em segundas com Benilda Lopes Campelo - Teve 7 filhos: Edvaldo, Evaldo, Edelson, Edna, Ednalva, Ednaldo e um que morreu criança. Edelson teve cinco filhos: Gabriela, Edelson Filho, Vinicius, Guilherme e Endrews Costa.
Manoel Lopes de Araújo Costa, falecido solteiro ainda jóvem, oficial do exército das agulhas negras.
Josepha Lopes de Araújo Costa (Zezita) casada com Raimundo Freire,
Inácio Francisco de Araujo Costa Filho (Inacinho) casado com Marlene Machado,
Edward Lopes de Araújo Costa falecido criança,
Luís Gonzaga de Araújo Costa casado com Doralice Rodrigues Costa,
Maria do Carmo Lopes de Araújo Costa casada com Pedro Carvalho,
Guilherme Tell de Araújo Costa casado com sua prima paterna, Theresa de Jesus Oliveira de Araújo Costa (08 filhos)
Teresinha Lopes de Araújo Costa, casada com Antôniio Rodrigues (04 filhos)
Cel. Guilherme Tel de Araújo Costa casado com Dionisia Oliveira de Araujo Costa, ela filha de Philadelfino José de Oliveira e Francelina Maria de Oliveira,,casal Corajoso, tiveram juntos 20 Filhos entre eles: (Deuzuite, Gabriel, Manoel, Walter, Adalgisa, Hudson, Nelson, Newton, Cecília, Maria, Odynéia, Inácio, Guilherme, Theresa de Jesus, Maria do Socorro, Joel, Diniz e Dionízio Oliveira de Araújo Costa) e após o falecimento de Dionízia, Guilherme se casou em segundas núpcias com Maria Portela e teve mais 03 filhas: Célis Portela de Araújo Costa, Euzenir Portela de Araújo Costa (historiadora autora dos livros " O Piauí" e "Teresina" e Idjanira Portela de Araújo Costa (Miss Piauí Internacional / Mundo / Universo 1960)
Cecília de Araújo Costa
Emília de Araújo Costa
2.8.D. Tereza de Araújo Costa.

2.9.D. Lavínia Fideralina de Araújo Costa. Casada com D. Manuel Clementino de Sousa Martins.

3.Coronel D. Manuel Inácio de Araújo Costa. Senhor da Fazenda Estreito, Coronel da Milícias Imperiais. Casado com D.Maria Bárbara da Purificação Osório. Estes foram os pais de:

3.1.D. Manuel Osório de Araújo Costa. Casado com D.Cornélia Laura Avellino. Estes foram os avós maternos de D. Cornélia Sarmento de Araújo Costa (1908-1997), cujo marido, o Major D.Arlindo de Araújo Costa Soares (1897-1989) também era neto do Cap. Marcos de Araújo Costa, acima citado. Este último casal teve vasta descendência, sendo a sua filha secundogênita, D.Maria de Araújo Costa Soares(nascida em 22/05/1929), a qual foi desposada no ano de 1945 por seu primo de 3º grau, Otacílio Augusto Soares-acima mencionado.

3.2.D. Inácio Osório de Araújo Costa.

3.3.D. Augusto Osório de Araújo Costa. Casado com Maria Augusta de Morais Rego.

3.4.D. Raimundo Osório de Araújo Costa, que faleceu solteiro.

3.5.D. Fausto Osório de Araújo Costa.

3.6.D. Urbano Osório de Araújo Costa.

3.7.D. Josefina de Araújo Costa.

D.Cornélia Sarmento de Araújo Costa, trineta do governador D.Inácio Francisco de Araújo Costa e uma das testemunhas centrais do passado familiar. Residiu entre 1908 e 1988 na célebre fazenda Estreito(Oeiras-PI), herdado por via materna de seu ancestral.
4. D.Carlota de Araújo Costa. Casada com D.Manuel Rodrigues de Macedo, neto de D.Valério Coelho Rodrigues. Este casal teve quatro filhos:

4.1.D. Carlota Francisca de Macedo. Casada com seu primo, capitão D.Marcos de Araújo Costa.

4.2.D. Maria Benedita de Macedo. Casada com D.Floriano Rodrigues de Araújo Costa.

4.3.D. Tereza de Jesus Macedo. Casada com Antônio Francisco Ramos.

4.4.Dr. José Rodrigues Coelho de Macedo; bacharel em direito, faleceu solteiro.

5. D.Tereza de Araújo Costa. Casada com Rodrigo de Sousa Martins, sobrinho de Manuel de Sousa Martins, o visconde da Parnaíba. Desta união não houve descendentes.

6. D. Inácio de Araújo Costa. Casado com Ana Isabel do Nascimento. Este casal gerou apenas uma filha:

6.1.D.Carolina Cândida de Araújo Costa. Casada com D.Cândido de Sousa Martins.

2) Francisco Manuel de Araújo Costa, chefe do Ramo segundo da Família Araújo Costa, casado com a sua concunhada D.Ana Pereira da Silva, gerando quatro filhos: Maria Raimunda, Josefa Rodrigues de Araújo Costa, Gabriel Francisco de Araújo Costa e Manoel Francisco de Araújo Costa, este último, casou com a sua prima Maria Francisca do Espirito Santo (filha de sua tia Antônia Francisca-número 5, abaixo), deste consórcio, nasceu uma segunda Francisca do Espirito Santo, casada na família Rocha, casal este que foram os pentavós maternos do mencionado escritor Reginaldo Miranda da Silva.
3) Josefa, Maria da Purificação, casada com Francisco Lopes dos Reis, cuja filha única, adentrou por casamento para o clã dos Sousa Martins.
4) Maria Rodrigues de Santana (Segunda de seu nome), casada com seu primo de terceiro Grau Raimundo de Sousa Martins, filho do primo direto de seu pai, o Visconde de Parnaíba., casamento que produziu dois rebentos: Marcos, falecido na infância, e Doroteia Maria de Santana, que ao modo de sua prima materna (filha da sua tia Josefa), também adentrou por casamento para o clã dos Sousa Martins.
5) Antônia Francisca do espirito Santo, casada com seu primo direto José Rodrigues Coelho Filho, filho do tio materno de Antônia Francisca, com geração que prosseguiu com o sobrenome Coelho.
6) Ana Francisca de Jesus, casada em primeiras núpcias com Manoel Francisco do Nascimento e em segundas com seu primo materno Antônio Coelho Rodrigues, filho do tio materno de Ana Francisca Valério Coelho Rodrigues (segundo de seu nome). De seu primeiro consorcio, gerou um terceiro Ramo dos Araujo Costa., enquanto através do segundo, teve sequência, um dos vários ramos da família Coelho Rodrigues.
7) padre Marcos de Araújo Costa. Nascido em 1778 e falecido em 04 de novembro de 1850, notável sacerdote., político, (não por necessariamente por vocação, mas por requisição de seus contemporâneos e reconhecimento de suas virtudes), e educador emérito, notável por seu empenho em divulgar a alfabetização no Piauí, sob patrocínio próprio.