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Fonte: Fornecido pelo Hubiratan, em 18/02/2006
PENTEADO (Portugal / Galícia-ES?) Faz referência àquele que tem como marca pessoal seu próprio penteado. Aparece registrado no século XVI - Andre Dias Penteado, ramo dos Vernek ou Warneck (origem germânica) que habitava Viana do Castelo. O sobrenome chegou em Portugal, vindo da Espanha, no séc. XVII com Kaspar Warneck casado com Mariana Roiz de Magalhães. CONVERSAS EM FAMÍLIA: Considerações: O sobrenome Penteado aparece registrado em alguns documentos. Ainda não se pode identificar sua origem. É provável que tenha ficado esquecido por uma ou duas gerações e retomado por homenagem, hábito nada incomum. Uma possibilidade não excludente da anterior é de que seja um cognome de origem galega que por aproximação na própria origem ou já no Brasil tenha-se grafado Peiteado como Penteado. Na lista telefônica espanhola encontram-se "Penteados" apenas na região da Galícia próxima à fronteira portuguesa. No caso de "Peiteados" também a maioria encontra-se na mesma região galega e alguns outros distribuídos especialmente nas Asturias, norte de Espanha. Penteado - Sobrenome português derivado de uma alcunha ( apelido ) do portador inicial, se referindo a pessoa que andava sempre bem " penteado ". A família Penteado é um ramo dos Vernek de Viana do Castelo. Kaspar Warneck, casado com a portuguesa Mariana Roiz de Magalhães, deu origem a família Werneck ou Verneck em Portugal. Ele e seus descendentes tendo vindo para Portugal no século 17, época das grandes cabeleiras a moda Luis 14, gostavam de ostentar os penteados da moda. Em breve ficaram conhecidos sob o apelido de " Verneck, os Penteados ". Com o correr do tempo caiu o Verneck para o ramo da família que mais se destacava nos penteados gerando o Penteado como sobrenome de uma nova família portuguesa que se ramificou no Brasil. http://www.familiapenteado.com.br/ubiratam.html
Fonte: Fornecida pelo Rubens de Joinvile, em 09/09/2005.
PENTEADO: Sobrenome, primitivamente alcunha. Do part. Pass. Do verbo pentear (Antenor Nascentes, II, 239). (Anuário Genealógico Latino, IV, 26). Há quem queira que este apelido Penteado tenha sido criado em Pernambuco, por ser o patriarca desta família, em meados do séc. XVII, um barbeiro de profissão. Pura fantasia de quem não quer ou não pretende pesquisar, e fica preso a sensacionalismos fantasiosos. O patriarca pernambucano, Francisco Rodrigues Penteado [c.1631-1673], não foi o primeiro a usar este sobrenome. Pela documentação da Carta de Brasão de Armas, datada de 21.06.1507, e passada pelo Rei D. Manuel, em nome de Vasco Martins Leitão, com as Armas da família Leitão, pode-se ver, com todas as letras, que o mesmo era casado com Isabel Penteado, e que foram confrades da Casa do Espírito Santo de Alenquer, em 1521. Isabel, era filha de Ayres Penteado, natural da Aldeia de Gavinha, em Alenquer. E para continuar mostrando que se tratava de um sobrenome familiar, e não um apanhado de servidores de alguma barbearia, foram pais de outro Vasco Martins Leitão e de Fernão Penteado, por este último, foram avós de Aires Penteado, Confrade da Casa do Espírito Santo de Alenquer, em 1557, e casado com Antônia de Avelra, etc. Brasil: Antiga e importante família estabelecida em São Paulo, que passou ao Brasil, inicialmente por Pernambuco, para onde veio Manuel Corrêa, saído de Lisboa, onde manteve estabelecimento de negócio. Em Pernambuco, teve um filho, Francisco Rodrigues Penteado [c.1631-1673], que foi mandado a Lisboa, para estudar música e, de lá, embarcou, em 1648, na frota que vinha para o Rio de Janeiro, com Salvador Corrêa de Sá e Benevides. Pouco tempo depois, estava instalado em Santos (SP), de onde passou para São Paulo, contratado para casar com Clara de Miranda, filha de Antônio Rodrigues de Miranda, patriarca desta família Leite de Miranda (v.s.), de São Paulo (Silva Leme, III, 368). Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497. (Wolff, Dic. I, 1 )
Fonte: Informação enviada pelo Fernando, em 30/08/2007
Hà cerca de vinte anos atrás, conheci um ilustre escritor, jornalista e diplomata que me tratava carinhosamente de "primo" por possuirmos o mesmo sobrenome. Tratava-se do saudoso Dr. José Roberto Witaker Penteado, fundador da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), sendo ele conhecido como o homem que introduziu a propaganda no Brasil. Em nossas conversas sobre um dos mais nobres sobrenomes da sociedade quatro-centenária paulista, Dr. Witaker Penteado brincava que "Penteado" "tinha de tudo", sendo ele, em sua modéstia, de origem muito humilde na região de Descalvado e São Carlos. Na história consta que o sobrenome "Penteado" pode ter surgido em Portugal ou na Galicia-Espanha. Existem documentos que um cidadão da família Wernek, apaixonado por suas perucas, que na época serviam para distinguir os nobres dos plebeus, ganhou a alcunha de "penteado", sendo que seus herdeiros acabaram ganhando tal sobrenome. Seria algum sucessor dessa família que poderia ter trazido o sobrenome "Penteado" para o Brasil? No período do sec. XIV, era comum que as pessoas que não possuíam origem nobre tivessem apenas o nome de batismo acompanhado de uma característica pessoal, do trabalho que exercia ou da região que era oriundo, como exemplo José ferreiro ou Jõao de Algarves. O sobrenome "Penteado" sugere que tenha sido criado por adoção aqui mesmo no Brasil. Nas expedições de Martim Afonso de Souza em 1512 e 1532, muitos portugueses degredados (judeus e ladrões) foram abandonados na costa brasileira. Quando os jesuítas Manuel de Nóbrega e José de Anchieta subiram a serra do mar a fim de fundar as vilas de São Bernardo e São Paulo no planalto paulista, em 1550, se surpreenderam ao encontrar muitos portugueses coabitando a região com os nativos, formando famílias, já com muitos descendentes. Aí, talvez, a família "Penteado" já estivesse estabelecida em terras brasileiras juntamente com a família de João Ramalho e sua esposa Bartira. A família "Penteado" se confunde com a história de 500 anos de São Paulo e do Brasil, e é esse caráter que lhe dá o toque de nobreza e também pelas pessoas que se dignificaram ostentando esse nome.