Brigadeiro Luiz Antonio

O Brigadeiro Luís António foi um grande negociante de fazendas do interior de São Paulo, proprietário do primeiro navio que saiu do Porto de Santos com mercadorias das fazendas com destino a Lisboa. Foi também um filantropo, tendo doado mais de um conto de réis à Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e diversas outras quantias para a construção dos edifícios de instituições como o Quartel da Legião de Voluntários Reais, o Hospital Militar, o Jardim Botânico etc.

Uma das principais avenidas da cidade de São Paulo é batizada com seu nome, a avenida Brigadeiro Luís Antônio.

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Brigadier Luis Antonio was a great farm dealer in the interior of Sao Paulo, the owner of the first ship that left the port of Santos with goods from farms to Lisbon, Portugal. He was also a philanthropist, having donated more than a conto to the Brotherhood of Santa Casa of Sao Paulo and several other sums for the construction of buildings for institutions such as the Headquarters of the Royal Volunteer Legion, the Military Hospital, the Botanic Garden etc.

One of the main avenues of the city of Sao Paulo is named after him, Brigadier Luis Antonio Avenue.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Ant%C3%B3nio_de_Sousa_Queir%...

Fonte: Nobreza de Portugal e do Brasil - 2000, terceiro volume, página 732.

Brigadeiro Luiz Antônio de Souza Queiroz nasceu em Amarante, Portugal, no ano de 1746. Vindo para o Brasil, assentou praça de Tenente agregado à Companhia de Cavalaria de Itu, do Regimento de Milícias, em 19 de março de 1786.

Em 17 de março de 1792, foi promovido a Capitão e, em 1796, a Tenente-Coronel. Dois anos depois era Coronel e, por Decreto de 16 de dezembro de 1818, foi reformado no posto de Brigadeiro. Foi também grande negociante de fazendas em São Paulo e dono da primeira galera que saiu de Santos, carregada de mercadorias com destino a Lisboa.

Segundo documentos oficiais citados na Cronologia de Jacinto Ribeiro, sabe-se que foi um dos primeiros que entraram com ações para o estabelecimento da Real Fábrica de Ferro do Ipanema; que era senhor de quinze fábricas; que foi o primeiro a oferecer 2.000$000 para auxílio das despesas com a última remessa de tropas para o Sul e que, enfim, como Coronel de Milícias, cumpriu rigorosamente os seus deveres, chegando mesmo a fazer todas as despesas com fardamento e compra de utensílios para os seus soldados.

Durante 32 anos, serviu em diversos corpos da Milícia. Além de outros donativos feitos pelo Brigadeiro, consta que doou 1.000$000 à Santa Casa de São Paulo e diversas quantias para edificação do Quartel da Legião de Voluntários Reais; ao Hospital Militar; Jardim Botânico, etc.

Faleceu a 30 de maio de 1819. Nome anterior do logradouro: Rua do Caguassú. Nome oficializado pela Lei nº 1.081 de 13 de abril de 1908. O Processo Administrativo nº 87.233/39 é o que trata da oficialização do nome.

• Registro de óbito (1819): https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1-14087-66294-57