Os meus Silveiras:
Os Silveiras descendentes de WILHELM VAN DER HAEGEN usam: um escudo partido, sendo o primeiro em ouro , uma árvore de duas copas de verde assente num contra chefe do mesmo e o segundo de negro, um leão de prata armado, lampassado e coroado de ouro.
Provem esta família de WILHELM VAN DER HAGEN, membros da nobreza flamenga que passou aos açores.
Em 1466, D. Duarte doou as ilhas para sua irmã D. Isabel de Borgonha, duquesa de Flandres. Dando início assim, pelos flamengos que se recuperavam da Guerra dos Cem anos, a colonização oficial das ilhas açorianas.
Os Silveira são de origem Flamenga, descendentes de WILHELM VAN DER HAGHE OU HAEGEN ou VANDARAGA ou CASMACA, que no fim do século XV, juntamente com sua mulher MARGARIDA DA ZAMBUJA, passou do Condado de Flandres , flagelada pela Guerra dos Cem Anos, ( casa de Maestrich) para uma das nove ilhas Flamengas (como inicialmente ficou conhecido o arquipélago) e depois ARQUIPELAGO DOS AÇORES (nome que alude às águias de asa redonda que fugiam aos bandos quando as embarcações portuguesas se aproximavam da costa).
Por volta do século XV o nobre Flamengo WILLIAN VEM DER HAEGEN aportou, vindo de Flandres e de Portugal continental, na ilha de Fayal, com seus bens, família, escravos, oficiais mecânicos de todos os ofícios e suas mulheres em dois barcos . Não se adaptando à ilha de Fayal, esteve na ilha Terceira e na das Flores e com licença da infanta D. Brites, viuva do infante D. Fernando, GUILHERME VAN DER HAEGEN foi povoar o TOPO, a ponta oriental da ilha de S. Jorge
A primeira referência tida como histórica relativa a ilha de São Jorge data do final do século XV .
À mulher de Guilherme Casmaca chama Frutuoso de Margarida da Sabuya; outros, de Azambuja; outros Sabina, Sabuia, e Sabuio. A senhora Margarida supõe-se flamenga. E sendo raro então que as mulheres usassem apelido diferente do que usavam seus maridos, não teria ela simplesmente o do homem com quem casara, que traduzido em português era o de Silveira?
Com efeito, é graficamente semelhante Sylveyra com Sabuya, ou Zambuja, dando lugar ao erro de leitura ou de interpretação, a má ou duvidosa caligrafia do referido apelido?
O nobre flamengo William Van der Haegen, (mais tarde este nome foi traduzido para o português como SILVEIRA), dando este nobre origem a todos os Silveiras de são Jorge e a grande parte dos que pelos Açores e pelo mundo se espalharam. Tendo criado no Topo uma povoação, veio nela a morrer, já com o seu nome traduzido para Guilherme da Silveira.
O nome VAN DER HAEGEN traduziu-se para o português no vocábulo correspondente que era SILVEIRA, e que nada tem a ver com os SILVEIRAS de Portugal, tendo-se generalizado na ilha de S. Jorge em todas as classes sociais. Alguns conservaram a denominação original porem rapidamente deturpada em VANDRAGA.
VAN DER HAEGEN, obteve de el-rei D. JOÃO II, de que fala uma justificação de nobreza, a confirmação do brasão d´armas da família VAN DER HAGHE que seus ascendentes usavam em FLANDRES.
Obteve de D. João II carta de confirmação de armas que haviam os seus ascendentes usado na Flandres e a sua descendência traduziu o nome para português para o vocábulo correspondente, que era Silveira. Alguns, no entanto, conservaram a denominação primitiva, rapidamente deturpada em Vandraga ou Vandaraga. É uma família que se espalha por todas as ilhas Açorianas.
(Fonte: http://www.villamaria.com.pt/silveira1.htm)