Antônio Garcia de Sá

Para Medeiros Filho (1981) em "Velhas Famílias do Seridó" será açoriano com base na tradição oral.

Para Medeiros Filho (1998) em "Joaquim Estanislau de Medeiros (major Quinca Berto do Fechado)" será açoriano da Ilha de São Miguel, ainda baseado em tradição oral.

Para Alves (2013) em "Memorial Açoriano - Tomo LI" também baseado em tradição oral será açoriano da Ilha de São Miguel. Porém recomenda que deve ser investigada a procedência de tal informação.

Para Araújo Lima (2016) em "Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil" é açoriano da freguesia de Vila Franca do Campo, Ilha de São Miguel.
Todavia essa informação parece não proceder, visto que não há nenhum registro que confirme isso.
Vale destacar a citação de uma inquirição de genere de um homônimo, evidenciado que desconfiava de alguma forma que a origem poderia não ser nos Açores e sim em Portugal continenal.

SOUSA, T.A. (2022) em "A Família Sá do Nordeste Brasileiro", 4ª edição, aponta para o Capitão Antônio Garcia de Sá, duas possibilidades de filiações:

• filho de Leonardo Ribeiro de Sá (com alguma filha do casal Joseph Garcia & Maria de Sá, filha do Padre Antônio de Sá Barreiros), por essa possibilidade será pernambucano e tio paterno de Leonarda de Sá.
• filho de Joseph Garcia & Maria de Sá (filha do Padre Antônio de Sá Barreiros & Maria Barroso), por essa possibilidade será português continental (da Vila Nova de Famalicão, Braga) e tio-avô materno de Leonarda de Sá.

Tais parentescos estão sustentados na seguinte documentação:
Uma procuração de Leonarda de Sá datada de 1742, que tornou o seu tio António Garcia de Sá e António Gomes Bettencourt como seus procuradores na Ribeira do Acaracú (Acaraú). Numa procuração datada de 1751, Leonarda nomeou (outros) procuradores para que a representassem na Capitania do Piahui e Serobim, para que cobrem e arrecadem dívidas, e aproveitou para citar que tinha uma escrava chamada Felizarda com três filhos (que por sua vez era filha da escrava Josefa que recebeu de dote do seu pai, o Cel. Sebastião de Sá).
Além disso, comenta o batismo de Damaso (1731), filho do Ten. João Vieira Passos e Maria da Fonseca que foi realizado na Capela de São José da freguesia do Acaracú (Acaraú), Siará Grande cujo padrinho foi o Capitão António Garcia casado em Pernambuco.

"Pelos Caminhos da Familia Macedo-do Sertão do Paó ao Seridó". do autor Eliton S. Medeiros Vol III Serifa Editora de Livros Ltda- 2021, mantém a versão da origem açoriana.

Garcia (2023) em Breve notícia da família Garcia de Sá no Norte de Portugal - Ancestrais e colaterais reforça apenas uma das teorias de Sousa (2022), quanto a origem não açoriana. Para esse autor será natural de Vila Nova de Famalicão, Braga (Portugal Continental).