Antonio Marques Baptista

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Antonio Marques Baptista

Birthdate:
Birthplace: Cacia, Aveiro, Portugal
Death: March 12, 1922 (52)
Brazil (Enfarte)
Immediate Family:

Son of José Marques Baptista and Rosa Rodrigues
Husband of Maria Marques Pereira
Father of Maria Marques Pereira; Arthur Marques Baptista; João Marques Baptista; Álvaro Baptista; Palmira Maria Marques Fernandes da Cruz and 3 others
Brother of José Marques Baptista; Maria Baptista and João Dias Baptista
Half brother of Rosa Dias de Pinho

Managed by: Dalton Holland Baptista
Last Updated:

About Antonio Marques Baptista

Registro de Batismo do livro de 28 de Cacia, folha 6v, número 12, dia 28, mez de março, anno 1869, Quintã, Antonio: Aos vinte e oito dias do mez de março do anno de mil oitocentos e sessenta e nove, ás onze horas na manhã, na egreja parochial de Cacia, Concelho e Deocese d'Aveiro, eu o Prior Francisco Luiz de Seabra baptizei solemnemente a uma creança do sexo masculino, a quem dei o nome de Antonio, que nasceo ás trez horas da manhã do dia dezoito do corrente mez e anno; filho legitimo e primeiro do nome de José Baptista, lavrador, e de Roza Rodrigues, recebidos nesta freguezia, e moradores no logar da Quintã, elle natural da freguezia d'Esgueira, e ella desta freguezia; neto paterno de João Marques Baptista, lavrador, e de Isabel Rodrigues, natural de Esgueira; e materno de Francisco Dias de Pinho, lavrador, e de Joanna Rodrigues, naturaes desta freguezia. Foi padrinho Antonio Nogueira da Silva, cazado, lavrador, e madrinha Angelica Dias Alves, cazada, lavradora, ambos naturaes desta freguezia. E para constar fiz em duplicado este assento, que lido e conferido perante o padrinho e madrinha, que não sabem escrever, digo, perante o padrinho e madrinha, assigno com o padrinho por não saber escrever a madrinha. era ut supra. Antonio Nogueira da Silva ; O Prior Francisco Luiz de Seabra.

Livro de casamentos de Esgueira, Assento nº 16, folha 1, Taboeira, Antonio Marques Baptista com Maria Marques Pereira: No dia um do mez de Septembro, do anno de mil novecentos e um, n'esta Egreja parochial se Santo Andre d'Esgueira, concelho d'Aveiro, Deocese de Coimbra, na minha presença compareceram os nubentes Antonio Marques Baptista e Maria Marques Pereira, os quaes sei serem os proprios, com todos os papeis do estilo correntes, e sem impedimento algum canonico ou civil para o casamento; elle de idade de trinta e tres annos incompletos, solteiro, lavrador, natural, baptizado e morador na fregezia de Cacia, concelho d'Aveiro, Deocese de Coimbra, filho legitimo de José Baptista, lavador, natural d'esta freguezia d'Esgueira, e de Roza Rodrigues, lavradora, natural da dita freguezia de Cacia; e ella de idade de vinte e cinco annos incompletos, solteira, lavradora, natural e moradora no logar de Taboeira, d'esta freguezia d'Esgueira onde foi baptizada, filha legitima de Manoel Fernandes da Cruz, lavrador, natural d'esta freguezia d'Esgueira e de Roza Marques, lavradora, natural da referida freguezia de Cacia, os quaes nubentes se receberam por marido e mulher e os uni em matrimonio, procedendo em todo este acto conforme o rito da Santa Madre Egreja Catholica Apostholica Romana, dando-lhes em seguida a benção do anel nupcial. Neste mesmo acto os ditos conjuges Antonio Marques Baptista e Maria Fernandes Pereira, digo, Maria Marques Pereira, também conhecida por Maria Fernandes Pereira, na minha presença e das testimunhas abaixo mencionadas, reconheceram, para todos os effeitos legaes, por sua verdadeira e legitima filha, havida um do outro, antes deste seu matrimonio, a Maria, nascida no mesmo logar de Taboeira, no dia seis do mez de fevereiro, do anno de mil oitocentos e noventa e oito e baptizada n'esta freguezia d'Esgueira no dia quinze do mesmo mez e anno, como filha natural de Maria Fernandes Pereira e de pai incognito, e actualmente na companhia da mesma conjuge. Foram testimunhas presentes, que sei serem os proprios, José Dias Marques, casado, lavrador, e Luiz Pereira Felix, solteiro, lavrador, moradores no logar da Quintã do Loureiro, da dita freguezia de Cacia. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de ser lido e conferido perante os conjuges e testimunhas, comigo assignaram o conjuge e as testimunhas, não assignando a conjuge por não saber escrever. Era ut supra. Leva este assento dois sellos d'estampilha do valor de cem reis cada um, devidamente collados e inutilizados. Ass: Antonio Marques Baptista, etc.

Em 4 de maio de 1909, Antonio Marques Baptista pagou dez mil reis, na presença de Pampilio Simões Souto Ratolla e Domingos Pereira Guimarães, a Celestino Baptista da Silva e sua mulher Maria Adelaide de Oliveira e Silva pela compra de um bocado de terra a pasto, com um prédio em cima, sito no Berguial de Baixo, no lugar da Quintã do Loureiro, lindeiras com Manoel da Silva Mano, Manoel Gonçalves de Souza, com um caminho de servidão e com o próprio comprador.

Em 15 de setembro de 1909 alugou, pelo prazo de tres anos, uma casa com padaria na rua Santo Antonio em Albergaria a Velha, onde pretendia morar e fabricar pão.

Em 5 de agosto de 1911, Antonio Marques Baptista pagou trinta mil reis, na presença de Manoel Nunes Crespo e José Marques Ferreira, a Manoel Ribeiro Crespo e sua mulher Anna Marques d'Oliveira pela compra de terras lavradias no Chão de Cima, na Quintã de Cacia, lindeiras com Antonio Morgado, João Rodrigues Calafita e Silva.

Em 5 de abril de 1912, Antonio Marques Baptista pagou vinte e cinco mil reis, na presença de Manoel Nunes Crespo, José Ferreira e João Ribeiro da Silva, a Manoel Ferreira Junior e sua mulher Maria Nunes da Conceição pela compra de terras herdadas de sua mãe e sogra, Joana Simões, localizadas na Salgueirinha, limite de Taboeira, lindeiras com João Gonçalves, Ventura Marques, José Simão dos Aidos e com a estrada pública.

Em 1º de março de 1913, Antonio Marques Baptista comprou uma casa e padaria com todos os móveis e utensílios, na vila de Cantanhede pelo valor de 500 mil reis de José Ferreira Pauzeiro.

Em 26 de julho de 1915, emitiu-se certidão Informando que Antonio Marques Baptista possuia 5 imóveis, sendo três em Esgueira e dois em Cacia, resumidamente: Um assento de casas térreas com páteo, eira, aido e pertences, no Outeiro, limite de Taboeira, lindeiro com Victoria Marques Morgado; terra lavradia, na Valia, no mesmo bairro e limitrofe com a mesma Victória; Terra lavradia no Chão da Cancela, limite de Taboeira, , lindeira com Manoel Fernandes da Cruz e com Roza Marques d'Oliveira; Tenha lavradia com pinhal, na Correllada, limite da Quintã de Loureiro, lindeira com joão Dias de Pinho e Manoel Simões Peixinho; e, Leira de terra a pasto no Bergal de Baixo, limite de Quintã de Loureiro, já descrita acima.

Em 2 de junho 1917 desembarcou em Santos com toda a família, dirigindo-se a São Paulo onde foi morar, à rua Barão de Ladário, no bairro do Brás. Segundo a tradição familiar, vieram com Antonio, dois de seus irmãos esuas famílias. Um deles morou na Rua Leopoldo Couto de Magalhães, o outro acabou mudando-se para o estado do Pará. Em 1 de Janeiro de 1918, Antonio recebeu uma carta de seu irmão José, que ficara em Portugal. A carta vem em papel timbrado da Padaria Bijou, de José Marques Baptista, que vendia pão de primeira e segunda qualidades e era também depósito de farinhas, em Malaposta, Anadia:

Mano Antonio, em primeiro de tudo, muito estimo a tua saude, e como bem assim, a de toda a tua familia, que eu e todos os meus bamos bem graças a Deus. Mano, ressevi tua carta, na qual ouvi tudo quanto me dizias; com tudo fiquei muito satisfeito, tanto em me dizeres, que todos tiveram bôa viagem, como por estarem já 5 pessôas impregados ao fim de tam poucos dias pois isso já foi um bom prinsipio de sorte; Mano, em primeiro logar te peço mil desculpas por eu te não teres escrevido á mais tempo, mas eu te conto os motivos; a primeira parte foi porque eu estive á espera de passar para as minhas cazas, e assim como para aqui passei, no dia trinta de outubro, e depois rezolvi mandar vir aqui algumas pessôas da nóssa familia para lhe dar aqui um jantar, onde aqui estiveram dois dias. Vieram no dia 2 de dezembro; os convidados foram 10; foi a nóssa mãe e a nóssa irmã Maria; foi o meu padrinho e o filho Antonio, e a Inlizia; e foi o meu sogro, e o meu cunhado e a mulher, e foi o meu compadre Miranda e a mulher; pois isto ainda foi mais doque um cazamento; e passado isto, eu andava sempre de dia a dia para te escrevêr, mas tanho estado á espera da chuva para eu não perder um instante de tempo por cauza do muito travalho que eu tanho de fazer no meu quintal, mas vêjo que não vale a pêna esperar pela chuva porque ela não bem porque já á seis mezes, que não chóve, só apênas chuveu em outubro uns piquenos aguaceiro que só apênas nasceram as ervas. e mal; e não tornou a chuver, só tem avido muita néve, isto em Portugal está uma clamidade; a terra está sêca, como no mêz de agôsto, as érvas estão sêcas, os trigos ainda não nascêram, ortaliça não á, só quem réga é que tem alguma coiza; e farinha não se póde arranjar, e alguma que se arranja custame 520 cada kilo, e o trigo estou a compralo a 3:500, cada 15 litros, e em Estarrêja já se tem vendido os 20 litros a 5:000, mil reis, e o milho a 2:500, isto em Portugal está uma fóme medônha; temse fichado muitas padarias por toda a parte, a tua padaria de Cantanhede que foi ultimamente passada ao Capéla da Mealhada, teve de a fichar, e perdeu 1:300:000 só ficou com os utensilios, e nada mais; a de Óliveira do Bairro, tambem já fichou, eu ainda me vou aguentando, ainda tenho tres criados, é o João, e o meu compadre de Sobreiro, e um filho do Silvestre Brasileiro; com isto nada mais por agóra, asseita muitas recomendações da minha mulher e tua cunhada e dos meus filhos, e do João, e dá igualmente recomendações a todos os teus; tu escreve-me e manda-me dizêr, como vai tua vida; tu não te demores como eu me demorei com a minha carta, teu mano José Marques Baptista, Malaposta, Anadia.

Registro Civil, 6º Subdistrito, Brás, certidão de óbito, livro 55, folha 141, nº 280: Consta que no dia 12 de março de 1922, às 9:15 horas, à rua Barão de Ladário, 142, faleceu Antonio Marques Baptista, branco, do sexo masculino, com 48 anos de idade (na realidade quase 53), natural de Portugal, residente neste subdistrito, vitimado por colapso cardíaco, conforme atestou o Dr. Olavo de Castilho. Foi declarante Arthur Marques Baptista. Sepultado no cemitério do Brás, era casado com Maria Fernandes da Cruz e deixa oito filhos de nomes Maria, Arthur, Alvaro, Palmyra, João, Rosa, Elydio e Maria da Luz. Não deixa bens.

Antonio era padeiro em Portugal. Depois de tentar diversos negócios infrutíferos, resolveu emigrar para o Brasil com a família por volta de 1917. Alguns de seus irmãos seguiram-no depois. Diz-se que um deles foi para o estado do Pará e deu-se muito bem lá. Ao chegar aqui estabeleceram-se na zona leste de São Paulo, entre os bairros do Braz e Penha.

Conforme relatado por seu filho Arthur, além dos oito filhos acima, tiveram ainda mais um menino que faleceu com cerca de dois ou três anos de idade ao cair em uma bacia de água fervente.

Maria, esposa de António, nasceu em 18 de novembro de 1876 em Taboeira, Esgueira, Aveiro, Portugal, faleceu de câncer em 2 de outubro de 1949 em São Paulo, com 72 anos de idade, e foi enterrada no Cemitério do Araçá, São Paulo, em túmulo comprado por seu genro Arnaldo Sierra.

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Antonio Marques Baptista's Timeline

1869
March 18, 1869
Cacia, Aveiro, Portugal
1898
February 6, 1898
Taboeira, Aveiro, Portugal
1902
March 5, 1902
Taboeira, Aveiro, Portugal
1904
1904
Taboeira, Aveiro, Portugal
1906
1906
1908
1908
Portugal
1910
1910
Portugal
1912
1912
Portugal
1914
May 13, 1914
Cantanhede, Coimbra District, Portugal
1922
March 12, 1922
Age 52
Brazil