Benjamim Eurico Cruz

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Benjamim Eurico Cruz

Birthdate:
Birthplace: Rio de Janeiro,RJ,Brazil, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Death: July 01, 1992 (77)
Rio de Janeiro,RJ,Brazil, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil (Velhice)
Place of Burial: Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Immediate Family:

Son of Eurico Cruz and Martha Washington Braga Cavalcanti
Husband of Alda Mallet Soares Cruz and Stella Maria Luiza Leckie Silveira Cruz
Father of Private; Stella-Christina Silveira Cruz; Juca; Martita; Private and 1 other
Half brother of Private

Occupation: Advogado, , Procurador da Justiça do Trabalho
Managed by: Private User
Last Updated:
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Immediate Family

About Benjamim Eurico Cruz

Benjamin Eurico Cruz nasceu no dia 2 de maio de 1915, no Rio de Janeiro, filho de Eurico Torres Cruz e de Martha Washington Cavalcanti Cruz, que depois de viúva, casou com o General Benjamim Liberato Barroso, seu padrinho de batismo, que governou o Ceará por 3 (três) mandatos. Ela, então adotou o nome Martha Barroso.

Bacharel pela Faculdade de Direito da Universidade do Brasil, em 1937.

Em 1941 foi procurador-adjunto da Justiça do Trabalho de São Paulo e, no ano seguinte, tornou-se procurador-adjunto da Justiça do Trabalho de São Paulo. Transferido para o Rio de Janeiro em 1942, foi nomeado procurador regional da Justiça do Trabalho na 1ª Região.

Em 1955 diplomou-se na Escola Superior de Guerra, na turma cujo patrono foi José Bonifácio de Andrada.

Nomeado em 1961 procurador de primeira categoria da Justiça do Trabalho, nesse mesmo ano, foi diretor do Departamento de Organização e Assistência Sindical (DOAS) e membro conselheiro do plenário da Comissão de Imposto Sindical, tornando-se seu presidente em 1962. Exerceu também as funções de diretor-geral do Departamento Nacional do Trabalho (DNT) e, ainda em 1962, presidiu a Comissão Permanente de Direito Social e da Comissão de Enquadramento Sindical.

Em dezembro de 1962, substituindo João Pinheiro Neto, Benjamim Cruz foi nomeado ministro do Trabalho e Previdência Social do governo de João Goulart (1961-1964), cargo pelo qual respondeu até janeiro de 1963, quando cedeu o lugar a Almino Afonso.

Ainda neste último ano, tornou-se assessor trabalhista do Ministério de Viação e Obras Públicas.

Em fins da década de 1970, foi contratado pela Itaipu Binacional como assessor trabalhista, para compatibilizar as muitas diferenças em direitos trabalhistas do Brasil e do Paraguai, países envolvidos na construção da hidrelétrica. Exerceu este trabalho em Foz do Iguaçu (PR) até maio de 1980.

Faleceu no Rio de Janeiro em 1º de julho de 1992. Seu óbito constou do Jornal "O Globo", do Rio de Janeiro, de 2 de julho de 1992, às páginas 22: "Falecimentos", do "Correio Brailiense", de Brasília, e do "Jornal do Brasil", do Rio de Janeiro, de 6/7/1992, em anúncio fúnebre, publicado pela família, convocando para a missa de Sétimo dia, que se realizou na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, na mesma Rua Benjamin Contant, na Glória, onde nasceu.

Está sepultado no Cemitério São João Batista.

Foi casado com Alda Mallet Soares, com quem teve um filho, e com Stella Maria-Luíza Lockie Silveira Cruz, com quem teve cinco filhos.

Até o fim de seus dias viveu sob o mesmo teto com sua companheira Elina Barroso de Alcantara, que instiuiu como herdeira testamentária e pensionista em testamento público, em gratidão por ser " minha grande amiga que me ajudou a criar todos os meus filhos".

[Fonte: Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001] "O Globo",de 2/7/1992, p. 22, (ed. depositada na Biblioteca Nacional) "Jornal do Brasil", de 6/7/1992, (idem). P.S.: Ao que se sabe o único senador que freqüentou a Casa da Ladeira do Durão 3, foi o Ministro da Educaçao do Jânio Quadros e colega do Papai na Procuradoria da Justiça do Trabalho Brígido Tinoco (do RJ). Compadre do meu pai. A ele se referiu, nas suas memórias, "O boi e o Padre" (1990), Publicação da Gráfica do Senado, Brasília, DF., que recebeu a seguinte dedicatória, da Viúva do Autor:

"Ao grande amigo e compadre ofereço este livro lembrando a amizade e a admiração que o Brígido lhe devotava.

Lendo-o poderá penetrar na simplicidade e na ternura de sua alma

Maria da Conceição Guimarães de Menezes Tinoco”.

Voltando ao texto, lá nas fls. 111:

“...Getúlio Vargas, a essa altura, empenha-se na criação da Justiça do Trabalho. Assim, meses após a conversa, sou nomeado procurador em São Paulo. Ganha o mesmo cargo Benjamim Eurico Cruz, sendo que a Procuradoria Regional do Estado cabe a Arnaldo Sussekind. Quis o destino que nós três, lá reunidos por acaso chegássemos um dia a ministro de Estado”.

Quanto a Dona Zica, e viúva do Cartola, outro pequeno reparo, ela cozinhava sim, cercada de ajudantes, cozinheiras, e todo mundo em volta. Cheios de fome!

Certa vez eu testemunhei uma repriimenda dela na minha mãe, por ter comprado um peixe muito caro para o vatapá, acho que foi tainha.

Ela queria algo mais barato, e próprio, não sei, talvez corvina.

Estes vatapás estão citados, erroneamente, na monografia, publicada pela Funarte, da autoria da Marília Barbosa e Outro, nas duas edições que eu li. Saiu do depoimento da Zica "Certa vez fui fazer um Vatapá, na Casa do Dr. Eurico Benjamin da Cruz, na Rua Cândido Mendes...". Escrevi para a Funarte, pedindo a correção mas não consegui nada!

Abs. e saudades!

Benjamim



Bonita também Memória da pranteada Dona Stella!

E terrivelmente verdadeira!

Quanto ao episódio dos sambas de côco, um pequeno reparo:

Ao que eu saiba o único senador que freqüentou a Casa da Ladeira do Durão 3, foi o Ministro da Educaçao do Jânio Quadros e colega do Papai na Procuradoria da Justiça do Trabalho Brígido Tinoco (do RJ). Compadre do meu pai. A ele se referiu, nas suas memórias, "O boi e o Padre" (1990), Publicação da Gráfica do Senado, Brasília, DF., que recebeu a seguinte dedicatória, da Viúva do Autor:

"Ao grande amigo e compadre ofereço este livro lembrando a amizade e a admiração que o Brígido lhe devotava.

Lendo-o poderá penetrar na simplicidade e na ternura de sua alma

Maria da Conceição Guimarães de Menezes Tinoco”.

Voltando ao texto, lá nas fls. 111:

“...Getúlio Vargas, a essa altura, empenha-se na criação da Justiça do Trabalho. Assim, meses após a conversa, sou nomeado procurador em São Paulo. Ganha o mesmo cargo Benjamim Eurico Cruz, sendo que a Procuradoria Regional do Estado cabe a Arnaldo Sussekind. Quis o destino que nós três, lá reunidos por acaso chegássemos um dia a ministro de Estado”.

O disco do samba de côco, este sim, de Alagoas, era da Funarte, ou do Marcos Pereira, uns compactos, lindos:

Continham uma embolada assim:

           “Levante a saia mulata

E deixe a rodar
Que a saia custou dinheiro,
E dinheiro eu custo a ganhar ...”
E salvo engano meu, foi regravado pelo Quinteto Violado, pois já se vão mais de 30 (trinta) anos. Eles foram presente de um Professor de Inglês, da minha irmã Stella-Christina, na Cultura Inglesa, lá na Rua Payssandu, que, realmente, ficou meio acabrunhado com as críticas que no fundo, penso eu, procuravam selecionar um repertório mais ao gosto do Gringo.

Tiro que saiu pela culatra!

Ela possuía um gosto popular para Samba, mas o carioca, tanto que era amiga, e com seus belos olhos azuis, que lembravam a Michelle Morgan, era admirada pelos afro-descendentes.

Tanto que, com meu Pai, freqüentou o Zicartola, e recebia em casa, o Ataulpho Alves Júnior, Cartola Dona Zica e seu Sogro, Beth Carvalho, Darcy da Mangueira, Edmundo Souto, Zé Keti, Monsueto e suas pastoras, dentre as quais a maravilhosa Paula do Salgueiro (acho eu), e é bom para pó aí para não dar inveja em ninguém.

Neta de Walter James Leckie, médico escocês que, no Século XIX, após servir a Britsh Navy, e a Marinha Chilena, hoje enlutada pelos últimos 3XO , na depois famosa Nau “Corveta Esmeralda”, enriqueceu, voltou à Ilha, onde está enterrrado em Brighton, e gastou tudo, tendo sido patrocinador e pupilo do Tárrega, tocava um lindo violão Di Giorgio, que foi dado ao meu irmão mais velho, Eurico, que também acompanhava os citados acima.

Voltando ao Mano, ele já reformou o pobre instrumento, umas três vezes, e brinca dizendo que foi a única herança que mamãe lhe deixou, Ele a chamava de “boadrasta”. A mãe dele Alda Mallet Soares faleceu e Papai, viúvo, partiu para o segundo casamento, perdendo três e ganhando mais cinco filhos (sem dormir depois do almoço). Ainda hoje o abraça e toca, quase todas as noites, suas canções, ora Bossa-nova, ora Samba.

Quanto a Dona Zica, outro pequeno reparo, ela cozinhava sim, cercada de ajudantes, cozinheiras, e todo mundo envolta. Cheios de fome!

Certa vez eu testemunhei uma repriimenda dela na minha mãe, por ter comprado um peixe muito caro para o Vatapá, acho que foi tainha.

Ela queria algo mais barato, e próprio, não sei, talvez corvina.

Estes vatapás estão citados, erroneamente, na monografia, publicada pela Funarte, da autoria da Marília Barbosa e Outro, nas duas edições que eu li. Saiu do depoimento da Zica "Certa vez fui fazer um Vatapá, na Casa do Dr. Eurico Benjamin da Cruz, na Rua Cândido Mendes...". Escrevi para a Funarte, pedindo a correção mas não consegui nada!

Abs. e saudades!

Benjamim

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Benjamim Eurico Cruz's Timeline

1915
May 2, 1915
Rio de Janeiro,RJ,Brazil, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
1921
March 1, 1921
- December 31, 1921
Age 5
Escola Deodoro da Fonseca, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil

Papai contava que estudava em casa, e que a professora também dava aulas na Escola Deodoro da Fonseca, na Rua da Glória no RIo de Janeiro, onde ia fazer provas.
Lembrava sempre que a primeira vez que foi à escola, para ficar dia todo, foi se debatendo com minha avó, pelo caminho, chegando à porta da escola com o uniforme totalmente rasgado, tendo sido obrigado a retornar para casa!