Capitolina da Silveira Vianna

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Capitolina da Silveira Vianna

Birthdate:
Birthplace: Santa Catarina, Lisboa, Portugal
Death: February 08, 1922 (81)
Coração de Jesus, Lisboa, Portugal
Immediate Family:

Daughter of Francisco Izidoro Vianna and Capitolina Nunes da Silveira
Wife of António Pinto da Fonseca
Sister of Eugénia da Silveira Vianna , 2ª Condessa de Caria; Francisco da Silveira Vianna, Dr. and D.José Nunes da Silveira Vianna, Par do Reino e Conselheiro de Estado

Managed by: Eduardo Cardoso Mascarenhas de L...
Last Updated:

About Capitolina da Silveira Vianna

Capitolina, viuva em 1880 e sem geração.

Membro da Direcção da Real Associação das Creches em 1884, na qualidade de "Auxiliar de SM a Raínha, a Senhora D.Maria Pia", organizadora da Quermesse da Real Tapada da Ajuda em Maio de 1884, a favor das Creches em Portugal.-nessa ocasião foi responsável pela gestão do Restaurante, lindíssima estrutura desenhada pelo cenógrafo e paisagista Luigi Manini. Tomou à sua conta os encargos decorrentes da construção do edifício e seu equipamento da " Créche de Nª Srª da Conceição" em Lisboa, na área da cerca do Convento da Esperança. A créche inaugurou-se a 18 de Maio de 1885, a ela assistindo os Reis D.Luis I e D.Maria Pia, e o edifício foi entregue pela Fundadora, à Associação das Créches , com todo o seu recheio e os títulos de crédito que lhe estavam consignados e rendiam anualmente 318$000 réis. Por fim, deixou à créche um valioso legado. Co-proprietária e posteriormente herdeira da Quinta do Relógio em Sintra. Na mansão erigida por Manuel Pinto da Fonseca, cunhado de Capitolina da Silveira Vianna , e a convite dela à época sua proprietária, passaram a "lua-de-mel", em 1886, D. Carlos de Bragança e D. Maria Amélia de Orléans, futuros reis de Portugal. Segundo a tradição, D. Amélia, igualmente fascinada com a velha árvore, terá afirmado: "Vale mais a sobreira dos fetos do que Cascais e Estoris, tudo junto". (Fonte: http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=3410)' '

Foi possuidora de um magnífico Chalet  de veraneio, no Monte Estoril.

Não teve filhos de António Pinto da Fonseca.

Notas biográficas, trabalho de investigação por sua sobrinha trineta Ana Isabel de Sacadura Botte Lobato de Mello. Fotografia de perfil da sua colecção pessoal.

Quinta do Relógio em Sintra

Enquanto viúva de António Pinto da Fonseca, herdou a Quinta do Relógio, na freguesia de São Martinho, em Sintra, propriedade da família Pinto da Fonseca. Esta quinta foi, por legado de um padre jerónimo, propriedade do 15‘ Conde do Redondo, D. José de Sousa Coutinho (1789-1863). Mais tarde, o milionário Metznar adquiriu-a e aí construiu a primitiva casa da Quinta do Relógio - designação tomada de uma torre com sinos que dava horas ao som de diversos minuetes, mas que entretanto se demoliu. Também o banqueiro Thomas Horn foi, depois, seu proprietário. Sob o reinado de D. Pedro V (1853 - 1861), a Quinta passou a novas mãos, desta feita às de Manuel Pinto da Fonseca, rico aventureiro conhecido como "Monte Cristo" (cognome extraído do célebre romance de Dumas, publicado em 1846) e antigo traficante de escravos. Manuel da Fonseca, na esteira do espírito romântico - que em Sintra revelaria a sua feição arquitectónica através da construção dos singulares e exóticos palácios da Pena e de Monserrate -, mandou erguer na Quinta do Relógio uma nova casa (a que ainda hoje subsiste), em exuberante estilo arabizante. Nos jardins da Quinta do Relógio encontra-se abundante vegetação exótica, plantada desde logo pelos seus primeiros proprietários. Porém, o que deveras fascinou o poeta inglês Robert Southey (1774- 1843) foi a imponência de um magnífico e muito antigo sobreiro - porventura vetusto vestígio da flora indígena -, sobre o qual escreveu: "Há (...) aqui uma árvore tão grande e tão velha que um pintor deveria vir de Inglaterra só para a ver. Os troncos e os ramos são cobertos de fetos, formando com a folhagem escura da árvore o mais pitoresco contraste".

Na mansão erigida por Manuel Pinto da Fonseca, cunhado de Capitolina da Silveira Vianna , e a convite dela à época sua proprietária, passaram a "lua-de-mel", em 1886, D. Carlos de Bragança e D. Maria Amélia de Orléans, futuros reis de Portugal. Segundo a tradição, D. Amélia, igualmente fascinada com a velha árvore, terá afirmado: "Vale mais a sobreira dos fetos do que Cascais e Estoris, tudo junto". (Fonte: http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=3410)''

IIP Imóvel de Interesse Público - 67/97, DR 301, de 31-12-1997 Abrangido pela "Paisagem Cultural e Natural de Sintra", incluída na Lista de Património Mundial - MN (nº7, do art.º 15, da Lei 107/2001 de 8 de Setembro)

Antes do actual palacete neo-árabe que domina a propriedade, existiram outras formas de aproveitamento desta quinta, num processo que recua aos inícios do século XIX, mas que pode, eventualmente, ter origens ainda mais antigas. O mais antigo registo de que temos conhecimento remonta aos primeiros anos de Oitocentos, altura em que a propriedade estava na posse de "um certo Padre Jerónimo" que, poucos anos depois, a "legou aos antepassados do 15º Conde do Redondo", D. Fernando Maria de Sousa Coutinho Castelo Branco e Meneses, titular da herdade em 1850 (STOOP, 1986, p.306). Da quinta então usufruída por estes homens, nada hoje resta, mas ainda é possível ter uma percepção genérica do que teria sido pelos desenhos de Esquioppetta (1829) e Celestino Brelaz e palas notas do viajante inglês William Beckford. Assim, a Quinta ficou a dever o seu nome a uma poderosa torre que, com os seus numerosos sinos, "dava as horas ao som de vários minuetes" (?). Supomos que fosse uma torre setecentista, pois ela haveria de ser demolida por volta de 1800, altura em que o banqueiro Thomas Horn construiu, em sua substituição, um edifício habitacional de veraneio. Disso mesmo nos dá conta Beckford, que já não descreveu a torre, e Brelaz, que não a desenhou, sintomas de que, já pelas décadas centrais do século XIX, a torre havia desaparecido. Nos anos 50 de Oitocentos, a história desta propriedade haveria de mudar drasticamente. Adquirida por Manuel Pinto da Fonseca, traficante de escravos com o Brasil e cognominado o "Monte Cristo", pelas múltiplas viagens e vida atribulada, as anteriores construções foram demolidas, para dar lugar a um dos mais exóticos palácios privados sintrenses. Inspirando-se possivelmente nas suas viagens (IDEM, p.306) tendo em vista o acesso à sociedade erudita, culta e endinheirada da Nobreza de Corte (ANACLETO, 1994, p.116), optou por uma estética neo-árabe, para o que contratou o arquitecto António da Fonseca Júnior, que encontrou também importantes sugestões estilísticas na própria serra de Sintra, em particular nos palácios da Pena e de Monserrate. A obra é uma das mais marcantes construções românticas da zona. De planta longitudinal regular, apresenta estrutura volumétrica tripartida, com corpo central mais alto e estreito, ladeado por outros dois, simétricos entre si. Aquele é ameado e possui galilé com tripla arcada de arcos ultrapassados, dotados de moldura exterior, que repousam em capitéis vegetalistas de decoração estilizada e finas colunas. Interiormente, essa arcada tem correspondência com outros três vãos, de perfil idêntico, sobrepujados por cartelas horizontalizantes com inscrições em árabe (ilustrando a divisa que os reis de Granada fizeram imprimir em edifícios dessa cidade) e óculos de perfil circular irregular, estando o alçado integralmente pintado com listas horizontais, alternadamente brancas e vermelhas. Os dois corpos laterais mantêm parcialmente essas faixas, e integram duas portas de arco ultrapassado, rasgadas harmonicamente no alçado. O exotismo deste pavilhão não dispensa o investimento realizado pelo proprietário no jardim, com o qual a arquitectura se complementa. Duas araucárias ladeiam a fachada principal e enquadram uma fonte de tanque circular, que antecede o edifício e lhe confere maior monumentalidade. No restante jardim, é comum encontrarem-se magnólias, fetos, camélias e buxos, numa combinação exótica e demonstradora do requinte a que Manuel Pinto da Fonseca aspirava, a que não falta mesmo um pequeno lago coberto por nenúfares. Não será difícil perceber o sucesso desta obra pela segunda metade do século XIX, a ponto de o rei D. Carlos e D. Maria Amélia de Orleans aqui terem passado a sua lua-de-mel, em Maio de 1886. No campo estrito da História da Arte, é uma das mais importantes peças privadas do neo-árabe, num país que foi muito mais sensível ao neo-gótico por via inglesa que à herança de mais de cinco séculos de presença islâmica no nosso território. PAF

(Fonte: http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=72303)

Residências: Rua das Chagas,28, Lisboa, Portugal

Praça Mouzinho de Albuquerque, Campo Grande, Lisboa,

Av.ª da Liberdade, n.º 172 - 1º,Lisboa.

Chalet de Verão no Monte Estoril.

lMorte: 8 de fev 1922

 Portugal, Lisboa, Lisboa, freguesia Coração de Jesus (Camões) Indeterminada Funeral:	9 de fev 1922
 Portugal, Lisboa, Lisboa, cemitério do Alto de São João, jazigo de família n. 587, propriedade de António Pinto da Fonseca Cremação:	9 de jun 1972
 Portugal, Lisboa, Lisboa, cemitério do Alto de São João, jazigo de família n. 587, propriedade de António Pinto da Fonseca
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Capitolina da Silveira Vianna's Timeline

1840
April 10, 1840
Santa Catarina, Lisboa, Portugal
1922
February 8, 1922
Age 81
Coração de Jesus, Lisboa, Portugal