Francisco Izidoro Vianna

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Francisco Izidoro Berganthi Gonçalves Amorim Vianna

Also Known As: "FRANCISCO ISIDORO VIANNA e PAI VIANNA"
Birthdate:
Birthplace: Santa Catarina, Lisboa, Lisboa, Portugal
Death: June 01, 1900 (78)
Palácio do Campo Pequeno, Lisboa, Lisboa, Portugal
Immediate Family:

Son of Luís Manuel Gonçalves de Amorim Vianna and Eugenia Maria Izidora Rodrigues Berganti
Husband of Capitolina Nunes da Silveira
Father of Capitolina da Silveira Vianna; Eugénia da Silveira Vianna , 2ª Condessa de Caria; Francisco da Silveira Vianna, Dr. and José Nunes da Silveira Vianna
Brother of Maria Isidora Viana; Luis Isidoro Viana; Lino Isidoro Viana; José Isidoro Vianna; Eugénia Isidora de Vasconcelos Vianna and 1 other

Occupation: Banqueiro - Fundador da Casa Bancária Fonsecas, Santos & Vianna; Fundador e Presidente do Conselho de Administração da Companhia dos Tabacos de Portugal
Managed by: Private User
Last Updated:

About Francisco Izidoro Vianna

Fidalgo da Casa Real.El Rei D.Luis concedeu-lhe o título de Duque do Campo Pequeno e el Rei D.Carlos o de Marquês de Miramar, mas declinou usar ambos.

É 17º neto de D.Fernando de Portugal , Senhor de Eça (1378-1460),18ºneto de D.João d'Eça de Castro, Infte de Portugal, 19ºneto de D.Pedro I, Rei de Portugal,por via do 2º filho de D.Fernando , D.Garcia de Eça ou D.Garcia de Borgonha,c.1410-D.Maria de Eça-Joana de Eça-Pedro Gonçalves da Câmara,o da Clara-Catarina Leme-Antão Leme-Pedro Leme-Mateus Leme-Leonor Leme-Mateus Martins Leme,fundador de Curitiba,PR-Catarina Leme-Maria das Neves dos Reis-António da Costa Falcão-Izabel Teresa de Abreu-Matias António Gonçalves de Abreu-Luis Manuel Gonçalves de Amorim Vianna -Francisco Izidoro Vianna.

A imprensa da época era unânime em destacar que o banqueiro considerava que os seus maiores pergaminhos eram os da tradição honrada da probidade ( honestidade e isenção) inalterável da sua Família.

Grâ- Cruz da Ordem de Nª Srª da Conceição de Vila Viçosa.

Adquire em 1842 o Palácio do Campo Pequeno, com escadaria com duas estátuas e quartos lageados com lages da Holanda, e quinta com jardim, bosque e estufa de ananases, etc.

Cedeu terreno para possibilitar a Construção da Praça de Touros do Campo Pequeno ,inaugurada em 1892, pelo que existe uma lápide relembrando esse facto. A família dispunha de camarotes cativos para todas as touradas.

Mecenas dos Asilos e das Creches.

Mecenas do Jardim Zoológico de Lisboa.

Membro da Comissão de Honra de homenagem do País aos exploradores Roberto Ivens e Hermenegildo Capello, presidida pelos Reis D.Luís I e D.Maria Pia, em 1885.

Fundador e Administrador da Companhia de Seguros Auxiliadora.

Fundador da Casa Bancária Fonsecas, Santos e Viana em Lisboa, que se transformaria mais tarde no Banco Fonsecas & Burnay e, mais recentemente, BPI.

Fundador e Presidente do Conselho de Administração da Companhia dos Tabacos de Portugal;

Vogal da Junta do Crédito Público de 1854 a 1855;

Deputado pelo circulo dos Olivais, Próximo do Duque de Loulé e de Braamcamp Freire no campo político.

Aos 80 anos ( Cerca de 7 de maio 1900) negociou em Paris, a concessão de um empréstimo de 23 milhões de francos ao Govº de Portugal. Tal o seu talante e prestígio de Banqueiro que obtém 40 milhões, parte dos quais será usado para pagar à South Africa : questão dos Caminhos de Ferro de Lourenço Marques.Apesar da idade aceitou tal cansativa e difícil tarefa, por ter sido considerado o banqueiro mais idóneo para tão essencial objectivo para Portugal e como amante do Rei e da Pátria que era não duvidou. As canseiras e responsabilidades desta espinhosa missão, foram responsáveis pelo desgaste do seu coração e falecimento pouco depois do seu regresso a Portugal.
Ao chegar a Lisboa, depois de mais esta importante missão a favor de Portugal, foi recebido na estação de combóios de Sta Apolónia com grande regozijo e festa com foguetes, pelas autoridades e população lisboeta.

TINHA UMA GRANDE PAIXÃO QUE COMPARTIA COM O SEU GRANDE AMIGO , O REI - ARTISTA: D.FERNANDO II- A SERRA DE SINTRA. DETENTOR DE UMAS LARGAS CENTENAS DE HECTARES NA PEDREGOSA SERRA , CONVERTEU A SUA PROPRIEDADE NUMA TAPADA , A TAPADA DE MIRAMAR, ONDE ZELOSAMENTE PLANTOU MILHARES DE ÁRVORES E OUTRA PLANTAS , IMPORTADAS UM POUCO DE TODO O MUNDO, À SEMELHANÇA DO QUE FEZ D.FERNANDO COM A TAPADA DA PENA. FOI UMA PAIXÃO DE CERCA DE 40 ANOS!!! A TAPADA VINHA DESDE A ESTRADA DOS CAPUCHOS E DESCIA PELA SERRA ATÉ PERTO DA QUINTA DA PENHA LONGA , LAGOA AZUL. A CASA TINHA CAPELA E TÉNIS , ONDE A FAMÍLIA REAL VINHA JOGAR.

COM EL REI D.FERNANDO PARTILHAVA TAMBÉM O ESPÍRITO DE COLECCIONISMO, QUE O REI INICIOU NO PORTUGAL ROMÂNTICO. PARA OS VIANNAS- PALÁCIO DO CAMPO PEQUENO EM LISBOA, E PARA D.FERNANDO , PALÁCIOS DA PENA E DAS NECESSIDADES, VINHAM PEÇAS DO ORIENTE , ENCOMENDADAS EM CONJUNTO E TRANSPORTADAS NOS NAVIOS DA FAMÍLIA SILVEIRA/ SILVEIRA VIANNA, QUE ESTAVAM INTEGRADOS NA COMPANHIA DAS ÍNDIAS.

DETENTOR DE UMA ENORME FORTUNA- ERA EM 1892 UM DOS CIDADÃOS MAIS COLECTADOS NO CONCELHO DE LISBOA, SENÃO DAS MAIORES, À ÉPOCA, TINHA CONTUDO O SENTIDO DO DEVER CÍVICO DE ENTREAJUDA AOS MAIS CARENCIADOS DA SOCIEDADE DE ENTÃO. 

Habilitações Colégio Real dos Nobres de Lisboa Entre 28 de Abr de 1835 e 24 de Jan de 1837 Portugal, Lisboa, Lisboa

Aluno n.º 144 do Colégio Real dos Nobres de Lisboa (1766-1837). Julgado sofrível no exame de Francês em 20.7.1835. Aprovado no exame de Francês em 22.7.1836.

1º ano de Filosofia e Matemática na Universidade de Coimbra 15 de Out de 1838 Portugal, Coimbra, Coimbra, Universidade de Coimbra

Abandonou os estudos ao fim do primeiro ano para casar com Capitolina da Silveira.

Trabalho

Vogal da Junta do Crédito Público Entre 1855 e 1864

Fundador do Asilo D. Pedro V, no Campo Grande 5 de Jun de 1855 Portugal, Lisboa, Lisboa, freguesia Campo Grande

Vogal do Conselho Fiscal do Banco de Portugal Entre 1859 e 1861

Deputado pelo círculo dos Olivais Entre 26 de Jan de 1860 e 27 de Mar de 1861 Eleição em oposição ao Ministro da Fazenda, Casal Ribeiro, que conseguiu bater. Esta eleição deu-lhe enorme prestígio e abriu-lhe as portas da Câmara, em sucessivas legislaturas.

Sócio gerente da Casa Bancária Fonsecas, Santos & Vianna

Entre 1861 e 1900

Secretário da Assembleia Geral do Banco de Portugal

1861

Deputado pelo círculo dos Olivais Entre 20 de Mai de 1861 e 18 de Jun de 1864

Fundador da Casa Bancária Fonsecas, Santos & Vianna 27 de Maio de 1861 Portugal, Lisboa

Fundador do Banco Nacional Ultramarino 16 de Mai de 1864 Portugal, Lisboa Citações » Fundação B.N.U. em 1864 Foi D. Luís I que, a 16 de Maio de 1864, assinou em Sintra, o decreto que criou o Banco Nacional Ultramarino, fundado por Francisco de Oliveira Chamiço, como banco emissor para as colónias, partilhando essas funções com as Juntas da Fazenda existentes. A constituição deste banco foi uma das formas de Portugal afirmar a sua soberania sobre os territórios ultramarinos cada vez mais cobiçados, sobretudo os africanos, pelas grandes potências europeias, devido à sua crescente importância económica. O BNU iniciou a sua actividade comercial e emissora em África em 1865, com a abertura de uma filial em, Luanda e, posterior-mente, em todas as outras colónias e com o lançamento em circulação das suas primeiras notas. Foi em 1909 que procedeu a uma emissão comum de notas para todas as colónias de África: "Emissão Vasco da Gama", nos valores de 1000, 2500, 5000, 10000, 20000 e 50000 réis.

Criação da Companhia da Fábrica de Tabacos de Xabregas 18 de Jun de 1864 Portugal, Lisboa

Companhia Fábrica Tabacos Xabregas Em 18 de Junho de 1864, é criada a Companhia da Fábrica de Tabacos de Xabregas, controlada por Francisco Isidoro Viana, tendo como outros accionistas João Henrique Ulrich, João Paulo Cordeiro e José Rodrigues Penalva, entre outros. (vide Centro de Estudos do Pensamento Político www.iscsp.utl.pt); Criação da Companhia Nacional de Tabacos de Xabregas 19 de Set de 1866 Portugal, Lisboa Esta Companhia nasceu da fusão da Companhia da Fábrica de Tabacos de Xabregas com a Companhia de tabacos e Sabão da Boa Vista. Francisco Izidoro Vianna, em representação da Casa Bancária Fonsecas, Santos & Vianna, fazia parte da gerência da Companhia, enquanto dos maiores accionistas da mesma. Membro da administração da Sociedade Geral Agrícola e Financeira de Portugal 1873

Administrador do Jardim Zoológico de Lisboa De 1883 até 1884 Na primeira direcção do Jardim Zoológico de Lisboa, que foi inaugurado a 22 de Maio de 1884, constava além do Rei D. Fernando como Presidente de Honra, o Visconde de S. Januário (Presidente), o Dr. António Augusto Carvalho Monteiro (Monteiro dos Milhões ou o edificador da actual Quinta da Regaleira, em Sintra), além do Barão de Almeida Santos, Barão de Kessler, Dr. Carlos May Figueira, Conde de Ficalho, Dr. Eduardo Burnay, Eduardo Coelho, Francisco Isidoro de Viana, Francisco Rebelo de Andrade, Dr. Sousa Martins, Eng. Miguel Carlos Correia Pais, Dr. Fernando Matoso Santos, Dr. Adriano Van Der Laan, Dr. Vicente Rodrigues Monteiro. [in, Para que a cidade tivesse o seu Jardim ..., de Emygdio da Silva, desenhos de Raul Lino, 1945. Vice-presidente da Assembleia Geral do Banco de Portugal 1888

Fundador e Presidente do Conselho de Administração da Companhia dos Tabacos de Portugal (COTAPO) Entre 1897 e 1 de Jun de 1900 Portugal, Lisboa

Fundador e Presidente do Conselho de Administração da Companhia dos Tabacos de Portugal e que em determinada altura tinha como principal accionista a Casa Bancária Fonsecas, Santos & Viana.

Provedor do Asilo Manuel Pinto da Fonseca (ex-Asilo D. Luis I), em Marvila Portugal, Lisboa, Lisboa A Mansão de Santa Maria de Marvila funciona num edifício cuja construção remonta ao século XVII. Por iniciativa da Madre Brígida de Santo António, e com as diligências efectuadas junto da Santa Sé, é edificado o Mosteiro de Marvila que toma o nome de Convento de Nossa Senhora da Conceição de Marvila, da Ordem de Santa Brígida, em 18 de Março de 1660. No terramoto de 1755 o convento ficou muito danificado tendo sido reconstruído posteriormente para, em 1875, passar a funcionar nestas instalações o Asilo de D. Luís I. A 1 de Janeiro de 1973 assumiu a designação de Mansão de Santa Maria de Marvila, com autonomia administrativa e patrimonial. Mais tarde, a 1 de Março de 1993, é integrada orgânica e funcionalmente no Centro Regional de Segurança Social de Lisboa, posteriormente Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Lisboa - Instituto de Solidariedade e Segurança Social (ISSS). Em 2 de Setembro de 2004, foi celebrado o acordo de gestão entre o ISSS e a Fundação D. Pedro IV, com efeitos a partir de 1 de Outubro de 2004. Informação de contacto

Rua de Entrecampos, n.º 9 (anterior n.º 1), Rua de Entrecampos, n.º 9 (anterior n.º 1), Palácio de Campo Pequeno, Lisboa, Portugal Palácio de Campo Pequeno Lisboa Portugal Biografia

Igreja dos Santos Reis Magos, Campo Grande

Igreja onde casaram José Izidoro Vianna e Capitolina Nunes da Silveira. Construção e Arquitectura – A base da construção da actual Igreja do Campo Grande remonta aos finais do século XVIII, tratando-se de uma edificação com uma arquitectura relativamente simples. A frontaria é constituída por um portal de entrada com sobrecarga de cantaria. Sobre o entablamento frontal existe um óculo e frontão triangular, situando-se a torre na prumada ocidental. O interior do templo é constituído pela nave e pela capela-mor, sobre cujo arco se ostenta o escudo real de D. Luís, com as armas de Portugal. O tecto em abobadilha de aresta, apresenta pinturas seiscentistas que foram restauradas em 1880 por Pereira Júnior, e sujeitas a recentes trabalhos de limpeza e manutenção, constituindo o documento mais antigo do Templo. Na face interna da fachada, encontra-se um duplo coro alto com órgão, guarnecido de balaustrada suportado por duas colunas facetadas. A capela-mor apresenta uma bonita composição pictórica nos alçados laterais representando a paixão de Cristo. No muro de topo, o retábulo de talha dourada é de estilo neoclássico, com colunas de fustes canelados e capitéis coríntios rematada por esplendor também em talha dourada. No retábulo, as cenas figuradas são os Reis Magos e nos alçados laterais, do lado da Epístola, a Natividade e do lado do Evangelho a Circuncisão. De registar ainda 2 painéis de azulejos na sacristia, datados de 1798, representando um, Nossa Senhora da Conceição, Santo António e São Marçal e o outro Cristo crucificado e São Caetano. (vide Durval Pires de Lima, Inventário de Lisboa - fascículo n.º 11, edição da CML e http://www.igrejacampogrande.pt).

Rua Isidoro Viana em Lisboa

A Rua Isidoro Viana, na Freguesia de Nossa Senhora de Fátima, com início na Rua de Entrecampos e fim na Rua Chaby Pinheiro, foi atribuído por deliberação camarária de 12-04-1934 e Edital de 17-04-1934, no arruamento até aí designado por Rua B, da Quinta do Vianinha, entre a Rua Chaby Pinheiro e a Rua de Entrecampos. A origem do topónimo radica no facto dos terrenos onde a artéria está implantada terem sido da Quinta do Vianinha ou do Viana, referindo-se ao seu proprietário Francisco Isidoro Viana (Lisboa/1821 - 1900/Lisboa), fundador da lisboeta Casa Bancária Fonseca, Santos & Viana e dono do palácio sito no n.º 9 (construído no séc. XVIII e remodelado em 1942) que também foi deputado em 1850 , vencendo Casal Ribeiro

(Fonte: e-mail da Câmara Municipal de Lisboa ? Toponímia).

É sem dúvida devido ao empenho do neto Carlos Lemos da Silveira Viana que a Câmara Municipal de Lisboa delibera sobre a dedicação do seu nome a uma rua de Lisboa.

(Fonte: O Povo da Louzã, n.º 658 de 5 de Abril de 1947) Gémeos

Francisco Izidoro Vianna tinha como irmão gémeo Luís Izidoro Vianna, nascidos em 21.4.1822. Biografia

"E Francisco Isidoro Viana figura proeminente nos meios financeiros de Lisboa, fundador da Casa Bancária Fonsecas, Santos & Vianna, da Companhia dos Tabacos de Portugal, de que foi Presidente do Conselho de Administração até à sua morte, ocorrida em 1 de Junho de 1900, e ainda de outras empresas, igualmente triunfou na sociedade e na política. Destinado, como o seu irmão José, à medicina, veio para Coimbra, matriculando-se na Universidade onde frequentou, com êxito, o 1º ano das faculdades de Filosofia e Matemática".

(vide José Isidoro Vianna, Uma Digressão à Lousã em 1846 - Lousã, 1967)

Começou a sua carreira comercial na casa do do sogro (José Nunes da Silveira) e padrinho, como seu gerente. Embora mantendo o seu interesse pelos negócios de exportação e importação, sobretudo de produtos ultramarinos, e estando registado como negociante da praça de Lisboa, fundou, a 27 de Maio de 1861, com um capital de 200 contos, a casa bancária Fonsecas, Santos & Viana, juntamente com Carlos Ferreira dos Santos Silva, de uma família de negociantes portuenses com avultados interesses no Pará, e os irmãos António e Joaquim Pinto da Fonseca, originários de Felgueiras e reputadamente ligados ao tráfico de escravatura, durantes os anos 1830 e 1840, no Brasil, país de que teriam sido expulsos depois de 1850 e donde terão trazido uma enorme fortuna. Este estabelecimento seria um dos principais pólos da sua actividade e uma das origens da sua enorme fortuna (um dos cidadãos mais colectados do concelho de Lisboa em 1892). A Casa Bancária representava uma das maiores e mais poderosas instituições financeiras do País na segunda metade do séc. XIX. O segundo pilar da sua fortuna foi o negócio dos tabacos, em que se iniciou primeiro a título pessoal, como sócio da Companhia do Tabaco, Sabão e Pólvora.

Abolido o monopólio do tabaco, em 1 de Janeiro de 1865, foi o contrato à praça pela última vez, para vigorar no segundo semestre de 1864, tendo sido arrematado, por 1 410 500$000 réis, pela Companhia da Fábrica de Tabacos em Xabregas. A Companhia era representada por Francisco Silva Melo Soares de Freitas (1400 acções), João Henrique Ulrich (1250 acções), Fonsecas, Santos & Viana (2800 acções), João Pedro da Costa Coimbra (1400 acções) e João Paulo Cordeiro (1250 acções). Estes accionistas seriam considerados os caixas-gerais do contrato.

Colégio Real dos Nobres de Lisboa

No dia 19 de Março de 1766, realizou-se em Lisboa a abertura solene do Colégio Real dos Nobres, na presença da família real, do cardeal patriarca, de ministros e conselheiros, entre muitas outras pessoas da corte. Os primeiros 24 alunos prestaram juramento a Nossa Senhora da Conceição, à qual o Colégio fora consagrado.

A sua fundação remonta, porém, a 7.3.1761, data da publicação dos seus estatutos. A sua criação insere-se num período em que se assistiu na Europa a uma reforma do ensino e, em particular, a uma maior preocupação com a instrução da nobreza, circunstâncias que decorreram das novas concepções do iluminismo.

O Colégio funcionou naquela que fora a casa de noviciado da Companhia de Jesus - congregação religiosa expulsa de Portugal e confiscada nos seus bens por força da Lei de 3.9.1759 -, situada na então designada rua direita da Cotovia, onde hoje corre a Rua da Escola Politécnica.

Ter entre 7 e 13 anos, saber ler e escrever e possuir o foro de moço fidalgo eram os requisitos para as crianças poderem ser admitidas como colegiais. A admissão era precedida de requerimento dirigido ao reitor do Colégio que, depois de informado pela Real Mesa Censória, seguia para despacho régio.

O Colégio Real dos Nobres foi extinto por decreto de 4.1.1837. A 11 do mesmo mês, foi criada a Escola Politécnica, que ficou instalada no antigo edifício do Colégio.

Em resumo, utilizaram as instalações do Colégio:

- O Noviciado da Cotovia (1619-1759) - O Colégio Real dos Nobres de Lisboa (1761-1837) - A Escola Politécnica (1837-1911) - A Universidade de Lisboa (1911-1985)

O primitivo edifício dos jesuítas, danificado pelo terramoto e reconstruído para serviço do Colégio, foi o mesmo em que se instalou, em 1837, a Escola Politécnica, que ardeu 6 anos depois, sendo substituído, no mesmo local, pela Faculdade de Ciências, que por sua vez ardeu em 1978. Do tempo passado conserva-se ainda o interessante edifício do picadeiro dos alunos do Colégio, logo a seguir ao edifício da Faculdade. Também se conserva, fronteiro à Faculdade, a designação dada a um beco "do Colégio dos Nobres". Asilo de D. Pedro V

( 1856 - anos 80 do século XX )

Edifício da Fundação Cidade de Lisboa no Campo Grande

Corria o ano de 1855, no Campo Grande, como por todo o país, muitos cidadão abonados sentiam-se particularmente chocados com a miséria da nossas crianças, sobretudo as mais "desvalidas". Nesta categoria incluía-se desde os orfãos, às crianças abandonadas ou aquelas cujos pais não conseguiam sustentar. Em 1834 fundara-se, em Lisboa, a primeira casa para crianças pobres e anos depois surgia a Associação das Casas de Asilo de Infância Desvalida (1852). A criação de asilos para estas crianças começa a florescer por todo o pais. No dia 5 de Junho de 1855, no Campo Grande, um grupo de cidadãos decide também criar um asilo para a infância desvalida. Foi então constituída uma comissão com o seguintes elementos: Conde das Galveias (presidente), Frederico Augusto Ferreira (vice-presidente), Francisco de Paula SantIago, João Baptista Massa (tesoureiro), Armando Duprat, Manuel António Viana Pedra e Francisco Isidoro Viana (secretário).A angariação de verbas fez-se não só em Portugal, mas também no Brasil e até nas colónias. D.Pedro V, cujo reinado se iniciara a 10 de Setembro de 1855, assumiu-se entretanto como o patrono deste asilo.

Reunidos os fundos necessários, a 10 de Maio de 1856, iniciam-se as obras do asilo, sendo o mesmo inaugurado a 10 de Outubro de 1857. O projecto foi concebido pelos arquitectos Aquiles Rambóis e José Cinatti.

A actividade do Asilo inicia-se em 1856, ainda em instalações provisórias. Até 1867 recebeu crianças de ambos os sexos, em regime externato e internato.

Em regime de externato podiam frequentar o asilo, os rapazes entre os 3 e os 7 anos e, as raparigas entre os 3 e os 12 anos raparigas. Aqui aprendiam os rudimentos da instrução primária (ler, escrever e contar) e sobretudo recebiam alimentação, incluindo o jantar. Em 1860 frequentavam o asilo, neste regime, 40 raparigas e 17 rapazes.

Em regime de internato, o asilo podia receber até um máximo de 40 alunas, com idades compreendidas entre os 3 e os 16 anos. Em 1867 a idade de saída passou para os 18 anos. Para além da instrução primária (ler, escrever e contar) eram preparadas para serem mestras na costura ou criadas de servir. O número máxima de internas até 1866 não ultrapassou as 19 educandas.

A fim de libertar o Asilo do ensino dos rapazes, foi decido em 1865 aumentar o subsídio que vinha sendo concedido à Escola Pública do Campo Grande, mais tarde será também subsidiada a escola para o sexo feminino.

Em 1867 o Asilo entra numa nova fase. Procede-se a importantes obras de ampliação das suas instalações, passando a partir daí a receber apenas raparigas. Face à expansão da alfabetização da população e à crescente procura de professores primários, o Asilo inicia a formação de futuras professoras deste nível de ensino.

(Fonte: http://jornalpraceta.no.sapo.pt/asilo.htm)


BIOGRAFIA COMPLETADA PELA SUA TATARANETA ANA ISABEL DE SACADURA BOTTE LOBATO DE MELLO. 2 fotografias da sua colecção pessoal.

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Francisco Izidoro Vianna's Timeline

1822
April 21, 1822
Santa Catarina, Lisboa, Lisboa, Portugal
1840
April 10, 1840
Santa Catarina, Lisboa, Portugal
1841
December 19, 1841
Lisbon, Portugal
1849
October 12, 1849
Lisbon, Lisbon, Portugal
1855
December 7, 1855
1900
June 1, 1900
Age 78
Palácio do Campo Pequeno, Lisboa, Lisboa, Portugal