Carlos Barbosa Gonçalves

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Carlos Barbosa Gonçalves

Birthdate:
Birthplace: Pelotas, Rio Grande do Sul, Brazil
Death: March 23, 1933 (81)
Jaguarão, Rio Grande do Sul, Brazil
Place of Burial: Jaguarão, State of Rio Grande do Sul, Brazil
Immediate Family:

Son of Antonio Gonçalves da Silva and Maria da Conceição Rodrigues Barbosa
Husband of Carolina Cardoso de Brum
Father of Euribíades Barbosa Gonçalves; Eudoxia Barbosa de Lara Palmeiro and Branca Barbosa Gonçalves
Brother of Bento Gonçalves da Silva; Maria Angelica Barbosa Gonçalves; Maria Angelica Barbosa Gonçalves and José Barbosa Gonçalves

Managed by: Private User
Last Updated:

About Carlos Barbosa Gonçalves

Descendente de ilustre Família riograndense, tendo por tronco genealógico Manoel Gonçalves da Silva, irmão de Bento Gonçalves da Silva, chefe Farroupilha.

Filho do major Antonio Gonçalves da Silva e de D. Maria da Conceição Barbosa Gonçalves.

O casal teve dez filhos, Manoel o mais velho, bacharelou-se em Direito aos 21 anos, pela academia de direito de São Paulo, faleceu aos 26 anos já ocupando lugar de destaque na imprensa da capital federal.

Era seu irmão o Dr. José Barbosa Gonçalves sue tem o nome incluído na Enciclopédia e Dicionário Internacional, Ed.de W.M.Jackson, vol. IX, pag. 5.201 com a seguinte nota bibliográfica: Dr. José Barbosa Gonçalves (Zéca) - Político brasileiro, nasceu na cidade de Jaguarão - R. G. do Sul - em 1860. Fez os seus primeiros exames em Porto Alegre, concluindo os preparatórios no Rio de Janeiro em 1880. Cursou depois a Escola Politécnica até 1887. Depois de Formado em engenharia civil, fundou em Pelotas com o Dr. Álvaro José Gonçalves Chaves o "Club Republicano 20 de Setembro" que publicava uma revista. As suas idéias republicanas vinham do tempo da propaganda. Estudou e dirigiu vários trabalhos de estradas de ferro, entre as quais a do Rio Grande a São Paulo.

Terminado este afanoso trabalho em 1889, época da proclamação da República, Foi aproveitado para a Diretoria de Obrar Públicas pelo presidente Dr. Julio P. de Castilhos, exercendo o cargo de diretor da viação no Estado. Depois foi nomeado chefe de trafego e mais tarde chefe de locomoção da Estrada de ferro de Porto Alegre a Uruguaiana.

Após o arrendamento de essa estrada, de ela se afastou, passando a ocupar cargo de diretor da Viação do Rio Grande do Sul e depois; o de chefe da Comissão de Colonização. Em 1892 foi eleito intendente de Pelotas.

No governo de Borges de Medeiros Foi convidado para dirigir a Secretaria da Fazenda do Estado sendo também Secretário do Interior e Obras Públicas. Com s eleição de seu irmão, o Dr. Carlos Gonçalves, para o cargo de. Presidente do Estado, absteve-se de qualquer lugar no governo, julgando-se moralmente incompatibilizado.

Em 1908, foi Intendente de Pelotas, onde recebeu o convite do Marechal Hermes da Fonseca para tomar a Pasta da Viação.

Casou-se na cidade de Pelotas, com D. Arlinda Alves Pereira B. Gonçalves, tendo o casal uma filha, Maria, que se casou com o industrial pernambucano Luiz Dias Lins.

O Dr. Carlos Barbosa Gonçalves fez o seu aprendizado primário em Jaguarão, tendo sido alfabetizado pelo Sr.José Francisco Diana, que mais tarde Foi Conselheiro do Império.

Aos 15 anos, seus pais enviaram-no para o Rio de Janeiro, onde se matriculou no Internato dirigido pelo notável educador Barão de Tautphoens, prestando seus exames de preparatórios no Colégio D. Pedro II, obtendo o diploma de Bacharel em Ciências e Letras.

Em 1870 matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e terminou esse curso em 26 de Dezembro de 1875, recebendo o Diploma de Doutor em Medicina, aos 24 anos.

Logo após seguiu para a Europa, onde permaneceu quase quatro anos, freqüentando os principais hospitais de Paris, entre eles o "Hospital Wecker", onde exerceu o cargo de chefe de clínica pelo espaço de dois anos e o "Hospital de Val de Grâce" um dos mais famosos de Paris.

Destacando-se por sua inteligência e perícia, por várias vezes os ilustres professores dessa casa de caridade tributaram-lhe grandes elogios que figuram nos anais da “Gazette des Hospitaux” e na “Revue de Medicine et Cirurgie” da época.

De regresso iniciou em Jaguarão o exercício de sua nobre profissão.

Casou-se a 6 de Setembro de 1879, com D. Carolina Cardoso de Brum, filha do abastado fazendeiro Sr. José Cardoso de Brum e de sua esposa D. Izabel Maria Ferreira Cardoso de Brum.

Desse consorcio houve a seguinte descendência, além de mais cinco filhos falecidos menores:

1) Dr. Euribíades Barbosa Gonçalves, nascido em Jaguarão e falecido no Rio de Janeiro a 9 de maio de 1945, casado com dona Georgina Lyra Barbosa Gonçalves, com sucessão;2) Dona Eudoxia Barbosa de Lara Palmeiro, nascida em Jaguarão, aonde veio a falecer em 12 de fevereiro de 1975, viúva do Diplomata Fernando de Lara Palmeiro, sem sucessão; 3) Dona Branca Barbosa Gonçalves, nascida em Jaguarão, aonde também veio a falecer em 02 de fevereiro de 1970, no estado civil de solteira.

Seu ideal Republicano, trazido desde os bancos da Faculdade de Medicina, colocou-os em prática, abrindo luta titânica com elementos monárquicos, tendo a frente às figuras de relevo mental dos Conselheiros Henrique D'Avila e José Francisco Diana, seu primeiro professor.

Desde o início de sua vida política evidenciou-se sua têmpera firme de aço caldeado no candinho de uma raça que vinha da grande investida Farroupilha de mais de um lustro.

Orador brilhante- colocou todas as energias de seu talento de maço aliado o devotamento de seu grande coração voltado à prática da caridade, conquistando a admiração e respeito do povo jaguarense.

Em 1882 fundou o Clube 20 de Setembro “e, com ele, o partido republicano de Jaguarão que, depois de São Borja, pionou na evangelização da Idéia Nova do Governo da Republica do Uruguai.

Ergue-se a figura do Dr. Carlos Barbosa Gonçalves no panorama político do Rio Grande do Sul, tornando-se um dos mais poderosos esteios do Partido Republicano Riograndense.

Em 1883 propugnou pela fundação da imprensa republicana no Estado e contribuiu, para o aparecimento um ano depois da Federação em Porto Alegre.

Jaguarão, o segundo município no Estado que elege para a Câmara Municipal um representante do partido Republicano, sufraga o nome do Dr. Carlos Barbosa Gonçalves para representante do povo no legislativo.

Em 5 de Junho de 1888 aparece como o primeiro signatário do manifesto do Partido Republicano de Jaguarão, contra o 3º reinado e de solidariedade aos republicanos paulistas, tendo cooperado para que seus pares dessem plena adesão ao pronunciamento de S. Borja.

Na primeira eleição para deputados provinciais, Jaguarão comparecia com brilhante contingente de votos, Dr. Carlos Barbosa Gonçalves é eleito Deputado e o voto de seus pares o elegem à Presidência da Constituinte de 14 de Julho da 1891, dirigindo a assembléia política mais memorável do Rio Grande do Sul.

Ainda nos tempos agitados de 1893, firmada a ordem legal, é eleito o primeiro Presidente constitucional do Estado do Rio Grande do Sul, o estadista Julio P. de Castilhos fez seu primeiro vice·presidente o Dr. Carlos Barbosa Gonçalves, indicando-o ao Rio Grande do Sul como seu substituto de governo.

Em 25 de julho de 1893 recebia o Dr. Carlos Barbosa Gonçalves a seguinte imposição do Chefe do Governo:

"No cumprimento escrupuloso do meu dever de honra como depositário da · imerecida confiança dos republicanos riograndenses, entendo que procederia com patriotismo, com sabedoria, com justiça e com atilamento sob duplo ponto de vista de republicano e riograndense, se vos escolhesse para vice-presidente do Estado mesmo sem consultar-vos. Assim pensando, assinei e publiquei hoje o ato oficial em que fostes escolhido para tão alta e inexcedível missão em cujo desempenho tereis certamente ocasião de prestar a República e ao Rio Grande, serviços imorríveis. Estes se juntarão a outros sue tão justamente vos impuseram ao apreço e estima de todos republicanos dentro e fora do Rio Grande Espero confiante que, mesmo com imenso sacrifício não recusareis escolha tão acertada, nem devo cogitar hipótese de renuncia, pois que esta me colocaria em contingência muito embaraçosa, com prejuízo da nossa sagrada causa pela qual sois tão responsável como eu".

ass. Julio de Castilhos.

Foi o Dr. Carlos Barbosa Gonçalves o primeiro vice·presidente do Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil República.

Até 1907 exerceu o mandato e a Presidência da Assembléia dos Representantes do Estado. Por duas vezes, em 1899 e 1903, recusou as candidaturas de deputado e senador pelo ao Congresso Nacional, preferindo a chefia do Partido glorioso que fundara.

Em 25 de novembro de 1907, foi eleito Presidente do Estado do Rio Grande do Sul, com 61.073 votos, seu opositor obteve 16.431 votos. Tomou posse a 25 de Janeiro de 1908, governou o Estado no qüinqüênio de 25-01-1908 a 15-01-1913.

Pertenceram ao seu governo: Aurélio Veríssimo de Bitencourt - Secretário do Governo.

Dr. Candido José Godoy - Secretário da Fazenda Into. das Obras Públicas.

Dr. Protasio Alves - Secretário do Interior.

Dr. Vasco Pinto Bandeira - Chefe de Polícia.

Coronel Cypriano da Costa Ferreira - Comandante Geral da Brigada Militar.

Não saiu de Jaguarão para fazer campanha política, condição que impôs ao aceitar sua candidatura.

Dirigiu os destinos do Rio Grande do Sul com invulgar capacidade de político hábil e administrador capaz

Respeitou todos os direitos, manteve a imparcialidade da justiça e a harmonia dos poderes do Estado.

Incentivou a agricultura, amparou as industrias e as artes, iniciou uma política sadia de equilíbrio nas finanças do Estado, de modo que o Tesouro apresentava saldos reais.

São obras de seu Governo, o Palácio Piratini, deixando ao término de seu governo, sua construção adiantada, o monumento a Julio de Castilhos, e o cais do Porto, os edifícios da Biblioteca Pública, do Arquivo Público, o Quartel da Brigada Militar, a Secretaria de Obras Publicas e outros edifícios onde funcionam outras repartições do Estado.

Criou a Repartição Central da Intrusão Pública, modificou o Programa de ensino complementar e criou

colégios elementares em diversos municípios do Estado, inclusive em Jaguarão.

Criou o Instituto Pasteur e a Escola de Belas Artes.

Amparou a Faculdade de Medicina que o aclamou seu Professor Honorário.

Ampliou o serviço de inspeção dr escolas públicas.

Reorganizou a Repartição de Estatística, criando mais três, seções.

Criou o Porto Zootécnico.

Realizou duas exposições agro-pecuárias em Porto Alegre, havendo o Estado adquirido terreno no Menino Deus, mandando fazer construções definitivas que pudessem servir para certames congêneres, que de futuro fossem ali efetuadas destacando-se o amplo pavilhão metálico importado dos Estados Unidos, este mesmo pavilhão foi transportado para Esteio.

Criou o regulamento de animais de raça e importação de reprodutores.

Votou grandes créditos para atender as despesas com a construção de estradas e pontes.

Abriu créditos extraordinários para a construção da Faculdade de Direito, para auxilio ao Instituto Ginasial Julio de Castilhos, para a Escola Profissional, para a Escola prática de Astronomia, para a Escola de agricultura a fundar-se em São Jerônimo, para o Liceu Riograndense de Agronomia e Veterinária para o Instituto Agronômico São José votando verbas extraordinárias para a representação do Estado na Exposição Nacional do Rio de Janeiro, onde o Rio Grande do Sul apresentou mostra riquíssima conquistando lugar de honra.

Auxiliou a catequese dor índios, votando nisso meios necessários.

Em Outubro de 1909, fundou a Colônia de Erechim.

Elevou a Vila de Caxias à categoria de cidade.

Elevou a colônia de Ijui à categoria de vila.

Atendeu com elevados créditos, as despesas com o serviço de terras e colonização.

Estabeleceu o modo de divisão dos lotes urbanos nas sedes coloniais.

Construiu elevada quilometragem em prolongamento nas estradas de ferro e a abertura da Barra do Rio Grande.

Mandou abrir créditos para ocorrer as despesas com dragagem e melhoramentos de navegação interior.

Adquiriu terrenos destinados à edificação para serviço de Higiene do Estado.

Tornou gratuito o serviço de desinfecção domiciliar a cargo da Higiene do Estado.

Votou créditos extraordinários para debelação da lebre tifóide em São Lourenço e outros municípios.

Ao Hospital São Pedro dispensou assistência até então desconhecida.

Organizou a Casa de correção, transformando-a em casa de regeneração e trabalho.Os móveis feitos na Correção ficaram conhecidos em todo o Estado e fora dele.

Aprovou o regulamento penal da Brigada Militar, Conselho de Disciplina e Inquérito Militar da mesma

milícia.

Criou lugar de instruções e a Banda dessa corporação.

Remodelou o Hospital da Brigada Militar.

Adquiriu terreno para a sede da Sociedade do Tiro.

Assinou a extinção do Segundo Corpo provisório de Cavalaria sediado no Cati.

Restabeleceu o regulamento para exploração e conservação dos hervais do domínio do Estado c registro das de domínio particular.

Mandou dispensar de impostos os imóveis destinados a cultura do trigo, instituindo prêmios para os plantadores que produzissem pelo menos, seis hectolitros desse precioso cereal.

Dispensou de impostos estaduais às fábricas que empregassem seda do Estado, as fabricas de cimento e Cal hidráulica e de produção e beneficiamento de manteiga.

Isentou ainda de impostos as companhias de seguros sobre produtos e propriedades rurais bem como

de todo material importado para construção de moinhos.

Concedeu auxilio às cooperativas agrícolas.

Instituiu prêmios para serem conferidos aos proprietários rurais ou arrendatários de terras que plantassem ou replantassem florestas.

Isentou de impostos as fábricas de porcelana c louça fina e os frigoríficos que se.fundassem no Estado, bem como os ginásios com pensionatos.

Autorizou a aquisição da coleção histórica e de mostruário mineral, pertencentes aos herdeiros de Apolinário José Gomes Porto Alegre.

Corrigiu erros de revisão e redação no Código de Processo Civil c Comercial do Estado.

Alterou algumas disposições do Código do Processo Penal do Estado.

Aprovou os Estatutos do Banco da Província do Rio Grande do Sul e concedeu autorização para o funcionamento de sua Carteira Hipotecária.

Apressou a solução da questão de impostos que contendia o Estado do Rio Grande do Sul com o Estado de Pernambuco.

Em 1909 participou do tratado firmado pela União com a República Oriental do Uruguai, retificando as nossas fronteiras com este País amigo e pelo qual lhe foi dado o condomínio das águas da Lagoa Mirim e do rio Jaguarão.

Em 1910 Portugal implantou o regime republicano e baniu de seu solo o clero c as ordens religiosas.

O Dr. Carlos Barbosa Gonçalves, levantou em nome do Estado que governava o primeiro protesto junto ao governo da República, ante a proibição do desembarque nos portos do Brasil dos padres e freiras expulsos de Portugal.

Com todas as realizações de seu governo, conseguiu manter o equilíbrio orçamentário, chegando com saldo ao término de seu mandato.

A 25 de Janeiro de 1913, entregava o governo novamente ao Dr. Borges de Medeiros, vindo residir na cidade de Jaguarão, que adotou como berço.

Daí foi buscá-lo o eleitorado republicano em 14 de julho de 1920, para conferir-lhe o mandato de Representante do Rio Grande do Sul, no Senado Federal. Reeleito em 1927, exerceu a Presidência da missão de Diplomacia e Tratados na Câmara Alta.

Em 1929, por motivos de saúde, renunciou sua cadeira senatorial, recolhendo-se definitivamente a Jaguarão.

Falecendo sua extremada esposa em 1930, pouco sobreviveu este grande brasileiro, vindo a morrer, confortado com os santos sacramentos a 23/03/1933, com toda a lucidez.

Fonte: (http://www.jaguarao.net/jaguarao/index.php?option=com_k2&view=item&...)

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Carlos Barbosa Gonçalves's Timeline

1851
April 8, 1851
Pelotas, Rio Grande do Sul, Brazil
1933
March 23, 1933
Age 81
Jaguarão, Rio Grande do Sul, Brazil
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Jaguarão, Rio Grande do Sul, Brazil
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Jaguarão, Rio Grande do Sul, Brazil
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Jaguarão, Rio Grande do Sul, Brazil
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Jaguarão, State of Rio Grande do Sul, Brazil