Carlos Magalhães de Azeredo

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Carlos Magalhães de Azeredo

Birthdate:
Birthplace: Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
Death: November 04, 1963 (91)
Rome, Metropolitan City of Rome, Lazio, Italy
Immediate Family:

Son of Caetano Pinto de Azeredo and Leopoldina Magalhães de Azeredo

Occupation: jornalista, diplomata, poeta, contista e ensaísta
Managed by: Private User
Last Updated:

About Carlos Magalhães de Azeredo

Carlos Magalhães de Azeredo, jornalista, diplomata, poeta, contista e ensaísta, nasceu no Rio de Janeiro, em 7 de setembro de 1872, e faleceu em Roma, Itália, em 4 de novembro de 1963. Foi um dos dez intelectuais convidados para integrar o quadro dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Escolheu para patrono Domingos Gonçalves de Magalhães, a quem coube a cadeira nº. 9. Foi o mais novo dos fundadores, aos 25 anos, e o último deles a falecer, aos 91 anos de idade.

Foram seus pais Caetano Pinto de Azeredo, falecido três meses após seu nascimento, e Leopoldina Magalhães de Azeredo. Cursou o Colégio de São Carlos, no Porto, Portugal, de 1879 a 1880, continuando os estudos no Colégio São Luís, de Itu, SP, onde ficou até 1887. Cursou a Faculdade de Direito de São Paulo, na qual se bacharelou em 1893. Ingressou na carreira diplomática em 1895, ocupando os seguintes cargos: segundo secretário da Legação do Brasil no Uruguai (1895-96) e na Santa Sé (1896-1901); promovido a primeiro secretário em 1901 e conselheiro em 1911; ministro residente em Cuba, na América Central (1912) e na Grécia (1913-14); ministro plenipotenciário na Santa Sé (1914-19) e embaixador na mesma (1919-34). Aposentado no posto máximo da carreira de diplomata, Magalhães de Azeredo continuou a residir em Roma. Sua morada inicial na Via de Villa Emiliani, 9, no Parioli, era visitada por escritores brasileiros de passagem por Roma.

A vida diplomática, levando-o para fora do Brasil, prejudicou-lhe o contato com as novas gerações literárias, embora tivesse se dedicado desde cedo às letras. As 12 anos escreveu um pequeno volume de versos, Inspirações da infância, que ficou inédito. Estudante, colaborou em diversos jornais em São Paulo e no Rio, onde residiu antes de seguir para Montevidéu, em função diplomática. Em 1895, publicou Alma primitiva, em prosa, e, em 1898, Procelárias, o seu primeiro livro de poesias.

Vivendo no exterior, manteve-se em contato com Machado de Assis e Mário de Alencar de quem ficou grande amigo, através de correspondência que se encontra guardada no Arquivo da Academia. Tinha ele 17 anos quando dirigiu a Machado de Assis a sua primeira carta. Logo o mestre lhe reconheceu o valor como poeta. Andando o tempo, fez mais o grande romancista: pôs nas cartas que lhe dirigiu as suas confidências de escritor, numa prova de confiança que não dera a outro amigo. Essa correspondência foi reunida pelo professor americano Carmelo Virgilio e publicada, em 1969, pelo Instituto Nacional do Livro. A correspondência com Mário de Alencar, além de interessar à biografia dos dois escritores, diz respeito igualmente ao espaço de vida literária brasileira.

Magalhães de Azeredo também pertencia ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, à Academia Internacional de Diplomacia e ao Instituto de Coimbra.

A ABL editou suas Memórias e Memórias de Guerra, com introdução e notas do Acadêmico Afonso Arinos de Melo Franco.

Recebeu em 14 de novembro de 1919 a Amadeu Amaral. http://www.academia.org.br/academicos/carlos-magalhaes-de-azeredo/b...

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Nasceu Carlos Magalhães de Azeredo filho póstumo de Caetano Pinto de Azeredo (morto três meses antes de seu nascimento) e de D. Leopoldina Magalhães de Azeredo. Seus primeiros estudos foram no Porto, no Colégio de São Carlos (1879 e 1880), e logo depois retorna ao Brasil, morando em Itu, onde completa a formação preparatória no Colégio São Luís dos padres jesuitas. Aos doze anos já tinha escrito um livro de poesias, intitulado "Inspirações da Infância", que nunca foi publicado. Já aos dezessete anos inicia sua correspondência com Machado de Assis, que logo lhe identifica o valor literário.

Ingressando na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em 1888, bacharela-se em 1893. Dois anos depois ingressa na carreira diplomática, ocupando diversas funções no estrangeiro. Neste interregno publicou artigos na imprensa paulista e carioca. Encerrou a carreira como representante do Brasil no Vaticano e, tendo sua residência em Roma, esta transforma-se em ponto de encontro dos intelectuais brasileiros em passagem pela Itália.

Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Academia Internacional de Diplomacia e do Instituto de Coimbra.

Encontra-se colaboração da sua autoria na revista luso-brasileira Atlântida[1] .

Carreira diplomática[editar | editar código-fonte] Segundo secretário da Legação do Brasil no Uruguai (1895-96) e na Santa Sé (1896-1901); promovido a primeiro secretário em 1901 e conselheiro em 1911; ministro residente em Cuba, na América Central (1912) e na Grécia (1913-14); ministro plenipotenciário na Santa Sé (1914-19) e embaixador na mesma (1919-34).

Obras[editar | editar código-fonte] Apesar de relativamente profícuo, sua obra literária é praticamente desconhecida no Brasil, tendo tido bem pouca influência no meio literário do país. Por residir no exterior, entretanto, sua correspondência constitui-se precioso registro histórico de nossa literatura. Em dezembro de 2003 o ex-Presidente e então embaixador em Roma Itamar Franco entregou à Academia Brasileira originais inéditos do autor, por ele encontrados.[2]

Suas obras publicadas foram:

Alma primitiva, contos (1895) José de Alencar, ensaio (1895) Procelárias, poesia (1898) Portugal no Centenário das Índias, poesia (1898) Baladas e Fantasias, contos (1900) O Poema da Paz, na Aurora do Século XX (1901) Homens e Livros, estudos (1902) Horas Sagradas, poesia (1903) Odes e Elegias, poesia (1904) O Hino de Púrpura, poesia (1906 Quase Parábola, contos (1913) Vida e Sonho, poesia (1919) A Volta do Imperador, poesia (1920) Laudes do Jardim Real de Atenas, poesia (1921) Ariadne, conto (1922) Casos do Amor e do Instinto, contos (1924) O Eterno e o Efêmero, contos (1936) Cartas[editar | editar código-fonte] De sua intensa correspondência com outros escritores, destacam-se as cartas a Machado de Assis e Mário de Alencar, integrantes do acervo do Arquivo da Academia. Machado tornou-se-lhe tão íntimo missivista que chegou-lhe a fazer confidências não registradas a nenhum outro - esta troca de cartas foi reunida pelo pesquisador norte-americano Carmelo Virgílio, publicada em 1969, pelo Instituto Nacional do Livro.

Poesia[editar | editar código-fonte] Filiado ao parnasianismo, tinha na poesia a maioria de suas publicações.

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Carlos Magalhães de Azeredo's Timeline

1872
September 7, 1872
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
1963
November 4, 1963
Age 91
Rome, Metropolitan City of Rome, Lazio, Italy