Dâmaso Pinheiro de Carvalho

“José da Costa de Oliveira pesue a fazenda chamada o Cajueyro, em o Ryo Parnahiba, com tres legoas de comprimento, e de largura em partes meya, em outras menos, a qual comprou a Gaspar Pereira de Araujo e sua molher, que tambem a tinhão comprado a Damaso Pinheiro, seu primeiro pesuidor”.

Fonte: Ofício do desembargador, Francisco Marcelino de Gouveia, ao secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Francisco Xavier Mendonça Furtado, enviando uma relação de todos os possuidores de terras no Piauí. Oeiras: 16 nov 1762. p. 31.

“O mesmo Jose da Costa de Oliveyra pesue mais outra fazenda chamada as Inhumas no Rio Parnahiba, com tres legoas de comprimento, e de largura meya, a qual tambem a rematou em o mesmo Juizo, por falecimento de seu primeio pesuidor Damaso Pinheiro de Carvalho.

Joam da Costa de Oliveyra pesue hua fazenda chamada Sam Nicolau, na ribeira da Parnahiba, com tres legoas de comprimento, e hua de largura, a qual arrematou em o dito Juizo o dito Jose da Costa de Oliveira para o actual pesuidor seu irmão, tambem por morte do dito Damaso Pinheiro de Carvalho seu povoador”.

Fonte: Ofício do desembargador, Francisco Marcelino de Gouveia, ao secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Francisco Xavier Mendonça Furtado, enviando uma relação de todos os possuidores de terras no Piauí. Oeiras: 16 nov 1762. p. 31v.

“Joam Fernandes da Rocha pesue a fazenda chamada Carcavellas, com quatro legoas de comprido, e de largo duas, a qual foi povoada por Simão da Costa, e por seu falecimento arrematada por Damaso Pinheiro de Carvalho, a quem a comprou o dito João Fernandes da Rocha: Esta fazenda tambem pagava renda a dita casa da torre”.

Fonte: Ofício do desembargador, Francisco Marcelino de Gouveia, ao secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Francisco Xavier Mendonça Furtado, enviando uma relação de todos os possuidores de terras no Piauí. Oeiras: 16 nov 1762. p. 39v.

“O dito Diogo Alves Campos, pesue mais outra fazenda chamada a Onsa, com duas legoas de comprimento, e outro tanto de largo a qual comprou ao Capitão Damazo Pinheiro ja defunto”.

Fonte: Ofício do desembargador, Francisco Marcelino de Gouveia, ao secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Francisco Xavier Mendonça Furtado, enviando uma relação de todos os possuidores de terras no Piauí. Oeiras: 16 nov 1762. p. 49v.

“Anna Pereira, pesue húa fazenda chamada Rosa, na Ribeira do Sanbito, com tres legoas de comprimento, hua de largura, a qual, lhe pertenseo por morte de seu pay Manoel Pereira Leal, que a tinha comprado a Damaso Pinheiro, seu descobridor, e povoador, e nella tem parte seu cunhado Francisco Lopes, que pertenceo a sua molher filha do dito defunto.

Francisco Lopes pesue a fazenda chamada o Castelo, na Ribeira do Sanbito, com tres legoas de comprimento, hua de largura, a qual deo em dote à molher do pesuidor seu pay Manoel Pereira Leal, que a tinha comprado a Damaso Pinheiro de Carvalho seu descobridor, e povoador.

Antonio Pereira Leal, e Domingos dos Santos Maya, pesuem húa fazenda chamda Pasagem, na margem do Ryo Sanbito, com dias legoas de comprimento, e legoa meya de largura, o primeiro porque lhe pertenseo por falecimento de seu pay Manoel Pereira Leal, e o segundo, porque comprou a André da Costa a parte que nella tem, que tinha tambem pertencido a sua mulher na meação que lhe tocou nos bens que ficarão de seu primeiro marido o dito Manoel Pereira Leal, que tudo tinha comprado a Damaso Pinheiro de Carvalho, seu descobridor, e povoador".

Fonte: Ofício do desembargador, Francisco Marcelino de Gouveia, ao secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Francisco Xavier Mendonça Furtado, enviando uma relação de todos os possuidores de terras no Piauí. Oeiras: 16 nov 1762. p. 59.