Historical records matching David dos Santos Pacheco, barão dos Campos Gerais
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About David dos Santos Pacheco, barão dos Campos Gerais
O Cel. David era filho do capitão de ordenanças Manoel dos Santos Pacheco e de d. Maria Collecta da Silva e nasceu na cidade da Lapa, interior do estado Paraná, na primeira década do século XIX [1].
Como a sua cidade natal fazia parte do caminho dos tropeiros entre o Rio Grande do Sul e Sorocaba, é natural que o jovem David Pacheco fizesse desta atividade o seu aprendizado para o futuro. Desde muito jovem se fez tropeiro e logo após fez fortuna aproveitando a topografia da sua região, pois adquiriu terras e preparou-as para que as “comitivas” realizassem paradas de descanso e engorda dos animais em suas instalações, já que no primeiro trecho desta viagem os animais perdiam peso e consequentemente se desvalorizavam. Desta maneira tornou-se respeitado comerciante de gado e muares, ampliando suas posses e constituindo fazendas de criação no Rio Grande do Sul, em Rio Negro e Itapetininga. David Pacheco foi um dos maiores tropeiros do Brasil no século XIX[2][3].
O prestígio adquirido como comerciante de gado levou-o para a política, sendo ele um dos fundadores do Partido Liberal e exercendo cargos de nomeação e eletivo, a começar pela presidência da Câmara Municipal da Lapa e logo após deputado provincial, na primeira eleição da recém criada província (David foi um dos que batalharam, arduamente, para a emancipação política da 5° comarca de São Paulo), no biênio 1854 / 1855, chegando a exercer o cargo de vice-presidente do Paraná[1][4].
Tornou-se comandante da Guarda Nacional em Curitiba e durante a Guerra do Paraguai, organizou um batalhão de voluntários com 150 soldados que foram fardados e equipados à sua própria custa[1][5].
Em 31 de maio de 1880, recepcionou, em seu solar, a comitiva imperial composta pelo Imperador D. Pedro II, Dona Teresa Cristina, além de nomes importantes como o almirante Tamandaré e o presidente da província Sousa Dantas. Na qualidade de hospedeiro do monarca, comemorou essa feliz ato alforriando escravos que possuía em três fazendas, uma das quais estava situada em Passo Fundo, antecedendo em oito anos a própria Lei Áurea, tornando-se pioneiro da abolição da escravatura no Brasil e no Paraná. Três meses depois de ter recebido o imperador em sua residência, recebeu o título de Barão dos Campos Gerais. Outra honraria que obteve em vida foi o de ser Oficial da Imperial Ordem de Rosa[4][5].
Casou com Ana Pacheco de Carvalho, filha de Sebastião José Vaz de Carvalho e de d. Inácia Maria dos Santos e foi sogro do ministro paranaense Manuel Alves de Araújo [4].
Falecimento e homenagens:
David dos Santos Pacheco faleceu em sua terra natal no dia 1º de novembro de 1893.
A cidade da Lapa e a capital paranaense homenageiam a memória deste valoroso cidadão ao batizar uma de suas vias de Rua Barão dos Campos Gerais (em Curitiba no bairro Juvevê) e na terra natal do cel. David existe o Monumento ao Barão dos Campos Gerais, ponto turístico da cidade, que eterniza o legado do político, tropeiro e fazendeiro paranaense. Neste local encontram-se, desde 1963, os restos mortais do Barão e sua esposa, a Baronesa[6].
Notas e referências:
1. NICOLAS, 1954, p63.
2. Paraná e a casa do Barão TV Globo / Globo Rural – texto de 3 de setembro de 2006 – acessado em 6 de junho de 2010
3. WESTPHALEN, 1995, p32.
4 . Barão dos Campos Gerais Colégio Brasileiro de Genealogia – acessado em 1º de junho de 2010
5. Campos Gerias Archivo Nobiliarchico Brasileiro – acessado em 6 de junho de 2010
6. Lapa Gov. do Estado do PR - Turismo – acessado em 5 de junho de 2010
7. Relatório da província do Paraná de 4 de junho de 1864 - Arquivo Público do Paraná – acessado em 10 de junho de 2010
Bibliografia:
NICOLAS, Maria. 130 Anos de Vida Parlamentar Paranaense - Assembléias Legislativas e Constituintes. 1854-1954. 1° ed. Curitiba: Assembléia Legislativa do Paraná; 1954, 459p WESTPHALEN, Cecília Maria. O Barão dos Campos Gerais e o comércio de tropas. Curitiba: CD Editora, 1995.
FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/David_dos_Santos_Pacheco
jlsm
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BARÃO DOS CAMPOS GERAIS.
DAVID JOSÉ DOS SANTOS PACHECO (Vila Nova do Príncipe 28/06/1810 - Lapa 01/ 11/1893).Um dos homens mais ricos do Paraná, em seu tempo. Casou com a prima Ana Francisca de Carvalho, ambos descendente dos primeiros moradores da Lapa (João Pereira Braga e Josefa Guimarães da Silva.) O casal teve duas filhas; Maria Coleta e Ignácia, casadas respectivamente com o Comendador Manoel e Joaquim Alves de Araújo. David dos Santos Pacheco foi um dos principais vultos da história social e econômica de seu tempo. Jovem, foi inciado no comércio de tropas muares por seu padrinho, João da Silva Machado, futuro Barão de Antonina, que poucos sabem ter residido na Lapa, além de ter sido o tropeiro que abriu a "Estrada Real", às próprias expensas. David dos Santos Pacheco era afilhado de Silva Machado e manteve com ele uma sociedade que durou de 1834 a 1846. Associado com vários familiares tornou-se em dos mais fortes tropeiros do Paraná. Reunia animais no Sul, onde manteve a Fazenda de 5 Irmãos, em Passo Fundo de onde trazia as tropas para levá-las a feira de Sorocaba, onde também possuía fazenda. Sua condição de prestigiado tropeiro abriu-lhe as portas para a política, ocupando altas posições no Paraná, (Comarca e Província). Foi presidente da Câmara da Lapa, Deputado Provincial e Vice-Presidente da Província do Paraná. Prestigioso chefe do Partido Liberal , chegou a Ministro da Agricultura e Obras Públicas do Império. Na Guerra do Paraguai fardou e equipou um Batalhão de Voluntários, além de haver subscrito vários títulos da dívida pública. Foi também Comendador da Ordem da Roa e, depois barão. Segundo Cecília Westphalen, em “O Barão dos Campos Gerais e o comércio das tropas”que analisou sua correspondência, em 1872 David dos Santos Pacheco teve um ano de bons negócios e, no final do ano, encomendou 18 garrafas de champagne,36 garrafas de cerveja, 24 garrafas de licores franceses, 48 garrafas de marasquino, uvas passas, cós da Bahia, vinhos do Porto Jerez de Lisboa, avelãs queijos flamengos ou do Reino, charutos, etc E, essas compras repetiam-se a cada ano. Em 1880, hospedou D. Pedro II e Dona Tereza Cristina em sua residência, ocasião em que alforriou os escravos de suas 3 fazendas. A Fazenda Santa Amélia, na Lapa, possuía móveis magníficos, lustres de cristal, pratarias, faqueiros, louças brosonadas. Era produtiva, mas foi tomada pelos Sem Terra. Nunca esqueci das maravilhas qu4e conheci adolescente. Também hospedou a Princesa Isabel e o Conde DEu, quando de sua passagem pela Lapa. Recebeu o título de Barão dos Campos Gerais, em 11 de agosto de 1880. Fez doações importantes para a construção do Teatro S. João. Teve sociedade. Teve sociedade com seus 7 irmãos e os lucros dessa sociedade foram estudados pela profa. Cecília, como também suas tabelas de lucro. Construiu a Capela do Cemitério da Lapa. (Fotos: da casa do Barão na praça da matriz da Lapa, com suas janelas contornadas por cor clara, Reunião do Partido Liberal, onde aparece, ao seu lado, Joaquim Lacerda e “Barão dos Campos Gerais” por Aurélio Fonseca D
Allencort, Museu Paranaense. Capela do Cemitério da Lapa.)
Cassiana Lacerda CURITIBA DE OUTROS TEMPOS (Facebook) 20 setembro 2019.
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- Reference: FamilySearch Family Tree - SmartCopy: Jan 30 2022, 0:21:10 UTC
àcerca (Português)
O Cel. David era filho do capitão de ordenanças Manoel dos Santos Pacheco e de d. Maria Collecta da Silva e nasceu na cidade da Lapa, interior do estado Paraná, na primeira década do século XIX [1].
Como a sua cidade natal fazia parte do caminho dos tropeiros entre o Rio Grande do Sul e Sorocaba, é natural que o jovem David Pacheco fizesse desta atividade o seu aprendizado para o futuro. Desde muito jovem se fez tropeiro e logo após fez fortuna aproveitando a topografia da sua região, pois adquiriu terras e preparou-as para que as “comitivas” realizassem paradas de descanso e engorda dos animais em suas instalações, já que no primeiro trecho desta viagem os animais perdiam peso e consequentemente se desvalorizavam. Desta maneira tornou-se respeitado comerciante de gado e muares, ampliando suas posses e constituindo fazendas de criação no Rio Grande do Sul, em Rio Negro e Itapetininga. David Pacheco foi um dos maiores tropeiros do Brasil no século XIX[2][3].
O prestígio adquirido como comerciante de gado levou-o para a política, sendo ele um dos fundadores do Partido Liberal e exercendo cargos de nomeação e eletivo, a começar pela presidência da Câmara Municipal da Lapa e logo após deputado provincial, na primeira eleição da recém criada província (David foi um dos que batalharam, arduamente, para a emancipação política da 5° comarca de São Paulo), no biênio 1854 / 1855, chegando a exercer o cargo de vice-presidente do Paraná[1][4].
Tornou-se comandante da Guarda Nacional em Curitiba e durante a Guerra do Paraguai, organizou um batalhão de voluntários com 150 soldados que foram fardados e equipados à sua própria custa[1][5].
Em 31 de maio de 1880, recepcionou, em seu solar, a comitiva imperial composta pelo Imperador D. Pedro II, Dona Teresa Cristina, além de nomes importantes como o almirante Tamandaré e o presidente da província Sousa Dantas. Na qualidade de hospedeiro do monarca, comemorou essa feliz ato alforriando escravos que possuía em três fazendas, uma das quais estava situada em Passo Fundo, antecedendo em oito anos a própria Lei Áurea, tornando-se pioneiro da abolição da escravatura no Brasil e no Paraná. Três meses depois de ter recebido o imperador em sua residência, recebeu o título de Barão dos Campos Gerais. Outra honraria que obteve em vida foi o de ser Oficial da Imperial Ordem de Rosa[4][5].
Casou com Ana Pacheco de Carvalho, filha de Sebastião José Vaz de Carvalho e de d. Inácia Maria dos Santos e foi sogro do ministro paranaense Manuel Alves de Araújo [4].
Falecimento e homenagens:
David dos Santos Pacheco faleceu em sua terra natal no dia 1º de novembro de 1893.
A cidade da Lapa e a capital paranaense homenageiam a memória deste valoroso cidadão ao batizar uma de suas vias de Rua Barão dos Campos Gerais (em Curitiba no bairro Juvevê) e na terra natal do cel. David existe o Monumento ao Barão dos Campos Gerais, ponto turístico da cidade, que eterniza o legado do político, tropeiro e fazendeiro paranaense. Neste local encontram-se, desde 1963, os restos mortais do Barão e sua esposa, a Baronesa[6].
Notas e referências:
1. NICOLAS, 1954, p63.
2. Paraná e a casa do Barão TV Globo / Globo Rural – texto de 3 de setembro de 2006 – acessado em 6 de junho de 2010
3. WESTPHALEN, 1995, p32.
4 . Barão dos Campos Gerais Colégio Brasileiro de Genealogia – acessado em 1º de junho de 2010
5. Campos Gerias Archivo Nobiliarchico Brasileiro – acessado em 6 de junho de 2010
6. Lapa Gov. do Estado do PR - Turismo – acessado em 5 de junho de 2010
7. Relatório da província do Paraná de 4 de junho de 1864 - Arquivo Público do Paraná – acessado em 10 de junho de 2010
Bibliografia:
NICOLAS, Maria. 130 Anos de Vida Parlamentar Paranaense - Assembléias Legislativas e Constituintes. 1854-1954. 1° ed. Curitiba: Assembléia Legislativa do Paraná; 1954, 459p WESTPHALEN, Cecília Maria. O Barão dos Campos Gerais e o comércio de tropas. Curitiba: CD Editora, 1995.
FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/David_dos_Santos_Pacheco
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BARÃO DOS CAMPOS GERAIS.
DAVID JOSÉ DOS SANTOS PACHECO (Vila Nova do Príncipe 28/06/1810 - Lapa 01/ 11/1893).Um dos homens mais ricos do Paraná, em seu tempo. Casou com a prima Ana Francisca de Carvalho, ambos descendente dos primeiros moradores da Lapa (João Pereira Braga e Josefa Guimarães da Silva.) O casal teve duas filhas; Maria Coleta e Ignácia, casadas respectivamente com o Comendador Manoel e Joaquim Alves de Araújo. David dos Santos Pacheco foi um dos principais vultos da história social e econômica de seu tempo. Jovem, foi inciado no comércio de tropas muares por seu padrinho, João da Silva Machado, futuro Barão de Antonina, que poucos sabem ter residido na Lapa, além de ter sido o tropeiro que abriu a "Estrada Real", às próprias expensas. David dos Santos Pacheco era afilhado de Silva Machado e manteve com ele uma sociedade que durou de 1834 a 1846. Associado com vários familiares tornou-se em dos mais fortes tropeiros do Paraná. Reunia animais no Sul, onde manteve a Fazenda de 5 Irmãos, em Passo Fundo de onde trazia as tropas para levá-las a feira de Sorocaba, onde também possuía fazenda. Sua condição de prestigiado tropeiro abriu-lhe as portas para a política, ocupando altas posições no Paraná, (Comarca e Província). Foi presidente da Câmara da Lapa, Deputado Provincial e Vice-Presidente da Província do Paraná. Prestigioso chefe do Partido Liberal , chegou a Ministro da Agricultura e Obras Públicas do Império. Na Guerra do Paraguai fardou e equipou um Batalhão de Voluntários, além de haver subscrito vários títulos da dívida pública. Foi também Comendador da Ordem da Roa e, depois barão. Segundo Cecília Westphalen, em “O Barão dos Campos Gerais e o comércio das tropas”que analisou sua correspondência, em 1872 David dos Santos Pacheco teve um ano de bons negócios e, no final do ano, encomendou 18 garrafas de champagne,36 garrafas de cerveja, 24 garrafas de licores franceses, 48 garrafas de marasquino, uvas passas, cós da Bahia, vinhos do Porto Jerez de Lisboa, avelãs queijos flamengos ou do Reino, charutos, etc E, essas compras repetiam-se a cada ano. Em 1880, hospedou D. Pedro II e Dona Tereza Cristina em sua residência, ocasião em que alforriou os escravos de suas 3 fazendas. A Fazenda Santa Amélia, na Lapa, possuía móveis magníficos, lustres de cristal, pratarias, faqueiros, louças brosonadas. Era produtiva, mas foi tomada pelos Sem Terra. Nunca esqueci das maravilhas qu4e conheci adolescente. Também hospedou a Princesa Isabel e o Conde DEu, quando de sua passagem pela Lapa. Recebeu o título de Barão dos Campos Gerais, em 11 de agosto de 1880. Fez doações importantes para a construção do Teatro S. João. Teve sociedade. Teve sociedade com seus 7 irmãos e os lucros dessa sociedade foram estudados pela profa. Cecília, como também suas tabelas de lucro. Construiu a Capela do Cemitério da Lapa. (Fotos: da casa do Barão na praça da matriz da Lapa, com suas janelas contornadas por cor clara, Reunião do Partido Liberal, onde aparece, ao seu lado, Joaquim Lacerda e “Barão dos Campos Gerais” por Aurélio Fonseca D
Allencort, Museu Paranaense. Capela do Cemitério da Lapa.)
Cassiana Lacerda CURITIBA DE OUTROS TEMPOS (Facebook) 20 setembro 2019.
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