Francisco Portella

Doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1857.

Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1859, apresentando a memória intitulada “Contágio e infecção nas moléstias”.

Devido a doença de sua esposa, fixou residência em Campos dos Goytacazes. Nesta cidade, exerceu o cargo de médico de clínicas, porém além de médico, era jornalista o que o levou a ser redator da "Monitor Campista", e também atuava diretor da Revista Physico Clínica. Ainda na mesma cidade, foi eleito Vereador e Deputado Provincial pelo Partido Liberal.

Fundou o Jornal “A República” em 1872, e “Campos a Sentinela da Constituição”. Integrou a Comissão Executiva do Partido Republicano Fluminense em 1888, e ajudou na construção da estrada de ferro Carangola, visando a distribuição de água potável para a cidade de Campos; dentre outras providências destacáveis.

Nomeado Presidente do Estado do Rio de Janeiro por decreto do Marechal Deodoro da Fonseca, em novembro de 1889, tendo recebido este das mãos do então comandante da Força Policial, Francisco Silva. Também foi eleito como primeiro Presidente Constitucional do Estado em 11 de maio de 1891, tendo como vice Artur Getúlio das Neves.

Após a dissolução do Congresso Nacional em 3 de novembro de 1891, renunciou ao governo fluminense em 10 de dezembro do mesmo ano, porém, ainda foi Deputado Federal em 1909, e, em seguida, Senador.

No Senado, foi Membro da Comissão de Comércio, Agricultura, Indústria e Artes e em 1912, com a morte de Quintino Bocaiúva, o Dr. Portella tornou-se o seu sucessor aos 79 anos de idade.

Foi homenageado tendo seu nome no distrito de Governador Portella, situado no município de Miguel Pereira e em uma escola municipal de Teresópolis, a Escola Municipal Governador Portella, ambas no Estado do Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.anm.org.br/conteudo_view.asp?id=346&descricao=Francisco+...