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Foi um advogado, político, orador, magistrado e poeta brasileiro, membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Casou com Maria Amanda Lustosa Paranaguá, filha de João Lustosa da Cunha Paranaguá, o 2° marquês de Paranaguá.
Foi eleito deputado provincial na Bahia em 1863. Foi nomeado presidente de três diferentes províncias. Em 1864, nomeado presidente da província do Piauí, de 28 de maio de 1864 a 3 de agosto de 1866, em 1866, presidente da província do Maranhão, e em 1880, presidente da província de Pernambuco. Em 1872, foi eleito para a Câmara dos Deputados, sendo reeleito, em mandatos alternados, até 1885. Foi presidente da câmara.
Foi ministro da Guerra no gabinete de José Antônio Saraiva (1881), quando fundou a Biblioteca do Exército, que perdura até hoje, ministro interino das Relações Exteriores, de 3 de novembro de 1881 a ?, e ministro do Império no último gabinete da monarquia, do visconde de Ouro Preto (1889). Conselheiro do Império, recebeu o título de barão de Loreto em 1888.
No mesmo ano de sua formatura, em 1859, publicou Enlevos, seu único volume de poesia, impregnado de lirismo, ao reproduzir estados de alma, e de caráter objetivo, nas descrições do cenário das belezas naturais da "ilha encantada" do poeta. Quase todas as poesias subordinam-se a esse caráter e ao estilo descritivo. Cedo abandonou o verso. E desde o aparecimento do seu primeiro livro só publicou, em poesia, um trabalho a tradução de Evangelina, de Longfellow, lido na presença do Imperador D. Pedro II.
Era muito ligado à Família Imperial Brasileira, acompanhando-a no exílio. De volta ao Brasil, dedicou-se à advocacia e à literatura. Foi professor de literatura por concurso no Colégio Pedro II e trabalhou no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Eleito em 28 de janeiro de 1897 pelos trinta membros que compareceram à sessão de instalação da ABL para completar o quadro da Academia, Franklin Dória é o fundador da cadeira 25, que tem como patrono o poeta Junqueira Freire.
Fonte: Wikipédia
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ABL Fundador, cadeira 25
Franklin Dória (Franklin Américo de Meneses Dória, Barão de Loreto), político e poeta, nasceu na ilha dos Frades, Itaparica, BA, em 12 de julho de 1836, dois outros acadêmicos nasceram na ilha de Itaparica: Xavier Marques e João Ubaldo Ribeiro e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 28 de outubro de 1906. Eleito pelos trinta membros que compareceram à sessão de instalação, em 28 de janeiro de 1897, para completar o quadro de acadêmicos, Franklin Dória é o fundador da cadeira nº. 25, que tem como patrono o poeta Junqueira Freire, seu amigo de juventude.
Era filho de José Inácio de Meneses Dória e de Águeda Clementina de Meneses Dória. Formou-se em Direito na Faculdade de Recife em 1859, tendo como colegas, entre outros Aristides Lobo, Gusmão Lobo e Joaquim Medeiros e Albuquerque, pai de Medeiros e Albuquerque. No mesmo ano de sua formatura, aos 23 anos, publicou Enlevos, seu único volume de poesia, impregnado de lirismo nas descrições do cenário das belezas naturais da “ilha encantada” do poeta. Cedo abandonou o verso. E desde o aparecimento do seu primeiro livro só publicou, em poesia, a tradução de Evangelina, de Longfellow, lida na presença do Imperador. Longfellow elogiou a tradução.
Dedicou-se à advocacia e à política. Como advogado, fez a defesa de causas importantes, como, por exemplo, a do desembargador Pontes Visgueiro, autor de famoso crime no Maranhão. Exerceu as funções de promotor, delegado e juiz. Em 1863, foi eleito deputado provincial na Bahia. Em 1864, nomeado presidente da Província do Piauí; em 1866, governador do Maranhão, e em 1880, governador de Pernambuco. Em 1872, foi eleito para a Câmara Federal, sendo reeleito, em mandatos alternados, até 1885. Algumas de suas campanhas no Parlamento do Império a campanha pela instrução pública e a campanha pela eleição direta revelaram-no um grande parlamentar, e ocupou a presidência da Câmara em 1888.
Foi Ministro da Guerra no gabinete Saraiva (1881), quando, entre outras iniciativas, fundou a Biblioteca do Exército, e Ministro do Império no último gabinete da Monarquia, do Visconde de Ouro Preto (1889). Conselheiro do Império, recebeu o título de Barão de Loreto em 1888. Era ligado à Família Imperial, acompanhando-a no exílio. De volta ao Brasil, dedicou-se à advocacia e à literatura. Foi professor de literatura por concurso no Colégio Pedro II, com a tese Da Poesia, caracteres essenciais; diferença da prosa; qualidade de poeta. Demitido com a República, foi reintegrado por sentença judicial. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. http://www.academia.org.br/academicos/franklin-doria-barao-de-loret...
1836 |
July 12, 1836
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Ilha dos Frades, Bahia, Brasil (Brazil)
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1861 |
1861
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BA, Brasil (Brazil)
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1906 |
January 28, 1906
Age 69
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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil (Brazil)
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