Joaquim da Costa Barradas

“Joaquim da Costa Barradas nasceu em 18 de fevereiro de 1833, na província do Maranhão, filho de Joaquim da Costa Barradas e D. Maria Amália Bruce Barradas. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do Recife, onde recebeu, em 1856, o grau de Bacharel.

Em decreto de 12 de outubro de 1858, foi nomeado Juiz Municipal e de Órfãos do termo de Itapicuru e anexos. Concluindo o quatriênio da lei, foi nomeado, em decreto de 16 de dezembro de 1862, para idêntico cargo do termo da cidade de São Luís do Maranhão.

Tendo-se habilitado ao cargo de Juiz de Direito, foi nomeado, em decreto de 28 de maio de 1864, para a comarca de Turiaçu; nove anos depois, foi designada, em decreto de 3 de maio de 1873, a 2ª Vara Cível da capital da província para ter exercício do seu cargo.

Em decreto de 25 de abril de 1885, foi nomeado Desembargador da Relação de Goiás, ato que ficou sem efeito com a nomeação, em decreto de 13 de agosto seguinte, para a Relação de Porto Alegre, que igualmente foi tornada sem efeito, sendo então nomeado para a de São Luís do Maranhão, em decreto de 31 de outubro do referido ano de 1885.

Em decreto de 29 de fevereiro de 1888, foi nomeado Presidente da mesma Relação, cargo que exerceu, no período republicano, por eleição realizada em sessão de 7 de março de 1890.

Em decreto de 12 de novembro de 1890, foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, tomando posse no dia 28 de fevereiro do ano seguinte. Foi aposentado em decreto de 21 de outubro de 1893.

Exerceu o cargo de Chefe de Polícia da província do Maranhão, por nomeação em decreto de 7 de agosto de 1872, sendo dispensado a pedido, em 3 de maio de 1873.

Em decreto de 10 de janeiro de 1874, foi nomeado 5º Vice-Presidente do Maranhão.

Os serviços de Joaquim da Costa Barradas foram aproveitados, em 1886, pelo Governo imperial na alta administração de duas províncias: Ceará — nomeado Presidente, em 4 de março, tomou posse a 9 de abril; Pará — nomeado em 4 de setembro, assumiu o poder em 6 de outubro, sendo exonerado por decreto de 3 de junho de 1887.

Foi agraciado com a comenda da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, em agosto de 1887, e o título do Conselho, em decreto de 4 de abril de 1888.

Fez parte da Comissão nomeada pelo governo para rever o projeto do Código Civil, em 1900.

Foi casado com D. Zulmira Frazão Varela.

Joaquim da Costa Barradas faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 31 de janeiro de 1908, sendo sepultado no Cemitério de São João Batista.”

Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/ministro/verMinistro.asp?periodo=stf&i...