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José Dias Torres

Birthdate:
Birthplace: Rio de Moinhos, Marinhas, Esposende, Braga, Portugal
Death: September 18, 1949 (59)
Em casa, Sapecado, Carapebus, Rio de Janeiro, Brazil (Apêndice Sulfurada )
Place of Burial: Carapebus, Rio de Janeiro, Brazil
Immediate Family:

Son of Manoel Dias Torres and Romana Pires Carneiro
Husband of Dolores Esteves Torres
Father of Eictor Dias Torres; Liete Dias Torres; Laura Dias Torres; Hélio Dias Torres; Júlia Torres Pessanha and 2 others
Brother of Rosa Dias Torres; Antonio Dias Torres; Laurentino Dias Torres; Olinda Dias Torres and João Dias Torres

Occupation: Carpinteiro, Lavrador e Comerciante
Nacionalidade: Portuguesa
Managed by: Private User
Last Updated:

About José Dias Torres

José Dias Torres, foi um carpinteiro, português, imigrante, que como tantos outros, saiu de sua terra natal em busca de melhores condições de vida no Brasil.

José e seus irmãos: Laurentino Dias Torres e Antônio Dias Torres, saíram do lugar de Rio de Moinhos, na freguesia de Marinhas, Concelho de Esposende, Distrito de Braga, deixando em Portugal os pais e 3 outros irmãos: João, Rosa e Olinda.

Sobre os motivos que os levaram a saírem de sua terra natal, de acordo com o a historiadora Ana Silvia Scott, havia em Portugal no início do século XX (20), antes da I Guerra Mundial, uma "massa numerosa de trabalhadores que não encontrava trabalho nem no campo, nem na indústria (esta praticamente inexistente). Em consequência, a emigração para o Brasil aparecia como a única alternativa viável. Somado a isso, perseguições políticas, a ausência de liberdade de expressão e, sobretudo, o serviço militar obrigatório de longos seis a sete anos eram também razões que pesavam na hora de decidir abandonar Portugal." (SCOTT, abud, WIKIPEDIA).

Há de se considerar também que, na altura, a região do Minho era densamente povoada e a subsistência girava em torno da pequena economia familiar pautada no cultivo do campo. As famílias eram grandes e as propriedades rurais pequenas, assim: "Sucessivas gerações de portugueses nascidos no Minho emigraram para o Brasil(...) famílias minhotas incentivavam a emigração periódica de seus filhos para o Brasil como forma de não sobrecarregar a economia baseada na pequena propriedade rural. Esses portugueses encaminhados para o Brasil tinham um perfil típico: do sexo masculino, bastante jovens, muitos deles quase crianças, enviados para o Brasil pelas mãos de algum parente ou padrinho." (SCOTT, abud, WIKIPEDIA).

O primeiro a chegar em terras brasileiras foi Antônio, o mais velho dos 3 irmãos que decidiram embarcar para o Brasil, na época com 20 anos, veio a bordo do navio a vapor Chile, partindo do porto de Leixões com escala no porto do Rio de Janeiro, onde desembarcou em 21/10/1902.

Em 6 anos mais tarde, vieram juntos os dois irmãos José (18 anos) e Laurentino (15 anos), no navio a vapor inglês Ortega, da Pacific Steam Navigation Company — empresa dona do famoso Titanic. A viagem durou 19 dias, haviam 138 passageiros a bordo, e o desembarque no porto do Rio de Janeiro ocorreu em 02/02/1909. A imigração dos dois irmãos coincidiu com o ápice histórico da imigração portuguesa no Brasil, isto é, entre 1904 e 1915, quando entraram no Brasil 427.725 imigrantes portugueses. Nunca antes, em quatrocentos anos de história, chegaram tantos portugueses ao Brasil. Observa-se, também, que o perfil dos irmãos Torres coincide com o descrito pela historiadora Ana Scott, acima transcrito.

Os irmãos se estabeleceram em Carapebus-RJ, na região norte-fluminense, pois vieram ao Brasil a convite do seu tio (ou primo de sua mãe), o Major e Cônsul de Portugal, Domingos Pires Carneiro. Quando os Torres chegaram, o Domingos já era em Carapebus um homem com poder político e econômico que poderia ajudar aqueles então três jovens irmãos a iniciarem suas vidas neste nova terra. Os irmãos José e Laurentino, por Carapebus mesmo ficaram, — cidade onde deixaram numerosa descendência. Já Antônio, deixou descendência em Carapebus (pessoal dos Chumbo), posteriormente, tendo problemas respiratórios, por recomendações médicas, foi morar em Santa Maria Madalena – cidade serrana conhecida pela qualidade do ar – , disseminando o sobrenome 'Torres', também, pela região centro-fluminense.

É provável que no início eles enviassem dinheiro para Portugal ou que sonhassem em guardar dinheiro para lá retornar. Esse era um pensamento comum entre os imigrantes portugueses na época. José, manifestou vontade de retornar à sua pátria com a família, mas sua esposa, Dolores, não gostou da ideia. Dentre os irmãos, somente Antônio voltou, por alguns meses, a Portugal (data e motivos desconhecidos), retornando ao Brasil em 1920, onde passou o resto de sua vida.

Hermano Torres

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José Dias Torres's Timeline

1890
August 21, 1890
Rio de Moinhos, Marinhas, Esposende, Braga, Portugal
1926
January 8, 1926
Carapebus, Rio de Janeiro, Brazil
1929
January 8, 1929
Carapebus, Rio de Janeiro, Brazil
1932
1932
Carapebus, Rio de Janeiro, Brazil
1942
March 21, 1942
Carapebus, Carapebus, State of Rio de Janeiro, Brazil
1949
September 18, 1949
Age 59
Em casa, Sapecado, Carapebus, Rio de Janeiro, Brazil
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Carapebus, Rio de Janeiro, Brazil
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Carapebus, Rio de Janeiro, Brazil
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Carapebus, Carapebus, State of Rio de Janeiro, Brazil