José Joaquim de Lima e Silva, 1º visconde de Magé

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José Joaquim de Lima e Silva, primeiro e único visconde de Majé, (Rio de Janeiro, 26 de julho de 1787 — Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1855) foi um militar e político brasileiro. Por um breve período, em 1823, foi presidente da então província da Bahia.

Biografia

Descendente de ilustre família de militares que posteriormente alcançaria o status de nobreza no Brasil, era filho do marechal-de-campo José Joaquim de Lima e Silva, comendador da Ordem de Avis, e de Joana Maria da Fonseca Costa; neto paterno do sargento-mor de infantaria João da Silva da Fonseca Lima e de Isabel Maria Josefa Brandão Ivo – que, segundo pesquisas, era descendente de um irmão de Santo Ivo, canonizado pelo Papa Clemente VII no ano de 1348, membro de uma das primeiras famílias da Bretanha, em França[carece de fontes]. Era, portanto, irmão do barão de Barra Grande e tio do Duque de Caxias.

José Joaquim tomou parte nas lutas da Guerra da Independência do Brasil, na Província da Bahia, onde lançou uma proclamação às tropas portuguesas sob o comando do Governador das Armas, Inácio Luís Madeira de Melo. em 1823, D. Pedro I determinou que o comandante José Joaquim fosse à Bahia para auxílio nas forças do general de origem francesa Pedro Labatut que lutavam pela independência contra tropas portuguesas.

Assim que chegou ao estado, em março de 1823, recebeu o Comandante-em-chefe do Exército brasileiro lhe delega o comando de uma brigada (havia três) para o ataque contra as tropas portuguesas estabelecidas em Salvador e comandadas por Madeira de Melo. Uma conspiração encabeçada pelo coronel Felisberto Gomes Caldeira para tirar Pedro Labatut do comando do exército, fez com que este ordenasse a prisão do militar rebelde, assim como desse a ordem que José Joaquim de Lima e Silva avançasse contra a 3ª Brigada, que havia se voltado contra o batalhão após o encarceramento de seu líder. Duvidoso sobre o comando de Labatut, José Joaquim, então, reuniu os oficiais de sua Brigada, assim como o Tenente Coronel Barros Falcão e seus oficiais, para ponderar sobre a ordem. Eles perceberam que se seguissem o comando de Labatut, uma Guerra Civil poderia ser iniciada e, então, tomaram três importantes decisões: recusar a ordem, depor Pedro Labatut e libertar Felisberto Gomes Caldeira.

O Coronel José Joaquim de Lima e Silva, aos 35 anos, foi nomeado pelo Conselho do Governo Interino da Província como Comandante-em-chefe do Exército no lugar de Labatut. O novo comandante reorganizou suas tropas, que passaram a ser constituídas por um estado-maior, duas divisões e quatro brigadas. "Nomeou para o estado-maior o tenente-coronel Antonio Maria da Silva Torres, com a posição de ajudante-geral, e o coronel Antero José Ferreira de Brito, com a de quartel-mestre geral. Os comandos das duas Divisões ficaram com o tenente-coronel José de Barros Falcão Lacerda a 1a Divisão, e o coronel Felisberto Gomes Caldeira, a 2a Divisão. O comando da 1a Brigada coube ao major Manoel de Lima e Silva, o da 2a ao major Tomás Pereira de Melo, o da 3a ao major José Leite Pacheco, e 4a ao coronel Joaquim Francisco das Chagas". No começo de junho, Lima e Silva ordenou ataque da segunda unidade de suas tropas contra as trincheiras portuguesas, que bloqueou por terra a eles. O britânico com o comando da marinha, Lord Cochrane, cercou por água. O exército lusitano, sob o comando do general Madeira de Melo e com suprimentos esgotados, acabou por render-se.

Em nota de agradecimento, a Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil escreve: "Propõe que a Assembléia faça constar ao Comandante-em-Chefe do Exército Pacificador da Província da Bahia, José Joaquim de Lima e Silva, que o seu ofício, em que participa achar-se aquela praça livre de seus opressores, foi recebido com especial agrado, encarregando-o de cumprimentar o valoroso Exército pela completa restauração da Bahia. Propõe, ainda, que o mesmo se faça constar ao Governo daquela Província, que se acha instalado na Vila de Cachoeira".

Em 02 de julho de 1923 - dia que marca a Independência da Bahia -, Lima e Silva e o Exército Libertador entram na cidade de Salvador e são recebidos com festa pela população. A data até hoje é comemorada no estado da Bahia. Em Salvador, a estrada por onde marcharam as tropas libertadoras passou ser chamada de “estrada da liberdade” e anos mais tarde foi nomeada Avenida Lima e Silva.

No ano seguinte, o Comandante Lima e Silva é nomeado ajudante de campo do imperador. Em 1831 torna-se Comandante de Armas e em 1932 volta ao Rio de Janeiro, onde torna-se presidente do Conselho Supremo Militar da Justiça. Em 1842 é nomeado conselheiro de Estado, em 1845 secretário da guerra. O título de Visconde de Magé acontece no dia 02 de dezembro de 1854 via decreto do Imperador D. Pedro II.

Família

Antes do primeiro casamento, quando ainda era solteiro, teve Maria Magdalena de Lima e Silva (1809 - 1890).

Casou-se com Maria Eulália Lima Fonseca no Rio de Janeiro, no dia 05 de outubro de 1825, com quem teve seis filhos: Maria Joaquina de Lima e Silva (1821 - ?); Maria José de Lima e Silva (1828 - ?); José Joaquim de Lima e Silva Neto (1831 - 1880); Francisco de Lima e Silva Sobrinho (1835 – 1903), Maria Eulália de Lima e Silva (1841 - 1870) e Maria Amália de Lima e Silva (1843 - 1887).

Irmãos

José Joaquim teve doze irmãos: Francisco de Lima e Silva (Regente do Império e casado com Mariana Cândida de Oliveira Bello) Anna Victoria Xavier de Lima; Maria Joanna de Lima (casada com Coronel Carlos Cesar Francisco Burlamaqui), Joanna Maria de Lima, José Luiz de Lima e Silva, Marianna Emília de Lima, Manuel da Fonseca de Lima e Silva (Barão de Suruí e casado com Carlotta Guilhermina de Lima e Silva), Thereza Camilla de Lima, Antônio de Lima e Silva, Maria de Lima, General João Manoel de Lima e Silva (1º General dos Farrapos e casado Maria Joaquina de Almeida Côrte Real) e Marechal Luiz Manoel de Lima e Silva.

Dentre os que mais se destacaram, Francisco de Lima e Silva, chegou às posições de presidente da Província de Pernambuco (1824–1825), senador do Império do Brasil (1827–1853), membro, juntamente com os senadores Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e José Joaquim Carneiro de Campos, da Regência Trina Provisória (1831) e, posteriormente, da Regência Trina Permanente (1831 – 1834), acompanhado dos deputados José da Costa Carvalho da Bahia e João Bráulio Moniz do Maranhão. O fato de ter desempenhado o cargo duas vezes, rendeu a Francisco o apelido de de Chico Regência.

Seu outro irmão, Manuel da Fonseca de Lima e Silva, barão de Suruí e tio do Duque de Caxias, combateu diversas revoltas populares, até que, em 1931, foi nomeado Ministro da Guerra (1831; 1835; 1836), Ministro da Justiça (1932) e Ministro do Império (1936). Foi também deputado provincial no Rio de Janeiro e presidente da província de São Paulo (1844-1847).[7]

João Manuel de Lima e Silva (1805 — 1837), foi o primeiro general dos Farrapos na Revolução Farroupilha.

O Marechal Luiz Manoel de Lima e Silva, foi autor de Guerra com as Províncias Unidas do Rio da Prata, comandante da Guarda Nacional e da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.

Fonte: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Joaquim_de_Lima_e_Silva)

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045 - Marechal de Exército José Joaquim de Lima e Silva (filho)

(Visconde de Magé)

Dados Biográficos

Nascimento - 26 de julho de 1787, Rio de Janeiro - RJ.
Filiação - José Joaquim de Lima e Silva e Joana Maria da Fonseca Costa.
Formação e atividades principais - Assentou praça como Cadete, aos três anos de idade, no 1° Regimento de Infantaria, a 06 de outubro de 1790; promovido a Alferes em 15 de agosto de 1805; a Tenente em 17 de dezembro de 1806; a Capitão em 12 de outubro de 1808; a Major em 17 de dezembro de 1814; a Tenente-Coronel em 06 de fevereiro de 1818; a Coronel Graduado em 24 de junho de 1822; a Coronel em 09 de maio de 1823; a Brigadeiro Graduado em 09 de agosto de 1824; a Brigadeiro em 25 de março de 1825; a Marechal de Campo graduado em 12 de setembro de 1837; a Marechal de Campo em 02 de dezembro de
1839; a Tenente-General Graduado em 07 de setembro de 1842 e a Tenente-General em 15 de novembro de 1846. Em 17 de dezembro de 1814 foi Comandante da Tropa de Infantaria de Linha do Piauí, sendo dispensando em 28 de setembro de 1818; em 23 de setembro de 1819, apresentou-se no Rio de J aneiro ficando agregado ao 2° Batalhão de Fuzileiros por decreto de 04 de novembro de 1820; Comandante do “Exército Pacificador da Bahia”, por decreto de 18 de janeiro de 1823; Ajudante de Campo junto à pessoa do Imperador, por decreto de 17 de fevereiro de 1824 e em 07 de abril desse mesmo ano prestou juramento à Constituição política do Império; em 07 de abril de 1831, foi Comandante das Armas da Corte e Província do Rio de Janeiro, cargo do qual foi exonerado, a pedido, em 1º de setembro de 1831. Foi Secretário
de Guerra em 02 de janeiro de 1834 e exonerado em 15 de novembro de 1842.
Foi deputado nas seguintes legislaturas: eleito deputado geral pela Província do Piauí na 3ª (03 de maio de 1834 a 15 de outubro de 1837), 4ª (03 de maio de 1838 a 21 de novembro de 1841) e 5ª (1º de janeiro de 1843 a 24 de maio de 1844) legislaturas. Obteve o título de Conselheiro em 12 de julho de 1841, havendo sido elevado ao cargo de Conselheiro de Estado Extraordinário por decreto de 05 de fevereiro de 1842.
Solicitou reforma que lhe foi concedida no posto de Marechal de Exército por decreto de 17 de janeiro de 1852.
Condecorações - Recebeu as seguintes condecorações: Ordens da São Bento de Aviz, Rosa e Cruzeiro, e a medalha de distinção concedida ao “Exército Pacificador da Bahia”.
Título nobiliárquico - Em 02 de dezembro de 1854 foi agraciado com o título de Visconde de Magé.
Atividades no STM - Nomeado Vogal do Conselho Supremo Militar em 24 de outubro de 1832; Conselheiro de Guerra por decreto de 25 de março de 1845.
Falecimento - 24 de agosto de 1855, na cidade do Rio de Janeiro - RJ.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Superior Tribunal Militar. Diretoria de Documentação e Gestão do Conhecimento.
Coletânea de informações: José Joaquim de Lima e Silva (filho). Brasília, DF, 2019. Arquivos disponíveis na Seção de Museu.
LAGO, Laurênio. Brigadeiros e Generais de D. João VI e D. Pedro I no Brasil: dados biográficos 1808-1831. Rio de Janeiro: Imprensa Militar, 1938, p. 93-95.
SILVA, Alfredo Pretextato Maciel da. Os Generais do Exército Brasileiro de 1822 a 1889. Rio de Janeiro: Ed. Americana, v. l, p. 215-17.

Fonte: https://dspace.stm.jus.br/bitstream/handle/123456789/50462/045biog%...

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José Joaquim de Lima e Silva, 1º visconde de Magé's Timeline

1787
July 24, 1787
Rio de Janeiro, Brazil
1809
9, 1809
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
1826
October 6, 1826
Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
1828
August 21, 1828
Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
1831
December 13, 1831
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
1834
April 25, 1834
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
1839
July 4, 1839
Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
1841
July 24, 1841
Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
1855
August 24, 1855
Age 68
Rio de Janeiro, Brazil