José Nunes da Silveira, Armador e Ministro do Comércio do Reino

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José Nunes da Silveira, Armador e Ministro do Comércio do Reino

Birthdate:
Birthplace: Madalena, Ilha do Pico, Açores, Portugal
Death: June 16, 1833 (78)
Lisbon, Lisbon, Portugal
Immediate Family:

Son of José Nunes Furtado and Rita Clara de Jesus Goulart
Husband of Umbelina Xavier de Carvalho
Ex-partner of Rita Clara Pereira
Father of Lino da Silveira; Capitolina Nunes da Silveira; Francisco da Silveira; José da Silveira and Joaquim Nunes da Silveira

Managed by: Eduardo Cardoso Mascarenhas de L...
Last Updated:

About José Nunes da Silveira, Armador e Ministro do Comércio do Reino

Thirteenth grand son of Willem de Kersemakere, "Guilherme Casmaca", "Guilherme da Silveira"

Willem van der Haeghen, Guilherme da Silveira

José Nunes da Silveira nasceu na Madalena, Ilha do Pico, em 1754 e era filho de José Nunes e Rita Clara de Jesus Goulart. Teve 5 filhos de mais do que uma mulher. José Nunes da Silveira acabaria por falecer em 1833 na cidade de Lisboa deixando viúva Umbelina Xavier de Carvalho. Foi sepultado nas covas da Igreja de Nossa Senhora dos Mártires, Lisboa.

Batalhão do Comércio de Lisboa ou batalhão de Voluntarios Reaes do Commercio 1808

Batalhão organizado depois da primeira invasão dos franceses, em 1808.

Vice-consul dos E.U.A. 13 de jan 1830

Capitão de longo curso da Marinha Mercante. Carta Régia de 23.3.1774 de El Rei D.Jozé I, como 'SotaPiloto' de qualquer navio.

1785 :
Entrada em Lisboa como capitão do navio Santa Cruz vindo de Macau

Deslocou-se várias vezes à Índia e China, capitaneando os seus próprios navios e de lá trazendo preciosas peças de Arte Oriental, constituindo extensas e notáveis colecções que eram famosas na Capital e ainda chegaram às gerações seguintes.Ao tempo era Ouvidor em Macau o Desembargador Miguel de Arriaga Brum da Silveira, seu primo açoriano como ele, que esteve 23 anos no poder em Macau ( 1803-1824) e foi um pequeno Rei no território. Por correspondência existente entre os dois tinham trato permanente de negócios e interesses em comum.

6 juillet 1810 :

Subscrição voluntária para o resgate dos portugueses cativos em Argel
Subscrição voluntária para o resgate dos portugueses cativos em Argel com 100.000 em metal e 100.000 em papel

Tratado de tréguas e resgate ajustado entre o poderoso Senhor Hege Aly, Baxá de Argel e James Scarnichie, Capitão de Mar e Guerra e enviado por Portugal, assinado em 6 de Julho de 1810 e que permitia a troca dos mouros cativos em Portugal por 40 portugueses.

Havia chefes corsários que vinham do norte de África até à península que eram elches,"renegados" da fé cristã ou mouriscos capturados que mudavam de "lado". Os prisioneiros de guerra capturados na península tornavam-se escravos. Só em 6 de julho de 1810 com a assinatura do primeiro tratado luso-argelino de tréguas e resgate, confirmado em 1813, com a assinatura do Tratado de Paz, acabou a razia nas vilas costeiras de Portugal e captura de portugueses para a escravatura no norte de África.

Segundo rezam crónicas da época a família Silveira foi, durante bastante tempo, a mais poderosa da praça de Lisboa.As colecções de arte e de curiosidades raras dos vários membros da família representavam, na totalidade , uma cifra fabulosa, à época. O Barão de Kessler, amigo e médico pessoal do Rei D.Fernando II, grande entendido em antiguidades cifrou a colecção de um dos seus filhos, José da Silveira, em 40 a 50.000£ , equivalentes a 200 a 225 contos de réis.....

FunComissão encarregada da cobrança para o resgate dos captivos em Argel
Comissão encarregada da cobrança para o resgate dos captivos em Argel. José Nunes da Silveira fez parte da comissão em conjunto com Francisco António Ferreira, José Diogo de Bastos, António José Baptista de Sales, Jacinto Fernandes da Costa Bandeira, João Pereira Caldas, Joaquim Quaresma Pedrozo e Joaquim Pereira de Almeida.

Subscrição voluntária para o resgate dos portugueses cativos em Argel com 1.000.000 em metal e 500.000 em papel
Contribuição para suprimento da primeira remessa para o resgate dos captivos.

Fundador de uma Companhia de Tabacos e Sabão , nos Açores, que detinha o exclusivo do fabrico de tabacos e sabão, durante décadas e o respectivo Contrato com o Governo.

Grande armador, cujos navios integravam a Companhia das Ìndias Orientais, colocou os seus navios ao serviço de D.Pedro, futuro D.Pedro IV e sua filha D. Maria da Glória.

Foi Ministro do Comércio do Reino em 1820-1821.

« 20 navios chegou Nunes da Silveira a trazer sobre os mares, em viagens de longo curso....compunham principalmente a sua esquadra mercante as Galeras « Condessa das Galveias , Carolina I , Carolina II , Nova Aliança, Correio d'Asia ,e Santa Cruz», os brigues « Golphinho, Temerario, Constancia, Resolição, Viajante, Corsario e Delphim », as escunas « Liguria ,Thetis, Andorinha, Voadora, Diana e Corsa » e a corveta « Diligente», além dos hiates e galeotas de cabotagem. », pág.18, Notas Biographicas de José Nunes da Silveira, por seu neto José da Silveira Vianna, Lx, 1901.

Resumo e fotografia de perfil de sua 5ª neta Ana de Sacadura Botte Lobato de Mello.

. Por conveniência própria associava-se a outros negociantes de Lisboa para realizar negócios de grande escala, com Macau e portos do Extremo Oriente. No período de 1786 a 1832 conseguiu deter uma frota de 20 navios (brigues, galeras escunas e navios), treze deles afectos a viagens ao Oriente. O tráfico de escravos era assegurado por dois únicos navios: o Delfim e o Golfinho S. Filipe de Nery.

Sobre o Correio da Azia centrou-se um acontecimento interessante em 2004. Naufragado na costa ocidental da Austrália, em 26 de Novembro de 1816, desde então viria a ser objectivo dos caçadores de tesouros em virtude da valiosa carga que transportava, mais de cem mil patacas e cerca de 2,5 toneladas de prata em reales espanhóis cunhados no México. Em 2004, arqueólogos do Western Australian Maritime Museum, e após uma década e meia de procura, conseguem localizar a pequena galera que constituiria o primeiro navio português a ser encontrado por aquelas paragens.

"Vulto respeitável, que pela sua rija tempera de velho portuguez, pelo seu esforço honrado, pela sua extraordinária actividade, pelo seu trabalho honesto e perseverante chegou ao mais alto logar de governação publica..."

(Fonte: Um Açoriano - José Nunes da Silveira, Lisboa 1918)

Em novo, como bom açoriano, genuino picoense, atraía-o o mar. Um tio materno materno, residindo com ele na Madalena, possuía um barco - daqueles possantes barcos de dois latinos, característicos da Ilha do Pico - que navegam diariamente, em comércio de passageiros e mercadorias entre as duas ilhas. Habituado àquelas travessias marítimas, a sedução do mar, oceano e da aventura por terras estranhas por certo o levaram de abalada. O destino conduziu longe - a Macau. de sociedade com outro açoriano de nome José Inácio de Andrade, natural da ilha de Santa Maria.

Não foi deputado, segundo esperava, pela circunstância de tê-lo acometido uma congestão cerebral, de que ficou paralítico, mas de que se restabeleceu.

(Fonte: Goularts Monografia Histórico-Genealógica, Angra do Heroísmo 1952) Apelido "Silveira"

Escreveu António Ferreira de Serpa: "D'estes assentos parochiaes resulta não se explicar nem justificar o appellido Silveira que usou o meu biographado: nenhum dos seus ascendentes é Silveira. Seria pois um appellido de adopção ou de phantasia, ou talvez o tivesse o padrinho de baptismo, cujo termo não existe, porque, por esquecimento, quem sabe? se deixasse de fazer. E avento esta hypothese que já se deu. Não creio que José Nunes da Silveira, por pretenções fidalgas, se assignasse Silveira, appellido distincto nas Ilhas do Fayal, Pico, S. Jorge, Terceira e até no continente, apesar de tão espalhado n'aquellas terras açorianas, que se acha em todas as classes sociaes, desde o ilheu mais aristocratico até o cavador de enxada, o pescador e outros misteres humildes. Por parte do pai é Nunes e do avão e bisavô paterno é Furtado. Pela mão é Gularte e por outros ascendentes femininos não se vê como seja Silveira." Mais tarde, em 14.6.1918, António Ferreira Serpa coloca outra hipótese para a utilização do apelido Silveira: "...estarem inscriptos os appellidos constantes dos registos parochiaes e ainda que algum ascendente de Silveira nêlles não mencionado, usasse o mesmo appellido. É certo encontrar-se o appellido Gularte, por vêses, ligado a Silveira. Havia um Jorge da Silveira Gularte, irmão de Gaspar Homem da Silveira, 4º netos de Willem von der Haghe: o avô do famôso bandeirante António da Silveira Peixoto, o heroico e abnegado conquistador do Tibuji, chamava-se orge Gularte da Silveira; o Capitão-Mór Jorge Gularte Pimentel assignou primitivamente Jorge Gularte da Silveira; em Macau um vogal do Leal Senado, era Gularte da Silveira, ascenderia dos Macaistas do appellido Gularte e eu mesmo conheci, já bastante idôso, um António Gularte da Silveira." Com esta outra hipótese, fica demonstrado que José Nunes da Silveira não usava, por "phantasia", um apelido que não lhe pertencesse de direito.

autor: Tiago Filipe Viana Abrantes da Silva

Resumo de Ana Isabel de Sacadura Botte Lobato de Mello de quem é 5ºavô:

Willem van der Haeghen, Guilherme da Silveira

Willem Van Der Haaghe ( ver Willem de Kersemakere, "Guilherme Casmaca", "Guilherme da Silveira")nobre flamengo ,natural de Bruges, Flandres, veio em 1470 com sua mulher Margarida Sambuya , casa e família, em duas Urcas, carregadas de sua fazenda e com oficiais mecânicos de todos os ofícios com suas mulheres e famílias , para a Ilha do Faial, onde permaneceu algum tempo, até que obteve de D. Bries, viúva do Infante D.Fernando ao tempo Donatária do Arquipélago, a Capitania da Ilha de S.Jorge , onde fundou a vila do Topo. Mais tarde obteve de D.João II a doação da Ilha das Flores . Tinha brasão de armas confirmado pelo Rei D.João II.Carta de Sentença de Dezembro de 1568." Escudo direito campo do escudo de prata três cabeças de javali postas uma e duas, timbre uma cabeça do escudo sobre silvas verdes". Uma neta deste Willem Van Der Haaghen, ( ele próprio traduziu o nome para Silveira ), Catarina da Silveira, filhas de Margarida da Silveira foi por sua filha Aldonsa, 11ª avó de José Nunes da Silveira que assim foi 13º neto de Willem Van Der Haaghen, como se diz nas notas de João Silveira Forjaz de Lacerda e Carvalho. Apontamentos e investigações genealógicas de António Wrem da Silveira Viana, meu tio Avô e trineto de José Nunes da Silveira.

Capitão de longo curso da Marinha Mercante Armador de navios c/ carreiras para a India Governador do Reino no dominio do Vintismo Membro da Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, em 1820 Contratador do Tabaco Vice-consul dos E.U.A. por nomeação de 13.1.1830 Membro da Junta Preparatória das Cortes de 1820

Refª Notas biographicas de José Nunes da Silveira e subsídios para Quatorze Anos de História Pátria (1820-1833) por seu neto José da Silveira Vianna, Lisboa-1905.

Residência em Lisboa: Largo do Corpo Santo , nº 33.

Willem van der Haegen (Bruges, 1430 — Topo, São Jorge, 1510) foi um nobre, empreendedor e explorador flamengo, pioneiro no povoamento do arquipélago dos Açores. Em português tornou-se conhecido por Guilherme da Silveira (outra variante seria Guilherme Vanderaga).

Segundo James H. Guill no livro "A history of the Azores Islands" (volume 5, página 140)[1]", van der Haegen era neto de João, Duque da Borgonha, que em 1470, desembarcou na Ilha do Faial a convite de Joss van Hurtere, seu primeiro capitão do donatário.

Liderando uma segunda vaga de povoadores, leva consigo sua família e familiares, mestres de mais variados ofícios. Sentindo posteriormente alguma má vontade e rivalidade por parte de Hurtere, decide abandonar a ilha. Van der Haegen fixa-se em Quatro Ribeiras, na Ilha Terceira, fazendo sua lavoura de trigo e cultivo de pastel (Isactis Tinctoria Lin.), antes produzido na Picardia e na Normandia, que exportava para a Flandres. Indo a Lisboa, encontra-se com D. Maria de Vilhena, viúva de D. Fernão Teles de Meneses e tutora de Rui Teles, seu filho. Esta cede os direitos de exploração da ilha em troca do pagamento dos direitos sobre as Ilhas das Floreiras - nome por que eram então conhecidas as ilhas das Flores e do Corvo.

Por volta de 1478, van der Haegen ter-se-á fixado na Ilha das Flores, no sítio denominado Ribeira da Cruz. Devido ao isolamento das demais ilhas e dificuldades nas comunicações, a exploração agrícola da ilha não era aliciante dada a dificuldade em exportar. Decide então abandonar a ilha, retornando para a Ilha Terceira, e desta para a Ilha de São Jorge onde se fixou definitivamente no sítio do Topo. Viveu com tanta abundância que somente de dízimo da seara que cultivava, segundo diz Gaspar Frutuoso, pagava cada ano 50 a 60 moios (Livro 6.º das Saudades da Terra). Morreu em 1510, estando sepultado na ermida anexa a Solar dos Tiagos, na vila do Topo, hoje em ruínas.

O apelido flamengo Haag que significa bosque, acabou por ser vertido em português por Silveira. Uma variação fonética de seu nome é Guilherme Vanderaga.

As famílias com o apelido Silveira nos Açores, regra geral, descendem do flamengo Willem van der Haegen. Os seus descendentes espalharam-se por todas as ilhas dos Açores, embora na ilha Graciosa surja outro ramo onde os Silveiras ali estabelecidos constituem um ramo dos Silveiras do continente português.

Casou com Margarida de Zabuya ou Margarida de Saboia[2], filha de Amadeu VIII de Saboia[3], em 1454 em Bruges, Flandres, Bélgica, nascida em 1439, em Bruges, Flandres, Bélgica.

Filhos de Wilhelm van der Haegen e Margarida de Zabuya:

Luzia da Silveira, nasceu em 1464 em Bruges, Flandres, Bélgica; morreu em 1548; casou com André Fernandes Villalobos em 1485 na Vila do Topo, Ilha de São Jorge, Açores. Nascido em 1490; e morto em 1548. João da Silveira, nasceu em 1456 em Bruges, Flandres, Bélgica; morreu em 1481; casou com Guiomar Borges Abarca na Ilha Terceira, Açores, Portugal. Jorge da Silveira (Jorge da Silveira ou Joz, ou Josse, ou José, nasceu cerca 1458, destino ignorado.) em Bruges, Flandres, Bélgica. Margarida da Silveira, nasceu em 1460 em Bruges, Flandres, Bélgica; morreu nos Flamengos, Ilha do Faial, Açores. Casou com Joss van Aard ou Jorge da Terra, “o velho” van Aertrijcke em 1540 nos Flamengos, Ilha do Faial, Açores. Nascido nos Flamengos, Ilha do Faial, Açores. Ana da Silveira, nasceu em 1466 em Bruges, Flandres, Bélgica; casou com Tristão Martins Pereira em 1485 em Goa, Índia Portuguesa. nascido em 1452 em Pombal, Portugal continental. Morreu em 1529 na Índia. Maria da Silveira, nasceu em 1468 em Bruges, Flandres, Bélgica; morreu em 14 de Agosto de 1545; Casou com João Pires de Matos em 1497 na Ilha do Faial, Açores. Catarina da Silveira, casou com o capitão-mor Jorge Gomes de Ávila em 1484 na Ilha Graciosa, Açores. Nascido em 1453 na Ilha Graciosa, Açores. Francisco da Silveira, nasceu em 1499 na Ilha do Faial, Açores. Morreu em 1595 na Ilha do Faial, Açores. Casou com Isabel d'Útra de Macedo em 1524 na Ilha do Faial, Açores.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Willem_van_der_Haegen

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José Nunes da Silveira, Armador e Ministro do Comércio do Reino's Timeline

1754
June 24, 1754
Madalena, Ilha do Pico, Açores, Portugal
1786
1786
Santo António, Macau, Macau, Portugal
1796
September 23, 1796
São Nicolau, Lisbon, Lisbon District, Portugal
1820
1820
Mártires, Lisboa, Portugal
1833
June 16, 1833
June 16, 1833
Age 78
Lisbon, Lisbon, Portugal
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