José Pedro dos Reis, Sr de Eng do Brum

Nobiliarchia Pernambucana, de Antonio Jose Victoriano Borges da Fonseca. Coleção Mossoroense, serie C, volume 819, 1992. volume II pagina 419

Engenho Itapirema de Baixo Sob a Invocação de Nossa Senhora da Conceição, do autor Fabio Arruda de Lima.

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2 APR 2018 20:19:23 GMT -0500 Teresa Cristina Barbosa Sarmento Teca FAMÍLIA DUARTE <p>Árvore genealógica da MyHeritage</p><p>Site de família: FAMÍLIA DUARTE</p>Árvore genealógica:100176413-5 Discovery 100176413-5 José Pedro Dos Reis 3 5 APR 2018 Adicionado via Person Discovery Discovery

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“Para casar, José Pedro dos Reis tivera que raptar a moça devido à oposição do futuro sogro, possivelmente pela cor do rapaz, cujo costado mulato fora denunciado quando da sua habilitação a familiar do Santo Ofício, antes ainda da sua vinda para Pernambuco. Manuel Carneiro da Cunha andava então nos sessenta e tantos anos, ‘carregado de dívidas e oprimido de credores’, os padres da Congregação do Oratório, tão usuários quanto os seus compatriotas mascates, e um comerciante de grosso trato da praça do Recife. Penhorado numas caixas de açúcar e preso por dívidas, Manuel fora socorrido pelo genro, que intercedera junto ao bispo, obtendo sua soltura; e de volta ao engenho, fez as pazes com José Pedro e com a filha. Correndo a demanda na justiça, o engenho foi posto em leilão, apesar da alegação de Manuel de tratar-se de capela, isto é, de propriedade vinculada a um encargo pio, de que ele era teoricamente apenas administrador. Vendo-o perdido, procurou persuadir José Pedro a arrematá-lo, para que não saísse do patrimônio da família, manobra difícil ‘porque o engenho é bom, fica perto da praça e certa pessoa poderosa e com cargo de muitas dependências o queria comprar com o maior empenho e a todo preço’. Novamente o bispo interveio para ajeitar as coisas, José Pedro fez o maior lanço e pai, filha e genro foram viver juntos na casa-grande, onde o prelado aparecia durante os meses de verão para tomar os banhos de rio que os médicos lhe havia receitado para os seus males de gota e pedra” (MELLO, 2000, p. 143).

MELLO, E. C. DE. Segunda parte: Branca Dias e outras sombras. In:___. O nome e o sangue: uma parábola familiar no Pernambuco colonial. 2. ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 2000.

3- Engenho Cucaú (atualmente Engenho Pará) sob invocação dos Santos Cosme e Damião -do genealogista Fábio Arruda de Lima. Constantino Vaz Salgado b. 25/8/1744 Sargento-Mor e, mais tarde, Coronel, proprietário do Engenho Brum-Brum na Várzea do Recife. Casado com Ana Maria (de Jesus) Carneiro da Cunha, filha do Capitao Jose Pedro dos Reis e de sua mulher maria de Jesus (Carneiro da Cunha)

41- Engenho Muribeca – sob a Invocação de Santo Antônio - do genealogista Fábio Arruda de Lima. Capitão Pedro da Cunha de Andrade nasceu em torno de 1732 mais tarde Sargento-Mor, senhor do Engenho Tiúma, em que sucedeu a seu pai. Casado com Antonia Bezerra (Carneiro da Cunha), a quem raptou, filha de José Pedro dos Reis, senhor do Engenho do Brum, e de sua mulher Maria de Jesus (Carneiro da Cunha). Com filhos.

56- Engenho do Meio – invocação de N. S. Da Ajuda - depois sob a invocação de São Carlos - do genealogista Fabio Arruda de Lima. Natural de Salvaterra, arcebispado de Lisboa, Familiar do Santo Oficio, que veio de Lisboa em 1739, com o Senhor Bispo Frei Luis de Santa Teresa por seu cirurgião. Deixando-se do exercício de sua arte depois que casou , tem engrossado muito em cabedais, vivendo com opulência no seu Engenho.

57- Engenho da Torre – Invocacao de N. S. Do Rosario do genealogista Fabio Arruda de Lima.