José Romaguera da Cunha Corrêa

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José Romaguera da Cunha Corrêa

Birthdate:
Birthplace: Santana Do Livramento, Santana do Livramento, RS, Brazil
Death: September 27, 1910 (47)
Uruguaiana, Uruguaiana, RS, Brazil
Immediate Family:

Son of José Bento Garcia Correia and Ana Martins da Cunha Correa
Husband of Isabel Garcia Corrêa; Rosa Lagisquer da Cunha Correia and Celina Carballido Correa
Father of Elcira Correa Reif; José Romaguera Garcia Corrêa; João Piaguaçú Garcia Corrêa; Private and Estela Carballido Correa
Brother of Miguel da Cunha Corrêa; Oscar da Cunha Correa; Rivadávia da Cunha Corrêa; Vicência Correa Meyer and Francisco da Cunha Corrêa

Occupation: Médico, Político, Escritor e Jornalista
Managed by: Private User
Last Updated:

About José Romaguera da Cunha Corrêa

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Romaguera_da_Cunha_Correia


José Romaguera da Cunha Correia (Santana do Livramento, 19 de janeiro de 1863 —Uruguaiana, 27 de setembro de 1910) foi um médico, político, escritor e jornalista brasileiro.

Filho de José Bento Corrêa e Ana da Cunha Corrêa, estudou em Pelotas até 1881.Formado em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1888.

Exerceu a medicina em várias cidades da fronteira. Foi eleito deputado estadual, à 22ª Legislatura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, de 1893 a 1897, pelo PRR. Intendente municipal de Uruguaiana de 1900 a 1904.

Foi fundador da Sociedade Abolicionista Rio-Grandense e da Academia Rio-Grandense de Letras. Foi redator da Revista Federal, no Rio de Janeiro, 1885. Autor do primeiro livro sobre coloquialismos da língua portuguesa publicado no Brasil, o 'Vocabulário Sul-Riograndense', em 1897.

Em Uruguaiana, devido aos seus trabalhos políticos e sociais realizados, seu nome foi dado a uma instituição de ensino, hoje denominada Instituto Romaguera Corrêa.

Foi pai de Piaguaçu Correia

Referências: WP

Instituto Romaguera Correa

O Instituto Estadual Romaguera Correa é a primeira escola pública localizada em Uruguaiana.

Partiu de dona Simeana, esposa de Romaguera Corrêa, Prefeito da época, o desejo de se criar uma escola pública, visto que na época só havia uma escola particular, o União.Assim, ela organizou diversos eventos com as Damas da Sociedade Uruguaianense, a fim de arrecadarem recursos que possibilitassem a construção da Escola, o que obteve êxito e grande apoio. A escola foi erguida e inaugurada em 3 de julho de 1882.

Desde então, a Escola está aberta a comunidade e trabalha com seus professores pela educação e formação de jovens e adultos, atende diferentes segmentos da sociedade e trabalha por uma educação de qualidade.

Primeiramente teve seu funcionamento no Prédio que hoje está instalada a Prefeitura Municipal. Com a ampliação das séries e do aumento considerado de alunos, a escola mudou-se para o atual prédio, funcionando até a 6ª série do Ensino Fundamental ( 1983) e, no noturno, abrigava a Escola Cenecista com curso de Contabilidade.

Por estar localizada em área central e de fácil acesso as pessoas que trabalham nessa área da cidade, passou a ter uma grande clientela, que exigia a ampliação das séries. Posteriormente,implantou-se as 7ª e 8ª séries. Na gestão da professora Yeda Ramires, a comunidade se envolveu e contribuiu muito para que fosse implantado o ensino médio. Primeiramente, com a opção de curso noturno, já que o Prédio estava ocioso nesse horário, visto que a CNEC havia se mudado para Prédio próprio.E,ano seguinte, passou a funcionar no diurno, pela manhã, a fim de atender a clientela existente. Sempre, com a intenção de atender a clientela e as necessidades da educação, alguns professores da escola buscaram o apoio da comunidade escolar e os mobilizaram à participação popular buscando a ampliação de mais salas, o que foi atendido pelo Governo da època.

A escola possui: Biblioteca, bar,sala de informática,refeitório, sala da assistência,sala da Banda, sala do Grêmio Estudantil, quadra esportiva, audiovisual, laboratório de química, secretaria, supervisão escolar, orientação escolar, saguão onde são realizadas as reuniões e atividades escolares e 19 salas de aula. Além da construção de uma sala de recursos para as séries iniciais. Hoje, (2010), a escola conta com aproximadamente,105 professores,15 funcionários e,uma clientela de 1800 alunos,vindos de diferentes localidades e bairros, que estudam nos três turnos, de ensino fundamental, 1º ano até Ensino Médio. Conhecida na cidade como "Romaguera", é a mais antiga escola pública da cidade e uma das mais tradicionais escolas da fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.

Possui diversas atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo: dia das mães, dia dos pais, dia da solidariedade, dia do desafio,gincana cultural alusiva ao aniversário da Escola, semana Farroupilha, Semana da Criança, Festa da Primavera, Mostra cultural, Mostra Pedagógica, Feira das Profissões, Dia do Professor, Dia da Consciência Negra, Meio ambiente, Desfile alusivo a Semana da Pátria,dentre outras.

Nas turmas de séries iniciais, 1º e 2º ano desenvolvem o Programa Alfa e Beto, promovido pelo Governo do Estado.

Referências: WP

Dr. JOSÉ ROMAGUERA DA CUNHA CORRÊA (1900 a 1904)

Eleito a 28 de agosto de 1900, foi empossado no cargo de Intendente de Uruguaiana a 27 de outubro do mesmo ano, havendo exercido estas funções até 27 de outubro de 1904.

Filho de Santana do Livramento, era o Dr. Romaguera Corrêa médico notável e exercia a sua profissão com o desvêlo dos que praticam sacerdócio.

Foram seus pais: José Bento Corrêa e dona Ana da Cunha Corrêa.

Durante a sua gestão criou diversos códigos para bem regular a vida da Comuna, assim é que são inspiração sua a Lei de Posturas Rurais, Posturas Urbanas, Regulamento de Obras Públicas, além de haver reformulado a lei Orgânica do Município. Foi seu Vice-Intendente o coronel Aparício de Oliveira Rillo.

Dedicou-se em especial à educação pública, estendendo a rede de escolas pelo interior do Município.

Foi na sua gestão criada a Biblioteca Pública Municipal e o Serviço de Estatística.

Tratou de higienizar o serviço de remoção de matérias fecais.

Contratou o serviço de iluminação elétrica e força motriz para a cidade.

Incentivou os produtores do Município a que levassem seus produtos à Exposição realizada na Capital do Estado em 24 de fevereiro de 1901...

Fonte: https://uruguaianaatalaiadapatria.wordpress.com/capitulo-viii-justi...

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O duelo

Em plena Revolução Farroupilha os líderes farrapos, exaltados por suas idéias republicanas, envolvidos por intrigas internas e pela própria exaustão da luta amigos e companheiros tornavam-se adversários odiosos. No auge o crítico e opositor do Gen. Bento Gonçalves da Silva, líder exaltado Antonio Paulo da Fontoura é assassinado em frente sua casa. O Cel. Onofre Pires, antigo companheiro de lutas de Bento, além de parente irmão pela Maçonaria, ambos pertencentes à loja maçônica “Philantropia e Liberdade” de Porto Alegre.

Envenenado por falsos companheiros, acusa Bento Gonçalves da Silva de ser o mandante do crime, promovendo manifestações de desagravo pela imprensa e lançando impropérios dos mais torpes à honra do líder farrapo. Bento procurava dissuadi-lo dos ataques, dizendo que não existiam razões para tão profunda divergência, pois se estimavam fraternalmente e maçonicamente.

O rancor crescia dia após dia. Onofre tendo aprisionado um cidadão que obtivera garantia de vida de Bento Gonçalves, fulo de ódio determina seu fuzilamento, não atendendo deste os sinais maçônicos de socorro. Bento, indignado, desafia Onofre para um duelo a espada, que se realiza em 28 de fevereiro de 1843 nos campos de Sarandi.

Sem testemunhas os contendores se debateram em duelo, Onofre recebe dois ferimentos e deu-se por vencido. Bento Gonçalves liga-lhe as feridas e quer conduzi-lo para o acampamento. A ¼ de légua, Onofre não podia manter-se em pé, pelas repetidas vertigens devido à perda de sangue. Bento corre para mandar-lhe um médico e é preso.

Onofre morre no dia seguinte em conseqüência de uma gangrena no braço.

Mais de meio século depois, em 1902, em Uruguaiana ocorre duelo semelhante entre dois membros da Maçonaria o Dr. José Romaguera da Cunha Corrêa (foto), republicano convicto, Intendente Municipal e membro da loja Maçônica “Cruzeiro do Sul 2ª“ de Uruguaiana, cujo adversário era o Capitão Tenente Jorge Americano de Freire, da Guarnição de Itaqui (Ex-Chefe da Esquadrilha do Alto Uruguai) e pertencente à Loja Maçônica “Philantropia Itaquiense”.

Em 9 de março de 1902, no jornal A Notícia de Uruguaiana, numa matéria mandada publicar, o Dr. Romaguera Corrêa referia-se ao Cap. Tte. Freire com frases injuriosas. O proprietário e redator do jornal Antonio Augusto de Azevedo que era também da loja “Cruzeiro do Sul 2ª”, e Secretário de Obras de Romaguera Corrêa, entra na contenda.

Em 14 de março, o Cap. Tte. Freire envia carta ao Tte. Cel. Bráulio Ludgero Saldanha e ao Cap. Pompilio Gonçalves, autoridades militares de Uruguaiana, referindo-se ao artigo escrito pelo Dr. Romaguera Correia, com supostas referências à covardia.

Romaguera Corrêa a fim de resolver o impasse convida o jornalista Antonio Augusto de Azevedo e o Cap. do Exército Marcos Curiós Mariano de Campos para tentar contornar a situação e a melhor maneira de resolve-la.

Depois de conferenciarem os intermediários chegaram à seguinte conclusão: “Não há motivo bastante forte para uma solução extrema, por isso que a adjetivação ali encontrada foi impugnada, com o fim de exclusivo de fatores de parte a parte”.

A resposta de Romaguera não foi publicada. O injuriado Cap.Tte. Freire não aceitou a conclusão dos intermediários, mesmo porque o insulto fora publicado e a retratação não, como deveria ser a reparação de injúria, dizendo na carta que “o Intendente ficaria numa boa posição ocultando as explicações e lamentava sinceramente ter sido injusto, chamando-me de covarde e se for homem de honra, não pode hesitar de publicar a retratação. (...) não desejamos a luta se não quando foi inevitável, queremos sim, e nisso estamos conscientemente empenhados, que a minha honra é patrimônio de meus filhos e que eles no futuro não tenham que se envergonhar. Desejamos que os nossos companheiros d’armas e Ir . . não se deshonrem em nos ver entre grades de uma cela. Só essa solução posso aceitar dignamente, evitando o justo esforço, que em último caso tomaremos, sejam quais forem as conseqüências....”

Vê-se que o Cap. Tte. Freire chamou o Intendente de irmão, usando a linguagem maçônica de três pontinhos em triângulo. Com essa resposta diplomática do Cap. Tte. Freire só aceitaria defender sua honra através de um duelo.

O contendor Freire enviara uma carta ao Intendente do Município, datada de 15/03/1902 e em vista de não haver a retratação pública, convidava o desafeto para um encontro (duelo) que poderia ser em Itaqui, ou se combina as condições.

Como era praxe o ofendido escolhia as armas e deveria ser o florete. (Florete espada comprida que só fere a ponta) dizia mais ainda: ...Como o senhor pode não saber manipula-la aceito a pistola ou outra arma qualquer digna de cavalheiros. ”Espero seu cavalheirismo e a maior discrição. Saúdo-vos. (assinado) Jorge Americano Freire. Cap. Tte. Tocado nos seus brios, Dr. Romaguera Corrêa obriga-se a aceitar o desafio.

A partir daqui, baseiam-se os fatos nos Manuscritos feitos pelo Sr. Propicio Alves Lisboa, que escrevera o fato na época. O Sr. Propicio é ancestral da família Lisboa de Uruguaiana, avô de Agnaldo Alves Lisboa, Ana Alves Lisboa e outros.

RELATOS:

No dia 16/03/1902, na redação do jornal A Notícia reúnem-se as testemunhas de ambos os lados na formalização do combate. O injuriado manda uma carta com as instruções, como deve ser o duelo e o papel das testemunhas. Ao lado de Romaguera estavam os senhores: João Ribeiro Carneiro Monteiro e Dr. Antonio Augusto de Azevedo. Pelo lado Cap. Tte. Freitas estavam o Tte. José Pereira Maia e o Dr. Arthur R. Cavalcanti.

Depois de discutirem e concordarem as condições, ficou assim acertada: o primeiro duelo deverá ser realizado no dia 17, dia seguinte, às 6 horas da manhã no local denominado Prado Uruguaiana, nas proximidades do Matadouro Municipal. Instruções do duelo: “É missão das testemunhas assistirem ao duelo até a duração dos assaltos. Escolher o local e lá tirar a sorte, para que lado deve ficar cada um dos contendores, por causa do sol e da natureza do solo e cruzar as armas e dar o sinal de assalto.

Intervir quando houver situação de corpo a corpo. Fazer cessar oassalto quando houver evidências de fadiga, evitando discussões, será melhor marcar o tempo do assalto, que durará 10 minutos. O juiz se interporá com uma espada ou bengala. Lavrar as atas de condições que serão de ambos os lados, fazer uma ata final, mencionando os incidentes e o resultado final do duelo.

Faz-se a ata determinando todas as regras e as circunstâncias:

1º local:- Prado Uruguaiana, dia 17/03/1902 às 6 horas da manhã.

2º- Arma escolhida será a espada. Dentre duas perfeitamente iguais.

Será feito o sorteio, de cada uma arma a ser utilizada pelos contendores.

3º- A luta durará até que um dos adversários ficar fora de combate, a juízo do tribunal presente.

4º- O Sr. João Ribeiro Carneiro Monteiro ocupará o lugar de juiz, diretor dos lances, competindo a ele, a direção da luta do inicio ao fim e a sua resolução.

5º- Não haverá mais nenhum alvitre a tomar, lavra-se esta ata em duas vias, sendo entregue uma via a cada contendor. Assinaturas das testemunhas.

O DUELO:

Todos se encontraram no local determinado, o dia dava sinal dos primeiros albores, clareando as trevas. Tudo se fez em absoluto sigilo, porém alguém burlou a vigilância e a noticia vazou para imprensa surpreendendo o povo de Uruguaiana. Após as formalidades iniciadas os adversários cruzaram as espadas combatendo-se fervorosamente durante 10 minutos, dentro dos quais efetuou-se dois assaltos, com ferimentos leves de ambas as partes. Freire levou dois ferimentos no antebraço e o Dr. Romaguera um ferimento na mão direita.

As testemunhas constituídas num tribunal desagravado à honra dos dois contendores deram por terminado o duelo. Dr. Romaguera Correa com a lealdade que o caracterizava, declarou espontaneamente que nunca considerou o Cap. Freire como um covarde, na ocasião do duelo, tinha uma prova que o considerava um cavalheiro digno e honrado. Pela impetuosidade dos ataques portaram-se como cavalheiros leais e honrados.

NOTAS:- Anotações tomadas pelo Sr. Propício Alves Lisboa, empregado da Alfândega, relatando o transcorrer do processo do Duelo.

“Atende-se no documento nº 1-Nesta ata dá-se a satisfação, mas, com a condição expressa de não ser publicada essa solução. A injúria foi publicada pela imprensa e queriam que a reparação fosse dada em particular. Como procedeu a carta nº 3, com documento nº 4- nessa carta o ofendido desiste em favor do ofensor de todos os direitos que ele assistira, em tais casos.

Muito regularmente indicou que outros deviam ser as testemunhas que não as anteriores, razão obvia de haverem eles julgado a causa na primeira vez, mostrando desejo de evitar o encontro (duelo). O ofensor não obstante, indicou uma das testemunhas anteriores, Antonio Augusto de Azevedo, Secretário de Obras da Intendência e contratante da publicação oficial da mesma Intendência, de quem é chefe e ofensor; escolha a espada dizendo que como desafiado ao ofensor compete à escolha das armas.

Documento nº 4- Coloca em difícil posição ofendido mandando a curto prazo, improrrogável de 48 horas para que possam aceitar essa incumbência. Inclui nesse documento a condição. 5- Quase ofensiva e abusando do cavalheirismo do ofendido, a testemunha Azevedo entende-se diretamente com o mesmo ofendido quando deveria fazê-lo com as testemunha deste e conseguindo essa ata ilegal porque seu fim principal era conseguir de qualquer modo a reação da injúria.

Na impossibilidade de obter testemunhas, que se recusavam, por ser maçons, outros por ser militares e outros, principalmente, por não conhecerem as regras do duelo, temendo o ofendido que se propalasse o fato incômodo, assim na sua caminhada na condição 4, o ofendido procura a testemunha do ofensor Cel. João R. C. Monteiro, pedindo que lhe dissesse ao seu constituinte, o ofensor que vendo o prazo muito curto; e na impossibilidade de obter testemunha para o lance, bater-se-ia nas presenças nas testemunhas do ofensor.

Foi aí respondido pelo ofensor depois de consultado pelo Cel. Monteiro que não prorrogaria o prazo e que não aceitaria o alvitre proposto as testemunhas por não ser regular: assim que o ofendido lutando com sérias dificuldades conseguiu, por intermédio de seu sogro o Notário Botafogo, obter duas testemunhas Dr. Cavalcanti e o Tte.Maia que assistiram o duelo.

E, para cumulo de todo esse procedimento, nada cavalheiresco, as testemunhas do ofensor que haviam se comprometido obter as espadas, perfeitamente iguais, levaram ao terreno as espadas, sem pontas e apenas afiadas.

O ofendido indignado atirou sua espada depois de dois assaltos em que só conseguiu fazer ligeiro ferimento no adversário, por serem golpes de infrutíferas pontas, disse nessa ocasião a testemunha Azevedo, ser ele o único responsável desse fato das espadas.

Então o ofendido disse ao ofensor que se batia ali mesmo, com ele a revólver ou com qualquer outra arma e ele nada respondeu. Espontaneamente retirou as expressões injuriosas que contra ao ofendido escrevera e este agradecendo retiravam-se todos.

No ato de se preparar o combate o ofensor, que viera armado de revolver e faca, tirando essas armas, entregou-as a uma testemunha.

Depois do combate verificou-se que o sub-Intendente o Comandante da polícia e duas praças assistiram a esse ato, ocultos nas proximidades do lugar.

Soube-se depois que esse irregular procedimento foi devido ao fato em que acreditavam que o Dr. Romaguera que se ofendido fosse infeliz no lance, é verdade, mas a distância de 200 metros desacompanhados e tendo apenas cercado do Engenheiro Oscar da Cunha Corrêa, irmão do ofensor.

Não havia muito tempo que se dera em duelo na Ilha Grande, entre dois cidadãos argentinos, deram muitos tiros, pois que a arma era pistola e não houve ferimentos. Os brasileiros, jamais criticaram muitos até debocharam dos três duelistas.

Os homens estóicos do passado de nobre estirpe preservavam como relíquia sua honra, embasada na honestidade, no caráter, na coragem e no altruísmo, possuíam as virtudes mais caras de dignidade e honradez. Perdidas essas qualidades, tornavam-se infames e desprezados pela sociedade, eram considerados criaturas vis e desprezíveis.

Acusados de pressupostas máculas afrontavam antagonistas em duelos desafiando a fim de lavar a honra.

Pesquisas colhidas por Daniel Fanti - pesquisador

Junho/julho de 2006. FONTE:http://www.jornalohistoriador.com.br/

Fonte: https://www.facebook.com/MuseuMartimianoBenites/photos/607133336088250


http://www.genealogiacorrea.com.br/origens_dos_sobrenomes.htm#O Origens do Sobrenome

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José Romaguera da Cunha Corrêa's Timeline

1863
January 19, 1863
Santana Do Livramento, Santana do Livramento, RS, Brazil
1894
May 24, 1894
Uruguaiana (RS) - Brasil, Brazil
1897
July 21, 1897
Uruguaiana, Uruguaiana, Rio Grande do Sul, Brazil
1897
1910
September 27, 1910
Age 47
Uruguaiana, Uruguaiana, RS, Brazil
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