Leroy Chalmers Holland

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Leroy Chalmers Holland

Birthdate:
Birthplace: Gaston County, North Carolina, United States
Death: November 06, 1921 (70)
Itirapina, Itirapina, São Paulo, Brazil
Immediate Family:

Son of Franklin Harper Holland and Priscilla Ruth Holland
Husband of Margaret Cynthia Holland
Father of Thomas Lee Holland; Robert Wilson Holland; Rosa Adele Holland; Delia Virginia Holland; Roy Elmer Holland and 5 others
Brother of William Joseph Holland; James Oliver Holland and Mary Priscilla Weissinger

Managed by: Dalton Holland Baptista
Last Updated:

About Leroy Chalmers Holland

Leroy Chalmers Holland, nasceu no dia 10 de junho de 1851 em Crowders Creek, Gaston County, North Carolina. Foi o terceiro filho de Franklin Harper Holland e Priscilla Ruth Wilson. Era seis anos mais novo que seu irmão mais velho Wiley e dois de James. Teve uma irma mais nova Mary Priscilla, que nasceu em 1854. Era chamado de Lee pela família. Seu nome era uma homenagem a dois ministros presbiterianos de quem Franklin e Priscilla gostavam muito.

A casa em que nasceu fora construída em terras que seu avô materno havia dado a seus pais quando se casaram que originalmente era parte de sua fazenda. Seus tios e avós e primos maternos moravam todos na mesma fazenda no entanto podemos dizer que não conheceu os avós maternos pois sua avó morreu quando ele estava com três meses e seu avô quanto tinha três anos. Lee tinha uma prima Sarah Priscilla Torrence, filha de sua tia Sarah Wilson Torrence, que era da mesma idade e deve ter sido companheira de infância, além de seus irmãos.

Seus avós paternos, Oliver e Polly, moravam a nordeste de sua casa, a cerca de três quilômetros de distância. Tanto seu pai como seu avô paternos faleceram em 1857, quando Lee estava com seis anos de idade. E sua avó Polly, quando tinha dezesseis.

Quando Lee estava com 10 anos começou a guerra entre os estados e boa parte de suas lembranças da infância provavelmente seriam de momentos bem tristes. Aos dezesseis anos mudou-se para o Brasil com sua mãe e irmãos.

Dizem que frequentou a escola em Tatuí, mas que, como não era loiro e aprendeu rapidamente a falar português quase sem sotaque, a maioria de seus colegas, que chamavam-no de Luiz, esqueciam que não era brasileiro. Seu filho Robert batizou o filho mais velho de Luiz Lee, em referência aos dois apelidos do pai, o apelido americano e o brasileiro.

Conforme relatamos sobre sua mãe e irmãos. Os primeiros tempos no Brasil foram cheios de mudanças e trabalho duro. Viveram em diversas cidades, Santa Bárbara, Tatuí, Porto Feliz, sempre trabalhando como fazendeiros. James foi o primeiro a casar-se entre seus irmãos. Deve ter casado por volta de 1871 ou 1872. Em 1875, em Porto Feliz, faleceu seu irmão mais velho, William Joseph, e no começo do ano seguinte, Priscilla, sua mãe. Lee e sua irmã Mary devem ter se sentido muito sozinhos. Provavelmente por esta razão, e talvez também em busca de alguém para casar, e de um local onde pudessem frequentar a igreja, mudaram-se novamente para Santa Bárbara, onde estava a maioria dos americanos que vieram para o Brasil. Voltaram a morar no Bairro do Retiro, perto de outras famílias americanas. Mary Priscilla deve ter casado com John Wesley Weissinger em 1878 ou 1879, pois no começo de 1880 nasceu seu primeiro filho.

Lee conheceu sua futura esposa, Margaret Cynthia Steagall em uma visita que fizera a Santa Bárbara. Ela costumava dizer que o cabelo de Lee era crespo e muito bonito e que quando ele vinha visitá-la, antes de chegar à sua casa, havia um pequeno regato, assim, ele sempre parava alí para molhar o cabelo de modo que ficasse ainda mais crespo e bonito para ela. Cynthia guardou durante toda a vida um cacho de cabelos que Lee deu a ela nessa época.

Cynthia nasceu no dia 10 de Janeiro de 1862 em Gonzales, Texas, e casou-se com Lee aos dezoito anos, no dia em que ele fazia 29 anos, 10 de junho de 1880. Cynthia era filha de Henry Farrar Steagall e Delia Elisabeth Peck e tinha oito irmãos e irmãs. Henry, pelo lado materno era descendente de uma família importante da Carolina do Norte. O avô materno de Henry foi Turner Bobbitt, grande proprietário de terras; a esposa de Turner, Elizabeth Bowdon, era descendente de Judith Jefferson, tia do Presidente Thomas Jefferson. Delia nascera no Tennessee, onde seu pai, John Peck, tinha grande quantidade de terras. A mãe de Delia, Temperance Amanda Crawford morrera no parto de seu quinto filho, quando Delia estava com dez anos. As três filhas foram criadas pelo pai. John Peck foi assassinado por dois de seus escravos e as três filhas mocinhas foram morar na casa de Ephraim Hubbard Foster, grande amigo de seu pai que na época era senador pelo estado do Tennessee. Após a morte do pai, Henry mudou-se com a mãe para o Tennessee. Lá conheceu a futura esposa e tiveram os primeiros filhos. Depois, mudaram-se para Gonzales, no Texas, onde estiveram durante treze anos. Foi lá que Cynthia nasceu.

Lee e Cynthia tiveram dez filhos dos quais nove chegaram à idade adulta, entre eles dois pares de gêmeos. Não ficaram muito tempo em Santa Bárbara. Por meio do local de nascimento dos filhos, sabemos que de 1882 a 1884 estavam morando em Indaiatuba, que voltaram à Santa Bárbara antes de 1886 onde ficaram até pelo menos 1890. De 1894 a 1900 estavam em Dois Córregos, tendo, neste último período, morado um tempo em Mineiros do Tietê. Por volta de 1902 moraram em uma fazenda perto de São Manoel. Depois que os filhos estavam grandes mudaram-se para Itirapina, de onde não saíram mais.

Segundo tia Nellie, com todas estas mudanças, passaram-se vinte anos sem que Lee visse sua irmã Mary Priscilla Weissinger nem seu irmão James Oliver. Mesmo Cynthia perdeu um pouco os laços com sua família. Ainda segundo tia Nellie, Cynthia e Jurilla, esposa de Big Jim, detestavam-se mutuamente. Tia Nellie dizia que Lee, tendo tantas crianças, Edward, Bob, Tom, Rosa, Diddie, estava o tempo todo com diversas à sua volta, penduradas em seus braços e puxando sua roupa, enquanto seu irmão James não gostava de tê-las por perto. Cynthia sempre mencionava isto para mostrar a diferença entre os irmãos. Naturalmente esta é a parte da história que conhecemos. Nada sabemos sobre o que diziam James e Jurilla. Claro que nem todo mundo gosta do rebuliço que as crianças fazem.

Seu primeiro filho, Thomas Lee Holland, Tom, como era chamado pela família, nasceu em 10 de abril de 1882. Tom sofria de Síndrome de Down e somente aprendeu a andar quando tinha cinco anos de idade. Sua neta Itamar contava que Cynthia era sempre muito gentil com tio Tom. Dizia que a avó tinha um lindo jardim de flores, em Itirapina, das quais gostava demais. Cynthia era muito severa com os netos que brincassem por alí ameaçando estragar as flores. Certa vez, Itamar estava no jardim com sua avó quando chegou um homem e pegou uma das flores através da cerca. Itamar, que então não tinha mais que cinco anos, vendo aquilo, correu para o homem e disse para ele não fazer aquilo mas Cynthia segurou sua mão e disse;: "Não, filhinha, está tudo bem". O homem também era retardado.

Exatamente um mês depois do nascimento de Tom, nasceu um sobrinho de Cynthia, Thomas Edward Adelle Steagall, no dia 10 de maio de 1882, primeiro filho de seu irmão Thomas Henry Steagall, que se casara com Rosa Adelle Daniel. Infelizmente, Rosa Adell, devido a complicações do parto, faleceu poucos dias depois, em 29 de maio. Cynthia que gostava muito dessa cunhada e também acabara de dar a luz, no dia do enterro de Rosa, ofereceu-se para criar o bebê. Como ambos os bebês tinham o mesmo primeiro nome, seu sobrinho era chamado pelo segundo, Edward. Ed ficou com Lee e Cynthia até a idade de doze anos, quando seu pai veio buscá-lo de volta.

Tio Thomas era gerente de uma fazenda em Tatuí. Em 1906, Edward que havia se tornado um jovem bem humorado e falador, estava passando o fim de semana na casa do pai com diversos de seus amigos. Foi uma festa o dia todo. Dançou com sua madrasta diversas vezes, mesmo quando ela reclamava que queria descansar eles continuavam. Quando tudo terminou disseram: “Vamos dormir um pouco”. Então, Edward pegou o revolver que deixara sobre a mesa e colocou na cintura. Nessa hora um amigo chamou. “Edward, como você fez aquela coisa engraçada mesmo?” era uma brincadeira com uma folha de papel na frente de uma lâmpada. Ed respondeu “É assim: Você coloca o joelho no chão...” e enquanto respondia já ia se ajoelhando para mostrar. Infelizmente com o movimento o revolver caiu de sua cintura, acidentalmente disparou, acertando em cheio o peito de Edward. Ele ainda foi capaz de levantar-se e cruzar a sala até seu pai e disse a ele: “Pai, eu me matei”. Estava com 24 anos de idade. Edward chamava Cynthia de "mama" pois de fato foi ela que o criou. Sempre dizia que depois que foi levado pelo pai costumava chorar de saudades dela. Poucos dias antes de sua morte, havia avisado que ia visitá-los. Na noite em que morreu, estavam todos na casa de Lee quando o telegrama chegou. Todos ficaram muito felizes e disseram que era ele avisando que ia chegar. Em vez disso avisavam de sua morte. Cynthia chorou durante seis meses sem parar, dia e noite. Até o dia de sua morte, tinha um grande retrato de Edward (e um de D. Pedro II também) em seu quarto. Eduardo, segundo filho de Bob, foi batizado com o nome deste primo, considerado por seu pai como um irmão mais velho.

Mas adiantamo-nos demais com a história. Em 6 de junho de 1884 nasceu o segundo filho de Lee, Robert Wilson Holland. Bob como era chamado pela família, foi batizado em homenagem a um dos irmãos de Cynthia, Robert Stell, e à família de sua avó paterna, Wilson. Em 3 de maio de 1886 nasceu uma filha, a quem deram o nome de Rosa Adell, em homenagem à finada cunhada de Cynthia, mãe de Edward. Seu apelido era Joe. Em 1888 tiveram Delia Virginia, batizada em homenagem à mãe e à irmã caçula de Cynthia. Era chamada de Diddie pela família. Em seguida, Roy Elmer, que nasceu em 27 de dezembro de 1890. Em 17 de Janeiro de 1894 tiveram gêmeos: Paul Pierce e Annette. Annette morreu com um ano de idade, em 25 de janeiro de 1895 e foi enterrada no Cemitério do Campo, em Santa Bárbara. Em seu túmulo está gravado: "For such is the Kingdom of Heaven". Desse dia em diante todos se referiram à ela como “Little Nell”. A próxima filha a nascer não foi registrada por Lee que disse que ela podia ficar com o registro de sua irmã que morrera poucos antes. Assim, por muitos anos usou os papeis de sua irmã dois anos mais velha. Annette, no entanto, não gostava de ser chamada assim pois dizia que esse era o nome de sua irmã. Sempre foi chamada de Nellie pela família e, mais tarde assim assinava seus documentos. Em 1900 novamente tiveram gêmeos, Margaret Lee e Virginia Steagall. (Na foto acima as gêmeas Lillie e Jennie no dia de seu aniversário de 7 anos).

Tio Paulo costumava dizer que seu pai era um homem silencioso e trabalhador, muito honesto e que fumava muito. Tinha também uma enorme força-de-vontade. Contava que uma vez olhou para o calendário e disse “vou ficar um ano sem fumar.” Manteve sua palavra e, exatamente depois de um ano olhou o calendário e disse que a partir daquele dia já podia fumar de novo. Era um homem melancólico e introspectivo, muito alto, como seu pai, tios e filhos, de aparência severa. Usava uma longa barba, à maneira dos sulistas, que com o tempo ficou branca. Paulo Wilson Holland, um de seus netos, guarda uma poesia que ele escreveu. Wilson lembra-se de que seu pai, Roy Elmer, dizia que Lee sentia profunda tristeza em noites enluaradas; montava seu cavalo e saía cavalgando noite a dentro por horas a fio.

Um dia algum dos amigos dos meninos começou inocentemente a cantar “Marching through Georgia” no quintal. Lee apareceu transtornado, mandou que se calasse e que nunca mais cantasse essa música em sua casa. Era a música que os soldados estavam cantando quando pouco antes de queimarem a casa em que morava nos Estados Unidos.

Sobre o tempo em que moraram na fazenda de São Manoel, que pertencia a um homem chamado Bento Alexandrino de Olegário Maciel o qual morava em Tanquinhos, e da qual Lee era responsável pelo escritório, tio Paulo dizia que ele e Roy, então adolescentes, ajudavam em tarefas como o beneficiamento de milho e secagem do café. Tinham um papagaio no celeiro que estava sempre contando "One, four, one, four" porque era ali que seus filhos contumavam exercitar-se. Cynthia, muito trabalhadeira, ajudava no orçamento costurando roupas de homem, além de naturalmente fazê-lo para a família. Dizem que era severa e nervosa. Tinha pouca paciência com a as crianças, exceção feita ao filho caçula, Paulo, que chamava sempre de "Baby" e "Honey". Apesar de seu modo severo, Cynthia costumava dizer que sua principal razão de viver era ter as crianças à sua volta, então ela estava feliz. Esta é uma carta que escreveu à sua neta Itamar por volta de 1919 ou 20. Itie e Cy eram os apelidos das irmãs Itamar e Iracy.

"Minha querida filhinha Itie,

Recebi tua cartinha, que veio junto com a carta de mamãe: Vovó agradece os beijinhos que você manda a     ella, e vovó manda muitos beijos, abraços e saudades para você e tua irmazinha Cy. Então você vem na  cesta? e Cy não quer deixar mamãe? então sabe como você pode fazer? compra uma cesta grande, e você  senta num canto, Cy no outro, e mamãe no outro, e enche o outro canto de flores, não fica bom assim? mas  você, mamãe e Cy já são três flores de vovó. Agora vou terminar esta e escrever à titia Nellie. Você e Cy  aceitem muitos abraços e beijos, de quem te ama com todo o coração,
Vovó."

Tia Deedie costumava dizer que Cynthia era uma pessoa adorável mas tinha um defeito: Cynthia tinha uma irmã mais velha, Patty, e achava que tinha permitido que Patty a dominasse e a todos os outros irmãos. Temendo que algo parecido acontecesse entre seus próprios filhos, nunca permitiu que qualquer um deles desse ordens aos outros. Isso complicava muito a vida dos mais velhos que tinham que cuidar dos mais novos quando seus pais não estavam mas não podiam dizer-lhes o que fazer ou não fazer. Cynthia tinha que trabalhar muito duro e ser muito severa porque Lee era gentil demais com as crianças e todas as outras pessoas de modo que ganhava pouco. Lee gostava que todos os seus netos chamassem-no de "Daddy”. Por um tempo ele teve um moinho de milho e a maneira que os clientes pagavam era assim: traziam uma lata cheia de espigas de milho, então ele moia e entregava uma lata de farinha e ficava com as sobras em pagamento. Mas é lógico que uma lata de espigas de milho não produzia farinha suficiente para encher a lata, ainda assim ele entregava uma lata cheia para os clientes. Deste modo Cynthia tinha que trabalhar ainda mais duro para enfrentar as contas da família. Ela dizia que era muito duro ser esposa de um homem que não tem habilidade de ganhar dinheiro. De certo modo ela é que era o homem da família. Tinha muita energia.

Uma vez, falando com o marido, Cynthia observou que os Steagall eram muito mais importantes que os Holland. Lee riu e disse que não eram, uma vez que os Holland eram uma família tradicional, bem conhecida e altamente respeitada em sua região na Carolina do Norte, e que os Steagall, de acordo com sua cunhada Kenny, eram quase desconhecidos no Tennessee e no Texas.

Em setembro de 1920, seu filho Bob morreu em um acidente deixando quatro filhos pequenos. Lee e Cynthia trouxeram a nora e os netos para morar com eles no bairro de Itaqueri-da-Serra, distante 18 quilômetros de Itirapina, um local que ainda hoje só tem duas ruas. Lico, o neto mais velho, que então tinha quase catorze anos contava que havia hora certa para todos iram para a cama e que infelizmente essa hora chegava tão logo anoitecesse. Ritinha, mãe dos meninos, com dó dos filhos que não tinham sono tão cedo, silenciosamente abria a janela do quarto e dizia aos dois mais velhos, Lico e Eduardo, que fossem brincar lá fora enquanto não tivessem sono.

Nesta época Lee e Cynthia estavam bastante apertados e a chegada de sua nora com os filhos só fez por piorar a situação. Roy e Paulo que trabalhava em uma Fazenda em Covas, perto de Franca, de propriedade da companhia britânica Armor, costumavam enviar dinheiro para pagar as despesas dos pais.

No final de 1921, um dos vizinhos de Lee perdeu um cavalo e pediu a ele que ajudasse a procurar. O dia estava gelado e chuvoso e Lee acabou ficando com pneumonia. Dizia tia Nellie que o médico tratou seu pai por uma semana como se estivesse apenas com dor nas costas. Quando descobriram que o verdadeiro problema era tarde demais. Naturalmente naquela época não havia antibióticos. Lee faleceu em Itirapina no dia 6 de novembro de 1921. Tinha 70 anos de idade. Somente Robert, Deddie e Joe haviam se casado até então. Após a morte do marido, Cynthia foi passar um tempo em Franca com suas filhas Nellie e Joe. Lá escreveu uma carta para Lillie e Jennie mostrando o quão nervosa estava:

Franca, 25-11-21 My Dear children,

I want you to write right now and let us now if Cianelli did the work at the cemetery, and what it amounted to?  Paul must know before the end of the month, so as to be able to settle with Jahú; he must know also what our two wreath cost, so as to put them on the account too, you know me, was Ritinhas, and the other two ours? Another thing, I want to know if you took Nellies letter to Salustiano, and what he said? It is most essential that you keep us frosted on these matters, but dont talk much about it to outsiders, am afraid we will have trouble. Lillie, do all you can to secure a place in the Continental, because Armani is going to close for some time (time indefinite). This is a secret. I think it is best that you hurry on to São Paulo, and go as soon as possible to see Mrs. Hughes. Jennie, I want you to take your medicine regular, and get well, and strong. When Jahu gets some thing good for Ritinha, you must stay with mama, and be her compromised, you Tom and mama will live together; with Gods help we will get along. Tell Ritinha to look after everything there for me, and I will try to go soon. I know I ought to be there, but Joe and Nellie are so good to me, I cant go yet. They do all they can for my comfort.
Ritinha can have Rita to do the housing, and if she want put a price on it, I will settle with her when I go. Yesterday was thanksgiving day and Roy and Paul had dinner with us, Roy will go the evening. Will close as am so nervous. Tell the boys to water the plants and take in the fertilizer for vovó till she goes to be there. With lots of saudades,
Ever your old Mama
(P.S.) Just read your letter. When you go to SP, as soon as you get settled, write and send address and tell me what you arranged. I am afraid Joe is sick. Mama"

Cynthia estava muito deprimida com as mortes do marido e do filho. Nove meses após escrever esta carta, também contraiu pneumonia e morreu no dia 15 de agosto de 1922 com apenas 60 anos. Foi enterrada ao lado do marido em Itirapina.

Após a morte de Cynthia, Ritinha, e seus quatro filhos, e Deedie, com Itamar e Iracy, ficaram na fazenda durante meses até ajeitar tudo. As filhas de Lee e Cynthia decidiram que seus dois irmãos, Paulo e Roy, deveriam ficar com a herança pois nunca estiveram na escola e seus pais usaram o dinheiro que tinham apenas para pagar a escola das meninas enquanto os rapazes ficaram ajudando nos afazeres da família, de modo que era justo que somente eles dividisse o dinheiro resultante da venda da propriedade.

Joe, então já casada e com oito filhos, levou Tom para morar com ela. Como já dissemos, ele sofria de Síndrome de Down. Tom era uma pessoa difícil de conviver. Desaparecia e fazia todos procurarem por ele durante horas. Após a morte dos pais não temia nem obedecia ninguém. A esposa de tio Paulo dizia que uma vez Joe matou um porco e fez uma enorme quantidade de linguiças e que, durante a noite, Tom comeu muitas delas (Luiza dizia que comeu todas elas), teve indigestão e morreu. Era dia 25 de outubro de 1930. A verdade é que é comum pessoas com esta doença terem problemas digestivos os quais agravam-se muito com a idade. Tom tinha 48 anos. Vivera muito mais do que seria de se esperar na época.

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Leroy Chalmers Holland's Timeline

1851
June 10, 1851
Gaston County, North Carolina, United States
1882
April 10, 1882
Indaiatuba, Indaiatuba, São Paulo, Brazil
1884
June 6, 1884
Indaiatuba, Indaiatuba, São Paulo, Brazil
1886
May 3, 1886
Santa Bárbara D'Oeste, Santa Bárbara d'Oeste, São Paulo, Brazil
1888
June 29, 1888
Santa Bárbara D'Oeste, Santa Bárbara d'Oeste, São Paulo, Brazil
1890
December 27, 1890
Santa Bárbara D'Oeste, Santa Bárbara d'Oeste, São Paulo, Brazil
1894
January 17, 1894
Dois Córregos, Dois Córregos, São Paulo, Brazil
1896
July 15, 1896
Mineiros, São Paulo, Brazil
1900
July 20, 1900
Dois Córregos, Dois Córregos, São Paulo, Brazil