Mary Priscilla Weissinger

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Mary Priscilla Weissinger (Holland)

Birthdate:
Birthplace: Gaston County, North Carolina, United States
Death: July 31, 1916 (62)
Santa Bárbara D'Oeste, Santa Bárbara d'Oeste, São Paulo, Brazil
Immediate Family:

Daughter of Franklin Harper Holland and Priscilla Ruth Holland
Wife of John Wesley Weissinger, Jr.
Mother of Frederick Holland Weissinger; Oscar Weissinger; Gustavus Adoph Weissinger; Lockie Leonor Hubscher; Lula Prudente and 3 others
Sister of William Joseph Holland; James Oliver Holland and Leroy Chalmers Holland

Managed by: Dalton Holland Baptista
Last Updated:

About Mary Priscilla Weissinger

Mary Priscilla Holland, nasceu no dia 7 de fevereiro de 1854 em Crowders Creek, Gaston County, North Carolina. Era a filha caçula de Franklin Harper Holland e Priscilla Ruth Wilson. Era nove anos mais nova que seu irmão mais velho Wiley e cinco que de James e três que Lee.

A casa em que nasceu fora construída em terras que seu avô materno havia dado a seus pais quando se casaram e antes fazia parte de sua fazenda. Seus tios e primos maternos moravam todos alí. Seus avós paternos, Oliver e Polly, moravam a nordeste de sua casa, a cerca de três quilômetros de distância. Tanto seu pai como seu avô paterno faleceram em 1857, quando Mary estava com três anos de idade. E sua avó Polly, quando tinha treze.

Quando Mary estava com 7 anos começou a guerra entre os estados transformando para sempre a vida de todos. Aos treze anos mudou-se para o Brasil com sua mãe e irmãos. Já aqui chegou a frequentar a escola. Conforme relatamos sobre a vida de sua mãe e irmãos, os primeiros tempos no Brasil foram cheios de mudanças e trabalho duro. Viveram em diversas cidades, Santa Bárbara, Tatuí, Porto Feliz, sempre trabalhando como fazendeiros. James foi o primeiro a casar-se entre seus irmãos, por volta de 1871 ou 1872.

Em 1875, em Porto Feliz, faleceu seu irmão mais velho, William Joseph, e no começo do ano seguinte, Priscilla, sua mãe. Lee e sua irmã Mary mudaram-se novamente para Santa Bárbara, onde estava a maioria dos americanos que vieram para o Brasil.

Esta é uma carta que Mary escreveu, provavelmente para sua tia Polly Torrence, logo depois da morte da mãe e cita seus primos Jane e Clisby, além de Emily, esposa dele:

"Porto Feliz, June 16th 1876
Dear Aunt & Cousins
As Lee is going to Santa Barbra Tomorrow I will attempt to write you a few lines to nite. We are all well we heard from brother James the other day. He is able to work once more after suffering ten months the rest of his family are well. His little boys are growing very fast.

We came from Santa Barbra a few days ago. The americans there received us very kindell and many kinds friends offered me a home in their houses but I prefered returning to live with our brazilian friends who were glad to see us again even the children seemed perfectly delighted at our return. I feel that we will never be able to pay them the debt of gratitude that we owe to the brazilians for their kind ness to us and to our dear mother during her last illness.
I will go with Lee as far a J.O.s as he gose to Santa Barbra and stay there untill he returns. I received a letter from Mrs. Emerson (geovirness of the young ladies at the american coledge in Campines) enviting us to the examination the 25 of this month if we go I will send other letters from there which will be more certain to go than the ones that we send from the interior.
Owing to bad arangement in the mail line a great many letters are misplaced and very high postge on those we send but every thing will soon be better here as they are making new laws and getting rail roads all over the cuntry which will make exportation so much easier and cheaper and then (in my opinion) this will be one of the finest countrys in the world. There are a great many americans out here and their oppinions of the country are various. Some say that it is the best country in the gloab others that it is the worst. Some are leaving and others comeing in constantly.
Some of the americans are very badly out here. Drinking and fighting and even murdering each other but it is only a few of the rufins that do so. The greater part of the americans live in peace with their countryman and are called foreners (The Band of Brothers). There are several churchs at the Settlement and preachers of all denominations. There is a union meeting. There every year where all the churches except the Baptist commune to gather. There has been a great deal of truble among the missionarys owing to greater part of their funds being stopt. Some of their towers have being discontinued. Oh if Some of the christians back there in that land of sivilzation could only see the poor native how anxious they are instruction how they look for their missionary and how disappointed they are when he dose not comes They certanly would use more energy in trying to rais funds for the forin missions.
Lee and I wrote you all while at Santa Barbra and had written severls before that but have received no answers. I had my photograph taken while in Santa Barbra and sent one to cusin June but as it getting late I must close. Give my love to all the friends. Tell cousin Clif & Emm that I would like very much to get a letter frome them.

As ever your niece & cousin
Mary Holland

Santa Barbara 20 June 1876.

PS:Tell cousin June his letter arived in due time.
LeeRoy C. Holland"

Lee e Mary voltaram a morar no Bairro do Retiro, perto de outras famílias americanas. Mary Priscilla deve ter casado em 1878, ou 1879, com John Wesley Weissinger Jr., conhecido por todos como João-do-Mato, pois no começo de 1880 nasceu seu primeiro filho, Frederick.

John Wesley Weissinger Jr, nasceu no dia 29 de Julho de 1846 no Alabama. Era filho de John Wesley Weissinger e Elizabeth Coleman. Tinha cinco irmãos: Elmira, Alice, Robert, Frances e Alexander. Na época em que a guerra começou, estavam morando perto de Mobile, Alabama.

De acordo com relato de Julia Cordelia Weissinger, John Wesley Weissinger (pai) “era inteligente mas não participava da política do Alabama como o resto de sua família. Sua família era grande e viviam em Citronell, quando estourou a guerra, estavam indo muito bem no cultivo de frutas e vegetais para o mercado de Mobile. Sua filha mais velha, Fannie, (Frances), casou-se com um certo Mr. Lloyd perto de Columbus, Mississippi, homem esplêndido. Ela morreu deixando duas crianças de quem não se tem notícias. A filha seguinte Myra (Elmira) casou-se com Mr. Walter Wingfield, hábil ministro metodista. Ele faleceu deixando-a com sete crianças, 4 filhos e 3 filhas. Myra e Fanny nunca estiveram no Brasil.

"Quando a guerra terminou tão desastrosamente para o sul, tio John jurou que nunca viveria sob a bandeira americana. Vendeu sua propriedade e mudou para o Brasil com os filhos ainda solteiros. Ele não viveu muitos anos mais e perdeu alguns de seus filhos antes de morrer. Tia Elizabeth Coleman sobreviveu a ele por muitos anos e chegou a ficar bem velha. Quando o Dr. Wingfield morreu, John Wesley Weissinger Jr. veio para os Estados Unidos, para ajudar sua irmã Myra. Permaneceu nos Estados Unidos até estar bem seguro que seus filhos estavam encaminhados e poderiam ajudar a mãe a as irmãs. Ao retornar ao Brasil, lá casou-se com Mary Priscilla Holland. Temos uma carta de Alice, que também emigrou para o Brasil, onde se casou com Amos Cullen, contando sobre a morte do pai por volta de 1870."

John Wesley Weissinger, o pai, nasceu por volta de 1804, era filho de George Weissinger e Winifred Anderson. George nasceu dia 6 de julho de 1769 em Weilheim, Wurtenburg, Alemanha, e morreu dia 20 de abril de 1837 em Perry County, Alabama. Foi enterrado em sua plantação. Casou-se com Winifred Anderson no dia 30 de junho de 1792 em Richmond County, Georgia. Ela nasceu em 28 de setembro de 1777 em Newbern, North Carolina.

Continuando com o relato de Julia Cordelia Weissinger, agora sobre George Weissinger e Winifred Anderson: “ Meu avô era um homem de boa educação. Veio, com dois irmãos, da Alemanha para os Estados Unidos. Aportaram em Charleston, South Carolina, de onde meu avô foi para Augusta, Georgia. Lá casou-se com Winifred Anderson, de ancestrais escoceses. Eram pessoas superiores. Existe um esboço sobre a vida dele, publicada pela Alabama Historical Society que dá uma ideia sobre seu valor e integridade, mas não menciona a parte que minha avó teve em seu sucesso. Ela era orgulhosa, ambiciosa, muito inteligente e tinha uma rara habilidade executiva - seu nome é sinônimo de limpeza e industriosidade. Era uma dona de casa notável. Meu avô, reconhecendo suas qualidades, respeitava suas opiniões e dava a ela liberdade para pensar e agir por si mesma, o que ela aproveitou muito bem - de uma maneira pouco comum para a mulheres da época. Ela se interessava por todo tipo de questões públicas, era bem informada e advogada ansiosa de qualquer medida que considerasse interessante ao bem público. Ocasionalmente suas opiniões colidiam mas meu avô era grande o suficiente para conceder a ela o direito de expressar sua opinião livremente. Como respeitavam-se muito, essas diferenças nunca foram obstáculo para sua felicidade. Minha avó estava um século à frente de seu tempo. Pensar por si própria e expressar suas ideias, de certo modo, isolui minha avó das pessoas comuns e fez com que fosse chamada de pouco feminina, masculinizada, etc., mesmo que nunca tenha se descuidado dos deveres caseiros. Na realidade era excelente em todos os tipos de trabalhos femininos.

Tiveram cinco filhos e três filhas os quais receberam excelente educação: os filhos frequentaram a universidade e as filhas as melhores escola que existiam na época.” John Wesley (pai) foi o quarto filho deste casal.

George Weissinger era filho de Leonhardt Weissinger, nasceu em 20 de dezembro de 1727 em Kircheim, Wurtemberg, Alemanha, e morreu em 3 de fevereiro de 1799, no mesmo local. Leonhardt casou-se com Agnes Dorothea Scheiffele em 15 de julho de 1749. Ela nasceu em 11 de abril de 1730, em Kircheim e morreu em 3 de setembro de 1807. Era filha de Michael Scheiffele, nascido em 1690.

De pesquisas feitas sobre a vida de George Weissinger presumimos que o começo de seu casamento foi um pouco complicado pois meses depois de casar ambos assinaram um acordo de separação. Contudo logo acertaram-se uma vez que menos de um ano depois tiveram o primeiro filho. Começaram a vida em Charleston mas aos poucos mudaram de ramo, do comercio para a agricultura e criação, foi então que venderam suas propriedades lá e mudaram-se para o Alabama. Com o tempo, George chegou a admirar tanto as habilidades da esposa, que certa época entregou a ela 12 escravos para que gerenciasse como quisesse e logo ela estava mandando 1500 frangos por ano para o mercado de Mobile. Apesar de tudo, os filhos do casal não gostavam que a mãe expressasse suas opiniões tão livremente pois era comum enfrentarem comentários maldosos. Em 1730 foi feito um recenseamento de escravos no estado do Alabama e George aparece entre os dez maiores proprietários. George faleceu estando em perfeita saúde em consequência da queda de seu cavalo a caminho de sua plantação em Marion, onde iria fazer alguns negócios. O cavalo assustou-se e pinoteou, arremessando George contra as raízes de um pinheiro onde bateu fortemente a cabeça. Ainda assim ele se levantou, foi para seu compromisso, e voltou para casa mas sofrendo de enorme dores de cabeça. Foi dormir cedo e encontraram-no inconsciente na manhã seguinte. Morreu poucas horas depois. Seu inventário montou a U$ 31.305,60. Uma verdadeira fortuna na época.

Mas afastamo-nos de nossa história. Voltemos a Wesley e Mary Priscilla. Dizem que uma das coisas que Wesley mais apreciava era uma boa conversa. Um bom papo fazia com que esle esquecesse da hora e de tudo mais. Contam que uma vez saiu para buscar um médico que deveria examinar um de seus filhos que estava doente mas, no caminho, encontrou um amigo e pôs-se a conversar esquecendo tudo sobre o médico e a criança. Foi lembrado algumas horas mais tarde quando um de seus filhos acabou por encontrá-lo. Dizem que noutra ocasião conversou tanto que o cavalo ficou cansado e se deitou derrubando Wesley, vestido com seu terno branco, bem no meio de uma poça de lama. Dizem que Priscilla tinha sido muito bem educada pela mãe e adorava enfeitar a casa, mas que detestava os afazeres domésticos comuns e sempre reclamava deles.

Conta Izabel Cristina Bueno de Campos, sua bisneta: “Quando os americanos já estavam instalados em Santa Bárbara d’Oeste, moravam em sítios próximos. Minha mãe dizia que eles passaram muitas dificuldades por não falarem nossa língua e a cultura ser diferente, mas logo tratavam de fazer amizade com os vizinhos brasileiros também.

“As mulheres trocavam receitas, na escola minha mãe disse que a maioria levava bisquit, e os outros queriam saber o que era aquilo e que gosto tinha. Um dia uma professora que morava na casa de minha mãe pegou a receita, fez muitos bisquits, e levou para que todos experimentassem. Não demorou, as mães já estavam pedindo a receita porque as crianças adoraram. Outro prato quase que diário era o dumpling, que é um caldo de galinha com bolinhas de massa cozida dentro. Minha mãe fazia e era muito gostoso. A famosa broa de fubá salgada, também era muito comum na casa dos americanos e seus descendentes. Era levada como lanche na marmita, quando iam para o plantio na roça.

“À noite, sentavam-se no terreiro, para conversar, e só falavam inglês. Assim as crianças também foram aprendendo. Alguns só falavam a língua natal em casa. Já na casa de minha mãe falava-se o português e muito pouco o inglês.

“A avó de minha mãe quando veio para o Brasil, trouxe algumas peças, de chá, chaleira, uma pequena jarrinha em que era colocado o creme que até hoje eles gostam. E minha mãe me deu de presente porque eu era a única que perguntava sobre a família.

“Minha bisa estranhou muito quando veio para cá, mas logo começou a fazer quilts, que são colchas com pequenos retalhos costurados a mão, e assim encantou a mulherada que logo quis aprender. E isso todas as meninas americanas tinham que saber fazer. Todas as casas tinham as lindas colchas de retalhos, que até hoje fazem sucesso.

“Minha bisavó, Mary Priscilla, ficou dona Maria, meu avô, seu João. Ele tinha o sotaque muito carregado.” Moraram em Santa Bárbara durante toda sua vida. Tiveram oito filhos, todos nascidos entre 1880 e 1890, praticamente um por ano: Frederick, Lockie, Oscar, Gustavus, Josephine, Lula, Franklin, e George. John Wesley faleceu no dia 16 de julho de 1916, aos 70 anos, e foi enterrado no Cemitério do Campo. Mary Priscilla morreu no dia 31 de julho de 1919, com 65 anos de idade e está enterrada ao lado do marido.

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Mary Priscilla Weissinger's Timeline

1854
February 7, 1854
Gaston County, North Carolina, United States
1880
January 8, 1880
Santa Bárbara D'Oeste, Santa Bárbara d'Oeste, São Paulo, Brazil
1885
1885
Santa Bárbara D'Oeste, Santa Bárbara d'Oeste, São Paulo, Brazil
1886
February 12, 1886
Santa Bárbara d'Oeste, State of São Paulo, Brazil
1888
December 10, 1888
Santa Bárbara D'Oeste, Santa Bárbara d'Oeste, São Paulo, Brazil
1890
February 7, 1890
Santa Bárbara D'Oeste, Santa Bárbara d'Oeste, São Paulo, Brazil
1916
July 31, 1916
Age 62
Santa Bárbara D'Oeste, Santa Bárbara d'Oeste, São Paulo, Brazil
1984
June 7, 1984
Santa Bárbara D'Oeste, Santa Bárbara d'Oeste, São Paulo, Brazil
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