Luís Barbalho Bezerra, governador do Rio de Janeiro

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Luís Barbalho Bezerra

Also Known As: "Luiz Barbalho Bezerra"
Birthdate:
Birthplace: Olinda, PE, Brazil
Death: April 15, 1644 (42-43)
Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Immediate Family:

Son of Antônio Barbalho Pinto, II, O Moço, Sr Eng Camaratuba and Antônia Correia
Husband of Maria Furtado de Mendonça
Father of Agostinho Barbalho Bezerra; Cecília Barbalho; Francisco Monteiro Bezerra Barbalho; Guilherme Barbalho Bezerra, I; Fernão Barbalho Bezerra, Governador Geral do Brasil and 3 others
Brother of Fernão Bezerra Barbalho, Cel
Half brother of Victoria Gomes da Silveira, I, Sra Eng Camaratuba; Domingos da Silveira; Violante Barbalho; Maria Barbalho and Ana da Silveira, II

Occupation: soldado nas Armas do Brasil
Managed by: Private User
Last Updated:

About Luís Barbalho Bezerra, governador do Rio de Janeiro

Luís Barbalho Bezerra

Militar (Olinda, 1600 – Rio de Janeiro, 1644). Como mestre de campo partiu, em 1639, de Touros rumo à Baía, conseguindo vitórias consecutivas sobre os holandeses. Bateu-se também contra os holandeses que ocuparam a sua cidade natal. Governador do Rio de Janeiro, de 1643 a 1644, fortificou o litoral e canalizou o riacho Carioca. Publicou o idílio poético Itaé e o volume Poesias Líricas.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

in: Protagonistas - Brasil <http://carreiradaindia.net/2009/02/protagonistas-brasil/luis-barbal...>


Luís Barbalho Bezerra foi um governante do Brasil, no tempo colonial.

Em 2 de junho de 1643, ao regressar de São Paulo, Salvador Correia de Sá e Benevides encontrou este novo governador no Rio de Janeiro: Luís Barbalho Bezerra era homem honesto, descrito como «ponderado e integro». Deu-lhe posse Savlador, então, e partiu para Lisboa, defender-se das acusações contra ele.

Como Barbalho Bezerra era pobre, tendo gasto sua fortuna e a saúde na luta contra os holandeses, a Câmara do Rio resolveu lhe «aposentadoria», o que significava pagar os aluguéis de suas casas, inaugurando assim essa prática na cidade («o que veio mais tarde a onerar excessivamente as minguadas rendas municipais»).

O nome de Barbalho Bezerra, diz Vivaldo Coaracy em sua obra «O Rio de Janeiro no século 17», página 117, está intimamente ligado à história das lutas na Bahia e Pernambuco contra os holandeses, nas quais se cobrira de honra e adquirira justo renome. Dada a reputação «de homem ponderado e íntegro, de inatacável honestidade, de que vinha precedido o novo governador, a população o acolheu com muita esperança e grande satisfação, entre vivas demonstrações de júbilo.»

Sob Barbalho, a cidade progrediria muito, sobretudo porque chegou nesse mesmo ano, a mando do rei D. João IV, o engenheiro francês Michel d'Escolle, rebatizado em Portugal Michel de Lescol. Projetou o plano da cidade e o traçado das ruas, prolongamentos, declives para valas, padrões para as construções, fortificações - foi seu primeiro urbanista.

Uma das providências do governador foi, tendo encontrado a guarnição da praça reduzida a 260 soldados, cujos soldos havia nove meses não eram pagos, elevar a tropa a 600 homens, o que lhe parecia o mínimo necessário à defesa. Dirigiu-se à Câmara em 5 de julho de 1643 e pediu que decretasse impostos que lhe parecessem justos e mais suaves, para atender a necessidades militares. A guarda do produto seria confiada à Câmara, que não o poderia desviar para outro fim.

Barbalho morreu, porém, em 15 de abril de 1644 e foi sepultado na igreja do Colégio dos Jesuítas. Diz Coacay : «No curto período do seu governo, fizera-se altamente estimado pela integridade e espírito de justiça, sendo a sua morte muito lamentada. O prestígio de que gozava entre a população foi herdado pelos filhos, Jerônimo Barbalho Bezerra e Agostinho Barbalho Bezerra, então ainda jovens, mas que mais tarde desempenhariam papel saliente na história do Rio de Janeiro.

Não havendo «vias de sucessão» e não tendo ele designado sucessor antes de morrer, assumiu o governo interino, eleito pela Câmara, Duarte Correia Vasqueanes, tio do anterior governador Salvador Correia de Sá e Benevides. Com isso, provocaram a impugnação dos militares que alegavam caber o governo a Simão Dias Salgado, Sargento-mor do presídio, de mais alta patente, e que se recusou a obedecer ao governador. Os fatos chegaram ao conhecimento do governador-geral e este da Bahia expediu, em 7 de maio de 1644, ordem a Francisco de Souto Maior, que se encontrava no Rio de Janeiro de passagem para Angola, assumir o governo «para privar que os soldados e mais gentes entrem em altercações, pela diferença de obediência.» A Câmara do Rio representou à Coroa que então baixou o alvará de 26 de setembro de 1644 em que «para atalhar desordens e inquietações e evitar os danos que delas se podem seguir», determino9u que «sucedendo falecer o Capitão-Mor e Governador da dita Capitania, e não havendo vias por que eu declare a pessoa que lhe há de suceder no dito Governo, possam os oficiais da Câmara da dita cidade eleger a pessoa que mais idônea lhes parecer que sirva o dito cargo, enquanto eu ou o dito Governador-Geral do dito Estado não prover.»

in: Wikipédia, a enciclopédia livre. <http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Barbalho_Bezerra>


Estando ja esta nota composta vimos os dous volumes dos Varões Ilustres do Brasil, em que o senhor doutor Pereira da Silva refundio o Plutarco Brasileiro; e nelles ja o illustre Escriptor restitue a Luiz Barbalho, e a seo filho Agostinho Barbalho Bezerra a naturalidade de Pernambucanos ; mas ainda labora em dous enganos. O primeiro he dizer que Luiz Barbalho Bezerra era filho de Fernão Bezerra Monteiro, sendo que o era de Antonio Barbalho ; e o segundo, que Agostinho Barbalho Bezerra nasceo em 1629 ; o que não pode ser. Em 1638 teve Agostinho Barbalho Bezerra, que servia no posto de soldado desde 1633, patente de capitão, e em 1639 outra igual lhe foi conferida pelo Conde da Torre, e servia na guerra em commandos em terra, e no mar, pela maneira que em sua Biografia faremos ver. E nada disto he compativel com as idades de cinco, e de nove annos.

in: Mello, Antonio Joaquin de. Biografias de alguns poetas e homens illustres da provincia de Pernambuco, tomo II, p. 33.

<http://books.google.com.br/books?pg=PA257&lpg=PA257&dq=antonio+barb...>


Luís Barbalho Bezerra foi um governante do Brasil, no tempo colonial.

Em 2 de junho de 1643, ao regressar de São Paulo, Salvador Correia de Sá e Benevides encontrou este novo governador no Rio de Janeiro: Luís Barbalho Bezerra era homem honesto, descrito como «ponderado e integro». Deu-lhe posse Savlador, então, e partiu para Lisboa, defender-se das acusações contra ele.

Como Barbalho Bezerra era pobre, tendo gasto sua fortuna e a saúde na luta contra os holandeses, a Câmara do Rio resolveu lhe conceder «aposentadoria», o que significava pagar os aluguéis de suas casas, inaugurando assim essa prática na cidade («o que veio mais tarde a onerar excessivamente as minguadas rendas municipais»).

O nome de Barbalho Bezerra, diz Vivaldo Coaracy em sua obra «O Rio de Janeiro no século 17», página 117, está intimamente ligado à história das lutas na Bahia e Pernambuco contra os holandeses, nas quais se cobrira de honra e adquirira justo renome. Dada a reputação «de homem ponderado e íntegro, de inatacável honestidade, de que vinha precedido o novo governador, a população o acolheu com muita esperança e grande satisfação, entre vivas demonstrações de júbilo.»

Sob Barbalho, a cidade progrediria muito, sobretudo porque chegou nesse mesmo ano, a mando do rei D. João IV, o engenheiro francês Michel d'Escolle, rebatizado em Portugal Michel de Lescol. Projetou o plano da cidade e o traçado das ruas, prolongamentos, declives para valas, padrões para as construções, fortificações - foi seu primeiro urbanista.

Uma das providências do governador foi, tendo encontrado a guarnição da praça reduzida a 260 soldados, cujos soldos havia nove meses não eram pagos, elevar a tropa a 600 homens, o que lhe parecia o mínimo necessário à defesa. Dirigiu-se à Câmara em 5 de julho de 1643 e pediu que decretasse impostos que lhe parecessem justos e mais suaves, para atender a necessidades militares. A guarda do produto seria confiada à Câmara, que não o poderia desviar para outro fim.

Barbalho morreu, porém, em 15 de abril de 1644 e foi sepultado na igreja do Colégio dos Jesuítas. Diz Coacay : «No curto período do seu governo, fizera-se altamente estimado pela integridade e espírito de justiça, sendo a sua morte muito lamentada. O prestígio de que gozava entre a população foi herdado pelos filhos, Jerónimo Barbalho Bezerra e Agostinho Barbalho Bezerra, então ainda jovens, mas que mais tarde desempenhariam papel saliente na história do Rio de Janeiro.

Não havendo «vias de sucessão» e não tendo ele designado sucessor antes de morrer, assumiu o governo interino, eleito pela Câmara, Duarte Correia Vasqueanes, tio do anterior governador Salvador Correia de Sá e Benevides. Com isso, provocaram a impugnação dos militares que alegavam caber o governo a Simão Dias Salgado, Sargento-mor do presídio, de mais alta patente, e que se recusou a obedecer ao governador. Os fatos chegaram ao conhecimento do governador-geral e este da Bahia expediu, em 7 de maio de 1644, ordem a Francisco de Souto-Maior, que se encontrava no Rio de Janeiro de passagem para Angola, assumir o governo «para privar que os soldados e mais gentes entrem em altercações, pela diferença de obediência.» A Câmara do Rio representou à Coroa que então baixou o alvará de 26 de setembro de 1644 em que «para atalhar desordens e inquietações e evitar os danos que delas se podem seguir», determinou que «sucedendo falecer o Capitão-Mor e Governador da dita Capitania, e não havendo vias por que eu declare a pessoa que lhe há de suceder no dito Governo, possam os oficiais da Câmara da dita cidade eleger a pessoa que mais idônea lhes parecer que sirva o dito cargo, enquanto eu ou o dito Governador-Geral do dito Estado não prover.»

Fonte: WP


"Branca Dias" de Candido Pinheiro Koren de Lima - Coleção Borges da Fonseca - Fundação Gilberto Freyre, Tomos I, II e III, ano 2016. Lutou contra os holandeses, Participou de triunvirato que governou a Bahia entre abril de 1641 a 30 de agosto de 1642. Foi governador do Rio de Janeiro de 27 de junho de 1643 a 15 de abril de 1644, dia em que faleceu.


"Branca Dias" de Candido Pinheiro Koren de Lima - Coleção Borges da Fonseca - Fundação Gilberto Freyre, Tomos I, II e III, ano 2016, Tomo III pagina 1239: Bisneto de Branca Dias e Diogo Fernandes. Trineto de Domingos Bezerra e Brasia Monteiro. Capitão de Infantaria na guerra dos holandeses, cabo de companhia, coronel de gente da fronteira e Governador do Arraial do Cabo de Santo Agostinho, quando foi derrotado pelos holandeses e feito prisioneiro e remetido à Holanda, de onde conseguiu fugir ficando prisioneiros mulher e filhos. Mestre de campo por patente em 31 de janeiro de 1637. Chegou à Bahia em 1 de novembro e defendeu-a bravamente. Em 1638 foi atacado pelo conde de Nassau. Embarcou com sua tropa na armada do Conde da Torre. Saltou no porto de Touros no Rio Grande do Norte, e alcançou a Bahia em 1640. Louvou-o em sermão o Padre Antonio Vieira em 6 de janeiro de 1641, sendo ainda elogiado pelo Conde de Ericeira. Em decorrência de sua bravura obteve do Rei perdão pela falta cometida contra o Marquês de Montalvão, depondo-o do governo da Bahia. Em triunvirato com o Bispo do Brasil e Lourenço de Brito governou a Bahia de 16 de abril de 1641 a 30 de agosto de 1642. Foi Governador do Rio de Janeiro de 27 de junho de 1643 a 15 de abril de 1644, dia em que faleceu. Era natural de Pernambuco. Casou-se na Bahia em 1614 com Maria Furtado de Mendonça, filha de Ayres Furtado de Mendonça e Cecilia Correia, natural da freguesia da Várzea e filha de uma índia do gentio dessa terra.


"Pelos Caminhos da Familia Macedo-do Sertão do Paó ao Seridó". do autor Eliton S. Medeiros Vol III Serifa Editora de Livros Ltda- 2021. Luis Barbalho Bezerra filho do 2o matrimonio de Antonio Barbalho (1a esposa Violante Fernandes filha de Branca Dias) e Antonia Bezerra. Esta filha de Domingos Bezerra n. 1526 e Brasia Monteiro n. 1554, f. 12/10/1606. Luis Barbalho Bezerra casou-se com Maria Furtado de Mendonça, pernambucana, filha de Fernão Aires Furtado de Mendonça e Cecilia Correia de Andrade. Luis Barbalho Bezerra Mestre de Campo de um Terço de Infantaria de Pernambuco, morador em Campina do Barbalho, no Cabo de Santo Agostinho, PE. Herói da Guerra Holandesa em Pernambuco e Bahia, fora nomeado por Antonio Teles da Silva, Governador Geral do Brasil, nas lutas da dita guerra. Em 1645 recebeu o Titulo da Ordem de Cristo, e da Ordem de Santiago, pelos serviços militares prestados. Também foi Governador da Cidade de Salvador e da Capitania do Rio de Janeiro.onde faleceu de febres, em 15/4/1644, sendo sepultado na capela-mor da Igreja do Colegio da Companhia de Jesus, no morro do Castelo, na Cidade do Rio de Janeiro.


JABOATÃO, A. DE S. M. Catálogo genealógico das principais famílias: que procederam de Albuquerques, e Cavalcantes em Pernambuco, e Caramurus na Bahia, tiradas de memorias, manuscritos antigos e fidedignos, autorizados por alguns escritores, e em especial o Theatro Genealógico de D. Livisco de Nazáo Zarco e Colona, aliás Manoel de Carvalho de Atahide, e acrescentado o mais moderno, e confirmado tudo, assim moderno, como antigo com assentos dos livros de baptizados, cazamentos, e enterros, que se guardam na Camara Ecceziastica da Bahia. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, tomo LII, parte 1, 1889.


44- Engenho Secupema – sob a invocaçãoo de Santo Antônio - do genealogista Fábio Arruda de Lima. Luis Barbalho Bezerra, segundo filho de Antonio Barbalho e primogênito de sua segunda mulher, foi insigne soldado nas armas do Brasil. Foi Fidalgo da Casa D'El Rei e Comendador dos Casais, na Ordem de Cristo e Comendador no Rio de Janeiro, onde morreu. Casado com Maria Furtado de Mendonça, filha de Fernando Aires Furtado e Cecilia Carreira. O autor cita 8 filhos.

47- Engenho Megaípe de Cima (Engenho da Algibeira) – sob a invocação de Nossa Senhora do Amparo - do genealogista Fábio Arruda de Lima. Antonia Bezerra 2a esposa de Antonio Barbalho, o Velho, casados em 1586. Pais de 1) Luis Barbalho Bezerra Mestre-de-Campo casado com Maria Furtado filha de Ayres Furtado 2) Felipe Barbalho Bezerra casado com Serafina de Moraes filha de Domingos da Silveira e de sua mulher Margarida Gomes da Silva - que segue no Morgado de Duarte Gomes da Silveira por um de seus filhos (Antonio Barbalho Bezerra).

"Pelos Caminhos da Familia Macedo-do Sertão do Paó ao Seridó". do autor Eliton S. Medeiros Vol III Serifa Editora de Livros Ltda- 2021.

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Luís Barbalho Bezerra, governador do Rio de Janeiro's Timeline

1601
1601
Olinda, PE, Brazil
1619
1619
State of Pernambuco, Brazil
1633
1633
State of Pernambuco, Brazil
1634
1634
State of Pernambuco, Brazil
1644
April 15, 1644
Age 43
Rio de Janeiro, RJ, Brazil
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Bahia, Brasil (Brazil)
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