Patrício José Corrêa da Camara, 1º Visconde de Pelotas e único Barão de Pelotas

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About Patrício José Corrêa da Camara, 1º Visconde de Pelotas e único Barão de Pelotas

Patrício José Correia da Câmara, primeiro e único barão e primeiro visconde de Pelotas, (Lisboa, c. 1737 — Rio Pardo, 28 de maio de 1827) foi um nobre e militar brasileiro.

Filho de Gaspar José Correia da Câmara e Isabel Inácia Correia James, nasceu a bordo do navio com destino a Portugal, na viagem que fizeram seus pais a Lisboa, onde foi batizado católico. Foi casado com Joaquina Leocádia da Fontoura.

Sentou praça em Portugal, tendo servido na Índia portuguesa e depois no Estado do Brasil, uma colônia do império português, território onde chegou com o posto de capitão, tendo naturalizado-se brasileiro aquando da independência do Brasil (1822) do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822) e da fundação do Império do Brasil (1822-1889). Nomeado tenente-coronel comandante da fronteira, em Rio Pardo, exerceu o cargo por mais de cinquenta anos. Participou das campanhas do Rio Grande do Sul em 1801, primeira campanha cisplatina e da Guerra contra Artigas, chegando ao posto de general. Agraciado comendador da Imperial Ordem de São Bento de Avis. Era fidalgo cavaleiro da casa imperial brasileira e da casa real portuguesa, esta por alvará de 16 de novembro de 1808.

É avô do segundo visconde de Pelotas, José Antônio Correia da Câmara, do barão de São Nicolau, Leopoldo Augusto da Câmara Lima, e trisavô de Armando Pereira Correia da Câmara, professor, filósofo cristão e político brasileiro que foi senador e reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Patr%C3%ADcio_Jos%C3%A9_Correia_da_C%C3%A2mara_(visconde)

ERSONAGENS DA HISTÓRIA MILITAR - MARECHAL PATRÍCIO JOSÉ CORREIA DA CÂMARA

  • 12/10/1744 – a bordo de navio com destino a Portugal

+ 28/05/1827 – Rio Pardo-RS

Patrício Corrêa da Câmara, filho de Gaspar José Correia da Câmara e Isabel Inácia Correia James, nasceu em 12 de outubro de 1744 em viagem marítima, quando sua família transferia-se da Ilha Terceira para Lisboa.

Sentou praça em Portugal, servindo na Índia e depois no Brasil, onde chegou como capitão e naturalizou-se brasileiro. Dedicou sua vida militar, de capitão a tenente general graduado - de 1771 a 1827 - à fronteira do Rio Pardo. Neste período ajudou a dilatar a fronteira primitiva que incorporou, em 1801, o território dos Setes Povos das Missões, e, de 1812 a 1821, incorporou o Distrito de Entre Rios, entre os rios Santa Maria, Quaraí, Uruguai e Ibicuí.

Durante a Guerra da Restauração do Rio Grande, teve papel destacado como major. No comando dos Dragões do Rio Grande, empreendeu ao forte espanhol Santa Tecla. Em 25 de março de 1776, após 26 dias de cerco, a guarnição espanhola capitulou e o forte foi evacuado e destruído dois dias depois.

Nas campanhas da Divisão de Observação na Banda Oriental, de 1811 a 1812, liderou tropas no setor entre São Diogo e Bagé. Seus 67 anos de idade, contudo, pesavam e foi forçado a repousar em Rio Pardo. No exercício de suas funções na Fronteira de Rio Pardo, deslocava-se em carretas, quando impedido de caminhar ou cavalgar em função de ataques de gota.

D. Diogo de Souza, governador militar da Cisplatina, comunicou ao Rei que os serviços prestados por mais de meio século pelo Marechal de campo efetivo Patrício José Corrêa da Câmara, constituíam um padrão de lealdade e de glória para o Exército de Portugal.

Durante a Guerra contra Artigas, como comandante da Fronteira do Rio Pardo, impossibilitado de combater em função da idade avançada, providenciou do Rio Pardo o apoio logístico e administrativo necessário às tropas, por intermédio de seu filho Brigadeiro Bento Corrêa da Câmara.

Patrício Corrêa da Câmara recebeu o título de primeiro Visconde de Pelotas e foi agraciado comendador da Imperial Ordem de São Bento de Avis. Era fidalgo cavaleiro da casa imperial brasileira e da casa real portuguesa, esta por alvará de 16 de novembro de 1808.

Foi casado com Joaquina Leocádia da Fontoura.

O Marechal Patrício Corrêa da Câmara faleceu em 28 de maio de 1827, sendo sepultado no portal da igreja matriz de Nosso Senhor dos Passos, em Rio Pardo, sua terra de coração. É considerado o patrono da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada do Exército Brasileiro, com sede em Bagé-RS.

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Postado por Carlos Daróz às 18:34 Marcadores: Biografia, Guerras no Prata, Período Colonial

PATRÍCIO JOSÉ CORRÊA CÂMARA

Patrício José, português, da ilha São Miguel, nos Ações. Consta ter nascido a bordo do navio que transportava seus pais, o Desembargador Gaspar José Corrêa Câmara e de Isabel Inácia de Bitencourt, quando rumavam para o Reino de Portugal. Era o ano de 1737. Faleceu no Rio Pardo, já com 90 anos de idade, em 28-05-1827. Casado, em 1870, com Joaquina Leocádia da Fontoura, esta neta de JCF, através de sua 6ª filha Agélica Veloza da Fontoura.

A notável aptidão de Patrício Corrêa Câmara para a vida militar, desde cedo reconhecida, irá marcar sua vida. Radicado ao Rio Pardo, desde 1772, onde por meio século comandou as tropas aí sediadas. Ao chegar no Brasil já detinha o posto de capitão, tendo passado antes pela Índia. Em seu tempo, os castelhanos dominavam Rio Grande, desde 1763, seriam expulsos 1776. Rio Pardo já era um importante ponto estratégico nessa luta de conquista do Sul. O local, sediando muitos dos luso-brasileiros, sesmeiros e militares, requeria um bem urdido censo comunitário sob pena dos interesses pessoais tornarem-se mais relevantes e assim prejudiciais a colonização portuguesa. Era gente oriunda de diversas localidades, os retirantes coloneses, os mineiros e vicentinos atraídos pelo gado bovino eqüino e muar que medravam bagualmente nestes campos deixados pelos expurgados jesuítas, os açoritas, que buscavam melhor oportunidade que as oferecidas em suas susperpopulosas ilhas. Corrêa Câmara, homem ativo, com poder de persuasão, na ação militar era um disciplinador, um estrategista e na vida comunitária, um realizador. José Marcelino, então governante máximo desta Colônia de São Pedro reconhecendo seus méritos o promove a Sargento mor em 1774.

Em tempos de paz, além dos cuidados com a vida social e infra-estrutura da Vila, mereceu sua atenção o quartel, a prisão, a casa da pólvora, entre outras obras, que foram reformadas. Reconstruiu a casa do Governo, reedificou também a igreja. Se por um lado os recursos financeiros para todos esses empreendimentos eram minguados, por dotação da Corte, soube Corrêa Câmara captá-los entre os concidadões, que propiciava um justo orgulho àquela gente ali sediada. Em 1808 reforma também a milícia de Rio Pardo. Em tempos de lutas, participou das campanhas de 1801, 1808, 1811, 1812 e 1816. Além dos sacrifícios pessoais, sem contudo comprometer, suas obrigações como chefe de família, teve de enfrentar os temidos charruas e minuanos, que se diz instigados pelos espanhóis. Após a conquista das Missões, em 1801, foram muitos os cuidados a merecer a atenção de Correa Câmara. As terras antes ocupadas por castelhanos, agora cedidas, a saber: o Batovi, o vale do Jaguari, a passagem do rio Santa Maria, o acampamento do Herval, às cabeceiras do Jaguarão-Chico e do Rio Negro, a guarda de São Sebastião, precisavam mais do que os acordos diplomáticos das cortes ibéricas, requeriam a efetiva e imediata incorporação do território missioneiro, impedindo o avanço dos platinos. Isto no dizer de Dante de Laytano constituem capítulos importantes na biografia de Correa Câmara. Este em ação conjunta com D. Diogo de Souza, assegura o apoio militar e o assentamento dos luso-brasileiros. Na Campanha de 1811-1812, comandou a 3ª Divisão do Exército Pacificador e acompanhou D. Diogo de Souza a São Borja. Volta para Rio Pardo, para nas lutas de 1816-1820, comandar a fronteira de Rio Pardo.

Agraciado Comendador das ordens de São Bento d’Avis e de Cristo, Fidalgo Cavalheiro da Casa Imperial Brasileira, também fez jus a várias medalhas militares. Depois recebeu o título de Barão de Pelotas e um ano mais tarde, em 1826, detém o de Visconde. Título este também concedido mais tarde a seu neto, o Mal. José Antônio Corrêa Câmara. Na luta pela independência, põe-se emancipacionista. Recebe a nacionalidade brasileira ao submeter-se à obediência do Príncipe D. Pedro.

O Visconde (1º) de Pelotas, foi proprietário de muitas terras, entre Palmas e Piraí, arroios afluentes do rio Pardo, e também em Encruzilhada, usufruindo as concessões facultadas pela Lei das Sesmarias. Sua vasta prole, gerada por 15 filhos.

Morre 5 anos após a emancipação política do Brasil.

(Fonte: Dante de Laytano, Guia Histórico de Rio Pardo.)

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Patrício José Corrêa da Camara, 1º Visconde de Pelotas e único Barão de Pelotas's Timeline

1744
October 12, 1744
Santo Eloi, Lisbon, Lisboa, Portugal
1781
March 7, 1781
Porto Alegre, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil
1782
September 12, 1782
Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brazil
1783
1783
Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brazil
1784
September 17, 1784
Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brazil
1786
July 26, 1786
Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brazil
1788
1788
Rio Pardo, Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brazil
1789
February 15, 1789
Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brazil
1790
April 5, 1790
Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brazil