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Luiz Martins de Souza Dantas

Birthdate:
Birthplace: Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
Death: April 16, 1954 (78)
Paris, Paris, Île-de-France, France
Immediate Family:

Son of Manuel Pinto de Souza Dantas, Filho and Maria Luíza Martins
Husband of Elise Hortensa Stern
Partner of Madeleine Carlier
Brother of Fernando de Sousa Dantas

Occupation: Diplomata
Managed by: Ana Toledo - Curadora
Last Updated:

About Souza Dantas

Luiz Martins de Souza Dantas (17 February 1876 in Rio de Janeiro, Brazil – 14 April 1954 in Paris, France) was a Brazilian diplomat who was awarded the Righteous Among The Nations by the Israeli Supreme Court in June 2003 for his participation during the Holocaust in helping Jews in France escape. It is estimated he saved 800 people, 425 confirmed to be Jewish. His actions were not limited to saving Jews but others, such as communists and homosexuals.Luis Martins de Souza Dantas was serving as the Brazilian ambassador to France and to the Vichy Government during the German occupation. Despite complaints and investigations into his activities by other Brazilian diplomats as well as the tightening of Brazilian immigration laws regarding Jewish immigration, he was motivated by "a Christian feeling of mercy" to save hundreds from persecution by the Nazis by issuing diplomatic visas for entry into Brazil.

After being ordered to stop issuing these visas, he would often forge the issue date to a date prior to the order. He would also remove any mention of Jewish ancestry from the applicant's history. Unlike other diplomats at the time, Souza Dantas did not grant visas for personal gain or to a select group. In a 1942 letter to Brazil's foreign minister Oswaldo Aranha, he said the camps set up by the Nazis were like something out of Dante's Inferno, where Jews were either slaves or were exterminated. Among those he helped save were the 12-year-old Felix G. Rohatyn, a future investment banker, and the Rohatyn family.

An investigation was opened by the administrative department of the public service in charge of Ambassador Dantas. He was accused of granting irregular visas. In an Itamaraty[2] telegram, Souza Dantas affirmed in his defense that after the prohibition he did not grant "even a visa". It was a lie. Chana Strozemberg, a woman from Poland, obtained a visa issued in January 1941, a month after the prohibition, but with false information.[3]

Eventually the investigation and suspicions of Luis Martins de Souza Dantas were enough for him to be recalled by Getúlio Vargas, the Brazilian President of the time, where he faced disciplinary hearing for his actions. He was found guilty of breaking the Brazilian Jewish immigration policy. He was able to escape punishment since he was technically retired and only working for the government on special request. After the war he returned to Paris, where he died in obscurity on 14 April 1954 Souza Dantas was born to an aristocratic family in Brazil. After completing law studies at age 21, he joined the Ministry of Foreign Affairs. He rose through the ranks of the diplomatic service and served in various world capitals. In 1916, during World War I, he was appointed interim foreign minister for a few months. He reached the rank of ambassador in 1919, when he began to lead the Brazilian embassy in Rome. In late 1922 he was named ambassador of Brazil to France, a position he held until 1944. Between 1924 and 1926, during some periods, he was also the representative of the Brazilian government to the League of Nations, a body bringing together representatives of various countries in order to ensure world peace based on negotiation and friendly understanding among nations.

He married a Jewish woman from San Francisco, Elise Meyer Stern, daughter of Eugene Meyer and widow of Abraham Stern, who had been secretary of Levi Strauss & Co.[5]

WP

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  • Concedeu cerca de mil vistos para judeus e outros perseguidos

DANTAS, Luís Martins de Sousa

  • diplomata; emb. Bras. Itália 1919-1922; emb. Bras. França 1922-1943.

Luís Martins de Sousa Dantas nasceu no Rio de Janeiro, então capital do Império, em 17 de fevereiro de 1876, filho de Manuel Pinto de Sousa Dantas Filho e de Maria Luísa Martins de Sousa Dantas. Seu avô paterno, Manuel Pinto de Sousa Dantas, exerceu importantes cargos políticos no Império, tendo sido deputado de 1857 a 1868, conselheiro de Estado a partir de 1879 e presidente do Conselho de Ministros no biênio 1884-1885. Chefe parlamentar do abolicionismo, foi também autor do projeto que serviu de base à Lei Saraiva-Cotegipe, que, promulgada em 1885, determinou a emancipação dos escravos sexagenários. Seu pai ocupou, entre outros, os cargos de presidente das províncias do Paraná, de 1879 a 1880, e do Pará, de 1881 a 1882, tornando-se diretor-geral do Tesouro Nacional de 1882 a 1890. Após a proclamação da República, ingressou na carreira diplomática, exercendo as funções de cônsul do Brasil em Genebra, Lisboa e Antuérpia. Seu tio, Rodolfo Epifânio de Sousa Dantas, foi deputado a partir de 1878 e ministro do Império em 1882 no gabinete de Martinho de Campos. Em 1891, já na República, fundou, junto com Joaquim Nabuco, o Jornal do Brasil. Seu primo, Marcos de Sousa Dantas, foi presidente do Conselho Nacional do Café em 1932, presidente do Banco do Brasil no biênio 1953-1954 e diretor da Superintendência da Moeda e do Crédito de 1958 a 1960.

Luís Martins de Sousa Dantas bacharelou-se em ciências e letras no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, formando-se em direito pela Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, em 1896.

Em janeiro de 1897 começou sua carreira diplomática como adido à legação brasileira em Berna, na Suíça. Promovido a segundo-secretário, foi enviado, em março de 1900, a São Petersburgo, na Rússia, sendo transferido dois anos mais tarde para Roma, onde permaneceu até julho de 1908. Nesse ano, foi promovido a primeiro-secretário e transferido em outubro para Buenos Aires, onde exerceu a função de encarregado de negócios. Em junho de 1912 foi elevado a ministro-residente, por merecimento. Regressou ao Rio de Janeiro em maio de 1916 para exercer o cargo de subsecretário de Estado, assumindo, no mês seguinte, a chefia interina do Ministério das Relações Exteriores em virtude da visita do titular da pasta, Lauro Müller, aos Estados Unidos.

Em setembro de 1917, às vésperas da declaração de guerra do Brasil contra a Alemanha, Sousa Dantas foi enviado novamente para Roma, onde fez amizade com vários escritores e artistas, entre os quais o poeta Gabriele D’Annunzio. Transferido em junho de 1919 para Bruxelas, foi promovido a embaixador, retornando a Roma no final do ano. Nesse posto, instalou a sede da missão brasileira no histórico palácio Doria-Pamphili e inaugurou a Câmara de Comércio Ítalo-Brasileira.

Em dezembro de 1922, assumiu a chefia da embaixada brasileira em Paris, e em outubro do ano seguinte viajou a Genebra para representar o Brasil na Conferência de Imigração e no Conselho Executivo da Liga das Nações, missão que lhe foi novamente confiada em 1924 e 1926. Durante sua longa permanência como embaixador na França, presidiu diversas manifestações culturais e artísticas, particularmente após 1931, quando se tornou decano do corpo diplomático.

Após a invasão da França pelas tropas alemãs em junho de 1940, Sousa Dantas transferiu-se para Vichy, capital do governo colaboracionista chefiado pelo marechal Pétain na chamada “zona livre” do país. A partir de então, ajudou muitos franceses, principalmente judeus, a escaparem das perseguições desencadeadas pelos nazistas, obtendo-lhes passaportes brasileiros. Em 1941, por ter atingido o limite de idade -– 65 anos — foi aposentado do serviço diplomático por decreto presidencial, aguardando no posto a escolha do seu substituto.

Em agosto de 1942 o Brasil declarou guerra às potências do Eixo. Em novembro seguinte, com a França já ocupada, Sousa Dantas tentou resistir à invasão do prédio da embaixada brasileira pelos alemães, sendo preso em janeiro do ano seguinte e internado junto com outros diplomatas brasileiros em Bad Godesberg, na Alemanha.

Sua libertação e a de outros diplomatas brasileiros em 1944 foi negociada pelos norte-americanos através do governo suíço, sendo acordado que eles seriam trocados por súditos alemães que se encontravam detidos no Brasil. Desde meados do ano anterior, o então primeiro-ministro de Portugal, Antônio de Oliveira Salazar vinha realizando gestões para a soltura dos brasileiros, mas sem conseguir êxito. O que de fato Salazar conseguiu foi antecipar a saída dos prisioneiros de Bad Godesberg e abrigá-los em Lisboa, onde eles aguardaram a chegada dos alemães provenientes do Brasil. De volta ao Rio de Janeiro, Sousa Dantas foi recebido com grandes homenagens.

Regressou a Paris ainda em 1944, logo após a libertação da cidade. Desde então, Sousa Dantas fixou residência na capital francesa, onde faleceu em 16 de abril de 1954.

Era casado com Elisa Meyer de Sousa Dantas.

Publicou em Paris um pequeno trabalho sobre as relações culturais entre a França e os países latino-americanos, intitulado Les nations américaines et M. Gabriel Hanotaux.

Paulo Brandi

FONTES: CONSULT. MAGALHÃES, B.; Diário de Notícias, Rio (18/4/54); GUIMARÃES, A. Dic.; KOIFFMAN, F. Luta Democrática (18/4/54); MIN. REL. EXT. Almanaque (1941); MIN. REL. EXT. Anuário; Tribuna da Imprensa (14/5/54).

http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/danta...
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Souza Dantas's Timeline

1876
February 17, 1876
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
1954
April 16, 1954
Age 78
Paris, Paris, Île-de-France, France