Teresa Maria de Jesus

Há informação da sua descendência na Genealogia Mineira, do Autor Arthur Rezende, páginas 673 a 713. Teresa Maria de Jesus foi batizada em 16.08.1741, conforme documento do Arquivo Eclesiástico da Diocese de São João del Rei (folha 42 verso, livro 03, caixa 01, estante 01, Prados): Em dezesseis de agosto de mil setecentos e quarenta e um, nesta matriz de Nossa Senhora da Conceição de Prados, o vigário batizou e pôs os Santos Óleos a Teresa, filha de João de Resende e de sua mulher Elena Maria. Foram padrinhos Antônio Marques de Moraes e Dona Rosa Maria, mulher do Capitão Luís Marques da Fonseca, todos desta freguesia; e para constar foi feito este assento, dia, mês e era ut supra. O vigário, Padre João de Carvalho e Abreu. Casou-se em 05.06.1757 com Caetano Gomes Figueiras (este sobrenome Figueiras aparece também como Figueira), filho de Bento Gomes Figueira e de Maria Luiz, conforme documento do citado Arquivo Eclesiástico da Diocese de São João del Rei (folha 30 e 30 verso, livro 21, caixa 6, estante 1, Prados): Em cinco de junho de mil setecentos e cinquenta e sete, pelas onze horas do dia, na Capela de Santo Antônio da Lagoa Dourada, filial da matriz de Nossa Senhora da Conceição de Prados, e onde os contraentes eram moradores, sendo feitas as diligências necessárias e denunciações, na dita freguesia e nas mais partes, onde se deviam fazer, na forma do Sagrado Concílio Tridentino e Constituição, sem se descobrir impedimento, como consta de uma provisão do muito reverendo Doutor Joseph Sobral e Sousa, vigário da vara da comarca do Rio das Mortes, que ficou em poder do vigário, na presença do reverendo Doutor Mathias Antônio Salgado, vigário colado da freguesia de São João del Rei, que assinaram nas costas da dita provisão (de licença do vigário que estava também presente), o Reverendo João de Resende Costa, o sacristão Manoel Ferreira da Cunha, e outras muitas pessoas, casaram-se, por palavras de presente "et in facie Ecclesiae", Caetano Gomes Figueira, natural e batizado na freguesia de São Romão de Milhazes, Comarca e Arcebispado de Braga, filho legítimo de Bento Gomes Figueira e de Maria Luiz, com Theresa Maria de Jesus, natural e batizada na dita freguesia de Prados, filha legítima de João de Resende Costa e de sua mulher Elena Maria; e logo o vigário lhe deu as bênçãos nupciais, na forma do Ritual Romano e Cerimônias da Igreja; e para constar foi feito este assento, que o vigário assinou, era ut supra. O vigário, Padre Manoel Martins de Carvalho. Obs.: Assinaram também o Padre João de Resende Costa e o Sacristão Manoel Ferreira da Cunha. Ela faleceu em 15.01.1785 com todos os sacramentos e sem testamento, casada que estava com Caetano Gomes Figueiras, foi encomendada pelo seu irmão Padre Gabriel da Costa Resende, e foi sepultada dentro da capela de Lagoa Dourada, filial da matriz de Prados, quando o coadjutor era o Padre Manoel Paulino Pimenta de Almeida (livro 10 da prateleira U, documento do Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana - AEAM). Há o inventário de Theresa Maria de Jesus no Arquivo Histórico do Escritório Técnico do IPHAN, em São João del Rei, caixa 450, tendo como inventariante Caetano Gomes Figueiras. O processo foi iniciado em 06.04.1785, na Fazenda da Barra da Boa Vista, aplicação de Lagoa Dourada, freguesia do arraial de Prados, Termo da Vila de São José, Minas, Comarca do Rio das Mortes. Filhos relacionados no inventário: 7.10.1 Caetano Gomes, de idade de 25 anos, na data do inventário 7.10.2 Elena Maria, de idade de 24 anos, na data do inventário 7.10.3 João de Resende Figueira, que se casou em 20.08.1783 com Maria Gonçalves de Santa Teresa 7.10.4 Anna Francisca, casada com Antônio Afonso Bragança 7.10.5 Manoel Gomes, de idade de 20 anos na data do inventário 7.10.6 Maria, que estava com a idade de 17 anos na data do inventário 7.10.7 Ignácio, de idade de 9 anos na data do inventário 7.10.8 Antônio, de idade de 8 anos na data do inventário 7.10.9 Houve um filho, que faleceu pequeno, e, logicamente, não está no inventário: João, inocente, que faleceu em 07.04.1761. 7.10.10 Houve uma filha, que faleceu pequena, e, logicamente, não está no inventário: Luiza, inocente, que faleceu em 13.10.1773.