Helena Maria de Jesus Gonçalves, uma das 3 Ilhoas

Batismo em documento anexo

"Óbito em"

• Brasil, Minas Gerais, Reg...greja Católica, 1706-1999 Prados Nossa Senhora da Conceição Óbitos 1771, Jun-1788, Mar
• https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-6PG9-N83?i=6&cc=21...

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Dona Helena Maria era filha de Manoel Gonçalves Correia, o "Burgão" e D. Maria Nunes. Nasceu na freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila da Horta, bispado de Angra, Ilha do Fayal, do arquipélago dos Açores.

Dona Helena Maria casou-se aos 3 dias do mês de outubro do ano de 1726 com João de Resende Costa, na matriz de Nossa Senhora da Conceição dos Prados, comarca do Rio das Mortes, Minas Gerais, sendo ele filho de Manoel de Resende e Dona Anna da Costa.

Dona Helena Maria veio ao Brasil em 1723, a convite do açoreano amigo da família Diogo Garcia, que já estava instalado na Freguesia do Pilar, hoje São João del Rei/MG, por conta do falecimento de seu pai num acidente durante a pesca de baleias.

Dona Helena Maria veio com sua mãe, Maria Nunes; sua irmã Antônia da Graça, que já era casada com Manuel Gonçalves da Fonseca; e sua irma Júlia Maria da Caridade, que se casou com Diogo Garcia, que lhes acolheu em sua casa desde sua chegada.

Foi Diogo quem recebeu as quatro no Rio de Janeiro na chegada da viagem e as conduziu pelo "Caminho Novo" pela cruzando a Serra da Mantiqueira. Diogo era amigo de João de Resende Costa e foi na casa dele que Dona Helena Maria conheceu seu futuro esposo e pai dos seus filhos.

Essas três irmâs são conhecidas como "as três ilhôas" e delas descendem centenas de milhares de brasileiros.

Dona Helena Maria faleceu em 29 de março de 1772 e foi sepultada ao lado do esposo, falecido a 8 de março de 1758, dentro da Matriz de Nossa Senhora da Conceição dos Prados.

Helena Maria faleceu em 29.03.1772, com testamento assinado em 13.08.1767 no seu sítio chamado Carandaí, da freguesia de Prados, viúva de João de Resende Costa. Ela foi acompanhada pelos padres que se achavam presentes na cidade e foi sepultada na capela da matriz de Prados, Minas Gerais, Brasil. O registro do óbito e o testamento estão no livro 9 da prateleira U, do Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana - AEAM. Ela assinou no testamento como Elena Maria. O vigário que assinou foi Manoel Martins de Carvalho, e no seu testamento ela não relacionou os filhos, mas apenas declarou a existência de filhos e filhas, e só citou os nomes da sua filha Ana, que estava para se casar com Joaquim Ferreira da Silva, e dos três testamenteiros: em primeiro lugar o Padre João de Resende Costa, em segundo lugar o Padre Gabriel da Costa Resende e em terceiro lugar Julião da Costa Resende. Todos os filhos de João de Resende Costa e Helena Maria foram batizados na matriz de Nossa Senhora da Conceição, de Prados, menos o capitão Antônio Nunes de Resende que foi batizado pelo vigário de Prados em 1731, na capela de Santo Antônio da Lagoa Dourada. Todos os documentos que mencionamos neste trabalho, na nossa visão, indicam que o casal (João de Resende Costa e Helena Maria) residiu próximo da matriz de Prados, da qual os dois eram fregueses. (Existem atualmente só as ruínas de uma Fazenda Carandaí, do município de Lagoa Dourada, que ficava a mais ou menos duas léguas da Igreja Matriz de Prados, mas não temos certeza se esta foi a residência do casal João de Resende Costa e Helena Maria, porque há outras informações não documentadas sobre a residência deles). Nada encontramos de documentos que indicassem que eles frequentassem rotineiramente a capela de Lagoa Dourada, salvo o citado batismo do capitão Antônio Nunes de Resende. Também, o filho Julião (o que foi batizado em 1733 e que faleceu em 1738) foi sepultado dentro da igreja matriz de Prados, onde também o casal foi sepultado. Muitos dos filhos, principalmente os Padres e Maria Helena de Jesus, tiveram grande ligação com a capela de Santo Antônio da Lagoa Dourada. Segundo o autor Cônego Raimundo Trindade, a capela de Santo Antônio da Lagoa Dourada foi inaugurada com as bênçãos do ritual pelo Padre Manuel da Encarnação Justiniano, em 1734, mas segundo o autor Dario Cardoso Vale (um estudioso das coisas de Prados), lá já havia capelão desde 1727 (o Padre Manoel Marques), depois em 1732 (o Padre Manoel do Anjo), em 1748 (o Padre Manoel de Sousa Ribeiro) e assim por diante.