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As Três Ilhoas foram três irmãs açorianas que imigraram para o Brasil, onde aportaram por volta de 1723, fixando residência em Minas Gerais, onde se tornaram troncos de antigas, tradicionais e importantes famílias.
A constatação definitiva dos nomes das famosas Ilhoas deve-se à pesquisa do genealogista de Ouro Fino, José Guimarães. As Ilhoas, pela ordem cronológica, chamavam-se:
As Três Ilhoas eram naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, na Vila da Horta, na Ilha do Faial, no arquipélago dos Açores.
Eram filhas de Antonio Nunes, irmão das “Três Ilhoas”. Diogo, por fim, se casaria com Júlia.
Antônia da Graça é a única das Ilhoas que passou ao Brasil já casada, com Manuel Gonçalves da Fonseca. As outras duas, casaram-se no Brasil.
A segunda, Júlia Maria da Caridade, casou-se a 29 de junho de 1724, em São João del-Rei, com Diogo Garcia, e a terceira, Helena Maria de Jesus, casou-se a 3 de outubro, de 1726, em Prados, com João de Resende Costa.
As Três Ilhoas eram netas paternas de Madalena Jorge. Por João Nunes, eram bisnetas de Manuel Lourenço e de Águeda Nunes; por Madalena Jorge, bisnetas de Gaspar Jorge e de Catarina Jorge.
As Três Ilhoas tiveram dois irmãos:
Inúmeros autores citam as “Três Ilhoas” como “célebres, famosas e lendárias”. Tais predicados têm sua origem na notória descendência que deixaram em Minas Gerais e em outros estados, onde a maioria das famílias importantes encontravam em seu tronco uma ou mais destas açorianas, que passaram a ser citadas com grande respeito e admiração, ao ponto de que “dizer-se descendente das Ilhoas pode ser considerado a descrição de uma genealogia completa”.
Bibliografia: